Fotos feitas por jovens e crianças de comunidade vira exposição em Shopping


Créditos: Claudivino Antunes


Uma jornada criativa, por meio da fotografia, deu voz à treze crianças e jovens que vivem na comunidade Terra do Sol, antigo aterro sanitário de Aparecida de Goiânia. O resultado dos registros feitos por eles agora vai virar uma exposição fotográfica composta por 26 imagens, duas de cada fotógrafo, dentro do projeto “Olhares da Rua”, e que está exposta no Shopping Bougainville. A mostra segue até o dia 3 de março e, em breve, o acervo chegará à embaixada brasileira em Londres.

Sob a organização da antropóloga e empreendedora social Giselle Barboza, goiana que mora na Inglaterra há 14 anos; e do jornalista e professor de fotografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Daniel Meirinho; o projeto Olhares da Rua teve início no Brasil, em 2015, e já passou por Recife, Rio de Janeiro, cidades de Guiné-Bissau (na África), Portugal e Londres.

Créditos: Claudivino Antunes

A criatividade, por meio da fotografia, é a principal ferramenta para empoderar jovens e crianças de comunidades da periferia. Durante a semana que antecede a exposição, aconteceram oficinas, onde os participantes receberam câmeras para registrar seu dia a dia e o lugar onde vivem, tudo captado segundo sua própria visão de mundo. “Todas as câmeras foram doadas para que a comunidade possa dar continuidade e mais jovens possam ser atendidos”, conta Giselle.

Essa foi a sexta edição do projeto Olhares da Rua, que já beneficiou 103 pessoas, treinou sete líderes comunitários, doou 29 câmeras fotográficas e gerou 28 exposições no Brasil, Portugal, Guiné-Bissau e Londres.

A estudante Maria Letícia Bezerra da Silva, de 16 anos, é uma das jovens integrantes do projeto da comunidade Terra do Sol. Para ela, se envolver com o mundo da fotografia foi um novo aprendizado, já que nunca havia tido contato com uma câmera fotográfica profissional. “Foi incrível direcionar nossos olhos para aquilo que vemos de belo em nossa comunidade. Vou levar a experiência para a vida toda”, afirma. Sua amiga, Laysa Cristina, de 17 anos, que mora no local desde bebê e sonha ser maquiadora profissional, destacou o quanto ficou feliz em ter a oportunidade de viver o momento. “No dia a dia não vemos o quanto cada detalhe faz a diferença e o quanto estamos rodeados de beleza, basta apurar o olhar e buscar o melhor que o lugar pode oferecer”, afirma.

Créditos: Claudivino Antunes

Pelo trabalho de conscientização de jovens e criança frente à dura realidade em suas comunidades, o projeto Olhares da Rua já recebeu reconhecimento dentro e fora do Brasil, como no Festival Internacional de Fotografia em Parati, no Rio de Janeiro, em 2016; e em 2018, no Festival Todos em Lisboa. Também foi apresentado no Latin American Sociological Association (ALAS) Congress no Uruguai, em 2016; e teve uma publicação pela revista acadêmica brasileira de estudos de mídia ‘Fronteiras’ intitulada: Fotografia participativa e relações de gênero – uma experiência visual com mulheres guineenses.

Serviço

Exposição fotográfica “Olhares da Rua”

Local: Shopping Bougainville

Data: 23 de fevereiro (abertura oficial às 14h30) e segue até 3 de março, das 10h às 22h

Exposição destaca Hokkaido na Japan House


Créditos: Divulgação


Quando um turista pensa no Japão, ele normalmente escolhe Tóquio, Quioto e Hiroshima. E isso é um mindset do mundo inteiro. Por este motivo, o governo japonês, para ampliar o mapa mental dos turistas, resolveu convidar 27 jornalistas de vários países (Estados Unidos, México, China, França, Argentina, África do Sul, entre outros) para conhecer Hokkaido, ainda pouco explorada.

A jornalista Sandra Takata, diretora de Atendimento da Core Group, agência full-service de Marketing e Comunicação de São Paulo, foi a escolhida para representar o Brasil nessa comitiva a convite da Japan External Trade Organization (Jetro). Além do turismo, o objetivo do órgão japonês é fomentar o comércio e a aproximação da terra do Sol Nascente com os demais países. Tanto que os jornalistas também visitaram pequenas empresas do local, também conhecido como polo moveleiro sofisticado.

Hokkaido é a segunda maior ilha do Japão e fica localizada mais ao norte. Durante o inverno é conhecida pelas temperaturas que podem atingir até -14°C, quando a neve chega a 2 a 3 metros de altura. É a província com as melhores pistas de esqui e abriga o maior festival de inverno do Japão, o Sapporo Snow Festival, que vão até o local para apreciar as gigantescas esculturas de gelo.

