Projeto Renner Cultural oferece acesso gratuito a museus


Créditos: iStock/Getty Images


Em comemoração ao Dia Nacional da Cultura, celebrado em 5 de novembro, a Renner, maior varejista de moda do Brasil, realiza nesta semana o projeto Renner Cultural, com o objetivo de contribuir para a democratização da cultura no país.

Em São Paulo, o projeto oferecerá um dia de visitas gratuitas ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) e ao Museu de Arte Moderna (MAM), além de uma ativação no Instituto Tomie Ohtake. Na capital fluminense, os participantes são o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR). Já em Porto Alegre, a Casa de Cultura Mario Quintana e a Fundação Iberê Camargo vão receber ativações da marca neste período. Confira abaixo a programação:

Agenda

5/11 – Gratuidade no MAM (SP)

6/11 – Gratuidade no Museu do Amanhã (RJ)

7/11 – Gratuidade no MAR (RJ)

8/11 – Ativação no Instituto Tomie Ohtake* (SP)

9/11 – Ativação na Casa de Cultura Mario Quintana* (RS)

10/11 – Ativação na Fundação Iberê Camargo* (RS)

13/11 – Gratuidade no MASP (SP)

*Instituições já têm entrada gratuita.

A abertura do projeto Renner Cultural acontecerá na noite do dia 4 de novembro, em evento para convidados no MASP. Parte das instituições e museus que integram a iniciativa já é apoiada pela varejista de moda por meio de leis de incentivo.

Marcos Amaro expõe obras na 14ª Bienal Internacional de Curitiba


Créditos: Rafael Dabu


Moulin Rouge on Blanc e Três Moiras são as obras que o artista plástico e empresário Marcos Amaro está expondo na 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. As obras estão instaladas na parte externa, dentro do lago do Museu Oscar Niemeyer (MON) e ficam expostas para o público até o dia 1º de março de 2020, com a curadoria de Massimo Scaringella.

Filho do fundador da TAM, Rolim Amaro, o artista plástico criou sua arte inspirado na sua autobiografia, transformando peças de sucata de aviões em obras de arte tridimensionais. De acordo com o curador e crítico de arte Ricardo Resende, a obra Moulin Rouge on Blanc, à primeira vista, é um acúmulo de lembranças aeronáuticas, dando sobrevida com afeto as velhas carcaças de aviões, antes, obsoletas. Mesmo que destinadas à contemplação, a obra é carregada de memória – não só da aviação, mas que também remetem ao desejo do homem de voar. “O artista lança mão de uma tridimensionalização do plano, combinando partes até resultarem em formas inusitadas. Sem perder, entretanto, a busca por uma coerência interna, um caminho e pensamento de ordenação, em que uma geometria meio disforme se expande ao longo da imensidão do espaço aéreo“, ressalta o crítico.

Créditos: Rafael Dabul

Além da exposição de Marcos Amaro, dois artistas da Galeria Kogan Amaro, Daniel Mullen e Isabelle Borges vão expor suas obras na Bienal de Curitiba. Com curadoria de Tereza de Arruda, a instalação Espaço Inefável é assinada por Isabelle Borges. Já Daniel Mullen, sob a curadoria da argentina Gabriela Urtiaga, expõe a obra 69-100 (Ano 2019).

Quem é Marcos Amaro? — Nascido em 27 de setembro de 1984, em São Paulo (SP) Marcos Amaro é empresário, mecenas, artista plástico e colecionador de arte. Estudou economia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e formou-se em filosofia pelo Instituto GENS de Educação e Cultura. Como desenhista e escultor, realizou exposições em grandes museus e centros de cultura pelo mundo e participou de feiras internacionais como SP-Arte, Art Basel e Art Zurich.

À frente da Fundação Marcos Amaro (FMA), apoia projetos de arte e cultura. Em 2018, fundou o museu Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA), em Itu, onde expõe a público sua coleção de quase 2 mil obras. Com curadoria inventiva, a FAMA tem raridades plásticas que vão de Aleijadinho a Tunga, passando por Leda Catunda, Nelson Leirner e muito mais — a entrada é franca.

