Entrevista Exclusiva com o elenco da peça Querido Amigo




Por Rodrigo Bueno

Com um texto contemporâneo, inteligente e engraçado, a Cia Dos Reis trás de volta a peça “Querido Amigo”, em cartaz no Teatro Extra Itaim, na capital paulista.

Foto: Divulgação

O espetáculo conta uma intrigante história de coincidências da vida, quando quatro rapazes cruzam suas trajetórias a partir da convivência diária, misturando diversos sentimentos como a amizade, o amor e o preconceito, em todas as suas formas.

Bernardo e Cristiano são grandes amigos desde a infância. Quando adultos, decidem dividir o mesmo apartamento, ganhando assim mais intimidade e espaço na vida um do outro.

Em meio às confusões do dia a dia, Bernardo se declara ao amigo, colocando a amizade de anos à prova, surgindo assim sentimentos e inseguranças entre eles. Após a revelação, os personagens fazem questionamentos a amizade, tentando em meio de situações cômicas salvar a relação com a ajuda de outros dois amigos, Pedro e Kadu que revelarão outras respostas ao longo da trajetória.

Escrita pelos autores Gustavo Vierling e Thiago Mantovani, com direção de Ivo Ueter, a peça é uma boa pedida para pensar em indagações sobre diversas situações de relacionamentos. Confira a entrevista exclusiva com o elenco!


Serviço:

Querido Amigo 

Teatro Extra Itaim (Dentro do Extra Hipermercado)

Rua João Cachoeira, 899 – Itaim Bibi

Quando: Sextas-feiras às 21h30 (exceto dia 09/12)

Tel. (11) 4328 3842

Ingressos: www.compreingressos.com ou na bilheteria do Teatro (R$40 inteira R$20 meia)

Classificação etária: 14 anos

Duração: 90 minutos

Temporada: 11/11 até 16/12

Elenco: Filipe Bertini, Ivo Ueter, Yago Senciani e Zé Alberto Martins.

Direção: Ivo Ueter

Duração: 90 minutos

Classificação: 14 anos

Gênero: comédia romântica

Texto: Gustavo Vierling e Thiago Mantovani

Ficha Técnica

Texto : Gustavo Vierling e Thiago Mantovani

Direção: Ivo Ueter

Elenco: Filipe Bertini, Ivo Ueter, Yago Senciani e Zé Alberto

Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais: JR Comunicação

3 Perguntas com Felipe Hintze e Adriana Pires em O Corte




No ano de 2006, em Londres o espetáculo “O Corte” de Mark Ravenhill era encenado nos palcos pela primeira vez, com o ator Ian Mckellen como protagonista. A peça recebeu diversas críticas positivas de grandes veículos como The Guardian, Finacial Times e Time Out.

Foto: Divulgação

Dez anos depois, uma montagem inédita do texto aqui no Brasil. Para essa produção, o elenco é formado por Hélio Cícero no papel de Mckellen, além de contar com Felipe Hintze, Adriana Pires e Felipe Ramos, sob a direção de Daniel Lopes.

A peça conta a história de Paul um alto funcionário do Estado. Aparentemente razoável e cioso dos trâmites da administração, Paul aplica o Corte, uma punição cirúrgica ancestral que a opinião pública há muito critica e que a sua própria família combate.

Susan, a sua mulher, vive ensimesmada em dramas domésticos desproporcionados, que amortece com calmantes, enquanto Stephen, seu filho, se envolve em movimentos estudantis pela abolição do Corte. O retrato oblíquo desta família revela uma preocupação latente com o conforto e com a cordialidade, como se fossem o substituto natural do afeto. Quando o poder troca de mãos, perante a força da mudança política e a exigência de que se prestem contas, Paul passa a ser o réu justo, ou o bode expiatório, face a um novo quadro de valores e a um novo modelo de humanidade.

Convidamos os atores Felipe Hintze e Adriana Pires para participarem do quardo “3 Perguntas”. Confira!




SERVIÇO:

LOCAL: Teatro FAAP – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis. 506 lugares.


DATA: até 08/12 (Quartas e Quintas 20h)


INGRESSOS: R$ 50,00 e R$ 25,00 (meia-entrada)


INFORMAÇÕES: (11) 3662 7233


DURAÇÃO: 70 min



CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

Entrevista com o elenco e diretor do filme Sob Pressão!




