Exposição Nós, Os Gatos reúne peças do produtor cultural e artista plástico Marcio Meneghini




Acervo chega ao Parque das Ruínas no dia 17 de outubro, com entrada gratuita

Por Andréia Bueno

O produtor cultural e artista plástico Marcio Meneghini, falecido este ano, era apaixonado por seu gato Cadu. Dessa paixão nasceu uma grande coleção de peças relacionadas ao mundo felino. Para homenagear Márcio, seu irmão, Écio Cordeiro de Mello, organizou a exposição “Nós, os Gatos”, que abre dia 17 de outubro no Parque das Ruínas.

Foto: Fleishman Hillard
Serão cerca de 100 peças sobre este bicho misterioso, dono de sete vidas. De brinquedos comprados em lojas de fast food até peças garimpadas em feiras de antiguidades pelo mundo, Marcio foi criando, pouco a pouco, um acervo que convida a todos a conhecerem um pouco mais sobre seu amor pelos animais de estimação. Um programa para toda a família, com classificação livre.

Se os gatos têm sete vidas, eles também têm muitas imagens. Pode ser Maneki Neko, o gato da sorte na cultura japonesa; ou Bastet, a personificação da deusa da fertilidade Antigo Egito; e ainda um personagem divino, muito comum nas culturas celta, persa e nórdica. O gato tem sua figura adorada em diferentes épocas, povos e culturas. Do melhor amigo das bruxas para companheiro fiel de Marcio Meneghini, esse animal felino é o tema central da exposição que tem entrada é gratuita e fica em cartaz até o dia 29 deste mês.
Serviço

Exposição Nós, Os Gatos
Abertura: Dia 17 de outubro das 16h às 20h

Data: de 17 a 29 de outubro

Horário: terça a domingo, de 08 às 18h
Entrada: gratuita
Classificação etária: Livre

Local: Centro Cultural Municipal Parque das Ruinas – Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Tereza, Rio de Janeiro – RJ.

Blombô – O Marketplace de obras de arte




Por colaboradora: Marcela Duarte

Que o mercado digital é uma viagem sem volta em diversos segmentos, isso é fato, e, claro que os amantes de artes não estão de fora do universo online, muito pelo contrário, representam um volume global de vendas de 3,4 mil milhões de euros, de acordo com o estudo realizado pelo quinto ano consecutivo pela Hiscox (seguradora especializada em seguros de obras de arte exposições, museus, galerias e coleções particulares). O valor representa um crescimento de 15% comparado a 2015 e 8,4% do total do mercado de artes.

Foto: Guy Veloso

Aqui no Brasil, podemos contar com o intuitivo marketplace Blombô, onde é possível comprar e vender artes plásticas, fotografias, antiquário e design de galerias como Paulo Darzé,  Dan Galeria, Luisa Strina. A plataforma ainda oferece suporte e otimização de vendas, e apoiam  pessoas físicas que podem expor suas obras em coleções privadas.

A proposta vai além da comodidade de consumir arte no Brasil, o projeto coordenado por Lizandra Alvim e idealizado por Gustavo Ribas da Mogno Capital, permite que as obras de artistas brasileiros sejam reconhecidas e entregues em outros países, abrindo um excelente canal de exposição e mercado global.

Você poderá encontrar obras a partir de R$ 500,00 e o pagamento pode ser feito via transferência bancária ou cartão de crédito.

Foto: Artur Lescher

Vale a pena conferir os serviços do Blombô no endereço: https://www.blombo.com/pt/

Exposição fotográfica apresenta cotidiano e espetáculos da Cia. Ballet de Cegos




Por Andréia Bueno

Os fotógrafos Angela Rezé e Sergio Matta estarão reunidos no próximo dia 12/10 para uma exposição inédita no foyer do Theatro Municipal de São Paulo, com fine art print, em papel algodão, apresentando ao público cenas do cotidiano e de espetáculos da Cia. Ballet de Cegos, única companhia de ballet profissional formada por deficientes visuais do mundo.

Foto: Angela Rezé
A exposição acontece paralelamente à apresentação da companhia que subirá ao palco em homenagem ao Dia das Crianças para apresentar clássicos da Disney, como “Cinderela”, “A Bela e a Fera”, “Pequena Sereia” e “Branca de Neve”, entre outros, em apresentação única, com preços populares: R$ 30,00 [inteira] e R$ 15,00 [meia-entrada].

Os quadros estarão à venda por R$ 600,00 e a renda será revertida 100% em prol da Associação Ballet de Cegos Fernanda Bianchini. Atualmente, a Associação, com sede no bairro Vila Mariana, em São Paulo, atende gratuitamente 350 alunos, com idade entre três anos e a terceira idade, sendo 60% deles deficientes visuais; 30% portadores de outros tipos de deficiência, como auditivo, motora, intelectual e síndromes, e 10% de alunos sem deficiências, para exercitar o que a companhia chama de inclusão às avessas.

