Casa Natura Musical recebe exposição sobre ancestralidade e novos futuros


Thásya Barbosa ! Créditos: Divulgação


Está em exibição gratuitamente, na fachada da Casa Natura Musical, a mostra OUTROS FUTUROS/TERRITÓRIOS IMINENTES, co-criação do Coletivo Coletores junto à equipe da Casa Natura Musical. A exposição acontece na galeria independente de difusão de arte digital do equipamento cultural, nomeada NA FAIXA, que por meio de um painel de LED de 8,96m de comprimento por 1,92m de altura, ocupa a fachada do espaço, localizado entre as ruas Artur de Azevedo e Rua dos Pinheiros.

A mostra traz os olhares e perspectivas do Coletivo Coletores junto com as e os artistas biarritzzz & Abros, Thásya Barbosa, Pavuna Kid e Koral Alvarenga. A partir de seus imaginários, histórias, corpos e territórios não hegemônicos, as obras evocam futuros iminentes que estão sendo construídos.

Tendo como eixos curatoriais o corpo e a cidade, a tecnologia e as coletividades, OUTROS FUTUROS/TERRITÓRIOS IMINENTES apresenta um conteúdo inédito de arte digital com estéticas que convergem em uma variedade de linguagens, como vídeo-arte, dança, fotografia, linguagem 3D e realidade aumentada.

Artistas e obras expostas na Casa Natura Musical

Coletivo Coletores – É um Coletivo de arte/intervenção urbana, formado em 2008 na periferia da Zona Leste da Cidade de São Paulo pelos artistas e pesquisadores Toni Baptiste e Flávio Camargo Seres, o COLETORES tem como proposta trabalhar a cidade como meio e suporte para suas ações, a partir de conceitos como arte e jogo, design social, cyber-arte, arte relacional, além do trânsito entre diversas linguagens como instalação, fotografia, interfaces de baixas tecnologias, game art, vídeo mapping, cinema e publicações impressas.

Com uma trajetória ímpar o Coletores já participou de diferentes eventos ligados à Tecnologia, arte e cidade, como SPURBAN, FILE, FONLAD Portugal, Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Bienal de Arte Contemporânea de Dakar, Ocupação Red Bull Station, Circuito SESC, assim como uma série de ações sociais em periferias e comunidades dentro e fora do Brasil além de um histórico de ações com grandes marcas como Nike, Youse Puma, Banco Itáu, Boticário, entre outras.

Série: Oniscientes

Onisciência baliza uma das principais visões sobre o universo desde sua origem, passando pelos dias atuais se lançando para o futuro. Pressupõe um tipo de conhecimento, norma, lei ou visão que nos une como processos e resultados que nos antecedem, nos acompanham e nos conectam como seres vivos e como partes de um todo muito maior do que podemos compreender.

Coletivo Coletores – Oniscientes | Créditos: Divulgação

Em muitas civilizações esse mesmo princípio está presente orientando comunidades, sociedades e religiões. Kojo Baiden, Adobe Santann e Hórus são algumas das materializações desse conceito, ora como um princípio ou entidade, em comum entre elas a representação de um olho que se apresenta como a totalidade do universo e a ordem natural e social das coisas. Oniscientes, aqui no plural, faz justamente uma conjunção e convergência de olhares sobre a possibilidade de, mesmo em tempos, contextos e personagens diferentes, algo pode estar a nos conectar e impulsionar.

biarritzzz (1994, Fortaleza, vive e trabalha em Recife, Brasil) é uma artista transmídia que atua entre linguagens, traduções e códigos. Põe em jogo a questão da tecnicidade versus amadorismo e ciência versus magia na criação de realidades. Em seu trabalho remixa cultura pop, vídeoarte, política de memes, estéticas de videogame e poesia com as novas mídias. Investiga as infinitas linguagens dessa intersecção, e suas criptografias a partir dos corpos não hegemônicos, como ferramenta de poder.

Biarritzzz | Créditos: Divulgação

Uma das primeiras artistas brasileiras expoentes em GIF arte, já expôs nacional e internacionalmente, incluindo a plataforma Satélite (Pivô Arte e Pesquisa), Centro Cultural São Paulo, A.I.R Gallery, The Wrong Biennale, FILE, IMS (Instituto Moreira Salles), entre outros festivais e exposições coletivas. Atualmente integra o corpo de artistas do projeto Unfinished Camp.

