MoDi Pátio Higienópolis apresenta exposição fotográfica I See Hearts




Criada pela fotógrada Caroline Vargas, a exposição tem 12 fotos com imagens de corações achados naturalmente em lugares inesperados

Por Redação

A partir do dia 7 de junho, o Modi – Shopping Pátio Higienópolis transforma em galeria a área de acesso ao restaurante (próximo à Livraria Saraiva), com  I See Hearts,  exposição que apresenta 12 fotos, de diversos formatos,  clicadas pela fotógrafa Caroline Vargas, com imagens de coração, para celebrar o Dia dos Namorados. 

Reprodução / Internet
São imagens de nuvens, asas de pássaros, flores que refletem naturalmente contornos e desenhos em formatos de coração, encontrados em lugares inusitados e captados pelo olhar atento de Caroline.  O projeto nasceu em 2010, em Paris, onde teve sua primeira exibição. As fotos estarão à venda, a partir de R$ 220.
O vernissage, aberto ao público, será no mesmo dia 7 de junho, a partir das 19h30, e as fotos podem ser apreciadas/compradas até 30 de junho

Foto: Divulgação


Serviço
I See Hearts, Exposição Fotográfica
Caroline Vargas
De 7 a 30 de junho, MODI – Pátio Higienópolis
Piso Higienópolis (acesso pela Livraria Saraiva)
Visitação Gratuita, de segunda a domingo, das 12 às 22h. 
Preços das obras a partir de R$220

Galeria Virgílio apresenta 3 exposições inéditas!




Por colaboradora Monise Rigamonti

Na Galeria Virgílio estão em cartaz 3 exposições inéditas: a individual da artista carioca Deborah Engel que tem como título “Plano Imaginário”, a mostra solo da artista paulista Suiá Ferlauto com o nome “Titular subterrâneo” e a exposição coletiva do Grupo Broca com o tema central “Re-trato”. A abertura da exposição ocorreu dia 10 de maio e visitação ao público vai até dia 10 de junho, a curadoria das exposições é da galerista Isabel Pinheiro.

Suiá Ferlauto – Foto: Monise Rigamonti

Plano Imaginário – Deborah Engel  

Um destaque que teremos nessas apresentações são os trabalhos da artista carioca Deborah Engel, que estão localizados na primeira sala. Inicialmente são apresentados dois trabalhos mais antigos da sua produção onde a artista explora a relação dos lugares com a fotografia, seus trabalhos são realizados em um plano tridimensional em que a artista sobrepõe várias camadas impressas da mesma foto, provocando uma ilusão de ótica no expectador, transmitindo a ilusão de que estamos em um filme 3D, é impossível olhar para os seus trabalhos e não ver algo enigmático, um movimento, uma ação. No mesmo pensamento da sua produção inicial são apresentadas outras telas com a constância da cor azul onde simula o movimento de um crepúsculo (anoitecer do dia). 

Em seus estudos mais recentes, Deborah Engel traz trechos de livros de autores clássicos como Simone de Beauvouir, Satre e outros na mesma intensão das obras mais antigas, porém explorando conceitos políticos-históricos que são recorrentes nessas peças e que traçam um diálogo com as nossas questões políticas e sociais atuais, a estética do trabalho é extremamente envolvente, pois o primeiro impacto é a curiosidade inicial de decifrar qual referência está sendo citada, depois somos seduzidos pela dimensionalidade dos trabalhos e nos envolvemos ainda mais quando permitimos trazer a nossa bagagem pessoal para interagir com o trabalho. Para finalizar, observamos um vídeo composto por uma cachoeira onde uma cascata sobe e a outra desce representando as energias masculinas e femininas, o ying e yang. 

Foto: Monise Rigamonti




Suiá Ferlauto – Subterrâneo 

Ao contemplarmos o trabalho da artista paulistana Suiá Ferlauto, observamos as várias esculturas espalhadas na sala remetendo a estrutura de cupinzeiros, proporcionando a mesma agonia (ou outras sensações dependendo de quem estiver contemplando a instalação) que sinto quando vejo esse feito da natureza na minha frente ao andar por um campo, geralmente gramados em sítios e fazendas, na mostra presenciei que ele estavam muito perto um dos outros gerando um impacto de apreensão ainda maior, fazendo com que o espaço ficasse menor do que ele aparenta ser. A exposição também era composta por pinturas de diversas cores que amenizavam um pouco a sensação de agonia dos cupinzeiros, como se estivéssemos em um campo apreciando uma paisagem natural, ou quando sentamos em um banco de museu para observar melhor os quadros. Havia também um vídeo onde a artista filmou de perto a pele de um animal, provavelmente uma vaca com seus tics nervosos e com as moscas sobrevoando, quem teve contato com animais deste gênero sabe que é exatamente isso que acontece. Mesmo que proporcione uma sensação de estranhamento e de inquietude, é uma trabalho que vale a pena ser visto. 