Créditos: Reprodução

Para apresentar as belezas naturais e a riqueza cultural e empresarial de Hokkaido, a Jetro organiza uma exposição sobre a província na Japan House, em São Paulo. Ela ficará aberta apenas no dia 27 de fevereiro, das 10 às 17 horas. A entrada é franca.

SERVIÇO
Evento: Exposição Hokkaido – Japan House
Local: Japan House
Endereço: Avenida Paulista, 82 – Bela Vista, São Paulo
Data: 27 de fevereiro
Horário: das 10 às 17 horas (aberto ao público)

Oi Futuro abre a exposição “Olamapá”, de Katie Van Scherpenberg


Créditos: Van Scherpenberg


Está em cartaz desde o  dia 4 de fevereiro no  Oi Futuro, a exposição OLAMAPÁ com trabalhos de Katie Van Scherpenberg, sob a curadoria de Gabriel Perez-Barreiro. A artista vai exibir os vídeos Menarca e Landscape painting, a série de fotografias Esperando papai e a instalação Síntese. As obras referem-se à pesquisas pictóricas, sentimentos e a história dos 20 anos em que viveu na floresta amazônica com seu pai.

A obra de Katie van Scherpenberg é fundamental para poder entender o desenvolvimento da arte brasileira desde a década de 1980 até hoje. Com forte fundamento na pintura, seu trabalho transita por diversas linguagens como instalação, vídeo, arte ambiental e fotografia. A exposição OLAMAPÁ resgata um conjunto de trabalhos realizados sobre a região do Amapá (Amazonas), onde passou a maior parte da infância e retornou por alguns anos quando adulta. Nas obras mostradas articulam-se uma série de questões sobre a vida, o tempo, a matéria e a arte que fazem de sua obra referência chave na arte contemporânea.

Créditos: Van Scherpenberg

Artista Plástica e professora, Van Scherpenberg iniciou seus trabalhos experimentais de intervenção na paisagem na década de 1980, utilizando-se de praia, rios, jardins e florestas como suporte para suas pinturas. “Tudo o que faço é pintura. Os trabalhos não são feitos no sentido happening ou uma instalação Em cada intervenção examino aspectos, técnicas e problemas estéticos da pintura: o preto e branco em Síntese, a questão da luz em Esperando Papai, a aquarela em Menarca (pigmento se dissolvendo na água). No vídeo Landscape painting, fiz intervenções na própria natureza lembrando as expedições artísticas e cientificas do século XIX. A pintura é a técnica que eu uso para pensar e sentir. Uma busca constante de crescimento, alastramento, densidade, absorção e profundidade. Eu nunca sei exatamente o que vai acontecer, o conceito e a poesia vem depois. Quando comecei estas obras, nunca pensei em mostrá-las. Eram ensaios que eu realizava para mim. Depois, quando associei os estudos com minhas pinturas é que decidi expô-las”, declara a artista.

Para o curador da mostra, Gabriel Perez-Barreiro, também curador da edição 2018 da Bienal Internacional de São Paulo, “a obra de Katie nos ensina ou nos faz lembrar que a arte e a vida não são categorias distintas – a arte não é uma reflexão sobre a vida, mas uma parte inseparável dela, feita da mesma materialidade e dos mesmos rumos. Olhar um trabalho de Katie van Scherpenberg é entregar-se a uma experiência de pathos no seu sentido mais exato, gerando uma resposta emocional por meio de um sentimento de rendição. Um trabalho que registra um processo implacável de decadência inevitável que nos faz conscientes da nossa própria mortalidade, um fato, aliás, da mais profunda indiferença para o mundo que nos cerca.”

Obras | Intervenções | Ensaios visuais

Menarca | 2000-2017

A artista utiliza-se de pigmento vermelho para “pintar” a água, fazendo referência à menarca, primeiro fluxo menstrual feminino. Usando a água como tela a artista deixa uma marca passageira na natureza que se encarrega de dissolve-la. Trabalho realizado na praia de Boa Viagem em Niterói.

Esperando por papai | 2004

Sequência de fotos realizadas no Rio Negro, Amazonas. A personagem está sentada ao lado de uma mesa, num final de tarde com a água pela cintura. Sobre a mesa, também parcialmente encoberta pela água, um lampião aceso. As imagens captam o pôr do sol e a substituição da luz natural pela iluminação de uma lamparina, enquanto se aguarda…

Síntese | 2004-2019

Remontagem do trabalho realizado em uma pequena praia ribeirinha do Rio Negro, Amazonas. Quadrados de sal grosso dispostos à margem do rio são dissolvidos aos poucos pelas águas. Gradativamente ficam cobertos de gravetos de carvão, arrastados pelas águas, vindos das árvores destruídas pelas queimadas. O sal muito branco em contraste com a areia negra da praia amazônica e a fuligem oriunda da floresta.