Por Leina Mara

Dirigido por Andrucha Waddington (“Eu Tu Eles”, “Casa de Areia”, “Os Penetras”), o filme é inspirado livremente no livro homônimo do médico carioca Márcio Maranhão. A trama conta sobre um plantão de uma equipe médica em um hospital público do Rio de Janeiro. No mesmo dia, três pacientes gravemente feridos: uma criança rica, um traficante e um policial. O drama é: quem salvar primeiro num hospital em péssimas condições?

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Estrelado por Júlio Andrade, Marjorie Estiano, Andreia Beltrão, Ícaro Silva e Stepan Nercessian, “Sob Pressão” tem doses de drama, ação e realidade, como afirma Andrucha: “O tema da saúde pública é um dos que mais afeta os brasileiros, e o filme vai mostrar a coragem e determinação destes heróis. A guerra diária que enfrenta. É um drama, mas com ação“. 

“Sob Pressão” será lançado em todo o Brasil dia 17 de novembro. Para saber um pouco mais, confira a entrevista exclusiva que fizemos com os atores Júlio Andrade, Marjorie Estiano, Ícaro Silva e o diretor Andrucha. Aperte o play! 🎬

MEU REI: Entrevista exclusiva com EMMANUELLE BERCOT




Premiada como melhor atriz no Festival de Cannes por “Meu Rei”, Emmanuelle Bercot conversou com o Acesso Cultural sobre as filmagens do longa, como foi ganhar o prêmio de Cannes e muito mais. Confira a entrevista na íntegra!

Foto: Divulgação

Você sabia que Maïwenn a tinha em mente para interpretar Tony desde o momento em que terminou de filmar POLISSIA?

Ela nunca tocou no assunto nos dois anos que se seguiram ao lançamento do filme. Então, um dia, ela apareceu com uma parte do roteiro – a parte que se passa no centro de fisioterapia – e me disse que queria que eu fizesse a protagonista do filme dela. Eu fiquei chocada.

Qual foi a sua reação inicial?

Foi ao mesmo tempo empolgante – a perspectiva de fazer um filme com Maïwenn é sempre estimulante para um ator – e irreal. Mas eu só fui mesmo entender a dimensão do que ela estava me pedindo quando ela me deu a versão final do roteiro.

Houve algum momento em que você pensou em recusar?

Sim. Por um bom tempo achei que não deveria ser eu a interpretar Tony e eu disse isso para Maïwenn. Eu dei mil bons motivos para ela: “Você precisa de uma mulher mais bonita, com coxas mais finas etc”. E então ela veio com uma frase para a qual não havia resposta: “Pare de julgar as minhas decisões. Você está falando comigo como uma diretora. O filme é meu, a visão é minha”. Isso bastou para mim. Ela já tinha me dirigido em POLISSIA, eu sabia o quanto ela adora atores. Eu sabia que ela não ia me deixar sozinha, sabia que não ia me abandonar, que ia me dar apoio.

Antes de se tornar diretora, você quis ser atriz e atuou em filmes regularmente. Esse papel principal em MEU REI foi uma espécie de vingança dos seus primeiros anos?

Eu adoro atuar. Eu atuo de tempos em tempos quando me oferecem papéis, mas desde que comecei a dirigir, atuar ficou em segundo plano. Eu não tenho nenhuma frustração quanto a isso, nem feridas a curar. A Tony de MEU REI foi um grande presente de Maïwenn e uma das surpresas da vida, mas de forma alguma uma vingança.

O filme exigiu muita preparação?

Maïwenn queria que eu estivesse em boa forma física. Eu trabalhei muito nisso junto com um instrutor, fazendo muita ginástica com pesos e exercícios de musculação que me ajudaram a ganhar uma boa percepção do meu corpo. Foi importante para a personagem, especialmente nas cenas no centro de educação física, e foi de grande ajuda para mim durante as filmagens. Maïwenn tem um estilo de direção que às vezes faz você se sentir drenado. É como um desafio esportivo: você tem que se esforçar para ultrapassar seus limites. Graças ao treinamento, eu estava mentalmente pronta. Maïwenn também me pediu para passar um tempo trabalhando com uma advogada e me deu dois livros para ler – “Full of Life”, de John Fante, e “O Movimento Romântico”, de Alain de Botton. Sem entender bem a ligação, eu tentei perceber o que chamou a atenção dela e o que ela queria que eu absorvesse para o papel. Sem dúvida que, inconscientemente, eu tirei elementos desses dois trabalhos para alimentar minha performance. Quando ela o escolhe para um papel, Maïwenn também está escolhendo a pessoa que você é. Para me preparar para Tony, também pensei muito neles como casal e mergulhei em algumas memórias da minha própria vida. Foi uma tarefa solitária que consistiu em escavar algumas emoções, certos estados mentais, para extrair material visceral que eu pudesse usar para ser o mais autêntica possível dentro da performance.