Créditos: Rafael Dabul

Marcos também é idealizador da FAMA Campo, um museu de land art a ser inaugurado em Mairinque ainda em 2019. E, junto da esposa, a pianista russa Ksenia Kogan, comanda a Galeria Kogan Amaro, em São Paulo, com portfólio de 30 artistas de estilos variados — entre eles, Isabelle Borges e Daniel Mullen, também em cartaz na Bienal.

Atualmente, Marcos é conselheiro do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

Bienal Internacional de Curitiba — Nesta edição da Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba o tema é “Fronteiras em Aberto”, assinado pelos curadores Adolfo Montejo Navas e Tereza de Arruda. Esta edição ocupará todos os museus e centros culturais de Curitiba e também terá sedes em outras cinco cidades do Paraná, além de Florianópolis (Santa Catarina) e Brasília (Distrito Federal).

O maior museu de arte da América Latina é também a maior sede do evento, apresentando o trabalho de aproximadamente 100 artistas. A programação geral terá a participação de artistas dos cinco continentes, com destaque para artistas da Rússia, Índia, China e África do Sul – países membros do bloco Brics.

Mais informações, acesse www.bienaldecuritiba.com.br/2019/

Brígida Baltar apresenta a maior exposição de sua obra filmográfica


Créditos: Divulgação


Às vésperas de completar 60 anos, a artista visual carioca Brígida Baltar visita sua trajetória e apresenta pela primeira vez um recorte abrangente de sua obra filmográfica. Com curadoria de Marcio Doctors, coordenação de produção de Jocelino Pessoa e produção executiva da Fase 10, a exposição histórica BRÍGIDA BALTAR: filmes reúne 27 trabalhos da artista, produzidos desde o início da década de 1990. São filmes inéditos e também já apresentados ao público, com registros de ações, fabulações ficcionais e narrativas poéticas. A mostra ficará em cartaz de 16 de outubro a 13 de dezembro, no Espaço Cultural BNDES, com abertura para convidados dia 15.

Para montar a exposição, a artista dedicou seus últimos dois anos a pesquisar a mapoteca de seu ateliê, selecionando fitas de vídeos e rolos de filmes. Todo o material foi tratado e editado para chegar ao resultado minucioso. “Procurei deixar o trabalho original com apenas algumas pequenas intervenções. Na maior parte deles optei por respeitar o pensamento que tinha na época em que foram produzidos”, explica Brígida Baltar, que começou a filmar com Hi-8 e VHS, depois substituídas pelo Mini-Dv 16mm e pelo HD vídeo.

Créditos: Divulgação

No saguão de entrada da exposição, o visitante se deparará com a videoinstalação Enterrar é plantar (1994), composta por árvores suspensas circundadas por estrutura de madeira com monitores de vídeo. A obra mostra a artista enterrando, ao redor de uma árvore, vários objetos pessoais, como em um ritual.

Durante o percurso nas diferentes fases da artista, o público poderá conferir pela primeira vez o vídeo das obras Abrigo (1996), em que Brígida é filmada ocupando o molde do seu próprio corpo escavado na parede de sua casa, e Torre (1996), uma construção com tijolos ao seu redor. Destaque também para A geometria das rosas (2002/2019), que durante a edição absorveu uma pane técnica na captura digital das filmagens de um roseiral. Pixels e linhas reenquadram pétalas, folhas, gramas e solo.

A obra de Brígida circula por diferentes linguagens e temas, como busca de identidade, questões urbanas, feminismo e a passagem do tempo. Serão projetados os slides Sou árvore e Sou árvore (parte II), imagem da artista com o rosto coberto pelo cabelo. Em Algumas perguntas (2005/2019), um barco corta a paisagem lentamente enquanto questionamentos sobre sentidos, percepção e esquecimento aparecem na tela. Já em De noite no aeroporto (2000) um grupo de amigos sai à procura de uma árvore bela durante uma noite quente no Rio de Janeiro.

