Entrevista: Telma Emerick, locutora da Rádio Disney Brasil




Por Nicole Gomez

Se você não conhece pelo nome, com certeza já escutou a voz de Telma Emerick, que além de apresentar e atuar, empresta sua voz para o programa Esquadrão da Moda e também acompanha os ouvintes da Rádio Disney nas manhãs durante a semana. Batemos um papo com a locutora para saber um pouco sobre sua carreira, a jornada até aqui e as dificuldades da profissão. Confira!

Foto: Divulgação

Acesso Cultural: Conte um pouco da sua trajetória, desde o começo da carreira até hoje.

Telma Emerick: Xiiii…a história é longa, viu,rs? Vou tentar resumir: Como Radialista comecei na Nova FM em Manhuaçu MG, depois 94 FM em Caratinga, Daí veio o convite pra Jovem Pan BH. Logo em seguida a oportunidade de vir pra SP e trabalhar na Rede Jovem Pan Sat. Por um pequeno período também fiz a Rádio Volkswagen. E enfim a Rádio Disney, onde tive a oportunidade de fazer a locução de estreia da empresa no Brasil e até hoje continuo apresentando o “Despertador” todas as manhãs. Atualmente também estou na Rádio Educadora FM em Uberlândia, onde mando locução gravada diariamente. No Rádio já são 20 anos no ar! #Amo!

Na TV também comecei bem nova, aos 17 anos numa afiliada da Rede Minas. E no interior é bom porque a gente faz de tudo na área e ganha experiência. No caso, trabalhei como apresentadora, redatora, repórter, jurada em programa de auditório e até cinegrafista. Logo que cheguei em SP já comecei a participar como jornalista convidada no Programa Super Pop da Redetv!. Trabalhei 3 anos narrando os vídeos do Programa da Tarde na Rede Record e estou há 4 anos sendo a voz do Programa Esquadrão da Moda no SBT, casa que tenho um carinho especial! Trabalhei como colunista social em revista, jornal e site. Fiz a locução do Estádio Palestra Itália antes da reforma e ainda hoje tenho parceria com o Palmeiras, onde em jogos específicos, apresento um programinha exibido no telão do Allianz Parque. Gravo as chamadas de toda a programação das Igrejas Paz e Vida no Brasil. E desde 2012 sou voz padrão de atendimento nacional por telefone da Serasa Experian.

AC: Você teve um momento marcante na sua carreira no rádio?

TE: Acho que foi minha chegada em SP. Meu primeiro dia aqui já participei do Pânico no Rádio. Eu sempre fui fã do programa e dos apresentadores. Já estava super feliz em chegar para trabalhar na mesma empresa (Jovem Pan FM), mas não esperava ser recebida por eles ao vivo. Foi engraçado porque eu nem tinha estreado como locutora; na verdade estava chegando de viagem com mala e tudo. Estava andando pela rádio e conhecendo o pessoal da equipe. Daí vem a Sabrina Sato me puxando pela mão e dizendo “Vem que o Programa já começou e o Emílio tá te chamando.” Eu não entendi nada, mas fui e a farra foi boa! Me arrumaram até apelido… rs. Tenho umas partes gravadas e até hoje dou risada ouvindo! 

AC: O que você considera que exige mais, o ao vivo no rádio ou as locuções para os programas de TV?

TE: Sem dúvida, o ao vivo. Na verdade a palavra nem é exigência e sim responsabilidade. O que sair ali, já era; não tem como voltar. Então, aí entra o talento do locutor em improvisar bem porque situações inusitadas podem acontecer: ouvintes no ar, problemas técnicos, etc. Várias vezes tive que ficar enrolando no ar enquanto tentava reiniciar máquina, por exemplo… rs. Quem ouve nem imagina, mas a gente passa aperto com os inesperados do ao vivo! E tudo que vai pro ar tem impacto e as vezes a resposta é imediata. Então, é bem sério! Tem aquela pressão de não poder errar, gaguejar, enfim. Mas o ao vivo também tem a vantagem da adrenalina que é muito boa de sentir!

Foto: Arquivo Pessoal

AC: Ainda existe alguma área na qual você sonha em trabalhar? Qual?

TE: Sim, quero atuar na TV, teatro ou cinema. Quem sabe em todos esses meios, né? rs. Antes já tive experiências amadoras na área, mas agora já posso atuar profissionalmente pois acabei de me formar como atriz. Amei as peças que fiz na escola e o friozinho na barriga para entrar no palco e encarar a plateia, é algo indescritível!

