Sesc São Paulo participa da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo




A atriz Fernanda Montenegro e seu recém-lançado livro Fernanda Montenegro: Itinerário fotobiográfico, publicado pelas Edições Sesc, é um dos destaques da Arena Cultural
Por Andréia Bueno

A instituição, que é parceira cultural da Câmara Brasileira do Livro (CBL), participa do evento com o estande das Edições Sesc São Paulo, na curadoria parcial do Salão de Ideias e com duas unidades móveis do BiblioSesc, na Praça da Palavra e na Praça de Histórias.

Foto: Divulgação
Além disso, o Sesc oferece aos trabalhadores do comércio, serviços e turismo, bem como a seus dependentes, acesso gratuito à Bienal: os matriculados devem apenas apresentar a credencial plena e um documento de identidade com foto na portaria. Cada credencial plena dará direito a um ingresso por dia de evento. São mais de 1.500 horas de atividades e 13 espaços oficiais com atividades relacionadas ao universo literário.

As Edições Sesc trazem para seu estande os mais recentes lançamentos apresentados em julho na 16ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), além de atividades e obras inéditas.

Entre os destaques da programação está o livro Fernando Lemos Hilda Hilst, do fotógrafo português Fernando Lemos em coautoria com o professor Augusto Massi. A obra contempla um ensaio de Massi sobre o encontro entre Fernando Lemos e Hilda Hilst – que foi retratada pelo poeta e fotógrafo em sua chegada ao Brasil – e as fotos de Lemos, produto desse encontro. Augusto Massi e Fernando Lemos participarão da programação com um bate-papo sobre o livro no dia 4 de agosto, sábado, às 19h30.

Outro destaque é o lançamento de Direito, arte e liberdade, organizado por Cristiane Olivieri e Edson Natale. O livro aborda os limites da expressão artística sob a perspectiva do direito – assunto que se tornou um dos mais relevantes na área da cultura no Brasil hoje, após diversos casos de intolerância à diversidade. Reflexões de artistas, juristas, gestores, religiosos e intelectuais sobre o tema estão reunidas nesta obra. O bate-papo com os organizadores acontece no dia 11 de agosto, sábado, às 19h30.

Outra obra especial é Tarsila do Amaral, a modernista, da professora e ensaísta Nádia Battella Gotlib, que resgata a trajetória libertária da artista ao debruçar-se sobre sua vida pessoal, sua formação artística e seu protagonismo no circuito modernista. A autora conversa com o público sobre o vanguardismo e a genialidade de Tarsila do Amaral no dia 4 de agosto, às 18h.

No último dia de atividades, 12 de agosto, às 16h, o coreógrafo e professor Ivaldo Bertazzo lança seu mais recente livro, Fases da vida: da gestação à puberdade, num bate-papo sobre desenvolvimento psicomotor seguido de vivência com o público no auditório do estande.
Fernanda Montenegro na Arena Cultural
Centro de atrações da Bienal, a Arena Cultural receberá a lenda viva da dramaturgia brasileira. Fernanda Montenegro, ícone das telas e dos palcos, fará um bate-papo, acompanhada de sua filha, a atriz Fernanda Torres, com Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo, sobre seu livro Fernanda Montenegro: Itinerário fotobiográfico, que conta sua trajetória pessoal e profissional, por meio de textos, fotografias e outros documentos. Será no dia 11 de agosto, às 16h.

PROGRAMAÇÃO

Dia 4 de agosto (sábado)

14h – Fala de bicho, fala de gente

A autora Cristina Fargetti e a musicista Marlui Miranda participam do evento, que será seguido de apresentação musical com Marlui (voz e violões), Paulo Bellinati (violões) e Caíto Marcondes (percussão). O repertório é baseado na releitura de cantigas do povo juruna.

16h – O comum entre nós: da cultura digital à democracia do século XXI

O jornalista e autor do livro Rodrigo Savazoni e o sociólogo Sergio Amadeu da Silveira conversam sobre o terceiro volume da coleção de e-books Democracia Digital, que investiga a construção da ideia de commons (ou bens comuns, na tradução sugerida pelo autor), a partir da expansão das redes digitais de conexão no fim dos anos 1990.