Landscape painting | 2004

Registro da artista pintando folhas de árvores da floresta Amazônica às margens do Rio Negro, fazendo da paisagem sua tela e a própria obra.

Serviço

Exposição Olamapá

Local: Centro Cultural Oi Futuro – Galeria 2

Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo

Telefone: (21) 3131-3050

Abertura: 4 de fevereiro de 2019, segunda-feira, às 19h

Visitação: de 5 de fevereiro a 31 de março de 2019

Horário: de terça-feira a domingo, das 11h às 22h

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Entrada Franca

Verve Galeria exibe trabalho inédito de Luiz Martins


Créditos: Divulgação


A Verve Galeria exibe “Silêncio Negro”, do artista visual Luiz Martins, com curadoria de Ian Duarte Lucas. Em sua segunda individual na galeria, o artista apresenta 14 obras – pinturas, desenhos, e uma instalação – abordando temas recorrentes em sua pesquisa, ligada às suas origens e a construção de sua linguagem.

O trabalho de Luiz Martins recorre a elementos gráficos, sobrepostos a páginas escritas em diversos meios – como folhas de dicionário, bíblias ou tabloides – cânones que carregam, em diferentes tempos, o discurso dominante e normativo do homem branco europeu, nos dizeres do curador: “palavras que por tantas vezes se transformam em instrumentos de violência literal e simbólica”. Os materiais, texturas e superfícies que fazem parte do universo do artista carregam todo este simbolismo.

Créditos: Divulgação

Para esta última série, Luiz Martins trabalha suas formas não só sobre páginas de dicionários, acrescentando sua releitura a cadernos de viagem de Debret e Rugendas, típicos registros históricos que categorizavam e atribuíam características e funções às diferentes raças. Desta forma, faz referência a processos persistentes na estruturação da sociedade, e ainda uma crítica sutil a um mercado que até hoje premia e destaca estereótipos políticos e culturais. “Antes de mais nada, é o lugar do corpo e a ancestralidade deste corpo – que neste caso nenhuma figuração poderia representar em seu todo – que interessa ao artista, contundente expressão de sua complexa e fascinante história de vida”, conclui Ian Duarte Lucas.

Como evento complementar à exposição, em uma parceria entre a Verve Galeria e a Auá, estarão expostas, neste segundo espaço, joias de autoria do artista versando sobre o mesmo tema.

Serviço

Exposição: “Silêncio Negro”

Artista: Luiz Martins

Curadoria: Ian Duarte Lucas

Coordenação: Allann Seabra

Abertura: 14 de fevereiro de 2019, quinta-feira, às 19h

Período: 15 de fevereiro a 23 de março de 2019

Local: Verve Galeria – http://www.vervegaleria.com

Endereço: Rua Lisboa, 285 – Jardim Paulista, São Paulo – SP

Telefone: (11) 2737-1249

Horários: Terça a sexta-feira, das 11 às 19h / Sábado, das 11 às 17h

Exposição apresenta a verdadeira história do rádio


Créditos: Divulgação


Entre os dias 5 e 17 de fevereiro, o Central Plaza Shopping recebe a Exposição “Meus Queridos Ouvintes”, que promete uma verdadeira viagem aos tempos de ouro do rádio. Serão exibidos 60 modelos originais, dos anos 20 até a década de 60, e curiosidades sobre o assunto, como a importância do meio de comunicação durante o período de guerras. Gratuita, a mostra estará no Corredor Principal do Shopping, nas lojas 153/155.

Embalado pelo Dia Mundial do Rádio, comemorado em 13 de fevereiro, a Exposição é ideal para quem deseja conhecer mais sobre a história iniciada por Nikolas Tesla, o inventor da tecnologia de transmissão sonora. Será possível conferir as primeiras rádios nacionais e imagens de importantes personalidades radiofônicas, como as Irmãs Batistas, Emilinha Borba e Marlene, consideradas as eternas “Rainhas do Rádio”.

Dentre os destaques, estarão em exibição um dos primeiros modelos fabricados no Brasil: o Rádio Cacique, de 1936, e o eterno Rádio Capelinha, dos anos 30, que recebeu o título graças ao seu formato, semelhante a uma capela. A Exposição “Meus Queridos Ouvintes” reserva modelos raríssimos, como um receptor de avião da Segunda Guerra Mundial, um gravador de fio de aço, um rádio francês dos anos 50, entre outras peças.

O Gramophone, um dos tocadores de discos em vinil conhecido por integrar o cenário de filmes e novelas de época, é outro destaque da mostra. Fabricado em 1912, o modelo terá espaço exclusivo na Exposição, juntamente com a Victrola Portátil de Ferro RCA, de 1928, que anos mais tarde substituiria os Gramophones, por conta da praticidade. A peça tinha formato de maleta e podia ser levada a qualquer lugar, facilitando o transporte para festas e piqueniques.