Aperte o play e confira alguns trabalhos de Telma Emerick:

Entrevista: BIA BRUMATTI




No elenco do espetáculo “A Noviça Rebelde”, a jovem atriz de 10 anos se mostra bem preparada para a carreira no teatro musical.

Por Walace Toledo

Foto: Arquivo Pessoal

Natural de Santo André (SP), aos 10 anos Bia Brumatti já tem em seu currículo duas peças teatrais, apresentações em quatro categorias no “Show de Talentos” da Agência Five, comerciais para TV e participação no programa “Humoristinhas”, do Multishow, com apresentação do ator Eduardo Sterblicht.
A preparação para o mundo artístico vem desde mais nova. Dedicada, Bia sabe que os estudos leva ao aprimoramento, por isso acumula experiências em workshops ministrados por profissionais renomados, cursos de interpretação para TV, aulas de canto, dança, ginástica artística, circo, violão e teclado.
Com toda essa bagagem, Bia encantou a bancada de audição da nova montagem do musical “A Noviça Rebelde”, entre eles a dupla de produtores/diretores Charles Moeller e Claudio Botelho, e foi escolhida para viver a personagem Brigitta, uma das sete crianças von Trapp. O papel é divido com outras duas atrizes. 
Aproveitamos o convite para prestigiar Bia em cena e conversamos com a jovem pós-sessão. Confira abaixo o bate-papo em texto ou áudio. 
A Noviça Rebelde: Bia Brumatti (à direita) com Lorena Queiroz e Malu Rodrigues em cena – Foto: Nina Vettá

Acesso Cultural: Seu primeiro musical… Como foram as audições e o que você acha que lhe fez ganhar o papel de uma das crianças von Trapp?

Bia Brumatti: Na primeira audição eu fiquei um pouco nervosa, só que depois eu fui me acostumando, fui gostando, aí quando eu estava na final eu falei “nossa que máximo né, se eu não passar tudo bem, só de chegar na final é maravilhoso”, aí quando passei eu chorei muito, muito. E agora eu estou aqui. É o meu primeiro musical e começando com a Noviça Rebelde, eu tô muito feliz com isso! Eu não sei, mas acho que foi mais o perfil austríaco e que eles gostaram bastante da minha interpretação.

AC: Vamos falar da Brigitta. Ela é do tipo sincera, que fala a verdade na cara. Você também é assim?

BB: Depende da ocasião, se eu estiver um pouco nervosa eu falo sem pensar, só que depois eu peço desculpa. Mas, tipo é bem de vez em quando que eu fico nervosa. A maioria das vezes estou sorrindo, mas aí quando eu incorporo a personagem é mais difícil.

AC: Você tem um irmão mais velho. Como é ter não só um, mas seis irmãos no musical?

BB: Olha é bem diferente, é legal e não é legal, porque tem que também dar uma controlada, e… mas é legal que a gente pode se divertir bastante!

AC: E sobre os bastidores. Qual a parte mais bacana antes de entrar em cena?

BB: O mais bacana dali é que os diretores vêm falar um pouco com a gente, daí começamos a rir, a contar piada. A gente vai lá, depois se concentra, entra em cena e adoramos isso!

AC: Quem do elenco é mais bagunceiro(a)? E quem é mais divertido(a)?

BB: Da galera do meu elenco eu acho que a mais bagunceira é a mais novinha, aquela lá é bem sapequinha, a Gretl (Danny Prince). Quem me faz rir muito eu acho que é a Beatriz Dalmolin, que faz a Louisa.

AC: E sabemos que você participou do programa “Humoristinhas” (Multishow), então você também é umas das mais engraçadas aí da galera hein (risos)…

BB: Exatamente, eu participei do Humoristinhas, foi superlegal, eu acho que tenho essa gracinha também, a gente se diverte muito.

AC: Qual seu próximo sonho profissional?

BB: Meu próximo sonho é fazer novela e continuar nessa vida de musicais e comerciais, é apaixonante.

Para saber quais sessões de “A Noviça Rebelde” terá a atriz, acompanhe as postagens no seu Instagram: @biabrumattioficial. O espetáculo segue em cartaz de quarta a domingo no Teatro Renault (São Paulo).

Conheça Giovanni de Lorenzi, o crush teen de Deus Salve o Rei




Por colaboradora: Lívia Maria Guedes

O crush teen da galera, Giovanni de Lorenzi, está atualmente na novela das 19h, da Rede Globo “Deus Salve o Rei” dando vida ao personagem Ulisses.

Foto: Divulgação

Em entrevista exclusiva para o Acesso Cultural, o ator conversou com a gente sobre a novela, seus projetos, relação com os fãs e muito mais. Confira!