18h – Tarsila do Amaral, a modernista

A professora e ensaísta Nádia Battella Gotlib fala da biografia da artista Tarsila do Amaral, figura central do modernismo brasileiro. Evento seguido de sessão de autógrafos.

19h30 – Fernando Lemos Hilda Hilst

Bate-papo com o fotógrafo Fernando Lemos e o organizador Augusto Massi sobre o ensaio fotográfico com Hilda Hilst que resultou na publicação.

Dia 5 de agosto (domingo)

14h – A democracia no mundo digital

Bate-papo com o autor Wilson Gomes e o organizador da coleção Democracia Digital, Sergio Amadeu, sobre o e-book A democracia no mundo digital.

16h – Patrimônio colonial latino-americano       

Bate-papo com o autor Percival Tirapeli sobre a pesquisa que resultou no livro que abrange três séculos de arte e arquitetura colonial da América Latina. Evento seguido de sessão de autógrafos.

18h – O cinema brasileiro hoje

Eliane Caffé e Frederico Benevides apresentam um panorama da produção recente do cinema nacional, seus avanços e limites, gêneros e temáticas em destaque.

19h30 – Copacabana: a trajetória do samba-canção (1929-1958)

O jornalista Zuza Homem de Mello fala sobre seu livro, que documenta a história do samba-canção desde seu surgimento no teatro de revista até o advento da bossa-nova. Apresentação do duo Lívia Nestrovski e Fred Ferreira, seguida de sessão de autógrafos.

Dia 6 de agosto (segunda)

18h – Arte africana

Bate-papo sobre o livro Arte africana, de Frank Willet, referência para pesquisadores da cultura e da arte de diversas etnias do continente africano. Com Marina de Mello e Souza e Hélio Menezes.

19h30 – Abismo de rosas

Bate-papo com o autor Sergio Estephan, o historiador Antonio Rago Filho e o músico Gilson Antunes sobre o livro Abismo de rosas, que resgata a trajetória de Américo Jacomino, o Canhoto, uma das principais referências do violão instrumental brasileiro.

Dia 7 de agosto (terça-feira)

18h – Não existe amor perfeito

Bate-papo sobre o livro de Francis Wolff, que explica ao leitor, por meio do raciocínio filosófico, o que é o amor. Com Rodrigo Petrônio.

19h30 – Nova história do cinema brasileiro | volumes 1 e 2

Bate-papo com os organizadores Fernão Ramos Pessoa e Sheila Schvarzman sobre a história do cinema nacional desde o início do século XX até a atualidade, seguido de sessão de autógrafos.

Dia 8 de agosto (quarta-feira)

18h – Espaço em obra

Bate-papo com os autores Guilherme Wisnik e Julio Mariutti, e a pesquisadora Giselle Beiguelman sobre o livro, que aborda, entre outros assuntos, os desafios do urbanismo e a relação entre arte e arquitetura na atualidade.

19h30 – Lévi-Strauss

Bate-papo com os antropólogos Orlando Calheiros e Marta Rosa Amoroso sobre a biografia, escrita pela historiadora francesa Emanuelle Loyer, de Claude Lévi-Strauss, o antropólogo belga que revolucionou os estudos sobre os povos indígenas.

Dia 9 de agosto (quinta-feira)

16h – Uma biografia da água

Bate-papo com o jornalista Ulisses Capozzoli sobre a história da água, escrita com base em conhecimentos de astronomia, química, geologia e geopolítica.

18h – A leitura, outra revolução

Bate-papo com Cristiane Tavares e Sandra Medrano sobre o livro A leitura, outra revolução, de María Teresa Andruetto, que traça caminhos de reflexão sobre a importância da leitura e da formação de leitores para a constituição de um mundo mais justo e tolerante.

19h30 – Choros de Garoto

Bate-papo com os autores Jorge Mello e Domingos Teixeira sobre o processo de coleta e reescrita das partituras reunidas no livro. O violonista Domingos Teixeira entremeia a conversa com algumas canções de Garoto.

Dia 10 de agosto (sexta-feira)

14h – Super Libris

Bate-papo sobre literatura com Renata Palottini e Ignácio de Loyola Brandão.

16h – A vingança de Platão

Bate-papo com Wagner Costa Ribeiro e Renato Morgado sobre o livro A vingança de Platão, do cientista político William Ophuls, sobre as inevitáveis transformações socioambientais que deverão levar a uma nova consciência política baseada nas realidades da ecologia, da física e da psicologia.

18h – Sétima arte

Bate-papo com o autor Ismail Xavier e Carlos Augusto Calil sobre o livro Sétima arte, (segunda edição revista e ampliada), que conta com uma nova introdução do autor e comentários atuais sobre a evolução do cinema e da crítica.

19h30  – Levantes

Bate-papo sobre o livro organizado pelo filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman, que propõe uma reflexão artística, filosófica, histórica, política e estética sobre a temática dos levantes. Com Francisco Alambert e Taisa Palhares.

Dia 11 de agosto (sábado)

14h – Abecedário de personagens do folclore brasileiro

Bate-papo com a autora Januária Cristina Alves e o ilustrador Cézar Berje sobre o processo de pesquisa e criação dos personagens para a composição do livro.

16h – Bossa-nova sexagenária

Bate-papo com Ruy Castro e Roberto Menescal sobre o período da bossa-nova, discutindo sua contribuição para o reconhecimento da música brasileira no exterior e as influências que construíram o movimento.

18h – Habitação social
Nesse encontro, Nabil Bonduki, Ciro Pirondi e Fernanda Barbara falam sobre habitação social, as possíveis políticas públicas para sua expansão, o excesso de habitações desocupadas e o aumento de cidadãos em situação de rua na cidade.

19h30 – Direito, arte e liberdade

Bate-papo sobre o livro com os organizadores Cristiane Olivieri e Edson Natale. A coletânea discute os limites da expressão artística sob a perspectiva do direito, reunindo reflexões de artistas, juristas, gestores, religiosos e intelectuais sobre o tema.

Dia 12 de agosto (domingo)

14h – Gente de teatro

A partir da experiência e das memórias do ator e diretor Sergio Mamberti e do crítico Jefferson Del Rios, o tema deste bate-papo é o teatro brasileiro de ontem e hoje.

16h – Fases da vida: da gestação à puberdade

Após a trilogia Reeducação do Movimento, o pesquisador, educador e coreógrafo Ivaldo Bertazzo lança Fases da vida em um bate-papo sobre desenvolvimento psicomotor seguido de vivência no auditório do estande das Edições Sesc.

18h – Violão-canção

Bate-papo musicado com o autor Chico Saraiva e o músico Sérgio Coelho sobre o livro Violão-canção, que explora a interseção entre o universo do violão solo, em especial aquele ligado à música erudita, e o da canção popular no Brasil.

NA ARENA CULTURAL

Dia 11 de agosto (sábado)

16h – Lançamento do livro Fernanda Montenegro: Itinerário fotobiográfico

Bate-papo com as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, e o Diretor Regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, sobre o livro de imagens, documentos e textos que contam a trajetória pessoal e profissional de Montenegro.

SERVIÇO 
Edições Sesc São Paulo na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 
Local do estande: F050 
De 3 a 12 de agosto

Pavilhão de Exposições do Anhembi 
Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana 
02012-021 São Paulo – SP 

Ingressos 
Compras pelo site: www.bienaldolivrosp.com.br ou pelo telefone (11) 2626-1061
Segunda a quinta-feira: R$ 20,00 
Sexta-feira a domingo: R$ 25,00
Meia-entrada: estudantes

Entrada gratuita para menores de 12 anos, maiores de 60 anos e para matriculados no Sesc SP com credencial plena e seus dependentes
Horário de funcionamento

Segunda a sexta-feira, das 9h às 22h (com entrada até 21h); e sábados e domingos, das 10h às 22h (com entrada até 21h).

Fernanda Montenegro protagonizará filme de diretor de Praia do Futuro




Por Leina Mara

Após se despedir da personagem Mercedes, na novela “O Outro Lado do Paraiso”, a atriz Fernanda Montenegro protagonizará “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, novo filme do diretor cearense Karim Aïnouz (“Madame Satã” e “Praia do Futuro”). 

Foto: Divulgação
Baseado no livro homônimo de Martha Batalha,  a história, que se passa nos anos 1950, conta sobre Eurídice e Guida, duas irmãs apaixonadas, cúmplices e inseparáveis. Aos 18 anos, Guida, a mais velha, foge com o namorado. Ao retornar grávida e sozinha, após seis meses, é expulsa de casa pelo pai de maneira cruel. A partir disso, as irmãs passam suas vidas tentando encontrar uma a outra, como se só juntas fossem capazes de serem finalmente felizes. Fernanda Montenegro será Eurídice. 

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fernanda diz que “ o filme fala da luta para existir, sem ser planfetário ou demagógico”. Publicado em 2016, o livro foi entregue à Aïnouz pelo produtor brasileiro Rodrigo Teixeira (“Me Chame pelo Seu Nome”). Eles já haviam trabalhado juntos em 2011, no filme “Abismo Prateado”. Aïnouz decidiu assumir o projeto após a morte da mãe que, segundo ele, era muito parecida com a protagonista. 

Fernanda Montenegro caracterizada como Eurídice  – Foto: Divulgação
O filme “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” ainda terá no elenco as atrizes Cristina Pereira, Caril Duarte e Júlia Stockler. 

Confira 5 curiosidades sobre a novela Belíssima




Por Leina Mara

Substituta de ‘Celebridade’, a novela Belíssima reestreia no ‘Vale a Pena Ver de Novo’ dia 04 de junho. Escrita por Silvio de Abreu e com direção de Denise Saraceni, a trama foi um sucesso nos anos 2000 e foi estrelada por Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Gloria Pires, Cláudia Abreu, Cláudia Raia,Lima Duarte e Irene Ravache. Enquanto não estreia, relembre 5 curiosidades sobre a novela. 

Foto: Divulgação / Rede Globo
1- A ideia inicial de Silvio de Abreu era ter Sônia Braga, Glória Pires e Edson Celulari nos papéis de Bia Falcão, Julia e André. Sônia seria mãe de Glória, uma brincadeira com a novela ‘Dancin’ Days’ (1978), de Gilberto Braga, na qual as duas viveram mãe e filha. Mas como Sônia não pôde aceitar o papel, o autor mudou o perfil dos personagens. E Marcello Antony foi escalado para fazer André.

2 – Belíssima foi o primeiro trabalho de Glória Pires e Tony Ramos na TV. Os dois já estavam escalados para a novela quando filmaram ‘Se Eu Fosse Você’ (2005), de Daniel Filho.

Foto: Divulgação
3- Durante a novela, Glória Pires teve que se ausentar das gravações por conta de uma hepatite. A solução foi fazer a personagem ser internada por André devido a um colapso nervoso, em uma clínica ignorada pelos demais personagens. 

4- Belíssima marcou o início da carreira de Marina Ruy Barbosa, ainda criança, e Paolla Oliveira que fazia a sua estreia na emissora.

5 – No período em que a novela permaneceu no ar, a Globo Marcas, em parceira com a Valisère, lançou a linha de lingeries com o nome “Belíssima”. 

Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Criolo, Ludmilla e outros artistas participam de clipe da Anistia Internacional




Anistia Internacional lança clipe “Manifestação” comemorando 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Por Andréia Bueno

No ano que se comemoram os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o aniversário de 57 anos do movimento global Anistia Internacional, artistas brasileiros das mais diversas gerações apresentam o videoclipe “Manifestação” cuja letra trata de diversos tipos de violações de direitos humanos recorrentes no Brasil e chama a sociedade para mobilização.

Chico Buarque durante gravação – Foto: Karla Alvaíde / Divulgação
A gravação da música contou com a participação de mais de trinta artistas brasileiros: Criolo, Pericles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Rincon Sapiencia, Siba, Xenia França, Ellen Oleria, BNegao, Felipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luis, Marcelino Freire, Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Russo Passapusso, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. Além dos cantores, a gravação contou a participação das atrizes Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D’Alva.  
A banda é formada pelos músicos Benjamin Taubkin (piano), Os Capoeira (percussão), Siba (rabeca), Marcelo Jeneci (acordeon), Emerson Villani (violões e guitarra), Robinho (baixo), Samuel Fraga (bateria), DJ Nyack (pickups) e Beto Barreto (guitarra baiana).
A diretora-executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck: “O lançamento deste clipe é um marco para lembrarmos que, mesmo após 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, a mobilização para que nossos direitos sejam garantidos continua sendo crucial. A letra da música descreve graves violações de direitos humanos, como a violência que sofrem as populações negra, indígena, quilombola, LGBTI, bem como refugiados, mulheres e pessoas que vivem em favelas e periferias. No país que tem o maior número de pessoas assassinadas por ano, a cancão-protesto transmite a força e ânimo que tanto precisamos para continuar lutando.”
Os 117 versos escritos por Carlos Rennó e musicados por Russo Passapusso, Rincón Sapiência e Xuxa Levy, mostram a indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no país; do racismo que atinge de formas perversas a sociedade; o machismo e a LGBTfobia que faz com que pessoas sejam mortas, agredidas e humilhadas por sua individualidade; da falta de moradia e de outros direitos violados no cotidiano de uma parcela significativa da população brasileira.

Fernanda Montenegro durante gravação – Foto: Karla Alvaíde / Divulgação
Segundo Rennó, “através das 32 vozes que a gravaram, a canção busca dar voz aos silenciados, invizibilizados, excluídos, discriminados, às vítimas de preconceito, racismo e intolerância, aos violentados brasileiro citados à exaustão em “Manifestação”.
O videoclipe “Manifestação” tem a direção de João Wainer e Fábio Braga. Gravado nos estúdios Na Cena, apoiador do projeto, o clipe está sendo exibido no site e nas redes sociais da Anistia Internacional. Aperte o play e confira:



Sophie Charlotte e Caio Blat fazem leitura dramatizada no Teatro XP Investimentos




Por Redação


Na noite deste domingo, 13 de agosto, Sophie Charlotte, Caio Blat, Roberto Bomtempo, Duaia Assumpção, Joaquim Assim, Gabriel Antunes, Ludmila Rosa e Miguel Oniga participaram da leitura dramatizada de “Ultimatum”, mais recente peça de Domingos de Oliveira no Teatro XP Investimentos, antigo Teatro do Jockey, no Rio, que reabriu para o público na última sexta-feira. Na plateia, Fernanda Montenegro conferiu a apresentação.

Foto: Divulgação
“Sou do teatro. Adoro o teatro. Acho uma arte maior do que o cinema. A sua origem tem a ver diretamente com a condição existencial, com o absurdo da finitude do ser humano. O teatro tem 2500 anos. O cinema apenas 100. Tudo vem do teatro. A experiência do ator é de pura transcendência. Dirigi 62 peças nesses últimos 50 anos. É natural então que eu me condoa do estado em que o teatro se encontra. Salvo exceções, confundido, desprezado, esquecida sua importância social”, defendeu Domingos, que também dirige a peça em cartaz no Teatro XP Investimentos.

Fernanda Torres se apresenta até o próximo domingo, 20, com o sucesso “A Casa dos Budas Ditosos”, dirigida por Domingos. No dia 23 de agosto, haverá o show do cantor e compositor Geraldo Azevedo, que marca o retorno do projeto “A Luz do Solo” aos palcos cariocas. No dia seguinte, é a vez de o saxofonista Leo Gandelman se apresentar no teatro. Já no dia 26, o premiado espetáculo infantil “Pedro Malazarte e a Arara Gigante” entra em cartaz.
​O Teatro XP Investimentos fica Av. Bartolomeu Mitre, 1.110 – Leblon (Jockey Club do Rio de Janeiro). ​Informações para compra de ingressos 4003-6860.