Confira 5 exposições para visitar em galerias na cidade de São Paulo!




Por Monise Rigamonti

O final de semana se aproxima, e você ainda não sabe o que fazer? Vem conferir algumas exposições de galerias em São Paulo. 

Mariana Palma – Foto: Divulgação

>>> Casa Triângulo <<< 

Mariana Palma exibe uma seleção de pinturas, aquarelas e fotografias de sua produção recente, na sua quarta individual – “Soma”. Busca a convivência simultânea de superfícies aquosas, mergulha suas obras em água e pigmentos, e produz padrões intrincados de cores, linhas e pontos, muito deles executados com a técnica de marmorização, seus resultados são peculiares. O texto poético e crítico é assinado por Paulo Miyada.  

Rua Estados Unidos, 1324, Jd Europa, São Paulo. Terça a sábado das 10h às 19hrs. Até 04/11. Grátis. Site: www.casatriangulo.com

       Regina Parra – Foto: Jose Galindo

>>> Galeria Millan <<<

A Galeria Millan articula duas exposições “Miss Natural e outras pinturas”, individual de Ana Prata no Anexo Millan e “Respirar sem oxigênio”, coletiva por Regina Parra na Galeria Millan. A mostra de Ana Prata reúne vinte e duas pinturas em óleo sobre tela que variam entre pequenos e grandes formatos. Opera com narrativas não lineares, onde aspectos temáticos e formais se entrelaçam. Algumas famílias de trabalhos são apresentadas, entre elas: figuras humanas, formas geométricas, paisagens e pinturas abstratas gestuais. Na coletiva “Respirar sem oxigênio”, organizada por Regina Parra, foram reunidos trabalhos de artistas de diferentes gerações para investigar a vulnerabilidade do corpo como um meio para criação de novas potências. 

R. Fradique Coutinho, 1360, Vila Madalena, São Paulo. Segunda a sexta das 10h as 19h, sábados das 11h às 18h. Até 04/11. Grátis. Site: www.galeriamilan.com.br   

Foto: Dan Graham
>>> Galeria Nara Roesler <<<

O espaço expões dois artistas: o norte-americano Dan Graham e o brasileiro Abraham Palatnik. Na mostra de Dan Graham, são apresentados experimentos multimídia que envolvem performances, vídeos e arquitetura, refletem sobre as implicações sociais das estruturas de consumo, representação e comunicação. Na exibição de Palatnik, considerado como o pai da arte cinética brasileira, são reunidos 15 relevos, a grande maioria inéditos, realizados no último ano. Além de progressões tridimensionais concebidas a partir de sua atual investigação com o acrílico, reconstitui uma genealogia da experimentação. Conta com a curadoria Luis Camillo Osório.  

Av. Europa, 655, Jd Europa, São Paulo. Segunda a sexta das 10 às 19h, sábado das 11 ás 15h. Até 12/11. Grátis. Site: www.nararoesler.com.br
Ana Calzavara – Foto: Divulgação
>>> Galeria Virgílio <<<  

Ana Calzavara apresenta uma série de pinturas da sua produção recente, realiza sua sexta exposição individual. Em seus trabalhos, a artista, transita em diversas linguagens como fotografia, pintura e gravura. Joga para o mundo sua resposta ao dilema contemporâneo da representação. Num tempo saturado por imagens que se esgotam na mesma velocidade em que são registradas, a introdução do erro e da imprecisão subvertem o caráter serial da figura, que aponta para a singularidade por trás de cada olhar.

Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado 11h às 17h. Até 03/11. Grátis. Site: www.galeriavirgilio.com.br
Foto: João Castilho
>>> Zipper Galeria <<<

Conta com duas mostras: a primeira “Chão em Chamas”, com curadoria de Michelle Sommer, o artista João Castilho apresenta novas series fotográficas e objetos sobre fenômenos que prenunciam alterações drásticas de um futuro próximo ou num passado remoto; em narrativas orientadas pela ideia de fim e de começo. Já a artista, Adriana Vignoli exibe “Plano Imaginado” no programa Zip’Up com curadoria de Cinara Barbosa, o conjunto de obras, entre desenho, escultura, instalação, dialogam com utopias geométricas que convivem com materiais como o concreto. 

Rua Estados Unidos 1494, Jd Europa, São Paulo. Terça a sexta das 10h às 19hrs, sábado 11h as 17h. Até 04/11. Grátis. Site: www.zippergaleria.com.br

As exposições ficam em cartaz até novembro. Uma chance única de contemplar melhor alguns artistas de renome nacional e internacional, e apreciar o melhor da arte atual. Bom passeio! 