Um dos destaques da exposição é a fotografia em preto e branco na horizontal, de Angela Rezé, intitulada ELEMENTO TRANSFORMADOR, que retrata a bailarina principal da Cia. Ballet de Cegos, Geyza, equilibrando-se sobre as costas do bailarino Everton, com as pernas dobradas e cruzadas e os pés em ponta. Os dois estão com os braços abertos e as mãos dadas; ele com o tronco inclinado para frente, as pernas ligeiramente abertas, sustenta o peso dela em suas costas. Everton usa malha regata branca e a bailarina, blusa trespassada e calça larga.

São Paulo – 2013 – Angela Rezé – Fine Art Print – Fotografia em Papel Algodão – Hahnemühle
A foto, de junho de 2013, no palco do Auditório do Ibirapuera, é uma cena da coreografia “Olhando para as Estrelas” da Cia. Ballet de Cegos Fernanda Bianchini, com coreografia de Cesar Albuquerque e música Piano Guys e Ludwig Van Beethoven 5ª Sinfonia.

Neste dia 12/10 – feriado nacional -, o Theatro Municipal de São Paulo abrirá as portas do foyer para a exposição fotográfica às 11h, e para a plateia às 11h30. O espetáculo, com áudio-descrição, terá início às 12h, pontualmente, com duração de aproximadamente 90 minutos, divididos em dois atos.

Al Capone em exposição fotográfica na APM




Por Redação
Ícone da criminologia mundial, Al Capone é tema da exposição fotográfica que será realizada na sede da Associação Paulista de Medicina de 10 de outubro a 24 de novembro. A mostra será aberta com um coquetel para convidados no dia 9, segunda-feira, no espaço multifuncional da APM.

Al Capone com sua gangue no bar em 1945 – Foto: Divulgação
A exposição, que conta com apoio do Instituto Internacional de Estudos de Política Judiciária (Interpoj) e tem a coordenação do diretor cultural da APM, Guido Arturo Palomba, terá 23 imagens do lendário gângster que contam a história dele por meio de fotos com a família e com membros de sua gangue vindas diretamente de Angri, uma comuna da Itália.

“Capone foi um gângster que deu grande notoriedade à máfia e tornou esse termo um adjetivo da língua portuguesa, usado amplamente para caracterizar um grupo com atuação ilícita, oculta e dentro de uma ordem: máfia da Ceagesp, máfia da Petrobras, máfia da indústria farmacêutica etc. Esta exposição é um privilégio concedido à APM pelo Interpoj, que cedeu a interessante mostra fotográfica”, comenta Palomba. 

A exposição é voltada para toda a população e a entrada é franca.
Serviço
APM / Exposição Fotográfica Al Capone
Data: de 10 de outubro a 24 de novembro
Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h às 20
Local: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 278 – Bela Vista – São Paulo, SP
informações: 3188-4304 / 4305
Realização: Associação Paulista de Medicina
Apoio: Instituto Internacional de Estudos de Política Judiciária (INTERPOJ)

Exposição homenageia a obra do modernista José Pancetti




Em cartaz na galeria Almeida e Dale, mostra apresenta cerca de 45 pinturas, entre paisagens, retratos e naturezas-mortas

Por Redação
José Pancetti: Oh! Bahia minha estrela, minha amada (1954)

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:

“Navegar é preciso; viver não é preciso”.

Quero para mim o espírito [d]esta frase,

transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar


Fernando Pessoa
Grande representante do modernismo brasileiro, José Pancetti gostava de pintar ao ar livre. Suas telas costumavam ser pequenas para que ele pudesse carregá-las de um lugar para o outro. Em suas viagens pelo Brasil, pintou as praias de Salvador, as montanhas de Campos do Jordão, as ruas íngremes de São João Del Rei, entre tantas outras paisagens tipicamente brasileiras. O artista também retratou o povo de seu país e pintou muitos autorretratos. Sua vasta produção pode ser conferida na exposição Pancetti – Navegar é Preciso, que a Galeria Almeida e Dale recebe a partir do dia 17 de outubro.
Com curadoria de Denise Mattar, a mostra reúne cerca de 45 pinturas, agrupadas por temas, além de fotos, manuscritos e cartas. A última grande exposição dedicada ao artista foi realizada em 2002, no Museu de Arte da Bahia, com itinerância em outras capitais. Agora, quinze anos depois, o público poderá rever grande parte da produção do pintor como as famosas Marinhas, uma das facetas mais conhecidas de sua obra.
Pancetti trabalhou como marinheiro desde os 16 anos, tendo permanecido na profissão até os 34 anos. Sua proximidade com o mar é refletida em 25 obras da mostra, que reúne desde os primeiros quadros do artista, que retratam barcos e construções, até obras do fim de sua vida, registros que se aproximam da abstração, reduzidos à areia, à luz e ao mar. Cabo Frio, Itanhaém e Arraial do Cabo são alguns dos destinos representados por Pancetti, atento às sutilezas de cada local.
A exposição também apresenta seus famosos autorretratos, aos quais o artista atribuía múltiplas personalidades: marinheiro, camponês, almirante, pescador. Nessas pinturas, Pancetti sempre aparece de perfil, ora em tons dramáticos, ora engraçados. “O artista se arriscava ardorosamente, pintando suas fantasias e investindo-se de diferentes personalidades, dando a cada uma dessa personas diferentes densidades psicológicas”, pontua a curadora.
No dia 11 de novembro, a galeria lança o catálogo de Pancetti – Navegar é Preciso como ação do Art Weekend – evento que promove circuitos entre galerias, que estendem o seu horário de funcionamento no fim de semana, apresentando ao público uma série de atividades paralelas às mostras em seus espaços.
Em cartaz até 9 de dezembro, a exposição se insere em um projeto maior da galeria de enfatizar a produção de grandes nomes da arte brasileira, como nas exposições já realizadas de Raimundo Cela, Ernesto de Fiori, Di Cavalcanti, Ismael Nery, entre outros. Na atual mostra, a galeria homenageia a obra singular de Pancetti, artista que possuía grande identificação com a paisagem e o povo brasileiro.