ABROS – Interdisciplinaridade e diversidade são as tônicas da obra de Bros (28). Natural da cidade de Camaragibe-PE. Como multiartista, conduz investigações poéticas repletas de sobreposições de linguagem, onde a pintura, a performance, a arte urbana, a arte-educação e diversas outras práticas ocupam o mesmo espaço. Integra o Coletivo Carni de arte negra e indígena desde 2018 e o Coletivo Mural (Movimento urbano de arte do lambe) desde 2019 e a partir de 2020 representa a Nós Galeria (SP). Desenhista e Ilustrador pelo Senac/PE. Participou das Residências artísticas “Inarte urbana” em Natal-RN, “Bahia de Todas as cores” em Salvador (BA), “Arte SESC Confluências” em Garanhuns (PE), Ilha do massangano (PB), Juazeiro e Petrolina. Ainda a residência “Terra, poder e território” em Surubim-PE, e a Cuíca residência em Niterói (RJ) em 2020.

OBRA: Caminhar Para Trás: Onde os sinais que nos rodeiam falam para quem tem a chave

Em uma busca por vestígios do que já existiu, um ser encantado sobrevoa o rio Pinheiros anunciando a chegada de um guardião. Numa parceria inédita, biarritzzz e Abròs Barros criam a animação Caminhar Para Trás: Onde os sinais que nos rodeiam falam para quem tem a chave. Essa chave atravessa os tempos e aparece à vista, de onde nunca saiu. Os rios, a mata, os povos e os bichos que aqui viviam, habitam uma terra invisível de teias suspensas, que flutuam à espera de um novo colapso. O fogo que anda segue caminhando, e esta caminhada não olha para frente”.

Abros | Créditos: Divulgação

Dentro de uma leitura não linear de tempo, o trabalho revisita duas obras de grafitti realizadas por Abròs em períodos distintos em Camaragibe e Maracaípe (PE), que alimentam um mesmo imaginário compartilhado, num movimento que segue outros ciclos de produção de imagem, simbologia e significados, revelando outra camada dessas produções para além do aqui e agora.

No universo da apropriação digital e da linguagem do chromakey, biarritzzz desenvolve a animação partindo de uma pesquisa de mapas do entorno da própria Casa Natura, local onde é exibido o trabalho, e de imagens de drone sobre Rio Pinheiros, curso de água enforcado pela metrópole paulista que dá nome ao bairro onde a casa está localizada. A mata da Serra do Mar, de onde nascem as águas que lhe formam, é fundo, fim e recomeço da narrativa, que remonta aos olhos dos encantos, que nas sobras e restos ainda protegem, mas também se vingam.

Pavuna Kid | Créditos: Divulgação

Pavuna Kid é a persona de incorporação criativa de Theuse Luz d’Pavuna, artista visual & performer carioca não binária que combina a corporeidade das danças urbanas com dinâmicas do audiovisual criando obras que questionam a ideia de performance de gênero e a relação entre corpa-cidade.

OBRA: Quem Tem Coragem?

Avenida Brasil. Rodovia mais movimentada do Rio de Janeiro. Liga o extremo da Zona Oeste ao Centro da Cidade, rota principal de muitos trabalhadores e estudantes periféricos. O familiar ambiente caótico, da correria e do trânsito pesado, dá lugar a uma atmosfera onírica.

Koral Alvarenga | Créditos: Divulgação

Em “Quem tem coragem?” a artista, sensei da House of BUSHIDŌ pertencente à comunidade Ballroom, ressignifica esse espaço de fluxo ao performar a Voguing em um espaço que em primeira vista parece comportar a diversidade, mas que na verdade é codificado e inabitado. Reavendo o seu direito de passar e transpassar, Pavuna Kid questiona: Quem tem coragem de lutar pela verdade?

Koral Alvarenga é artista digital, formada em Artes Visuais e pós-graduada em Fundamentos da Cultura e das Artes pela UNESP, pesquisa a tridimensionalidade da arte na intersecção entre o digital e o físico, mesclando processos de modelagem 3D, escaneamentos 3D, tecnologia 360º e realidade virtual e impressão 3D.Dentre os seus trabalhos desenvolve o projeto “Guerrilheira” no qual conecta imagens em diferentes formatos com filtros do Instagram em AR e modelagem para impressão 3D. Outras linhas poéticas apresentadas em seus trabalhos são o pós-humano, a cyborguização, as narrativas imagéticas sobre identidade, as conexões entre as pessoas, o universo e os tempos, trazendo em suas criações elementos e símbolos que permeiam a existência humana com um olhar futurista.

