Emanuelle Araújo será Gretchen em Bingo – O Rei Das Manhãs




O premiado montador Daniel Rezende dirige o longa que estreia em 24 de agosto nos cinemas brasileiros

Por Redação

Dirigido por Daniel Rezende, produzido por Gullane em coprodução com Warner Bros. Pictures e em associação com Empyrean, Bingo – O Rei das Manhãs é uma viagem nostálgica e divertida, repleta de ironia e humor ácido, à cultura pop da televisão brasileira dos anos 80. Além de contar a história de Augusto (Vladimir Brichta), inspirado na vida do ator Arlindo Barreto, o filme também conta com a cantora Gretchen, interpretada por Emanuelle Araújo.
Foto: Luiz Maximiano
Em uma das cenas do filme, Gretchen (Emanuelle) participa do programa do palhaço Bingo cantando Conga, Conga, Conga, um dos clássicos musicais do período. As fotos divulgadas e o trailer para maiores dão um aperitivo do trabalho realizado por Emanuelle Araújo no longa.
Inspirado na vida do ator e apresentador Arlindo Barreto, o filme, estrelado por Vladimir Brichta, Leandra Leal, Emanuelle Araújo, Ana Lúcia Torre, Tainá Muller, Augusto Madeira e com a participação de Domingos Montagner e Pedro Bial, narra as desventuras de Augusto (Vladimir), um artista que sonha em encontrar seu lugar sob os holofotes e que se depara com sua grande chance ao se tornar “Bingo”, um palhaço apresentador de um programa infantil que é sucesso absoluto no Brasil. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da maquiagem e Augusto, ou o novo “Rei das Manhãs”, se transforma no anônimo mais famoso do Brasil.
Debochado, o ex-astro de pornochanchadas e agora apresentador conquista a garotada e chega a liderança da audiência nas manhãs ao mesmo tempo em que mergulha em uma vida de excessos, que o afasta de seu filho, a única criança que o conhece de verdade. Uma história incrível – e surreal – ambientada numa roupagem pop e exagerada dos bastidores da televisão dos anos 80.
Foto: Luiz Maximiano
O filme, dirigido por Daniel Rezende, indicado ao Oscar por “Cidade de Deus” e premiado montador de “Tropa de Elite 2”, “Diários de Motocicleta”, com roteiro de Luiz Bolognesi (“Bicho de Sete Cabeças”, “Uma História de Amor e Fúria” e “As Melhores Coisas do Mundo”) e com fotografia de Lula Carvalho (“As Tartarugas Ninja”, “Robocop”), tem produção de Caio Gullane e Fabiano Gullane da Gullane em associação com Dan Kablin da Empyrean e é coproduzido e será distribuído pela Warner Bros. Pictures.

Rodrigo Gava, diretor de As Aventuras do Pequeno Colombo ficou maravilhado com a ideia do roteiro




Animação estreia nesta quinta-feira e conta com as vozes de José Wilker e Isabelle Drumond

Por Redação

O longa de animação brasileira “As Aventuras do Pequeno Colombo”, que estreia em 6 de julho, traz uma história divertida protagonizada por Cristóvão Colombo, Leonardo Da Vinci e Mona Lisa. Os três embarcam em uma aventura em alto mar rumo à Ilha de Hi Brazil, em busca de um tesouro escondido. A ideia do filme partiu do roteirista Pedro Ernesto Stilpen, o Stil, falecido no mês passado. O diretor Rodrigo Gava conta que ficou encantado pela riqueza da história assim que ouviu a proposta.