Isild Le Basco, que interpreta sua cunhada, trabalhou com você no seu início como diretora. Você a conhece, e já trabalhou com Maïwenn como corroteirista em POLISSIA. Parece que você tem quase uma relação familiar com elas.

Sim, são vínculos muito tangíveis, quase como os de uma família. Eu as conheço há muito tempo e havia algo de muito comovente nessa dinâmica que nos uniu através do filme.

Você diria que Tony é uma vítima?

De jeito nenhum. Nunca há vítima e algoz num casal! Tony tem que suportar muito, mas nunca desiste. Ela luta por seu ideal, que é começar uma família e viver com o pai do seu filho. Eu a vejo como uma guerreira. Mas o vício dela naquele homem impede que veja que a relação é impossível. Ela está se destruindo, mas continua. Ela não consegue controlar.

Fale sobre as filmagens. Você sentiu muita pressão?

Eu estava muito focada e só pensava no filme. A pressão vinha de manhã, quando chegava no set. Enquanto dirigia minha scooter, repetia para mim mesma: “Ela a escolheu, você está onde tem que estar, confie nela, você só tem que dar a ela tudo o que tem”. Quando eu chegava lá, não havia tempo para medo ou análises, eu estava trabalhando, no presente.

Foto: Divulgação

Você discutiu suas cenas com Vincent Cassel?

Nós conversávamos muito sobre como víamos o casal e sobre as relações entre homens e mulheres, mas nunca na tentativa de concordar em como deveríamos interpretar.

Quais cenas você achou mais desafiadoras?

As cenas envolvendo felicidade são sempre traiçoeiras. Você sempre se preocupa se está sendo cliché demais, ou se está exagerando, sendo muito bobo ou romântico. Algumas das cenas de crise também foram difíceis.

Você começou filmando as cenas no centro de fisioterapia, onde Tony revive sua relação com Georgio nos últimos 10 anos.

E foi mais louco ainda porque eu não sabia tudo o que íamos filmar que envolvesse a relação deles ou até onde eu iria. Mas eu sabia bem como representar o sofrimento. Nessa parte, a atuação foi muito física, e eu acho isso fascinante, porque é orgânico. Durante o período de resiliência em que ela está curando suas feridas emocionais ao curar sua perna, Tony faz amizade com um grupo de jovens. Você sente que, apesar de ela ser mais velha do que eles, ainda tem algo da sua alma adolescente dentro de si. Eles a trazem de volta à vida. Graças a eles, ela recupera o gosto pelas coisas simples da vida, como sorrir, sair para caminhar, prazeres infantis até. Estou convencida de que são as crianças quem nos salvam, é isso o que o filme quer nos dizer de uma certa forma. É um renascimento através da energia da juventude, a cura através da descoberta de relações diretas e puras, sem agressões e mentiras, sem nenhum tipo de disputa de poder.

Como foi ganhar o prêmio de Melhor Atriz em Cannes?

Foi incrível. Foi o reconhecimento do trabalho (a personagem de Maïwenn e Etienne Comar, a direção de Maïwenn e a performance indissoluvelmente ligada a Vincent) por pessoas por quem, em sua maioria, tenho uma grande admiração. Depois eu sempre coloco os prêmios em perspectiva – eu nunca teria ganhado o prêmio se o júri fosse outro.

O filme da diretora e roteirista Maïwenn (Polissia), estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 22 de setembro. Imperdível!

Entrevista com a banda The Jobs




Por Rodrigo Bueno

Entrevistamos a banda: The Jobs. Formada por Digo Ricioni, Rodolfo Figueiredo, Saulo Levy e Edu Pellegrini, o quarteto passeia muito além do pop romântico e sabe variar dentro de um vasto universo musical.

Foto: Divulgação

O grupo gravou seu primeiro EP “A Gente Se Vê Por Aí” em 2015 ,contendo 5 músicas autorais: “Cartas de Amor”, “Janny Disse”, “Por Onde Eu Fico”, “Fantasmas” e “A Gente Se Vê Por Aí”, com a produção do luso-brasileiro Miro Vaz e masterização do italiano Stefano Cappelli. Confira a entrevista na íntegra!

Acesso Cultural: Porque o nome The Jobs tem haver que a banda é formada por diversos profissionais liberais além de serem também músicos?

The Jobs: Não necessariamente, mas tem um link. Rs.