É co-criadora do Coletivo VIA, compõem a rede de artistas digitais da Brazil Immersive Fashion Week e dentre as exposições e projetos que participou, destacam-se: Dreaming The Cities conexão Lahore, Paquistão x São Paulo, Brasil, Do Palco às Ruas | Coletivo Coletores | Re-Sankofa” no CCSP -Centro Cultural São Paulo, Women Music Event (WME) na Casa Natura Musical, Festival GRLS!” no Memorial da América Latina, Fragmentos da Memória do projeto Entre-Linhas premiado com o Edital VAI,LOTE –LUGAR,OCUPAÇÃO,TEMPO E ESPAÇO no Instituto de Arte-UNESP, Imagísticas femininas no Centro Cultural Butantã, Telefone sem fio na Ocupação Cultural Mateus Santos,1º Salão de Artes Visuais da Quarentena, Projeto Tebas/Rememória II do Coletivo Coletores, Imaginários Coletivos da IMAGECON, além de realizar dois trabalhos didáticos com arte e tecnologia na Pinacoteca de São Bernardo do Campo

OBRA: Guerrilheiras

Pensando o feminino e o seu direito a cidade, “Guerrilheira” se manifesta como eixo de discussões para transformação/ inovação social e digital dentro do território periférico. A obra traz em sua poética questões acerca do feminino, reflexões de como é resistir e existir em territórios de alta vulnerabilidade, sendo necessário o uso de mascaras físicas e simbólicas para se proteger de inúmeros abusos, lançando um novo olhar sobre o feminino periférico digital.

Thásya Barbosa | Créditos: Divulgação

A ideia do trabalho é discutir a cidade e refletir sobre espaços de luta, liberdade, criação artística feminina e ao mesmo tempo um espaço de medo e segregação e opressão tecnológica em relação ao feminino, trazendo em sua narrativa experiências visuais que reflitam sobre como a cidade pode se tornar um espaço amigável para as mulheres se expressarem criativamente podendo existir da maneira que elas são e sendo retratadas através do viés tecnológico e artístico.

Thásya Barbosa – No ambiente urbano ou em meio à natureza, o trabalho fotográfico de Thásya tem como protagonista o corpo e suas possibilidades tanto anatômicas, quanto de inserção e correlação com o espaço que o circunda. Inspirada por inúmeras mulheres, na filosofia e nas artes, a artista encontrou na fotografia a sensibilidade estética que se faz para além da captura de imagens, permitindo contar histórias e prazeres no reconhecimento de si na imagem de outras mulheres Hoje a fotógrafa está radicada no Rio de Janeiro e por meio de suas obras participou de exposições nacionais e internacionais em espaços como Itaú Cultural, DriveThru.Art, Galeria de Arte Luís Maluf, G. Wickbold Studio, Brazil Foundation, ApArt, The 55 Project, POSTER Mostra, Mulheres Ocupam (projeto Nike). Mulher, negra, artista brasileira, Thásya usa sua voz para espalhar carinho, empatia e denúncia.

Série: Futuro Ancestral

Panaceia, Boldo, Colônia, Jurema, Levante, Guiné e Arruda.
Busco a cura através dos meus ancestrais.
Lavo cabeça, limpo meu corpo e alma. Assim eu me deito sentindo o aroma da cura que me atravessa e acalma. A série “Futuro Ancestral” retrata o ritual de limpeza espiritual através de raízes e ervas, feito na cidade de Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro, no T.E. Espírita CAB 7 Flechas e Ilê do Oxosse, onde nasce o reencontro e reconexão da fotógrafa com seus ancestrais.

Serviço
NA FAIXA – OUTROS FUTUROS/TERRITÓRIOS IMINENTES
Até 1º de abril de 2022
Horário: De terça-feira a domingo, das 17h às 23h
Gratuito | Livre

CASA NATURA MUSICAL
Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo
www.casanaturamusical.com.br
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Turma da Mônica apresenta nova exposição ‘Donas da Rua da História’


Créditos: Divulgação


As personagens da Turma da Mônica invadem a Secretaria de Cultura de Itaquaquecetuba (SP) pela primeira vez. Destacando mulheres que atuam nas áreas da arte, ciência, educação, empreendedorismo e esporte, a exposição Donas da Rua da História homenageia 56 nomes que marcaram a humanidade com suas ações revolucionárias.