Serviço
Pancetti – Navegar é Preciso
Local: Galeria Almeida e Dale
Abertura: 17 de outubro, a partir das 17h30 às 22h
Período expositivo: de 18 de outubro a 9 de dezembro
Lançamento do catálogo: 11 de novembro, das 10h às 14h
Endereço: Rua Caconde, 152, São Paulo, SP
Visitação: de segunda a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 10h às 13h
Telefone: 11 3882-7120

Exposição sobre populações negras da Amazônia chega à CAIXA Cultural SP em outubro




Fotos trazem a diversidade dos povos negros que compõem a Floresta Amazônica,
partindo de Rondônia para contar os percursos e diásporas não exploradas pela história oficial brasileira

Por Redação
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 7 de outubro a 17 de dezembro, a exposição (Re)Conhecendo a Amazônia Negra, da fotógrafa Marcela Bonfim. A mostra traz obras que ilustram as mais diversas identidades e culturas presentes entre os povos negros do local e a importância social das religiões de matriz africana na construção do Brasil. No dia 11 de novembro, haverá o lançamento do catálogo e um bate-papo com a fotógrafa.  O patrocínio do evento é da Caixa Econômica Federal, com visitação gratuita e classificação livre.

Chico Remeiro – Foto: Marcela Bonfim
Ao todo, são 55 obras que trazem de maneira sensível e original as mais diversas expressões dos grupos que residem na região norte do país, dentre eles remanescentes quilombolas, afro-indígenas, barbadianos e também haitianos. Todos carregam em seus traços as heranças socioculturais de uma parcela importante da população brasileira que ainda não é reconhecida historicamente.
As fotos foram produzidas a partir de 2013, durante as visitas de Marcela a comunidades quilombolas, tradicionais, indígenas e urbanas, além de terreiros e festejos religiosos na região do Vale do Guaporé (RO), em um processo que coincidiu com o próprio reconhecimento da fotógrafa enquanto mulher negra. Nesta edição, a exposição traz também imagens do Mato Grosso (MT), Maranhão (MA) e Pará (PA).
Segundo Marcela, a proposta é utilizar a fotografia como instrumento de resgate da memória dessas populações e mostrar sua importância e legado para a construção da sociedade brasileira.

Foto: Marcela Bonfim
Expressões de fé

Organizada em dois núcleos, a instalação prevê um verdadeiro mergulho na cultura e subjetividade dos povos negros da Amazônia, trazendo histórias de vida e também de expressões religiosas de matriz africana.

Logo na entrada, o visitante irá encontrar um altar trazendo alguns dos objetos de variadas religiões, encaminhando-o à primeira parte da mostra, com 35 retratos distribuídos ao longo da galeria e também em uma grande estrutura de madeira no hall principal.

O corredor de fotos levará até a Sala dos Ritos e Cultos Religiosos, com 20 imagens das mais variadas expressões de fé impressas nos detalhes de mãos, pés e semblantes de um povo que mantém fortemente suas tradições e festas religiosas. Elementos como espadas-de-são-jorge e sal grosso também irão compor a expografia, no intuito de apresentar ao público um pouco dos costumes presentes no cotidiano dos povos fotografados.
Serviço
Exposição (Re)Conhecendo a Amazônia Negra – Marcela Bonfim
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo – SP – próxima à estação Sé do Metrô)
Abertura: 7 de outubro, sábado, às 11h.
Visitação: de 7 de outubro a 17 de dezembro (terça-feira a domingo)
Horário: 9h às 19h
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Entrada franca
Acesso para pessoas com deficiência
Lançamento do catálogo e bate-papo com a fotógrafa Marcela Bonfim
Data: 11 de novembro, sábado, às 11h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo