Melhor ator coadjuvante: Sam Rockwell




Por colaborador Cristian César

Aos amantes de surpresas e inovações, o fato da estatueta ter ido para o ator Sam Rockwell foi além disso. Sua atuação foi digna de se aplaudir de pé e recheada por muita identidade e entrega a seu personagem em ‘Três anúncios para um crime’ que lhe rendeu 12 indicações para diversificados prêmios em categorias diferentes como o Globo de Ouro e o Oscar, saindo vencedor em 10 dessas premiações.  

Foto: Divulgação

Sam é um ator já experiente e conhecido no cenário mundial, possuindo reconhecimento tanto em teatro, cinema, televisão e séries. Num total o americano possui 18 prêmios, estando nessa lista de conquistas o Prêmio Hollywood Film, o Oscar, Festival de Cinema de Montreal e outros que compõe o total de 48 indicações em diversas cerimônias.  

Rockwell é conhecido por seus papéis principais em: Lawn Dogs (1997), Confessions of a Dangerous Mind (2002), Matchstick Men (2003), The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (2005), Moon (2009), G-Force (2009) e Seven Psychopaths (2012). Também é aclamado por suas atuações de apoio em: The Green Mile (1999), Galaxy Quest (1999), The Assassination of Jesse James pelo Coward Robert  Ford (2007), Frost/Nixon (2008), Conviction (2010), Iron Man 2(2010), Cowboys & Aliens (2011), The Way, Way Back (2013) e Three Billboards Outside Ebbing, Missouri (2017), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante nos 90º Prêmios da Academia. 

O início de 2018 foi de grande colheita para Sam, com o Oscar, plantio que veio com o personagem policial Jason Dixon que no início do longa foi um racista, preconceituoso e foi moldando seus pensamentos e convicções no decorrer da trama para se tornar um ser humano melhor, arrancando diversificados sentimentos de quem pôde ve-lo em ação. Deixo até uma recomendação para você que gosta de se surpreender e ama histórias de reabilitações.  

Foto: Site Oficial
Sam Rockwell mereceu mais esse feito para sua vasta carreira e deixamos aqui os parabéns por um personagem emocionante, envolvente e muito bem trabalhado.

Vem Aí: O Doutrinador




Por colaborador Douglas Santiago

Atualmente, muitos são os filmes de super – heróis sendo lançados e que movimentam multidões para o cinema. Mas nada me deixou mais feliz do que o lançamento do teaser de um filme de um herói nascido aqui. Isso mesmo! Será lançado um filme de um herói legitimamente brasileiro e ele se chama: “O Doutrinador”.

Foto: Divulgação
O filme será baseado em uma HQ escrita por Luciano Cunha e Gabriel Wainer. A história contará a trajetória de um agente traumatizado, buscando vingança e reparar toda a impunidade resultante das ações de políticos corruptos, tudo isso com as próprias mãos.

De acordo com informações obtidas, o filme será lançado em setembro e terá uma temática mais pesada e com um pouco de violência, se passando em uma realidade fictícia. Mas mesmo assim, não deixando de retratar a indignação com a atual situação do pais.

E pra quem acha que acabou, também há informações sobre a produção de uma serie, com o mesmo nome, para 2019. Dito tudo isso, só nos resta aguardar ansiosamente por mais informações, como o trailer e o lançamento do filme em si. Pessoalmente, eu estou muito animado com a produção brazuca. Então até la e bom filme! Aperte o play e confira o que vem por aí!

Novidade: Jogador n°1




Por colaborador Douglas Santiago

Estamos cada vez mais imersos dentro desse mundo de novas tecnologias, sendo surpreendidos com frequência por novos lançamentos. Mas até onde a tecnologia nos levará? Pois bem, é sobre isso que se trata o filme “Jogador n°1”.

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No filme, será retratado um futuro onde, em 2044, Wade Watts (Tye Sheridan), como boa parte da população, prefere o mundo virtual, ao mundo real. E após a morte do criador do jogo, todos entram em uma corrida maluca por uma fortuna incalculável.

De acordo, com informações obtidas, a obra está repleta de referências ao universo geek, sendo um prato cheio para os mesmos.

Pessoalmente, estou ansioso por esse filme, pois retratará um possível futuro, caso continuemos nesse ritmo acelerado de novas tecnologias. Fora isso, a presença das referências, me chamou muita atenção.

O filme será lançado no final do mês de março. Então bom filme! Aperte o play e confira o que vem por aí!

Resenha: Motorrad




Por Nicole Gomez

Sendo o único longa brasileiro presente no Festival de Toronto, Motorrad, com direção de Vicente Amorim e baseado em uma HQ de Danilo Bayruth, é sem dúvida uma produção com alto nível de sensibilidade, em um nível de deixar o espectador com as emoções afloradas em diversos sentidos e momentos. Isso já é perceptível nos primeiros minutos, em uma cena praticamente silenciosa entre Hugo (Guilherme Prates) e uma jovem misteriosa, vivida por Carla Salle, que o flagra entrando sorrateiramente em um ferro velho em busca de um carburador para sua moto, com o objetivo de acompanhar seu irmão Ricardo (Emilio Dantas). A sequência dispensa falas e muita explicação, pois cada movimento e som natural emitido durante o ato, dá conta de preencher possíveis lacunas que possam ficar.

Foto: Divulgação

Devidamente equipado, Hugo vai juntamente com seu irmão e um grupo de amigos apaixonados por motocicletas através de uma trilha até então desconhecida e misteriosa, onde se deparam com um muro recém-fechado. Todos assumem o risco de avançar através dele, descobrindo que trata-se de rochas que podem ser retiradas do caminho. O grupo abre um espaço para que as motos possam passar e seguem adiante. O que eles não esperam é encontrar novamente a jovem misteriosa do início da história, que os acompanha por um caminho que ela diz conhecer. Desconfiados, eles a seguem. A partir daí, começam a ser perseguidos por um grupo de motociclistas estranhos, todos de capacete, de forma que o espectador jamais consegue enxergar a face deles, assim como os personagens da história. 

Diferentemente dos clássicos de terror, Motorrad é composto por cores mais frias, em tons acinzentados, fugindo totalmente do clichê imposto nesses casos. Além da cena inicial, ao longo do filme, momentos intensos de silêncio se fazem presentes, prevalecendo mais uma percepção maior do que cada um dos personagens está sentindo em cada acontecimento.

Foto: Divulgação

Com atuação impecável por parte dos atores, é um longa que vale a pena ser conferido até pelas pessoas que estão menos acostumadas a este tipo de estética mais intensa e até violenta, por vezes, pois mostra todo o desenrolar de uma história e não simplesmente a violência e o sangue apenas, sem explicação. No fim das contas, o que surpreende é a relação entre os irmãos, que inicialmente não parecem se dar tão bem assim. Em perigo, ambos se unem e mostram um afeto que até então não estava explícito, embora Ricardo sempre esteja do lado do irmão Hugo, cuidando da maneira dele mais dura de ser. 

Chamam a atenção a atuação de Juliana Lohman, na pele de Bia, principalmente em seus momentos finais, quando o grupo de vilões a captura e a executa. A frieza da garota misteriosa, interpretada por Carla Salle também acaba intrigando o espectador, em alguns momentos deixando a dúvida sobre em qual lado ela realmente está. Motorrad chega aos cinemas no dia 1 de março. Aperte o play e confira o trailer.

Jaspion ganhará remake brasileiro em 2019




Por Nicole Gomez

Uma das séries japonesas mais famosas a chegar no Brasil, o clássico Jaspion irá ganhar um remake em 2019. A novidade é que será feita por brasileiros, com autorização da produtora original japonesa.

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Diferentemente do original, que era em formato de série, o remake será em formato de filme. A empresa responsável por isso será a Sato Company. Segundo a Toei Company, a produção comemora os 30 anos da série. Jaspion foi febre nos anos 80 e 90, quando foi exibido pela TV Manchete, sendo até hoje reconhecida como um dos clássicos da infância de muita gente.

O elenco do filme deve ser anunciado em agosto, em comemoração ao aniversário de 110 anos da imigração japonesa no Brasil. Outros detalhes, como equipe criativa, ainda não foram divulgados. 

O que podemos esperar dessa nova versão do clássico é um visual moderno e cheio de efeitos especiais. 

10 anos do filme Na Natureza Selvagem




Por Leina Mara

Em 22 de fevereiro de 2008, há dez anos, estreava nos cinemas o longa “Na Natureza Selvagem”. Com direção de Sean Penn, o filme é baseado no livro de não-ficção “Into The Wild”, de John Krakauer. 

Foto: Divulgação
A trama do longa se passava da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch), um jovem recém-formado decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada que passa por Dakota do Sul, Arizona e Califórnia, ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as vida delas. Até que, após dois anos de estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e parte rumo ao Alasca. 

Sean Penn demorou 10 anos para que a família McCandless autorizasse a realização do filme e muitos objetos usados durante as filmagens eram do próprio Christopher.  Além de Emile Hirsch, também completaram o elenco os atores Hal Holbrook, Kirsten Stewart, Jim Gallien, Jena Malone, Vince Vaughn, Catherine Keener, William Hurt e Marcia Gay Harden.
“Na Natureza Selvagem” foi o grande vencedor do Globo de Ouro de Melhor Canção com a música “Guaranteed”, de Eddie Vedder, e concorreu ao Oscar daquele ano nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Edição.