Acesso Cultural: Como surgiu o seu interesse pela arte? O que te inspirou a ser ator?

Giovanni de Lorenzi: Tudo começou no final do Ensino Médio. Eu estava estudando pro vestibular e ia prestar engenharia química. Um professor deu indicações de peças baseadas em livros que precisávamos ler para o vestibular. Fui ver uma peça sobre “Capitães da Areia” e me apaixonei pelo jeito que o teatro conta histórias. A luz, a trilha sonora, o corpo dos atores, tudo contava história. Me apaixonei por toda essa atmosfera e, por isso, eu quis fazer um curso de atuação. Entrei em uma escola de teatro, junto com a faculdade (que acabei saindo e focando inteiramente em atuação).

AC: Fala um pouco pra gente quem é o Giovanni e quais são as suas aspirações e referências como artista?

GL: Me vejo uma pessoa disponível, tranquila e curiosa. Eu tento me aprofundar nas coisas que eu me interesso, mas, ao mesmo tempo, quando eu perco interesse eu realmente me afasto daquilo. Depende muito da intensidade do momento pelo qual estou passando na minha vida. Eu escolho seguir caminhos que eu tenho curiosidade e descarto os que não me interessam. Sobre as minhas referências, gosto de falar que todos os meus projetos partem de música. Seja no teatro, cinema ou TV, a composição do personagem pra mim, parte da música. Sempre que escuto música, eu crio coisas na minha cabeça. A música me provoca sentimentos, me impactam de alguma forma. E eu sou eclético, justamente porque tenho que aprender a trabalhar com tudo. Se eu faço um personagem diferente de mim, não vou escutar as músicas que eu escuto.

Foto: Divulgação

AC: Você está no ar atualmente como o Ulisses na novela “Deus Salve o Rei” das 19h, da Rede Globo. Na trama, o seu personagem vive um conflito entre suas escolhas e as de seu pai. Ulisses gosta de cozinhar, mas seu pai deseja que ele seja um guerreiro e siga carreira na academia militar. Como você vê essas questões e conflitos do seu personagem e quais os conselhos que o Lorenzo daria para o Ulisses?

GL: É muito difícil ter alguém (no caso do Ulisses, o pai) que deveria ser inspiração, confidente e amigo, querer determinar a sua vida e levar você em um caminho que além de não ter habilidade, não suporta. Mas o conselho que eu daria pro Ulisses é para que ele não desista do pai, nunca. Digo isso pois com certeza vai ter um momento em que tudo vai se encaixar, que ele vai se realizar na cozinha e o pai vai entender aquilo. Acho que a maior lição de pai e filho é que a constante conversa e o “sempre tentar e nunca desistir das pessoas” leva a uma solução, cedo ou tarde. A vida é uma só e seja qual for o caminho que tome, o fim é o mesmo pra todo mundo. Cabe a nós aproveitar a vida e as pessoas a nossa volta para que tudo não seja em vão. Eu o aconselharia a nunca desistir do pai.

Foto: Divulgação

AC: Hoje em dia, existe uma grande movimentação do público em geral nas redes sociais e muitos (as) fãs te consideram como o “Crush” da galera. Como é a sua relação com teu público e o que você acha sobre esse título recebido?

GL: É tudo muito novo pra mim. Ainda não estou acostumado com isso! Eu nunca tive esse tipo de exposição antes e receber todo esse carinho é maravilhoso. O exército de Deus Salve o Rei (como os fãs se chamam) são muito carinhosos, mandam mensagens, mencionam no Twitter, mandam direct no Instagram. Eu recebo tudo com a maior felicidade e acho importante demais essa relação. Pois este é o meu público. Essas pessoas são quem assistem o meu trabalho. Trabalho que é sobre eles. É sempre sobre o público, sobre quem está recebendo a mensagem que você quer passar.

AC: Além da novela, quais são os seus planos e projetos artísticos para 2018? 

GL: Estrearei no filme Ferrugem, em setembro, que foi produzido no começo do ano passado. O filme é de Aly Muritiba e rodou em Sundance.  Ele foi selecionado para o festival e muito bem recebido pela crítica. Nós ganhamos o San Sebastian na Espanha e ele fará a estreia no Brasil no segundo semestre deste ano. Já está vindo com um certo prestígio e estamos muito felizes por isso.

Foto: Divulgação

AC: Para finalizar, deixe um recado para os leitores do Acesso Cultural.