A exposição comemora o sucesso do projeto Donas da Rua, que está em seu quinto ano, criado para fomentar o empoderamento de meninas e mulheres. Desde 2016, a ação tem como um de seus objetivos trazer visibilidade às mulheres notáveis para que se tornem exemplo, incentivem e conscientizem outras meninas e mulheres de que todas são capazes de marcar a história da humanidade. Essa proposta da MSP demonstra seu compromisso como signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global.

As Donas da Rua da História são representadas pelas tão conhecidas personagens do Bairro do Limoeiro. Ao caminharem pela exposição, os visitantes poderão conhecer cada feito das homenageadas, além de suas histórias. Entre as homenageadas, com traços de Magali e Milena, estão as cientistas Ester Sabino e Jaqueline Goes, que se destacaram ao sequenciar o genoma do coronavírus dois dias após o registro do primeiro caso da doença no Brasil.

Milena retrata a líder quilombola Tereza de Benguela, a escritora Ruth Guimarães e a empreendedora Adriana Barbosa, entre outras mulheres negras que fizeram e fazem história. A dona da rua Mônica homenageia a grande escritora Clarice Lispector, a prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai, que se destacou pela defesa do direito das meninas ao estudo, e a técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage. Dorinha, por sua vez, destaca a educadora Dorina Nowill, criadora da Fundação Dorina Nowill para Cegos, e Anne Sulivan, responsável por ensinar Helen Keller, uma adolescente surdo-cega, por meio do tato.

Para Mônica Sousa, criadora do projeto Donas da Rua e diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, reconhecer e evidenciar grandes nomes femininos para que sirvam de inspiração é um passo para o empoderamento. “Trazer mais visibilidade às mulheres notáveis para que sejam exemplo e incentivem outras é nosso papel, não apenas como empresa, mas como participantes de uma sociedade que só tem a ganhar com maior protagonismo feminino”, pontua. Segundo ela, ao destacar esses nomes e muitos outros que ainda estão por vir, é possível incentivar outras meninas e mulheres a criarem a consciência de que todas são capazes e competentes de atingirem seus objetivos na vida e sobressair, independentemente do que façam.

Os fãs da turminha poderão conhecer a mostra até o dia 3 de novembro. A exposição é gratuita e para visitá-la, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, é necessário fazer o agendamento por telefone. As visitas ao local são controladas e todas as medidas de segurança estão sendo mantidas, como o distanciamento e o uso de máscara e álcool gel.

Mais informações sobre o projeto no site: www.turmadamonica.com.br/donasdarua

Serviço
Exposição Donas da Rua da História
Local: Secretaria de Cultura de Itaquaquecetuba
Endereço: Av. João Fernandes da Silva, nº 53, Vila Virgínia, Itaquaquecetuba, São Paulo
Data: Até 3 de novembro de 2021
Horário de Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
Agendamento: (11) 4754-2111
Gratuito

Veja® e Art of Love contam histórias de trabalhadoras domésticas


Créditos: Divulgação


Veja®, marca de produtos de limpeza da Reckitt Hygiene Comercial, por meio do programa Veja com o Coração , que busca valorizar às trabalhadoras domésticas, trazer visibilidade ao problema social enfrentado por elas e apoiar a qualificação socioprofissional dessas profissionais, ajudará a contar a história de oito trabalhadoras domésticas em uma parceria com o projeto Art of Love, movimento artístico e social que busca retratar o amor, trazendo esperança às ruas. As obras, que foram inspiradas nessas histórias, são assinadas por artistas e moradores de comunidades da cidade de São Paulo.

As histórias serão contadas por meio de esculturas em formato de coração com dois metros de altura que retratam a superação na vida dessas mulheres. Dentre elas, está a história de Deise e Maria, que enfrentam as dificuldades e preconceitos e, com dignidade e orgulho da profissão, sustentam suas famílias, realizam seus sonhos e educam seus filhos.

“Grande parte do propósito de Veja® consiste em trazer visibilidade às histórias de tantas mulheres fortes que são trabalhadoras domésticas no país. Desde o ano passado atuamos com esse propósito por meio do programa Veja com o Coração e, nesse ano, teremos o reforço do Art of Love para que mais pessoas sejam impactadas por essas histórias inspiradoras que refletem a vida de muitas trabalhadoras domésticas ao redor do país”, afirma Carolina Frenkiel, head de marketing de Veja®.

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As histórias foram selecionadas por Veja® em parceria com o Digital Favela, organização que reúne criadores de conteúdo das periferias do Brasil. “São essas histórias inspiradoras que farão parte do acervo de esculturas que irá para as ruas de São Paulo a partir de setembro”, diz Carol Barreto, sócia da Artery, promotora do evento .