Reprodução / Internet
“A ideia veio do Stil, o roteirista, que misturava Leonardo da Vinci, Cristovão Colombo e Atlântida. E fiquei maravilhado com a riqueza do roteiro. E a história foi evoluindo e hoje estamos com esse filme maravilhoso” – comemora Gava, explicando um pouco mais sobre o enredo: “O povo das águas, que é comandado pelo Reino de Hurakan, descende dos Maias e não quer que os europeus cheguem à América. Então eles criam o Nautilus para destruir todo navio europeu que tente cruzar o Oceano Atlântico. E nessa aventura, Cristóvão Colombo consegue vencer o Nautilus e, no futuro, vai se tornar conhecido por ter descoberto a América”.
A atriz Isabelle Drummond, que dubla a sereia Mabe, acredita que a junção entre História e animação pode despertar o interesse das crianças por temas históricos. “Eu acho que é um filme que pode vir a ensinar às crianças porque tem a brincadeira com personagens que já existem, gente que a gente admira, que a gente estuda”, acredita Isabelle.
Com produção da Indiana Produções, coprodução da Globo Filmes e do Telecine, apoio da Rio Filme e distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes, o longa tem direção de Rodrigo Gava, produção de Marco Altberg e roteiro de Pedro Ernesto Stilpen.
Sinopse
Para tentar salvar sua família da falência, o jovem Cris (Cristóvão Colombo) e seus amigos Leo da Vinci e Mona Lisa vão atrás da lendária ilha de Hi Brazil, que esconde tesouros cobiçados por todos os piratas. Eles só não esperavam ser impedidos pelo cruel povo das águas e sua terrível fera Nautilus. Agora, a batalha dos meninos deixa de ser pelo tesouro e passa a ser para voltar vivos para casa.
Ficha Técnica
Produção – Marco Altberg
Direção – Rodrigo Gava
Produção Executiva – Gil Josquin e Telmo Maia
Direção de Animação – Duda Campos
Roteiro – Stil
Artes Conceituais – Diogo Lins e André Leão
Ideia Original – Stil, Cleverson Saremba e Rodrigo Gava
Direção Musical – Ary Sperling
Participação Especial – Isabelle Drummond/ Voz
In Memorian de José Wilker/ Voz
Aperte o play e assista ao trailer!

Os sonhos e os desafios da Bailarina!




“Para que preciso de asas, se tenho pés para dançar?”  – Jô Diniz 

Por colaboradora Monise Rigamonti

Com ambientação e temporalidade na França de 1869, a animação franco-canadense “A Bailarina” estreou em janeiro de 2017 no Brasil. A história gira em torno de dois personagens principais: Felicie e Victor, dois órfãos que sonham em ser bailarina e inventor. Para quem for apaixonado por dança, só de olhar as fotos e com o sugestivo nome, sentirá seduzido para assistir ao filme. 


Foto: Divulgação

Para chegar em Paris, os protagonistas enfrentam um obstáculo que é fugir do orfanato para realizarem seus sonhos. A menina tem como seu talismã uma caixinha de música de quando foi abandonada por sua mãe, e ele nasceu com a habilidade de consertar coisas, e se meter em confusão. Após algumas aventuras chegam em Paris, uma separação ocorre assim que colocam o pé na cidade, ela encontra abrigo com uma mulher manca que trabalha como empregada no teatro e ele com um inventor. 


Foto: Divulgação

Ao ser maltratada por Camille que também sonha em ser bailarina, Felicie tem a oportunidade de se passar por sua rival, que diferente dela é rica e já tem o domínio e o estudo da técnica. No começo das aulas ela se atrapalha inteira, mas não desiste do que foi fazer lá: buscar o seu lugar no palco. Consegue como aliada a Dora que manca, mas que um dia havia sido bailarina, por isso consegue ensinar algumas nuances que são importantes para a dança como o equilíbrio, a técnica bem desenvolvida e aprimorada, a postura, e a disciplina que é algo imprescindível, ajuda ela trabalhar algo que já tem e talvez seja o segredo de uma grande artista: a emoção. E sua tutora lhe faz uma pergunta que a priore ela não sabe responder: por que você dança? 


Foto: Divulgação

Depois de algumas confusões, a protagonista é mandada de volta para o orfanato e perde completamente sua alegria e vontade de viver, só volta a treinar e trazer sua garra de volta após sonhar com a sua mãe. Em uma entrevista Fernanda Montenegro disse algo que é peculiar para todas as artes, especialmente as dramática: “Se eu tivesse que dar um conselho para um artista que está em começo de carreira, qual seria? Ficar longe do palco. É, fique longe. Se você quase morrer por causa disso, perder o brilho no olhar por que não tá em cima dessas tábuas, então você volta!”. Ter ficado por um tempo longe do seu sonho, só fez a bailarina retornar as suas atividades com ainda mais força e persistência, conseguindo o que tanto almejava: ser protagonista da peça do Grand Ópera de Paris, uma das maiores companhias de balé do mundo.


Foto: Divulgação

Muito embora em alguns momentos o roteiro do filme deixa a desejar no sentido de construir e amarrar melhor alguns personagens e principalmente pontos da história, por outro, provoca os adultos a reverem os seus sonhos e que os desafios que nossos sonhos exigem de nós na verdade são patamares para a sua realização e que antes de qualquer coisa devemos acreditar que é possível realiza-los e o segredo talvez seja a persistência.


Foto: Divulgação

  


Data de lançamento: 26 de janeiro de 2017 
Duração: 1h e 30 minutos 
Direção: Eric Summer e Eric Warin
Elenco: Mel Maia, Elle Fanning, Dane DeHaan
Gêneros: Animação
Nacionalidade: França e Canadá 
Produtora: Gaumont 
Distribuição: Paris Filmes 

Meu Malvado Favorito Não Perde o Encanto… e a comédia




Por Redação
Por mais que o primeiro filme de animação da franquia de Meu Malvado Favorito tenha aparecido há sete anos atrás, o novo longa traz o mesmo tipo de energia e comédia que havia encantado o público. Para celebrar e entender como a franquia se manteve bem-sucedida, é interessante traçar seu enredo desde a introdução dos personagens que se tornaram queridos.

Reprodução / Internet
A primeira produção de Meu Malvado Favorito conta a história de Gru, voz de Steve Carell nos EUA e Leandro Hassum no Brasil, um supervilão que deseja ser o melhor, ou mais precisamente pior, malvadão do mundo. Porém seu desejo é quebrado quando um outro supervilão, Vector (Jeason Segel nos EUA e Marcius Melhem na versão brasileira) rouba a mais antiga e maior pirâmide do Egito. Desesperado, não resta mais nada a Gru a não ser então roubar a lua – uma tarefa não muito simples. Para isso, ele precisará roubar uma arma encolhedora que se encontra na fortaleza de seu oponente.

Mesmo ajudado pelos atrapalhados Minions (os personagens mais engraçados e queridos do filme) Gru não tem chance de entrar na fortaleza. Até que conhece três meninas órfãs que tentam vender biscoito para sobreviver. Gru, que tenta comicamente ser pai das meninas e ensiná-las a roubar o raio encolhedor, acaba sendo bem-sucedido em roubar a lua. Porém, logo percebe que talvez não seja tão mau assim, e que as meninas são mais valiosas para ele do que a própria lua. O vilão, sem querer, acaba formando uma família inusitada.

O segundo filme começa com Gru tentando ser um normal, embora não muito afortunado, homem de negócios que pensa em sustentar sua nova família. Claro, a tentativa de ser uma pessoa normal é estraçalhada quando a liga de anti-vilões pede ajuda para ele recuperar um poderoso mutagênico que altera o DNA e a forma de qualquer pessoa, e também qualquer Minion. Assim como no primeiro filme, o que parece ser uma comédia de ação onde Gru tem um objetivo claro e certo, se transforma em uma comédia familiar, onde o personagem vê suas emoções pessoais misturar com seus objetivos. Desta vez, ele se apaixona pela agente Lucy, que o ajuda a investigar o roubo do mutagênico. Em uma cena final hilária, Lucy admite que ela também gosta do vilão, casando-se com ele e tornando-se a mãe que as meninas órfãs sonhavam em ter.

Reprodução / Internet

Antes do terceiro filme, os produtores ainda criaram Minions, um longa que conta a história de como os ajudantes atrapalhados de Gru evoluíram desde o começo do universo até se tornarem as criaturas amarelas de hoje. Sempre sendo vidrados no mau, os Minions no final encontram no jovem Gru o tipo de vilão que sempre desejavam seguir.

Esta trajetória divertida e cômica nos trás ao terceiro filme da franquia. Agora, Gru, desempregado por não ser tão bom em capturar vilões, acaba encontrando seu irmão gêmeo desconhecido, que é milionário e… mau. Embora Gru tente manter uma nova vida normal, com sua mulher e suas filhas adotadas, o desejo de ser mau começa a aparecer novamente, para a alegria dos Minions.

Sem nunca perder o conflito geral da história, aquele desejo de ser mau versus o desejo de ter uma família – e sem perder o tipo de comédia que garantiu um filme próprio até a personagens secundários como os Minions – a franquia de Meu Malvado Favorito não falha desde a criação do primeiro filme. 

* Artigo publicado por Daniel Bydlowski no jornal A Tarde

Crítica: Uma Família de Dois




Por colaboradora Luci Cara

Por ter o  ator Omar Sy , o filme já merece o título de sensacional. Encontraram uma atriz mirim, com o mesmo nome de sua personagem, Gloria , que o acompanha muito bem nessa saga moderna sobre relacionamentos.