Grupo Esparrama inaugura exposição interativa no CEU Butantã




No dia 25 de Outubro, o grupo inaugura a segunda temporada da exposição “Navegar – Uma Expedição por Imaginários” no CEU Butantã
Por Andréia Bueno
Famoso por realizar intervenções na janela de um apartamento no Minhocão, o Grupo Esparrama se jogou em uma grande e audaciosa expedição por São Paulo junto com as crianças. 
Foto: Sissy Eiko

Em seu novo projeto, o NAVEGAR, o grupo deu início a uma nova linha de pesquisa e processo de criação que envolveu vivências especiais com crianças de três territórios diferentes – CEU Heliópolis, EMEI Gabriel Prestes e Ocupação Hotel Lord Palace – para entender o que elas pensam, sentem e de que forma vivem e mantém sua relação com a cidade. 

A partir desse processo de escuta com crianças, o grupo vai criar o terceiro espetáculo do repertório do Teatro na Janela (com previsão de estreia para 2018) e agora, através de uma exposição interativa, faz uma provocação à população e convida o público para também “Navegar”. 

“Navegar – Uma Expedição por Imaginários” é uma exposição criada no formato de um grande barco, metaforicamente utilizado pelo Grupo Esparrama para navegar por São Paulo junto com três artistas (Daniel Viana – Poeta, Sissy Eiko – Fotógrafa e Marina Faria – Ilustradora) e descobrir o que as crianças pensam sobre a cidade. 

Foto: Sissy Eiko
Entre as muitas atividades propostas, existem jogos de tabuleiros nos quais é preciso se movimentar pela cidade e enfrentar os desafios de mobilidade que aparecerão, um mapa afetivo em que cada um pode marcar os seus lugares preferidos da região, além da janela azul (criada por Jaime Pinheiro) que está exposta e que virou uma das grandes marcas das ações do Grupo Esparrama no Minhocão. 

Se programe para levar as crianças e também se divertir com este que é um dos grupos mais criativos e importantes da cidade de São Paulo! 

Mais informações você encontra na página: facebook.com/esparrama

Serviço
Navegar – Uma Expedição por Imaginários
Temporada CEU Butantã: de 25 de Outubro a 11 de Novembro de 2017
Local: Biblioteca Jornalista Roberto Marinho
Av. Eng. Heitor Antônio Eiras García, 1870 – – Jardim Esmeralda, São Paulo – SP, 05588-001 Telefone: (11) 3732-4512
Horário de Funcionamento – Segunda a Sexta das 08h as 20h30 / Sábados e Domingos das 10h as 18h30

Memorial da Resistência abre exposição sobre memória das ditaduras




“Hiatus” traz obras realizadas a partir do diálogo com o tema da memória, resultado das Comissões da Verdade e a continuidade de violações semelhantes no mundo 

Por Rodrigo Bueno

A partir do dia 21 de outubro, o Memorial da Resistência, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, apresenta a exposição “Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina”. Com curadoria de Marcio Seligmann-Silva, a mostra promove o encontro de oito artistas que vêm se dedicando de modo original e expressivo ao tema da memória, com pesquisas que emergem e dialogam com os resultados das Comissões da Verdade e a continuidade de violações semelhantes no mundo contemporâneo. A entrada é gratuita e a exposição fica em cartaz até 13 de março de 2018, no terceiro andar do Memorial.

Marcelo Brodsky – Foto: Joca Duarte

Participam da exposição os artistas Andreas Knitz, Clara Ianni, Fulvia Molina, Horst Hoheisel, Jaime Lauriano, Leila Danziger, Marcelo Brodsky e Rodrigo Yanes, com obras que passam por diversos suportes, pesquisas e exercícios: instalações (como as de Andreas Knitz, Clara Ianni, Horst Hoheisel Leila Danziger e Rodrigo Yanes), fotografias pessoais com intervenções (como as de Marcelo Brodsky), estruturas cilíndricas com as imagens de mortos e desaparecidos (como a obra de Fúlvia Molina) ou um impactante vídeo sobre um linchamento (obra de Jaime Lauriano). A produção apresentada em “Hiatus” aponta para os dias de hoje, numa memória continuamente atualizada pelo esquecimento e pela barbárie.

Se, durante o período ditatorial, alguns artistas brasileiros resistiram com muitas obras importantes, no tempo pós-ditadura eles, com raras exceções, voltaram-se mais para poéticas formalistas ou para outras agendas temáticas. No entanto, desde 2013-2014 essa paisagem tem se modificado. Uma nova linhagem de produção (pós relatório da Comissão Nacional da Verdade) tem abraçado o desafio de inscrever o passado ditatorial hoje. Pois a memória é ato, ação que se dá no presente e se articulada às políticas do agora.