Nascemos com o nome JOBS ATIVOS em função da área profissional do Digo Ricioni (vocalista e guitarrista) que é designer e atua com publicidade e propaganda.

Com o passar do tempo a conversão pra The Jobs foi quase que automática. The Jobs foi meio que herdado do nome inicial, mas a atuação paralela dos componentes também convergiu.
AC: Recentemente foi Dia dos Namorados, são datas como essas que inspiram músicas como Cartas de Amor?

TJ: Boa síntese… rs. Mas cá entre nós essa data do Dia dos Namorados tem um cunho muito mais mercadológico do que sentimental… e nós amamos o ano inteiro!!! hahaha

Mas é um fato que nossas composições têm uma poética mais impulsionada pelos conflitos emocionais e pelas coisas do coração… a galera por aqui não consegue esconder q é romântico à moda antiga.





AC: Na música Janny Disse tem uma certa referência das bandas brasileiras dos anos 80, correto?

TJ: Perfeita leitura. Nós somos muito um fruto (incondicional) disso… Crescemos ouvindo esse som, por gosto e opção, mas também por falta dela, visto que o acesso à uma pluralidade musical é um evento recente no Brasil.

Mas foi consciente e muito nos orgulhou esse resgate do Rock Nacional q tanto fez por todos nós.
AC: Atualmente quem são as referências da banda?

TJ: Ótima pergunta… porque estamos mesmo vivendo uma transição.

A produção desse EP foi um trabalho forjado com as ferramentas (e influências) do Rock and Roll (timbres, texturas, arranjos, poética, mix, master), até em função dos motivos citados na pergunta anterior, o tal resgate.

Mas nossas composições e pré-produções recentes têm uma roupagem mais brazuca e mais POP talvez influenciadas por nossas referências que são bem diversificadas, rsrs… de Bob Marley a Foo Fighters, de Raul a Maroon 5, de Luiz Gonzaga a Strokes… passando por Rappa, Cazuza, Planet Hemp, Charlie Brown, Los Hermanos, etc.
AC: Qual a previsão de um próximo clipe ?

TJ: Estamos trabalhando um próximo single inédito que deve vir acompanhado de clipe, mas só lá pro Verão.

Além do último Lyric do EP “A gente se vê por aí” que deve estar nas telinhas o mês q vem.
AC: Para quem vocês diriam “A gente se por aí”?

TJ: Olha…. Sonhar é de graça não é?!? 

Então mandamos um Salve pro Rock in Rio, pro Lollapalooza, pro Circo Voador, pro Espaço das Américas….  quem sabe logo logo…  A gente se vê por aí!!!  

ENTREVISTA: DRON DI SANTI ESTREIA EM CARREIRA SOLO




Videoclipe do single “Na Areia” é o pontapé inicial de ‘Prosa’, novo projeto do ex-vocalista da banda Believe

Por Walace Toledo
Foto: Divulgação
Dentro da área musical desde a adolescência, Leandro di Santi, mais conhecido como Dron di Santi, acaba de estrear em carreira solo com o single ‘Na Areia’. Por sete anos à frente da extinta Banda Believe e outras duas anteriores no currículo, o cantor paulistano retorna aos holofotes após um ano de trabalho focado nas composições do inédito projeto ‘Prosa’.

Ele não só lançou o single, como já o apresentou com videoclipe divido entre gravações na Austrália e em São Paulo. Visão ampla e na busca de versatilidade profissional, Di Santi assina roteiro e direção do videoclipe de ‘Na Areia’. Aproveitamos todas estas novidades e chamamos Dron para um bate-papo sobre a nova fase.
Bastidores das gravações em São Paulo (Foto: Divulgação)

ACESSO CULTURAL – Olá Dron, bom te ver retornando com novo projeto musical, agora solo. Saindo do rock/powerpop para uma pegada mais swingada groove com reggae, como foi essa transição?

DRON – Fala aê galera do Acesso Cultural! Obrigado, muito bom estar aqui com vocês novamente.

Vamos à Prosa. 😉 Na verdade o processo foi até que natural, porque não houve bem uma transição, pois já componho músicas nesse estilo antes mesmo do meu projeto anterior ter acabado. Aliás, minha contribuição nas composições na Believe já estavam caminhando pra esse lado… O que rolou é que chegou um ponto que eu já estava com algumas músicas praticamente prontas que não iriam caber no que eu estava fazendo no momento, foi aí que surgiu a ideia de um novo projeto, inicialmente paralelo.

AC – Quais artistas você curte e que serviram de inspiração neste novo som?