Foto: Monise Rigamonti



Grupo Broca: Re-tratos 

Formado por Clau Senna, Kika Rufino, Maria Alves de Lima, Marina Sheetikoff, Miriam Andraus Pappalardo, Miriam Korolkovas, Nicole Uurbanus, Renata Meirelles, Renata Porto, Samantha Ortiz, Silvia Beildeck e Thais Costa, mulheres que tem formações culturais e vivências distintas. A exposição coletiva foi o resultado de dois anos de pesquisa do projeto de arte joalheira que explora novas linguagens, aborda vivências, significados pessoais, tangenciando uma relação entre as artes plásticas e o universo da joalheria.

Ao visitarmos a exposição sentimos a peculiaridade, a individualidade em cada objetos plásticos apresentados, ao mesmo tempo, percebemos o cuidado que o grupo teve em harmonizar essas produções e criarem um diálogo bonito e constante – como se estivessem todas em um grande círculo de mulheres compartilhando suas experiências e percepções de vida e de mundo, que se complementam e dialogam entre si, proporcionando no visitante a sensação do coletivo ou do que possa ser o conceito de um trabalho coletivo. É como se fosse um grande corpo, uma grande molécula composta por vários átomos que compõe um elemento em si, ao mesmo tempo em que formam esse corpo central, preservam a peculiaridade de cada parte formando assim através das junções destas partes uma grande membrana. 

Vale a pena olhar atentamente para cada trabalho, pois contam um pouco sobre suas histórias de vida e percepções de mundo, fazendo com que o visitante possa se identificar e lembrar das suas próprias experiências, a relação da estética que criam com o corpo, o conceito – talvez ali desfragmentado ou questionado de joalheria se relacionando com as diversas possibilidades, suportes e matérias típicos das artes plásticas traz uma sensação de acolhimento ao universo feminino, de tantas possibilidades e papéis que a mulher contemporânea desempenha. 


Serviço: Exposição – Deborah Engel | Suiá Ferlauto | Grupo Broca
Visitação de 10 de Maio a 10 de Junho
Segunda a sexta-feira das 10hrs às 19hrs e sábado das 11hrs às 17hrs
Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, São Paulo – SP
Telefone/email: +55 (11) 2373.2999/galeriavirgilio1@gmail.com

Livraria Cultura recebe exposição multimídia de Thiago Cóstackz




Evento de abertura nesta quinta-feira,  reunindo pinturas, esculturas, body art, imagens de intervenções urbanas, música, além de livro e oficinas

Um dos artistas plásticos que mais tem trabalhado em sua geração, utilizando-se de múltiplas linguagens e suportes, Thiago Cóstackz volta a realizar uma exposição individual em São Paulo. Depois de seu último projeto de grande fôlego e extensão, “S.O.S Terra – Expedição artístico-científica a 10 lugares ameaçados do planeta” (2014), Cóstackz cria agora a exposição multimídia “O pássaro de Fogo”, reunindo 40 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias de body art, registros de intervenções urbanas de grandes dimensões e música.



“O pássaro de fogo” é uma lenda que, com muitas variações, está presente em diversos povos e culturas, dos gregos, vikings, eslavos até os nordestinos e índios Yanomamis, no Brasil. 



Cóstackz apropria-se deste universo mitológico para criar as obras que se conectam à relação entre homens e pássaros ao longo do tempo, do ancestral sonho de voar à extinção de inúmeras espécies nos últimos séculos, passando pela relação com as cidades e chegando a paralelos com a colonização espacial.
  
Serviço:

“O PÁSSARO DE FOGO” – EXPOSIÇÃO DE THIAGO CÓSTACKZ
Data: de 25.05 (evento de abertura, a partir das 19h) até 19.06
Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2.073, tel. 3170-4033
Horário: 10h às 22h
Lançamento do livro “O pássaro de fogo”: 13.06
Oficinas “A literatura por trás do pássaro de fogo”: a partir de 14.06
Entrada gratuita

O Impressionismo e o Brasil no Museu de Arte Moderna de São Paulo




Por colaboradora Monise Rigamonti
Inaugurada nesta semana, na terça-feira (16/05), a mostra “O Impressionismo e o Brasil”, encontra-se na Grande Sala do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), com a curadoria do Felipe Chaimovich, fica em cartaz até dia 27 de agosto de 2017. 
 