Reprodução / Internet
O longa traz a história de uma turista inglesa de passagem pela França que tem uma noite de amor com o eterno garotão e bon vivant , à beira da praia. Após um ano, Gloria aparece para lhe entregar um “pacote” : a filha dessa união. 

O homem, numa mistura de revolta com incredulidade, tenta de toda maneira devolver a menininha à mãe, mas não consegue mais encontrá-la. 

Nessa busca, o bon vivant vai parar na Inglaterra. Dentre  inúmeros franceses que encontra pela capital, acaba recebendo ajuda de um homem que lhe dá um emprego, e acaba ficando por lá, se desdobrando para aprender como cuidar de sua pequena. E um belo dia a mãe reaparece, com marido a tiracolo, e  a vontade de recuperar o tempo perdido.

Crédito: Divulgação
Um filme envolvente, engraçado, animado, e para qualquer idade, que vai entreter a família inteira . Tem uma pitada de tristeza, apenas para nos fazer sentir maior compaixão por todos, vontade de amar bastante quem a gente já ama, ou quem se apresentar para ser amado . 

Bem melhor do que uma quantidade imensa de “comedinhas medíocres” que o país tem colocado no mercado, daquelas que a gente já esqueceu no dia seguinte. Aperte o play e assista ao trailer.



Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky, é o grande vencedor do 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris




Por Redação

Dirigido por Laís Bodanzky e protagonizado por Maria Ribeiro, “Como Nossos Pais” foi o grande vencedor do 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, com o prêmio de Melhor Filme eleito pelo júri popular. O longa, que estreia no Brasil no dia 31 de agosto, conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), que se vê diante de conflitos existenciais quando precisa, ao mesmo tempo, cuidar de suas filhas, manter seus sonho e objetivos profissionais, enfrentar as dificuldades do casamento e lidar com uma relação conflituosa com sua mãe, Clarice (Clarisse Abujamra).

Foto: Divulgação
O resultado foi anunciado agora há pouco, na noite de 27 de junho, no tradicional cinema Arlequin, na Rue des Rennes, no coração do bairro de Saint Germain de Près. Laís Bodanzky, que passou a semana em Paris com Maria Ribeiro mas já deixou a cidade, mandou um vídeo agradecendo ao festival e ao público francês. “Queria agradecer toda a plateia que encheu a sala e prestigiou nosso cinema. Isso é muito importante, estou muito feliz”, disse. Logo após a cerimônia de encerramento, o público francês assistiu ao longa Chico, o Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr.
Realizada pela Associação Jangada, da carioca Katia Adler, a 19ª edição da mostra aconteceu de 20 a 27 de junho, exibindo ao longo de uma semana e com sessões sempre lotadas 20 filmes brasileiros: oito documentários fora de competição, oito longas que disputaram o prêmio de Melhor Filme, eleito por voto popular, dois longas na abertura e no encerramento, além da mostra 50 Anos de Tropicalismo. 
Kátia Adler ressalta que o objetivo do festival é revelar ao público francês a diversidade do cinema brasileiro autoral. “Além de servir de vitrine do cinema nacional na Europa, o evento tem como objetivo vender os filmes para os distribuidores franceses. Nesses últimos anos, mais de 25 longas entraram no circuito de cinemas da França depois de serem exibidos no festival”, afirma.

OS FILMES EXIBIDOS NO 19º FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO DE PARIS

ABERTURA
Elis, de Hugo Prata
ENCERRAMENTO
Chico, Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr
FILMES EM COMPETIÇÃO
Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança
Beatriz, de Alberto Graça
Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky
Gabriel e a Montanha, de Fellipe Barbosa
Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé
Para Ter Aonde Ir, de Jorane Castro
Rio Mumbai, de Pedro Sodré e Gabriel Mellin (avant-première mundial)
Redemoinho, de José Luiz Villamarim
MOSTRA 50 ANOS DE TROPICALISMO
Rogério Duarte, o Tropikaolista, de José Walter Lima
Tropicália, de Marcelo Machado
DOCUMENTÁRIOS FORA DE COMPETIÇÃO
Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela
No Intenso Agora, de João Moreira Salles
Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca
Jonas e o Circo Sem Lona, de Paula Gomes
Martírio, de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tita
Deixa na Régua, de Emílio Domingos
Danado de Bom, de Deby Brennand
São Paulo em Hi-Fi, de Luffe Stephen