O programa Veja com o Coração faz parte do propósito da marca, construído em parceria com consultorias especializadas em impacto social, e que tem o objetivo de dar visibilidade ao problema social enfrentado por mais de 6 milhões de trabalhadoras domésticas em todo o Brasil que lidam, na maior parte das vezes, com a informalidade, má remuneração e até mesmo discriminação em relação a profissão.

E desde abril de 2020, mês de estreia da plataforma ‘Veja com o Coração’, foram lançadas campanhas e ações criadas pela BETC HAVAS, para trazer ainda mais visibilidade a diversas histórias reais de trabalhadoras domésticas. Durante um ano, marca e agência estudaram a causa dessas trabalhadoras, a partir de uma série de entrevistas e pesquisas por todo o país, com o objetivo de entender a fundo como contribuir na valorização desse saber doméstico.

Créditos: Divulgação

“Esse projeto tem um papel importante para todos. Essas milhares de mulheres trabalhadoras domésticas são um exemplo de força, resistência e principalmente amor. São elas muitas vezes as responsáveis pelo rumo da família delas, são elas guerreiras incansáveis do dia a dia que mesmo com tantos desafios ainda levam amor e cuidado para a casa das pessoas. Por isso, um projeto inspirado nelas não podia transbordar outro sentimento, além da força do amor dessas mulheres para transformar suas histórias e com isso a sociedade a sua volta. Essa exposição só reforça a admiração que Veja tem por cada uma delas e o movimento da marca para ajudar que elas sejam vistas como merecem, com respeito e o enorme valor que elas têm”, afirma Laura Azevedo, diretora de criação da BETC HAVAS .

As esculturas serão expostas nas principais ruas e avenidas da cidade de São Paulo a partir de 2 de setembro. Ao final da exposição, haverá um leilão das obras e o dinheiro arrecadado será revertido para a instituição Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos, que atua na defesa e promoção dos direitos das mulheres .

Museu Catavento realiza exposição sobre o clima em parceria ao Museu da Energia de São Paulo


Créditos: Divulgação


O Museu Catavento realiza exposição em parceria ao Museu da Energia de São Paulo – gerido pela Fundação de Energia e Saneamento – desde quarta-feira (25). A mostra faz parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Integração ao SISEM-SP do Museu Catavento.

A exposição “Mudanças Climáticas” foi produzida em 2015 pela Universcience em Paris, especialmente para a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas para Mudanças Climáticas – COP21, a mostra contou com o apoio do Consulado Geral da França, da Embaixada da França no Brasil e da Fundação BNP para a tradução e montagem dos painéis, e teve estreia no Brasil na Biblioteca Villa Lobos durante a Virada Sustentável, em agosto daquele ano.

Créditos: Divulgação

Nesta mostra, os visitantes poderão descobrir como é observado o clima em nosso planeta, como o banco de gelo Ártico está diminuindo a cada década e o que pode causar a sua extinção até 2050. Além disso, a exposição também possibilita o entendimento das diferenças entre clima e meteorologia.

Essa ação foi pensada para os diferentes públicos do Museu da Energia de São Paulo, e faz parte do Programa de Integração ao SISEM-SP que busca aproximar o Museu Catavento a outras instituições museológicas e centros culturais do estado de São Paulo.

Serviço – Exposição Mudanças Climáticas

Período: 25 de agosto a 08 de outubro de 2021.

Horário: De quarta a sábado, das 10h às 17h.

Local: Museu da Energia de São Paulo.

Classificação indicativa: Livre para qualquer idade

Capacidade: 05 pessoas por horário (necessário agendamento prévio).

Endereço: Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo.

Informações: http://www.museudaenergia.org.br/

Exposição em São Caetano do Sul incentiva visitantes a contemplarem as coisas simples da vida


Créditos: Divulgação


Desde 20 de agosto, a UP Time Art Gallery, galeria de arte itinerante que busca democratizar e disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea, realiza a exposição “Contemplação”. Com entrada gratuita para todos os públicos, a exibição tem como protagonista a artista Di Miranda, amazonense radicada no Reino Unido que, com suas obras, leva os observadores a contemplarem as coisas simples da vida, apesar de a humanidade estar passando por tempos difíceis. Em sua arte, prevalecem a inspiração e a liberdade de expressar os sentimentos universais, sem rótulos e sem a preocupação estreita de seguir um padrão ou uma escola.