Foto: Divulgação

A exposição é composta por mais de 70 pinturas do Período Impressionista incluindo artistas como Renoir – percursor do movimento na Europa, e de artistas como George Grimm – pioneiro desta técnica no Brasil, seguido por pintores nacionais como Antonio Parreiras, Arthur Timotheo da Costa, Georgina de Moura Andrade Albuquerque, Lucílio de Albuquerque, Eliseu D’Angelo Visconti, Antônio Garcia Bento, Mário Navarro Costa, Giovanni Battista Castagneto, as obras destes artistas integram a mostra. 

Para complementar a didática da exposição podemos ver 3 vídeos desenvolvidos por Carlos Nader discorrendo sobre o tema, observamos também uma linha do tempo pontuando os principais acontecimentos de cada época e falando sobre o desenvolvimento da tinta a óleo, além de alguns objetos de pintura que pertenceram a Antonio Parreiras em exibição na última sala. 
 
Antonio Parreras – Crepúsculo / Divulgação

O movimento Impressionista surgiu a partir da observação da paisagem ao ar livre e da necessidade que os artistas sentiam de representa-la, diferente da pintura acadêmica e de ateliê onde havia um tempo maior para a execução do trabalho, os pintores impressionistas quando vão retratar um cenário ao ar livre precisam ter uma precisão da técnica e uma rapidez na manipulação das cores para que consigam capturar a luz no mesmo instante em que estão pintando, passando a finalizar os quadros no mesmo dia. Ressaltando que foi possível o desenvolvimento desta técnica graças ao surgimento da produção industrial trazendo a novidade das tintas a óleo durante o século 19. 

Voltamos para o Brasil, a pintura de paisagem ao ar livre passou a ser praticada em 1884 quando o pintor bávaro George Grimm foi o responsável pelo início do seu ensino na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. No começo da produção impressionista no Brasil houve um certo choque e uma ruptura com o modelo imposto pela academia na época, pois os trabalhos eram executados dentro da faculdade ou do ateliê do artistas, logo quando passaram a ir para os locais explorar a paisagem e a intensidade da luz gerou um certo antagonismo.    
 
Georgina de Moura – Canto do Rio / Divulgação

Devido a um uma intensa produção das telas, na década de 1880 quintuplicou o mercado de materiais industriais de pintura no Rio de Janeiro, que passou de onze lojas de tintas e objetos para pintores em 1882 para 52 lojas em 1889, com sortimento de importados, proporcionando ao artistas uma maior facilidade para encontrar os materiais e executarem as suas criações. 

Observamos na exposição uma linha contínua e orgânica da curadoria, nos contando a história do impressionismo no Brasil, percebo um extremo cuidado na organização e apresentação dessas obras para o público. Percebo que muitas vezes a produção nacional foi desconhecida ou deixada em segundo plano, especialmente no ensino formal, mas cada vez mais vejo que temos uma produção extremamente consistente e rica dos nossos artistas, muitos ganhando prêmio e consagrações no exterior.  
 
Giovanni Castagneto – Marinha / Divulgação
A primeira sensação que tive diante das telas foi de um verdadeiro encantamento perante as obras, admirando a intensidade das cores e das luzes representadas no cenário brasileiro em especial no Rio de Janeiro, onde a maior parte desta produção foi feita, representando a natureza selvagem brasileira que é viva, veloz, furiosa, mas de uma beleza que talvez seja indescritível em palavras, apenas em imagens. 


Serviço
O impressionismo e o Brasil com curadoria de Felipe Chaimovich

Visitação: 17 de maio até 27 de agosto de 2017
Entrada: R$ 6,00/3,00 – gratuita aos sábados
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo – Grande Sala
Av. Pedro Álvares Cabral, s/no – Parque Ibirapuera (portões próximos: 2 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)
Telefone/email: +55 11 5085-1300/atendimento@mam.org.br
Site Oficial: www.mam.org.br

Mostra Celebration terá leilão em prol da Fundação Amor Horizontal




Por Redação

Mostra Celebration, evento que reúne de forma tecnológica fornecedores dos segmentos de festas e casamento, idealizado pela designer de joias Bibiana Paranhos, terá leilão em prol da Fundação Amor Horizontal de Carol Celico no dia 25 de maio na Artefacto B&C. Bibiana terá um espaço só seu onde contará sua trajetória profissional e irá expor suas peças mais icônicas. Dentre elas a tiara flor de lis, peça em prata e cristais com valor estimado em R$ 36 mil reais que será o objeto do leilão com lance inicial no valor de R$5 mil.