Serviço

Exposição Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina

Memorial da Resistência de São Paulo

Sala 1 – 3º andar

Largo General Osório, 66 – Luz

Abertura: de 21 de outubro de 2017, às 11h00

Encerramento: 13 de março de 2018

Funcionamento de quarta a segunda-feira, das 10h às 18h (entrada até 17h30)

Entrada gratuita

Classificação livre




Espaço Cultural Porto Seguro apresenta a exposição Tempo presente




Tomie Ohtake, Nazareno e Laura Belém são alguns dos autores das instalações da nova mostra que convida o público a interagir

Por Andréia Bueno
Leandro Lima e Gisela Motta: Espera

Os arcos de Tomie Ohtake, inertes, parecem pedir por alguma ação. Em contato com um público disposto a experimentar e participar, a criação da consagrada artista transforma obra e espectadores em um único corpo, num único tempo. Os arcos assumem o movimento que já se pressentia em suas formas e realizam sua condição intrínseca e paradoxal de esculturas em constante transformação.

Esse convite à interatividade é justamente um dos objetivos de Amanda Dafoe e Rodrigo Villela, curadores de Tempo presente, mostra em cartaz no Espaço Cultural Porto Seguro de 1º de novembro a 17 de dezembro de 2017 com entrada gratuita.

O nome da mostra foi inspirado no poema Mãos dadas, de Carlos Drummond de Andrade. Drummond, especialmente em dois trechos desse belíssimo poema, parece se voltar para os temas do convívio e participação como fatores essenciais a qualquer proposição, seja estética ou o que for: ´O presente é tão grande, não nos afastemos / Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas’, e ´O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes / A vida presente´, afirma Rodrigo.

Foto: Divulgação

Para a empreitada, sete artistas nacionais foram selecionados a expor suas instalações em diferentes ambientes. Os arcos de Tomie Ohtake, mencionados acima, dividem espaço com Espera, de Leandro Lima e Gisela Motta, no piso térreo. Ali, a videoinstalação usa dois bancos para projetar as sombras de um casal que nunca estará junto, mas que vive a expectativa do encontro. O rito se repete: ora é a sombra dele que vem, senta-se, espera, levanta e vai embora; ora é a dela que repete o mesmo percurso físico-afetivo. Evocativas, as sombras são verdadeiras presenças de uma ausência. Entre as inúmeras referências e camadas interpretativas, fazem lembrar um dos mitos ocidentais da origem do desenho, em que uma jovem apaixonada risca na parede o contorno da sombra projetada do amado que se preparava para ir à guerra. Os mesmos bancos também convidam o público a se sentar e contemplar a obra “de dentro”.

A exposição contará ainda com uma programação pública, com debates, oficinas e cursos ministrados pelos artistas, com a participação de críticos. Mais uma vez, o objetivo é possibilitar que o público interessado possa explorar transversalmente os temas relativos à exposição.

Parceria com o MuBE

A exposição Tempo presente ganha também extensão para além dos limites do Espaço Cultural Porto Seguro. Dois dos arcos de Tomie Ohtake estarão expostos nos jardins do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE). A parceria integra o Portas Abertas, programa do museu que nasce com o intuito de estreitar a relação da instituição com a paisagem do seu entorno e com os demais espaços culturais da cidade, promovendo o intercâmbio de experiências artísticas e a formação de redes colaborativas. Além do ECPS, a vizinha Fundação Ema Klabin também participa da iniciativa.


Serviço

Tempo presente
Vernissage: 31 de outubro, às 19h
Período de exposição: de 1º de novembro a 17 de dezembro
De segunda a sábado das 10h às 19h, domingo das 12h às 19h
Entrada gratuita

Espaço Cultural Porto Seguro
Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos
Telefone: (11) 3226-7361
Capacidade: 300 pessoas.
Bilheteria: terça a sábado 10h às 19h. Domingo das 10h às 17h.
Acessibilidade: O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida. 
A exposição oferece atendimento especial na visitação com mediadores bilíngues em inglês, espanhol e libras mediante agendamento prévio.
Agendamento para visitas em grupo
educativo@espacoculturalportoseguro.com.br

Estacionamento: Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro) – De Segunda a sexta-feira até 1h30 gratuito (1ª, 2ª e 3ª hora adicional R$ 10,00 a hora. 