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“Aproveitando o Dia Mundial do Rádio, queremos valorizar a história, mostrando como ocorreu a evolução tecnológica a partir dos modelos em exposição. Dessa forma, exibiremos aos visitantes a fantástica linha do tempo de um dos mais importantes meios de comunicação do mundo. Para celebrar, em 13 de fevereiro, acontecerá o show ao vivo da Kell Smith, uma das vozes de maior sucesso nas rádios atualmente”, ressalta Carlos Simões, Superintendente do Central Plaza Shopping.

Serviço:
Central Plaza Shopping – Exposição Meus Queridos Ouvintes
Endereço: Av. Dr. Francisco Mesquita, 1000 – Vila Prudente.
Local: Corredor Principal (Lojas 153/155).
Data: De 5 a 17 de fevereiro.
Estacionamento gratuito por 2h.

True Gen, a geração da verdade


Créditos: Divulgação


“Esforce-se por amar as suas próprias dúvidas, como se cada uma delas fosse um quarto fechado, um livro escrito em idioma estrangeiro. Não procure, por ora, respostas que não lhe podem ser dadas, porque não saberia ainda colocá-las em prática e vivê-las. E trata-se, precisamente, de viver tudo. No momento, viva apenas as suas interrogações. Talvez que, somente vivendo-as, acabe um dia por penetrar, sem perceber, nas respostas.”

A frase é de Rainer Maria Rilke, em Cartas a um Jovem Poeta,na tradução de Fernando Jorge, emedição publicada no Brasil pela Hemus Livraria e Editora, em 1967. Indeciso entre a carreira miliar e a literária, o jovem Franz Xaver Kappus trocou 10 cartas com o escritor tcheco, entre 1903 e 1908. Com a morte de Rilke, as correspondências foram compiladas neste livro que, na minha opinião, é imperdível! Eis que me lembrei dos belos conselhos de Rilke ao jovem, quando li uma pesquisa da Box1824 sobre os “novos” jovens.

Os nativos da primeira geração a crescer em um mundo dominado pela internet, a Geração Z – também conhecida como True Gen, geração da verdade – têm, hoje, entre oito e 23 anos. Fluentes em tecnologia são comunaholics, ou seja, transitam em muitas comunidades e têm especial interesse em se conectarem com pessoas que compartilham as mesmas causas. O estudo aponta que a chave para entender essa geração é o não binarismo. Dialogam, entendem e agregam. Enxergam os outros como iguais. Uma baita notícia boa, mulheres!!

Créditos: Divulgação

Na prática, sabem que integram uma sociedade hipervigiada e abraçam o desafio de criar espaços, dentro da própria rede, para relações mais verdadeiras. Ao contrário dos Millennialssão mais realistas e empáticos com opiniões diferentes das suas. Um aspecto que me chamou atenção é a busca pela própria identidade (adeus, tribos!!), as relações com diálogos francos e novas formas de consumir. Eles mantêm a individualidade e conciliam aspectos que podem soar estranhos a outras gerações: religião e homossexualidade, por exemplo. Ambas combinam desde que esse indivíduo acredite que os dois correspondem ao que acreditam.

Valorizam a estabilidade e a carreira – o que não significa que estão dispostos a seguir padrões. A ideia aqui é ser pragmático dentro de interesses e parâmetros próprios. Estão em busca de personalização de produtos e serviços. Adeus modinhas e padronização! Estamos diante de uma geração que não comporta estereótipos e que tem uma relação mais saudável com o consumo. A ideia de ligar bem material ao consumo, simplesmente não faz sentido. Carro ou roupa parada no guarda-roupa?! Nem pensar. Veículo só se for para ganhar dinheiro extra com aplicativos de carona; roupa sem usar vira brechó online.

Confesso que a descrição dessa True Gen me encantou, embora não tenha encontrado informações sobre como lidam com a leitura; com o acesso à tanta informação; e como esse arsenal de estímulos pode ser usado como instrumento de bem-estar individual e social. Vejo, com otimismo, esse interesse em enxergar as necessidades e peculiaridades do outro; esse desinteresse em julgar as pessoas ou rotular. Espero – assim como Rilke deve ter esperado do seu jovem poeta – que esses jovens se unam a gerações anteriores e posteriores (a geração Alpha, cuja palavra-chave é reconstrução) para juntos darem novas respostas para antigos questionamentos. Que a igualdade de gênero seja uma realidade.

Ainda em Cartas a um Jovem Poeta, Rilke sibilou: “Essas palavras ‘moça’, ‘mulher’, não significarão apenas o contrário de homem, mas qualquer coisa de individual, valendo por si mesmo; não apenas um complemento, mas um modo completo da vida: a mulher na sua autêntica humanidade.”