“Não podemos perder a esperança de que dias melhores estão cada vez mais próximos de nós. Por isso, é importante lembrar que o belo está nas pequenas coisas que nos rodeiam e que, muitas vezes, deixamos de perceber”, salienta Marisa Melo, fundadora da galeria de arte e curadora artística da exposição, que fica em cartaz na unidade de São Caetano do Sul do Duckbill Cookies & Coffee, local eleito com o melhor cookie do país pela Veja São Paulo. A exposição “Contemplação” evidencia as questões simples que permeiam nosso mundo, trazendo um olhar mais gentil e abrangente diante das coisas pequenas e belas que na correria do dia-dia deixamos de perceber. Os visitantes terão uma experiência única ao ver obras que se articulam entre si”, complementa.

Créditos: Divulgação

O espaço sede da exposição também é responsável por proporcionar experiências exclusivas e inesquecíveis aos seus clientes. Além do doce, especialidade da casa e preparado de maneira artesanal, durante toda a exibição, o restaurante oferece cafés especiais, que deixam um aroma adocicado e bem brasileiro no ar. “Buscamos fazer com que nossos clientes se sintam felizes e amados, por meio de sabores e aromas. Assim, receber em cartaz um evento como esse, que aguça ainda mais os sentidos, é extremamente prazeroso e relevante para nós”, conta Camila Vetrô Ivanechtchuk, empresária e proprietária da franquia da Grande São Paulo.

Exposição “Contemplação”
Artista: Di Miranda
Realização: UP Time Art Gallery
Data: De 20/08 a 19/10
Local: Duckbill São Caetano do Sul – Alameda Caulim, 115 – Loja 1 – Térreo – Espaço Cerâmica
Entrada gratuita para todos os públicos

Exposição virtual homenageia Amy Winehouse no 10º ano de sua morte


Monica Fuchshuber | Créditos: Divulgação


A cantora Amy Winehouse faleceu com apenas 27 anos de idade, em sua residência em Londres, na Inglaterra, no dia 23 de julho de 2011. Seu sucesso era tão grandioso, que chegou a todas as partes do planeta. E assim que o anúncio de sua morte chegou à imprensa, diversos cartunistas, que adoravam desenhar escutando suas músicas, encheram as redes sociais de desenhos e caricaturas da artista.

Naquele momento, o cartunista JAL (José Alberto Lovetro), que também é o presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, pensou em uma maneira de homenageá-la e reuniu alguns trabalhos em uma exposição no Shopping SP Market, em São Paulo, um mês após a morte da cantora.

Guilherme Almeida | Créditos: Divulgação

O evento foi chamado de flashexpo “Amy a mil traços” e sua repercussão foi mundial, levando a mesma para países como Espanha, Estados Unidos e Colômbia. O termo “flashexpo” remete a “flash mob”, que se caracteriza por um evento organizado por meio das redes sociais.

Desde então foram produzidas mais de 50 flashexpo nesses 10 anos de existência do projeto. Várias foram para fora do Brasil, como a “Sorrindo com Monalisa”, montada na Itália, Estados Unidos, Argentina e Colômbia, além do Brasil.

Danyael | Créditos: Divulgação

“Quando iniciamos essa maratona de exposições de cartunistas brasileiros e estrangeiros, era para mostrar a agilidade desses profissionais sobre os acontecimentos do dia a dia na mídia, e que mobilizam a arte e imaginação dos artistas em tempo recorde. Lembro que quando participávamos do evento “Risadaria” (2012), com uma exposição sobre as Olimpíadas, Chico Anysio faleceu no segundo dia do evento. E antes do seu sepultamento, conseguimos organizar uma exposição de cartuns e caricaturas sobre ele neste evento. Essa força dos desenhistas é algo que se deve valorizar nesses tempos em que o visual é a linguagem da hora e da vez”, enfatiza JAL.

São mais de 50 cartuns de desenhistas como Mauricio de Sousa, Dálcio Machado, Fernandes, J.Bosco, Paffaro, Gilmar, Amorim, William Medeiros, Paulo Cavalcante, Mônica Fuchshuber, Flávio Luiz, Cris Carnelós, Tiago Guilherme, Ray Costa, Manga, Claudio Duarte, entre outros.

Claudio Duarte | Créditos: Divulgação

Como ainda estamos na pandemia, a exposição “Amy a Mil Traços” é virtual e está aberta a todos, sem data de término.