GL: Eu queria dizer para nunca pararem de consumir conteúdo artístico. Todo o tipo de arte serve como um termômetro de como está o mundo, socialmente e politicamente. É um termômetro da humanidade. Sempre foi. Então, é fundamental que nós estejamos abertos a receber novas produções, novos conteúdos, nunca deixarmos de incentivar a cultura e nunca parar de inovar. Quanto mais mantermos o mundo conectado culturalmente, mais a gente chega em uma conexão humana global, que seria esse intercâmbio cultural para que a gente progrida como humanidade, para assim, combatermos os problemas que estão aí e que são provocados por nós mesmos. É um espelho que temos que olhar e melhorar a cada dia.

Confira o nosso terceiro PODCAST #AC!




Por colaborador: Cristian César

Está disponivel a terceira edição do nosso PODCAST #AC com as notícias que mais bombaram em nosso site na última semana.

Foto: Divulgação

Dessa vez, os cinco que marcaram presença foram o ator Hugo Bonemer, o grupo Rouge, a substitua da novela Celebridade no ‘Vale a Pena Ver de Novo‘ , a estreia do filme ‘Todo Clichê do  Amor‘ e o mês dos super-heróis. Fizemos um programete bem interativo para você aproveitar. Sente, pegue um cafézinho e curta mais uma edição do nosso TOP5!

Confira e descubra quem ficou em primeiro lugar!

Entrevista com Hugo Bonemer, o advogado Theo da série Natália!




Por Nicole Gomez

O ator Hugo Bonemer, reconhecido por papéis importantes na TV e no teatro, está atualmente na série Natália, como o advogado Theo Villaça Jr. Conversamos um pouco com Hugo sobre seu personagem e o resultado você confere aqui!

Hugo Bonemer em cena da série Natália | Foto: Luciano Xavier

Acesso Cultural: Como foi o processo de preparação de seu personagem? Quais foram suas maiores inspirações?
Hugo Bonemer: Meu irmão é advogado e me ajudou a me aproximar do idioma jurisdiquês.

AC:Como você recebeu a notícia de que iria interpretar um advogado na série Natália?
HB: Recebi um convite direto da produtora de elenco, a Marcela Altberg.

Wagner Santisteban e Hugo Bonemer | Foto: Luciano Xavier

AC: Olhando pelo ponto de vista de Theo, qual você acredita que seja o maior desafio em seguir uma carreira honesta em um ambiente claramente tomado por interesses que prevalecem em detrimento de outros?
HB: O de abdicar dos privilégios indiretos dos quais fazemos uso. Quando você começa uma jornada heroica para livrar a vida da corrupção, percebe que ela é entrelaçada nos nossos hábitos diários.

AC: Qual é a maior lição que o personagem Theo te trouxe? Há alguma coisa que você aprendeu com ele, que te ajudou ou continua ajudando na vida?

Hugo Bonemer vive o advogado Theo | Foto: Luciano Xavier

HB: Ele entende quando uma historia amorosa tem seu fim e sai dela de forma muito elegante. Achei isso incrível nele.

AC: Para você, qual a importância de trazer à tona por meio da série, temas tão importantes como a discriminação racial, o preconceito de modo geral e até mesmo a corrupção, que está tão em pauta nos dias de hoje e como figuras como o Theo são essenciais para que essa realidade mude?

HB: Esses temas são discutidos porque é sobre o que o público deseja conversar hoje. Existe uma onda de conservadorismo que não deseja um mundo melhor, mas ela não resiste a uma população em crescimento que critica velhos hábitos que não funcionam mais, e deseja um futuro mais afetuoso entre pessoas diferentes.


Foto: Luciano Xavier

Não perca Natália! A série tem exibição na TV Brasil, às 21h15 e na Universal Channel às 20h.

Entrevista Projeto #Elenco60: Deborah Marins




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Esta semana, saiba mais sobre o atriz e cantora Deborah Marins

Por Leina Mara

    Foto: Divulgação/60! Doc. Musical

Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, em 2016, “60! Década de Arromba – Doc.Musical” repete o feito também em São Paulo, com temporada prorrogada no Theatro Net São Paulo.

Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido  por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer. 

“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.

No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgamos um especial semanal de entrevistas com os atores. Esta semana o AC entrevista a atriz e cantora Deborah Marins

Foto/Divulgação
AC: Conte-nos um pouco mais sobre o inicio de sua carreira e trajetória no teatro musical?

