Exposição interativa da NEC na JAPAN HOUSE São Paulo




A mostra irá enfocar os principais momentos dessa trajetória, de forma lúdica e sensorial


Por Andréia Bueno
Cada vez mais, a arte e a tecnologia convivem e se complementam. Atenta a essa tendência, com o objetivo de retratar os 50 anos de atuação fundamental no mercado brasileiro, uma vez que participou dos principais acontecimentos tecnológicos do País, a NEC, multinacional de origem japonesa, lança mão da expressão artística para contar essa história cheia de desafios e de sucesso. Até  02 de dezembro, na JAPAN HOUSE São Paulo, acontece a NEC CONTINUUM, uma mostra que reúne uma série de instalações, representando, primeiramente, a evolução dos 119 anos da NEC no mundo e, em seguida, o cinquentenário da companhia no Brasil.
Foto: Divulgação
Ao chegar à sala localizada no primeiro andar da JAPAN HOUSE São Paulo, o visitante é recepcionado com uma linha do tempo pautada em evoluções tecnológicas, que se tornam tangíveis por meio de experiências sensoriais capazes de despertar emoções. O ambiente mostra desde a invenção do telefone, em 1875, passando pelos lançamentos do cinematógrafo, da televisão e do conceito do algoritmo, até chegar aos dias de hoje, com a biometria atuando na transformação da sociedade. O cinquentenário de contribuições da NEC ao Brasil, por sua vez, estará presente em cinco instalações que apresentam as inovações tecnológicas das cinco últimas décadas, como o conceito C&C (Comunicação e Computação), a implantação da ligação direta à distância (DDD), o conceito da comutação, a chegada do primeiro supercomputador trazido pela NEC à América Latina, a popularização da tecnologia nas telecomunicações e no entretenimento, e a integração de sistemas voltados à sociedade, sucessivamente.
Para presentear a comunidade, a NEC tomou a iniciativa de expor uma mostra que vai além das inovações tecnológicas, ressaltando, acima de tudo, que a expansão da tecnologia só tem valor quando integra sistemas e entrega benefícios para as cidades e os cidadãos, em forma de segurança, proteção, eficiência e igualdade de oportunidades. Tudo é continuamente transformado pela capacidade de experimentar, criar, num CONTINUUM em que nada está determinado.
Serviço:
Mostra NEC CONTINUUM
Data: De 27 de novembro a 02 de dezembro de 2018
Horário: De 27 de novembro a 1° de dezembro, das 10h às 22h. No dia 02 de dezembro, das 10h às 18h.
Local: JAPAN HOUSE São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 52, 1° andar – Bela Vista, São Paulo – SP

Museu de Arte Sacra de São Paulo – È Nato Gesù | Os Artesãos e seus Presépios




Por Andréia Bueno

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, inaugura sua tradicional mostra de presépios, este ano composta por duas exposições simultâneas. “È Nato Gesù” entra em cartaz no espaço do MAS-SP e apresenta o trabalho do presepista italiano Ulderico Pinfildi por meio de um vídeo, de peças que compõem as cenas mais importantes dos presépios napolitanos, e da exibição de projeção 3D, em tamanho real, do Presepe Cuciniello del Museo di San Martino. A segunda edição de “Os Artesãos e seus Presépios” será realizada em parceria com a SUTACO – Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades, e ocupa a Sala MAS-Metrô Tiradentes, contando com quatorze presépios criados por artesãos do Estado de São Paulo. 
È Nato Gesù”, Ulderico Pinfildi – Foto: Divulgação