D – Sempre gostei muito de música nacional, mas confesso que ultimamente tenho dado mais ouvidos a artistas como Djavan, Jorge Ben Jor, Seu Jorge, Rael, Emicida, Natiruts, O Rappa… Da gringa dei uma boa explorada em Bob Marley, Jackson 5, Jamiroquai, Aloe Black, Joss Stone, Jason Mraz, The Weekend entre outros…

AC – Você chama esta nova fase de projeto ‘Prosa’, o por que deste nome e não se lançar direto como Dron Di Santi? 

D – Acredito que PROSA resuma mais este projeto do que meu próprio nome artístico. Apesar de não estar focando muito na imagem dos integrantes nessa nova fase, acho que a contribuição deles como banda nas canções é tão rica que seria injusto carregar apenas um nome. Prosa é um termo usado para definir bom papo, boa conversa, assunto agradável entre duas ou mais pessoas; deriva do latim ‘prose’, que significa discurso direto, livre, em linha reta. E é exatamente essa mensagem e experiência que eu quero proporcionar através da música.

AC – ‘Na Areia’ é autoral e a primeira música de trabalho. Como foi o processo de composição e qual a mensagem da canção?

D – A compus em um carnaval na ‘Praia do Sono’, no Rio de Janeiro, com a presença do nascer do sol, foi um momento muito especial, acho até que por isso a escolhi pra ser o primeiro single. É uma música que fala sobre conexão, sobre ser paciente e não cultivar problemas, deixando eles irem embora pra dar espaço para o tempo consertar tudo, que o que for bom e verdadeiro de uma forma ou de outra sempre estará conectado a você, se você permitir. “Pro mar levar e só trazer de volta, o que agora realmente importa pra nunca mais ir embora.”

AC – Bacana que você lançou o single direto com um videoclipe, e detalhe, com cenas internacionais (!). Onde e como foram estas gravações? 

D – Lancei dessa forma porque já queria logo de cara deixar o projeto um pouco mais “palpável” e um videoclipe em conjunto com a música faz muito bem esse papel. Metade do clipe foi filmado em Perth, na Austrália. Escrevi o roteiro e enviei exatamente como queria as cenas para o cineasta Stuart Shepherd. Ele que fez toda a captação das cenas da minha amiga, atriz e modelo Marina Martini Tomagnini, hoje residente no país; ambos desenvolveram trabalhos excelentes! 
Foram gravadas cenas pela praia e ruas da cidade australiana de Perth (Foto: Divulgação)
AC – Na ficha técnica você assina o roteiro e a direção do vídeo, isso mostra a tendência do artista de hoje, de não só participar com a imagem e a voz e deixar outras fases nas mãos de outros profissionais, mas de estar a par do processo completo e direcionar a carreira com autonomia em todos os projetos. Você acha que é essa a tendência daqui pra frente? Como você vê esta independência no mercado?

D – Acho excelente e aconselho a todos os músicos se arriscarem a fazer também. Na minha opinião isso contribui muito para que o artista consiga passar sua verdade como um todo, descobrir novas possibilidades e deixar tudo muito mais sua cara, fazendo com que a mensagem que quer passar tenha mais clareza e objetividade. Não desmerecendo claro, os responsáveis por executar essas atividades no mercado, que já contribuiu e continuará contribuindo muito também no caso de artistas que preferem não explorar outros campos. Mas pra mim serve também como uma realização pessoal e profissional. Na arte, além da música gosto muito de desenhar, pintar, estou começando a escrever um livro e sou viciado em cinema, então foi muito prazeroso trabalhar profissionalmente com roteiro, storyboard e direção do primeiro videoclipe do projeto.

AC – Mais singles avulsos, um EP ou álbum, o que os fãs podem esperar em breve? E shows?

D – Já estamos trabalhando em novas músicas, mas ainda não decidi qual será o formato a ser lançado, provavelmente um EP, ainda este ano. É provável também que em breve confirmaremos um show de lançamento, mas o foco agora é a divulgação do primeiro trabalho.

AC – Valeu Dron! Agora o espaço é seu, deixa um recadinho para a galera que curte seu trabalho!

D – Gostaria de agradecer mais uma vez ao Acesso Cultural, a vocês que leram a entrevista até o fim e a todos que estão acompanhando essa minha nova caminhada. Estou preparando muitas novidades pra dar continuidade ao projeto e conto com a colaboração de todos vocês! Desejo muita energia boa para todos nós! Beijos e abraços. Vamo que vamo.


“Na Areia” está disponível no Spotify e download no iTunes.
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