Serviço de vans: O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro Porto Seguro e do Espaço Cultural Porto Seguro. 
Como Pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361. Horário de funcionamento do serviço de vans: Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h.

Restaurante Gemma – Aberto todos os dias, acompanhando o horário de funcionamento do Espaço Cultural Porto Seguro.

Facebook.com/EspacoCulturalPortoSeguro
Instagram @EspacoCulturalPortoSeguro

Exposição que retrata índios brasileiros entra em cartaz em São Paulo




A mostra, de autoria da fotógrafa Maristela Giassi, passou pela Europa e terá abertura no dia 19 de outubro  na Inn Gallery
Por Andréia Bueno

Depois de emocionar o público europeu durante a temporada no Carroussel Du Louvre de Paris, na França, Vaticano e Portugal, a mostra ‘Almas do Brasil’, da fotógrafa Maristela Giassi, que tem como tema os índios brasileiros, será exposta pela primeira vez no Brasil. A exposição estará disponível ao público, de 19 de outubro a 2 de novembro, na Inn Gallery, em São Paulo.

Foto: Maristela Giassi
São 16 imagens de índios Guaranis e Kaxinawá de cinco aldeias brasileiras, sendo três da Grande Florianópolis – M´Biguaçu, Aldeia do Amaral e Morro dos Cavalos, povoadas pelos Guaranis – e duas do Acre – Rio Jordão e Novo Segredo, dos Kaxinawá (Huni Kuin).
Entre as obras, está uma impressionante imagem do Pajé Wherá Tupã, um Guarani de 108 anos, da Aldeia do Amaral, em Santa Catarina, que a fotógrafa levou uma década para conseguir. “Levei esse tempo para me preparar e para adquirir a confiança dele. Conseguir fazer essa imagem foi a melhor sensação que já tive como fotógrafa, é uma honra poder retratar um ser que faz parte das divindades vivas, que irradia paz, um verdadeiro líder espiritual das Américas”, diz Maristela.

Pajé Whera – Foto: Maristela Giassi
O livro homônimo, com mais de 30 fotografias de índios brasileiros, também será lançado na mesma data, em 19/10, e 300 exemplares serão distribuídos durante o evento. O trabalho tem o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet.


Serviço
Inn Gallery – Rua Dr. Melo Alves, 138 – Jardins, São Paulo. 
Tel: 2659-0630. 
Funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 12h às 16h. Abertura: 19/10, às 19h. Visitação de 20/10 até 02/11. Gratuito.

Exposição celebra centenário de Maria Leontina na Dan Galeria




Geometria sensível da artista é apresentada a partir da seleção de 73 obras, entre pinturas e desenhos

Por Rodrigo Bueno
Maria Leontina: Sem Título (1957), guache sobre papel, 21 x 24,5cm

Formas geométricas e cores sólidas são presenças quase que constantes na obra de Maria Leontina (1917 – 1984), artista referencial para a arte moderna brasileira. Suas abstrações geométricas, entretanto, raramente são colocadas de maneira bruta, por traços fortes e bem definidos. A transição suave de cores e formatos talvez seja a mais peculiar marca de sua produção, agora celebrada pela mostra Maria Leontina – Poética e Metafísica que a Dan Galeria recebe entre 26 de outubro e 30 de novembro.

Com curadoria de Peter Cohn e Alexandre Franco Dacosta, a exposição marca o centenário de nascimento da artista brasileira cujos trabalhos destacam-se na chamada geometria sensível. São 73 obras, entre desenhos e pinturas, que abarcam as quatro décadas de produção de Maria Leontina e a sua incessante investigação pelo enigma do tempo – plano metafísico que impregna e dá alma à sua abstração concretista.

A mostra traz obras de fases diversas da artista, entre as quais Jogos e Enigmas, Da Paisagem e do Tempo, Episódios, Cenas, Páginas e Estandartes. Os títulos conferidos pela artista a suas séries indicam seu interesse pessoal pela passagem dos instantes, seja na forma da narrativa, seja nos mistérios ontológicos do tempo.

Exceção às formas geométricas, duas telas chamam a atenção para o início de sua trajetória: a paisagem de Sem título (1943) e Autorretrato (déc. 1940), óleos de tom mais expressionistas, com pinceladas não tão precisas quanto sua fase geometrizada.

Serviço
Maria Leontina – Poética e Metafísica
Vernissage: 26 de outubro, às 19h
Período de exposição: de 27 de outubro a 30 de novembro
De segunda a sexta das 10h às 18h, sábado das 10h às 13h

Dan Galeria
Rua Estados Unidos, 1638. Jardim Paulista
Telefone: (11) 3083-4600