Reprodução / Internet
Serviço

Mostra Celebration
Data: 25 a 28 de maio
Local: Artefacto Beach & Country (Av. Brasil, 1.823 – São Paulo)
Horário:14h – 21h
Valor de entrada: R$100,00 antecipado pela internet e meia R$50,00 (a comprovar na entrada)
Ingressos: bilheteria.com/produtos
Valet: R$25,00
Site:mostracelebration.com
Instagram: @mostracelebration

Exposição marca campanha pela inclusão social de pessoas trans




Evento, que acontece em Brasília no próximo dia 23, também lançará cursos profissionalizantes certificados e direcionamento para o mercado de trabalho

Por Redação
O preconceito ainda é uma das maiores armas contra as pessoas trans. Além da violência e da marginalização, quem decide assumir o gênero que se identifica sente ainda a dificuldade de conseguir se inserir socialmente. Muitas vezes, quem consegue vencer esses desafios, sequer é lembrado. Por isso, a ONG Amigos da Vida criou a exposição fotográfica Transformadas, com fotos de pessoas transgêneros que lutaram e conseguiram a inclusão na sociedade. A abertura será no dia 23 de maio, às 16h30, no Hélio Instituto de Beleza (Lago Sul).

Foto: Divulgação
Com produção do stylist Marcos Barozzi, as modelos foram fotografadas por J.P.Telles em situações do cotidiano em estúdio, de forma a “encarar” a câmera, para dar a ideia de enfrentamento à sociedade. “A ideia da exposição é demonstrar que a identidade de gênero em nada interfere na capacidade ou na competência. Queremos mostrá-las na rotina, no cotidiano, na normalidade do dia a dia”, explica o produtor, que contou com a ajuda de Ricardo Maia, um dos mais renomados hair designer do país.

Além do preconceito, a marginalização é também um assunto que preocupa. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais do mundo. Em 2016, foram 144 assassinatos no país – um aumento de 22% em relação a 2015. “Sobre a homofobia, o risco de uma pessoa trans ou travesti ser assassinada é 14 vezes maior do que um gay, por exemplo. A expectativa de vida delas é de 35 anos, menos da metade de uma pessoa heterossexual. É assustador”, afirma Christiano Ramos, presidente da ONG Amigos da Vida.

Segundo o Relatório da violência homofóbica no Brasil, publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), a transfobia faz com que esse grupo “acabe tendo como única opção de sobrevivência a prostituição de rua”. Não é mera força de expressão. Estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), com base em dados colhidos nas diversas regionais da entidade, aponta que 90% das pessoas trans recorrem a essa possibilidade ao menos em algum momento da vida.

Com o hair designer Ricardo Maia
Cursos de capacitação

Para reverter essa realidade, a Amigos da Vida, sediada em Brasília, decidiu reunir parceiros e criar cursos de capacitação profissional exclusivos para pessoas transgênero. O projeto homônimo à exposição, Transformadas, tem como objetivo capacitar mulheres trans em cursos de Make Up Artistic, Passarela, Marketing Social, Call Center, Empreendedorismo, Geração de Renda com foco também em Advocacy, Saúde, Cultura e Educação.

“A ideia surgiu para aproveitar a sabedoria e o conhecimento da nossa rede de parceiros em suas áreas de atuação e conseguir levar esse know-how para frente. Assim, conseguimos democratizar o acesso a recursos, incentivando a inovação e descoberta de novas tecnologias sociais”, diz Patrícia Lobaccaro, presidente da BrazilFoundation, uma das investidoras da ação.

Para Pedro Alves, também da Amigos da Vida, a sensibilização de empresas parceiras foi fundamental para o sucesso do projeto. “Com esse grande apoio das empresas, conseguiremos inserir as participantes no mercado de trabalho em diferentes segmentos, corroborando para o crescimento profissional e promovendo o sentimento de pertencimento e de inclusão social”, diz.

Os cursos terão duração de 20 a 40 horas, a depender da modalidade, e serão reconhecidos por certificados às participantes. “Graças às empresas parceiras, conseguiremos encaminhar várias delas ao mercado de trabalho, seja no segmento de moda ou para trabalhos mais administrativos, como call centers”, reforça Christiano Ramos. Dentre os parceiros, o Instituto de Beleza Hélio Diff, Instituto Sabin, Fecomércio DF e Call Contact Center, empresas as quais são sediadas em Brasília/DF, região onde é executado o projeto.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO TRANSFORMADAS

Lançamento de cursos profissionalizantes

Abertura no dia 23 de maio, a partir das 16h30

Hélio Instituto de Beleza

(SHIS QL 08 conj. 01 casa 03 – entrada pela Paróquia Perpétuo Socorro)
Mais Informações:

Telefone: 61 3234-5740

E-mail: pedro.amigosdavida@gmail.com