Em “È Nato Gesù”, o público visitante passa a conhecer o minucioso trabalho de Ulderico Pinfildi. Criado ao redor do ateliê de seu pai, ceramista, mestre em cerâmica esmaltada, aprendeu desde cedo o ofício da faiança e da cerâmica, o que lhe foi extremamente útil quando se viu apaixonado pela arte dos presépios. “Ao visitar os museus e, principalmente, o Museu de San Martino, nasceu essa admiração por essas figuras fascinantes. Os meus estudos se tornaram cada vez mais sérios e profundos: tive que estudar anatomia, primeiramente a do rosto, depois a do corpo inteiro, que me permitiu realizar figuras inteiras, nuas, que na nossa área chamam-se ‘academia’, e esculturas também de grandes dimensões”, comenta o artista. 
Para a exposição, Ulderico Pinfildi apresenta um vídeo que trata das várias fases de realização de suas peças, contextualizando personagens e origens. Em seguida, o espectador é levado a um percurso que exibe as principais cenas do presépio napolitano, em meio às figuras criadas pelo artista conforme técnicas operacionais dos artesãos do século XVIII. Por fim, o visitante pode conferir a projeção 3D do Presepe Cuciniello del Museo di San Martino, que tem como característica principal o movimento.
“Os Artesãos e seus Presépios II” apresenta, na Sala MAS-Metrô Tiradentes, o trabalho de 15 artistas paulistas selecionados por meio de edital da SUTACO – Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades. Nesta mostra, o visitante pode contemplar peças em técnicas de modelagem, pintura, esmaltação e queima, marcenaria, escultura em madeira, com reutilização de resíduos têxteis, trançado e tingimento em palha de milho, reciclagem de papel e torção em metal. Nos dizeres de Marlene Augusta dos Santos, subsecretária substituta da SUTACO: “Essa exposição tem como objetivo mostrar como os artesãos paulistas homenageiam a chegada do Menino Jesus com figuras tradicionais e também de forma inovadora, difundindo a cultura popular”.
Serviço

Exposição: “È Nato Gesù” 
Artista: Ulderico Pinfildi 
Abertura: 29 de novembro de 2018, quinta-feira, às 18h 
Período: 30 de novembro de 2018 a 06 de janeiro de 2019 
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo – www.museuartesacra.org.br 
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô) 
Tel.: 11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas 
Horários: De terça-feira a domingo, das 9 às 17h | Presépio Napolitano: das 10 às 11h, e das 14h às 15h 
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (Meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação.  

Exposição: “Os Artesãos seus Presépios II” 

Foto: Divulgação
Artistas: Alexandre Eufrásio dos Santos, Andrea Maria Gozzi, Deilon Gomes de Lima, Eduardo Rafael Figueiredo Ribeiro, Giovana Fortini, Luiz Carlos Bollini, Marcia Luiza Zani, Magali Lopes, Márcio Luiz Mazon, Marli Triñanes Lopes Dalle Molle, Olga Lukacsak, Vera Lucia Baldassarri Corvello Sola, Vagner Rodrigues e Wandecok Cavalcânti de Almeida 
Abertura: 29 de novembro de 2018, quinta-feira, às 18h 
Período: 30 de novembro de 2018 a 06 de janeiro de 2019 
Local: Sala MAS – Metrô Tiradentes – www.museuartesacra.org.br 
Estação Tiradentes do Metrô – São Paulo – SP 
Tel.: (11) 3326-5393 – agendamento/educativo para visitas guiadas 
Horários: Terça-feira a domingo, das 9 às 17h 
Ingresso: Grátis aos usuários do Metrô

Casa Porto das Artes Plásticas recebe exposição Studio Butterfly e outras fábulas




Contemplada pelo Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais, a mostra começa no dia 20 de novembro de 2018