No centro da exposição está a instalação sonora O azul profundo e a música que o Matias fez com a Camille, que trata de um filme que nunca existiu e para o qual foi feita especialmente a música. Brígida apresenta também os enigmáticos filmes de fabulação da série Maria Farinha Ghost Crab, rodados na Ilha Grande com a atriz Lorena da Silva e o filme Casa de Abelha, realizado em sua casa-ateliê dos anos 90 em Botafogo.

Créditos: Divulgação

Serviço:

BRÍGIDA BALTAR: filmes

Abertura: 15 de outubro, às 18h

Período de visitação: 16 de outubro a 13 de dezembro

Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h

Local: Espaço Cultural BNDES – Av. República do Chile, 100 – Centro.

Entrada franca

Centro de Portugal para art lovers


Créditos: Turismo do Centro de Portugal


Amantes da arte têm muito a explorar em Portugal, seja em suas grandes cidades ou nas pequenas vilas repletas de história. A região do Centro, por exemplo, guarda diversos tesouros artísticos em seu território.

Em Aveiro, a 75 quilômetros da cidade do Porto, a Art Nouveau ganha destaque. Esse estilo, marcado por curvas impactantes, estava em alta quando Aveiro atingiu seu apogeu econômico, e pode ser visto em vários lugares, inclusive a bordo dos charmosos moliceiros, embarcações típicas que circulam por suas rias. Além das múltiplas construções com arquitetura característica, há o Museu da Arte Nova, que garante muitas reflexões sobre esta revolução artística.

A 15 minutos de Aveiro está Ílhavo e o fabuloso complexo turístico da Vista Alegre, uma das porcelanas mais cobiçadas do mundo. O complexo reúne fábrica, museu, loja e até um hotel temático. Mas é na fábrica e no museu que se pode ver de perto toda a história desta marca, que possui mais de cem anos, desde os primeiros fornos usados até o local onde as peças são pintadas atualmente. O cuidado e carinho com cada item são visíveis, e o resultado final é de tirar o fôlego.

Créditos: Turismo do Centro de Portugal

Mais ao sul, em Caldas da Rainha, fica a fábrica da Bordallo Pinheiro, que levou a arte às cerâmicas portuguesas. Por meio de seu talento com a argila, este renomado artista português do século 19 criou obras que se tornaram referência artística em todo o mundo. Na fábrica que leva seu nome, é possível ver de perto peças decorativas repletas de cor e que demonstram a incrível criatividade de Bordallo.

Quem prefere expressões artísticas contemporâneas vai se encantar pela arte urbana da região, que tem obras incríveis espalhadas por vários destinos. No Centro de Portugal, os grafites misturam-se ao cotidiano das cidades, transformando a região em um verdadeiro festival de cores que encanta turistas e moradores.

Créditos: Turismo do Centro de Portugal

Em Leiria, a 1h30 de Lisboa, pinturas de Sílvia Patrício ilustram os principais fatos de O Crime do Padre Amaro, clássico de Eça de Queiroz. Covilhã, por sua vez, é um verdadeiro centro de arte urbana: por lá, muros e casas se tornaram telas prontas para grandes artistas, o que a levou a sediar o excelente Wool Festival, dedicado exclusivamente à arte urbana. Outros destinos que têm muito a oferecer aos amantes de street art são Figueira da Foz, Estarreja e Viseu.

Tinko Czetwertynski abre exposição “Azur”, na Sotheby’s do Brasil


Créditos: Divulgação


O projeto Viva Arte inaugura a exposição “Azur“, de Tinko Czetwertynski, no espaço da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, no Jardins, em São Paulo. Tendo vivido em muitos países e viajado por mais de 60, o fotógrafo belga radicado em São Paulo volta seu olhar para as belezas do Brasil e arma mostra com dezoito imagens em grandes e médios formatos. O projeto desenvolvido pela grife imobiliária tem o objetivo de fomentar a produção artística, com a organização de eventos, na sede da marca em São Paulo, sejam exposições de artes plásticas ou encontros sobre temas contemporâneos.