DM: Eu comecei cantando aos 9 anos. Fazia por hobby, nas festinhas, na igreja e tal. Aos 18 escolhi fazer faculdade de Microbiologia e quando estava me formando fui convidada para cantar em um restaurante de garçons cantores. Lá recebi um convite pra fazer meu primeiro Musical que foi “Procurando Nemo”, curiosamente com o Victor Maia, e de lá fiz mais 11 musicais infantis até que fui fazer uma prática de montagem pelo CEFTEM, escola que me formei, que foi “GODSPELL” com direção do João Fonseca. A peça deu muito certo e o personagem que eu fazia era de comédia e era incrível, eu amava! Depois dali muita coisa boa aconteceu. Fiz “On Broadway”, na sequência, veio a turnê de “Cássia Eller o Musical”, fui me apresentar no Rock in Rio Lisboa com um espetáculo em comemoração aos 30 anos do RIR e então vim fazer o 60! Década de arromba – Doc Musical e também estou no elenco do infantil de Carla Candiotto “Alice no País do Iê Iê Iê”.Espero muito que não pare por aí não!! Hahahaha.

 No seu primeiro espetáculo Procurando Nemo ao lado de Victor Maia – Foto: Arquivo Pessoal
AC: Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de atriz? Existe algum papel que ainda almeja interpretar? 
DM: São várias, mas sempre fui muito fã das extraordinárias Fernanda Montenegro e Marília Pera. Principalmente por serem atrizes de teatro, que é onde eu amo estar, nos palcos. Da geração mais nova eu admiro muito o trabalho da Adriana Esteves, acho ela uma excelente atriz e atualmente tô vidrada na Tatiana Maslany, protagonista da série Orphan Black. Ela é incrível! Interpreta mais de 10 personagens ao mesmo tempo. Uma aula de atuação! Quanto aos personagens, eu amo a comédia né? Sou meio bagaceira! Hahaha. Tem várias coisas que eu gostaria de fazer, mas estou querendo me desafiar em algum personagem mais dramático. Será? (risos).
Em cena no músical GODSPELL com direção do João Fonseca – Foto: Arquivo Pessoal

AC: Como foi o seu processo para 60! Década de Arromba – Doc. Musical? 

DM: Muito intenso!! O processo de criação em conjunto é uma loucura! Uma delícia por poder partilhar as idéias e experimentar outras sem muito compromisso de ficar bom logo de cara! Sai cada coisa que você não imagina! Mas ao mesmo tempo é pavoroso por trazer mais ansiedade e medo de errar. Você sai dos ensaios e vai pra casa pensando nisso 24hs por dia! Até tudo ficar lindo é tensão total! Mas o prazer do resultado é muito recompensador! Fazer isso na companhia de um elenco incrível como esse foi um grande presente!

Em cena no musical infantil Alice, no Pais do Iê Iê Iê de Carla Candiotto – Foto: Divulgação

AC: Qual sua parte favorita no musical? Por que? 

DM: Nossa! Como escolher só uma parte num musical de 3 horas? Hahaha. Eu gosto de muita coisa! No primeiro ato eu adoro o número dos retirantes que vem da platéia seguido do Beep Boop. O Splish Splash seguido de Filme Triste eu amo pela comédia da historinha e pelos meninos que arrasam! O Twist por levantar tanto a galera e pela coreografia do Victor Maia. E o melhor: a parte que a Wandeca vem naquele elevador e desce a escadaria é de tirar o fôlego! Como não se emocionar? Já no segundo ato, o Medley 60 acho fantástico visualmente e musicalmente, as Viúvas do Elvis é um número lindo pelo arranjo do Tony Lucchesi assim como os festivais. E por último o Say a Little Prayer, que além da temática do número ser forte, é uma música linda e que toca o coração da gente. Enfim, difícil escolher.
Em destaque no solo de “Medley 60” no espetáculo 60! Década de Arromba

AC: Qual a sensação de trabalhar ao lado de Wanderléa? 

DM: Ahhh! A Wandeca é um anjo de luz. Sério, eu a admiro demais! Além de ser uma mulher guerreira e muito forte por tudo que já fez e viveu, é a generosidade em pessoa. Delicada, preocupada com a gente, sempre bem humorada e carinhosa. Trabalhar com ela é um privilégio. E a gente fica de cara com a disposição e com aquela voz! Enfim, a maior alegria de todas!

Em seu solo “Twist” em 60! Doc.Musical que arranca gargalhadas da plateia


AC: Quais seus planos futuros? 

DM: Continuar podendo viver da arte, levar emoção para as pessoas. E pra isso é preciso crescer artisticamente cada vez mais. Estudar sempre, se renovar, cuidar por fora e por dentro também porque o artista precisa da sensibilidade para alcançar as pessoas. Sou uma artista que se renova cantando e se desafia e cresce atuando e dançando. E assim vou construindo meu caminho no teatro musical! Ser feliz e bem sucedida podendo fazer o que amo e escolhi. Esse é o plano!

Com a credencial do Rock In Rio Lisboa – Foto: Arquivo Pessoal