Por Andréia Bueno
A artista visual Virginia de Medeiros apresenta, de 20 de novembro de 2018 a 6 de janeiro de 2019, a exposição “Studio Butterfly e outras fábulas”, na Casa Porto das Artes Plásticas, em Vitória/ES. Contemplada pelo Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais, promovido pelo o Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), a mostra apresenta instalações, vídeos e fotografias na criação de narrativas que lançam um olhar surpreendente sobre histórias reais. O trabalho da artista baiana converge estratégias documentais para ir além do testemunho, questionando os limites entre realidade e ficção. A curadoria é assinada por Moacir dos Anjos.
Cais do Corpo (Foto: Virginia de Medeiros)
A exposição “Studio Butterfly e outras fábulas”, que contém cenas de nudez, reúne quatro obras: “Studio Butterfly” (2003-2006), “Cais do corpo” (2015), “Manilas Bar – Casa da Marinalva” (2014), e “Sergio e Simone # 2” (2007-2014). Segundo a artista, os pilares dos seus trabalhos são sexualidade, gênero e religião. As obras apresentam uma perspectiva do encontro com o outro e do aprofundamento dessa vivência que exige uma intensa troca de referências e de afetos. 
Para a realização da obra “Studio Butterfly”, que dá nome à exposição, a artista se dedicou por três anos ao estabelecer uma relação com várias travestis de Salvador. A vídeoinstalação apresenta o registro de testemunhos dados por várias das travestis em visita ao estúdio fotográfico montado por Virginia para acolhê-las. São depoimentos permeados por lembranças das fronteiras entre o masculino e o feminino. Em retribuição à cessão de imagens das travestis, a artista produziu books para cada uma delas. Ladeando a exibição do vídeo, projeções sequenciadas de fotografias retiradas desses books e de álbuns pessoais das travestis são instaladas: imagens das mesmas pessoas, mas feitas em condições e momentos distintos.
Já “Sergio e Simone # 2” reforça o baralhamento de gêneros sugerido na obra anterior e acrescenta, na tessitura fluida de imagens filmadas pela artista, ambiguidades identitárias que desconcertam e ensinam. O trabalho mostra, em telas distintas que por vezes se atravessam, depoimentos de duas personagens que são, ao final, uma pessoa apenas. Simone, uma travesti que tomava conta de uma fonte pública na Ladeira da Montanha, em Salvador, foi foco de Virginia em um primeiro momento. No entanto, após um delírio místico causado por overdose de crack, Simone decide abandonar a fonte. Volta para a casa dos pais, reassume seu nome de batismo, Sérgio, e se torna pregador evangélico, renegando a vida que antes levava, denunciando-a como provação de sua nova fé. A partir de então, a artista passa a filmar Sérgio, cujo comportamento parece conflitar em quase tudo com o de Simone, da sexualidade declarada às religiões que um e outro professam.
A terceira obra separa solidão e partilha, calmaria e desassossego, transgressão e obediência, entre outros pares de estados e fazeres tantas vezes distinguidos de modo artificial. Formada por um vídeo e quatro fotografias, “Manilas Bar – Casa da Marinalva” é um trabalho que foi comissionado pelo Museu de Arte do Rio (MAR). “A obra retrata o bordel de Marinalva, seu fechamento e o desaparecimento dessas pessoas e desses espaços de resistência. Mostra o processo de gentrificação, de higienização humana e de como não são pensados projetos sociais para inclusão daquelas pessoas que já ocupavam os locais”, conta Virginia.
A quarta e mais recente obra apresentada nesta exposição é “Cais do Porto”. Feita a partir de imagens e falas de prostitutas que vivem e trabalham no entorno da Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro, a obra mostra o local que foi objeto de radical intervenção urbanística na última década. Em comum com o trabalho anterior, há a vontade de registrar um tipo de vida em progressivo desmanche, dessa vez claramente acelerado pelo processo de gentrificação causado pelas mudanças implementadas na região. Em seus depoimentos, as prostitutas denunciam os mecanismos explícitos e velados de expulsão de um território. As falas das prostitutas são acompanhadas por imagens de corpos seminus que dançam e afirmam, em sensualidade contida ou aberto erotismo, a vontade de confrontar e resistir às forças que as querem regular.
Serviço:
Exposição: Studio Butterfly e outras fábulas
Artista: Virginia de Medeiros
Curador: Moacir dos Anjos
Local: Casa Porto das Artes Plásticas
Praça Manoel Silvino Monjardim, 66, Centro (antiga sede da Capitania dos Portos) – Vitória/ES
Visitação: 21 de novembro de 2018 a 6 de janeiro de 2019, de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h
Entrada franca
Classificação Indicativa: 16 anos
Informações e agendamentos de visitas guiadas: (27) 3132.5292 | exposicaostudio@gmail.com | www.funarte.gov.br