Com inédita curadoria de obras, selecionadas das séries “Rieau”, “L’homme de Rio” e “Brasil”, Tinko opta por contrapor a “rigidez” do espaço corporativo com a leveza das imagens captadas à céu aberto – que deram origem ao nome da mostra em referência ao tom de azul dos espaços livres.

Créditos: Divulgação

Os interessados em visitar a exposição devem agendar a visita com Graziela Martine pelo e-mail ou telefone.

Serviço

Exposição “Azur”, fotografias de Tinko Czetwertynski.

Abertura dos agendamentos: 11 de setembro a 10 de novembro.

Horário de funcionamento: Segunda a sexta, de 9h às 19h30. Sábado de 9h às 16h.

Endereço: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 2027 – Jardim America, São Paulo – SP

Telefone: (11) 3061-0000

Entrada gratuita

Galeria 31 apresenta nova exposição de arte


Créditos: Eduardo Macarios


A partir deste mês, a Galeria 31 – espaço de arte, cultura, design e inovação de 549 m² que funciona dentro do apartamento modelo do ÍCARO Jardins do Graciosa, residencial de luxo da incorporadora AG7 com assinatura do arquiteto Arthur Casas, está com uma nova exposição de arte em parceria com as galerias SIM e Simões de Assis e LinBrasil, licenciada da linha Clássica de Sergio Rodrigues no Brasil e no mundo. Denominada “Panorama – as vistas da arte contemporânea”, a exposição apresenta um breve relato da produção recente de artistas brasileiros, ou com laços estreitos com o país, nascidos em diferentes gerações, a partir do acervo das Galerias SIM e Simões de Assis.

As obras demonstram a pluralidade de linguagens e investigações da arte contemporânea nacional nos últimos vinte anos, além de propor um olhar sobre a multiplicidade de vozes que entoam a produção contemporânea nas artes visuais.

Entre os nomes da nova exposição, estão Ascânio MMM (1941) que há mais de cinco décadas investiga a relação entre escultura, arquitetura e matemática, na obra Quasos 5 (2014), onde a torção e flexão do alumínio desconstroem a malha geométrica que salta da parede; Abraham Palatinik (1928) que investiga a percepção do espaço pictórico junto a sua longeva curiosidade pelo estudo da cinética e da luz, responsáveis pelo efeito óptico de suas telas e construções; e Marina Weffort (1978) com suas malhas leves tecidas e sustentadas por poucos pares de alfinetes, onde o movimento se torna seu protagonista.

Do outro lado, está o paulista Marcelo Moscheta com suas instalações que reúnem objetos e imagens de lugares familiares e remotos, na tentativa de apreender um pouco mais sobre os desenhos da própria natureza ou da ação humana sobre ela. Paisagens improváveis são propostas também por Julia Kater que, a partir de colagens e sobreposições, sugerem o convívio da memória com o esquecimento e uma intangível reconstrução.

Outro nome presente na exposição é o arquiteto paranaense Lucas Bond, à frente da criação e desenvolvimento de produtos da Decormade. Na Galeria 31, a peça exposta é o “Banco Marina”, lançado durante a mostra Brazil S/A na Design Week de Milão em 2017.

A exposição poderá ser visitada com horário marcado por meio de agendamento com a incorporadora AG7, pelo telefone (41) 3128-8203, ou com a SIM Galeria, por meio do contato (41) 3322-1818. A Galeria 31 está localizada na Rua Ver. García Rodrigues Velho, 70, no bairro Cabral.

Créditos: Eduardo Macarios

Galeria 31
Endereço: Rua Ver. García Rodrigues Velho, 70 – Cabral
Exposição “Panorama – as vistas da arte contemporânea” por SIM Galeria
*Entrada gratuita mediante agendamento.
Contatos: Incorporadora AG7 – (41) 3128-8203 | SIM Galeria – (41) 3322-1818
Instagram: @agaleria31