Exposição leva arte, tecnologia e invenções ao Sesc Carmo




A mostra reúne 13 artistas nacionais e internacionais que usam aparatos tecnológicos e objetos para desenvolver engenhocas

Por Andréia Bueno
Traquitanas, invenções, improvisos, subversão das funções dos objetos. Obras nada convencionais de artistas-inventores são os ingredientes principais da exposição Maquinações – Artistas, Máquinas e a invenção do cotidiano. Com curadoria de Fred Paulino, a mostra fica de 23 de novembro a 15 de fevereiro de 2019, segundas a sextas, das 9h30 às 19h30, com visitação grátis.
Abertura – Expo Tecnofagias – Foto: Fred Paulino
Na mostra, 13 artistas e coletivos brasileiros e estrangeiros apresentam seus trabalhos, apostando mais na interação do que na interatividade, no analógico sobre o digital, na reutilização em vez do consumo, e em soluções e técnicas acessíveis em contraponto às complexidades contemporâneas.
Os nomes vão dos veteranos suíços Peter Fischli e David Weiss, passando pela mexicana Azucena Losana, os consagrados Guto Lacaz e Abraham Palatnik, ao lado de Daniel Herthel, Ganso, Maurício Zelada, Milton Marques, Motta/Lima, Paulo Nenflídio, Sara Lana e Zaven Paré.
“Tenho interesse em investigar a relação dos artistas com a criação de aparatos técnicos, com uma proposta de arte eletrônica que tenha a marca do improviso, da precariedade, do despojamento e do reuso de materiais”, explica o curador.
Fred Paulino é designer e idealizador do conceito de Gambiologia (“ciência da gambiarra”), Maquinações reflete sobre a criação e operação de máquinas por artistas que são inventores de engenhocas e atuam na intersecção entre arte, ciência, tecnologia e vida. São criadores que transformam seus ateliês em oficinas, suas oficinas em laboratórios, seus laboratórios em extensão da vida.
“Teremos a ousadia de fazer uma exposição de arte e tecnologia que praticamente não conta com computadores. Independentemente da mídia utilizada, me interessa uma arte que seja sensível, esteticamente propositiva e, mesmo assim, suscite questões políticas, tecnológicas e sociais”, enfatiza Fred Paulino.
Serviço
Maquinações – Artistas, Máquinas e a invenção do cotidiano
23 de novembro a 15 de fevereiro de 2019, 
segundas a sextas, das 9h30 às 19h30
Espaço de Tecnologias e Artes 
SESC Carmo
Rua do Carmo, 147 – Centro
Horário de funcionamento: De segunda a sexta, das 9h às 20h. 
Telefone: (11) 3111-7000

Quatro museus de arte para visitar no Alentejo




Maior região portuguesa reúne diversos pontos para amantes das artes

Por Andréia Bueno
A arte é um dos maiores interesses dos turistas que vão à Europa, justamente pelo continente guardar algumas das obras mais famosas de todos os tempos. No Alentejo, em Portugal, não é diferente. Seus pequenos museus têm diversos tesouros para os amantes da arte. 
Confira abaixo quatro museus de arte para visitar na maior região portuguesa:

Museu de Évora

Foto: Divulgação
Este é o principal museu da cidade mais importante do Alentejo. Com mais de cem anos de história, conta com 19 painéis de temas religiosos que são a menina dos olhos do acervo. No total, há mais de 20 mil objetos, entre pinturas de artistas como Francisco Henriques, Garcia Fernandes e Avercamp, estátuas romanas, entre outros.

Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida

Foto: Divulgação
Instalado no antigo Palácio da Inquisição, quase de frente para o Museu de Évora, o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida é focado em arte contemporânea, apresentando diversas exposições de manifestações artísticas e culturais, além de investir em uma programação educativa, com debates e visitas guiadas, muitas vezes com o próprio criador das obras.
Museu de Arte Contemporânea de Elvas

Aka Vhils – instalacão concebida para a exposição Museu em Ruínas (Foto: Divulgação)
A cidade de Elvas é lar do MACE, um museu que possui, em seu acervo permanente, seiscentas peças da Coleção António Cachola, com obras de artistas portugueses que incluem desenho, gravura, pintura, escultura, vídeo, fotografia e instalações.
Museu da Tapeçaria de Portalegre
Foto: Divulgação
Localizado em Portalegre, próximo à fronteira com a Espanha, este museu se dedica às tapeçarias locais, que utilizam o chamado Ponto de Portalegre. São trabalhos belíssimos e originais feitos em lã. Há também exposições temporárias de artistas nacionais e estrangeiros, principalmente aqueles que utilizam a tapeçaria Portalegre de alguma maneira em sua expressão artística.

Exposição individual de Fátima Marinho em cartaz na Livraria Francesa




Por Andréia Bueno

Nesta 8ª exposição individual, a granjeira e rotariana Fátima Marinho apresenta 20 obras, das quais seis inéditas, em que faz a interação do têxtil e da aquarela, utilizando como suporte o papel washi (papel milenar de alta resistência e durabilidade, tombado pela ONU e patrimônio imaterial do Japão) e o linho para retratar emoções humanas presentes na narrativa do mito grego da Penélope, no musical de cinema a Bela e a Fera, na ancestral arte da tecelagem e no cérebro humano. 

Foto: Divulgação
Formada em Artes Plásticas, com pós-graduação em História da Arte, Arteterapia e Neuropsicopedagogia, Fátima Marinho utiliza o seu conhecimento aprofundado da arte têxtil como um espaço terapêutico universal de sublimação e reconciliação das nossas pequenas tragédias humanas.
Em tempos em que a angústia, a frustração e ansiedade permeiam as relações da nova era digital, a artista apresenta a obra Penélope – Tecelagem Lírica (foto), um dos destaques da mostra, para fazer uma releitura moderna deste heroína mitológica que passa os dias tecendo um tapete para a noite desfazê-lo e assim sucessivamente enquanto aguarda o retorno de seu marido Ulisses, que está combatendo na Guerra de Troia, como prova de seu amor infinito. 
Fátima Marinho presenteia os espectadores com uma Penélope alada, criada através de fios, nós e pérolas de seu vestido de lágrimas, representando a sua libertação do amor a Ulisses, e de suas emoções sentidas durante a ausência do amado como, entre outras, medo, solidão, saudades, desencanto e raiva. Inconscientemente, liberta destas emoções, Penélope tece novos projetos, novos sonhos a caminho de sua individuação e sobrevivência íntima, ou utilizando um termo mais atual, de seu empoderamento emocional. 
Obra Penélope – Tecelagem Lírica 2018 (Foto: Divulgação)
Focada também no funcionamento do cérebro, a exposição traz a obra A Bela e a Fera, inspirada na canção principal deste sucesso do cinema internacional para abordar os sentimentos conflitantes, e a tela Emotivo Cérebro, que retrata o cérebro e seu sistema límbico, responsável pelo processamento das 156 emoções humanas até agora já catalogadas cientificamente.  
Serviço:
Exposição: Arquitetura das Emoções Humanas
Artista: Fátima Marinho
Onde: Livraria Francesa – Rua Barão de Itapetininga, 275, República – SP
Telefone  : 11 3231 4555
Duração: de 18/11/2018 a 12/01/2019
Segunda a sexta, das 10h às 18h, e sábados das 10h às 13h
Entrada gratuita