Conheça um pouco da história do Mosteiro de São Bento por meio da comida


Créditos: Wellington Batista


O Mosteiro de São Bento de São Paulo é muito famoso pelo canto gregoriano entoado pelos monges e pela beleza de sua igreja histórica, mas é também conhecido por sua loja onde são comercializados pães, bolos, biscoitos e outras delícias monásticas.

Fonte de renda dos monges, a comercialização dos produtos gastronômicos começou em 1999. O empreendimento deu certo, e dez anos depois, abriu uma filial no bairro dos Jardins, região nobre de São Paulo. Além disso, os mesmos produtos podem ser adquiridos pelo site da padaria: www.padariadomosteiro.com.br, e enviado para todo o Brasil.

Créditos: Wellington Batista

Recentemente, foi publicado um livro com 100 receitas do mosteiro. “Cozinhe com os monges: as tradicionais receitas de entradas, pratos e sobremesas do mosteiro de São Bento”, da Editora Planeta, traz receitas diversas, inclusive do disputadíssimo brunch, evento que ocorre sempre no último domingo do mês, quando os monges abrem as portas ao público para uma refeição especial.

O livro, além das receitas, traz a história da comida no Ocidente, e mais especialmente em São Paulo. São transmitidos relatos históricos sobre o mosteiro e sua relação com a cidade, tudo por meio da comida. Costumes desde quando os monges chegaram em São Paulo, ainda no século XVI e o desenvolvimento do cenóbio em mais de 400 anos. A transformação que o mosteiro sofreu, ocorre paralelamente com as mudanças ocorridas na cidade, que cresceu ao redor da habitação dos monges, que ainda hoje observa a correria dos transeuntes que percorrem o Largo de São Bento.

Créditos: Wellington Batista

“Cozinhe com os monges: as tradicionais receitas de entradas, pratos e sobremesas do mosteiro de São Bento” é uma pesquisa do Monge Dom João Baptista Barbosa Neto, bibliotecário do mosteiro, com a oblata beneditina, Sandra Marina Witkowski.

Você pode adquirir o livro em  https://bit.ly/31BrCzv 

Conheça o novo livro de Pierre Verger


Créditos: Pierre Verger


Em tempos em que o mundo apresenta o retorno de discursos preconceituosos que carregam a ideia de supremacia cultural, a Fundação Pierre Verger, inspirada na vida e obra do seu criador, lança um livro que provoca e incita o público a refletir sobre um tema que é, certamente, uma das principais riquezas existentes no mundo: a diversidade cultural.

Em Todos Iguais, Todos Diferentes?, as fotografias de Pierre Fatumbi Verger nos revelam a beleza da pluralidade dos povos e aquilo que foi não apenas o seu objeto de pesquisas e trabalhos, mas, principalmente, o seu objetivo de vida desde que saiu da França, na década de 1930, para buscar o encontro com o outro e consigo mesmo, adotando uma nova forma de viver e de pensar.

A importância e a sinceridade dessas relações podem ser apreciadas no livro Todos Iguais, Todos Diferentes?. O projeto, que apresenta retratos produzidos por Verger entre os anos 1930 e 1970, em mais de 20 países dos cinco continentes, respira a diversidade e o respeito.

Créditos: Pierre Verger

Com curadoria de Alex Baradel, o exemplar traz 158 fotografias, apresentadas através de diversos formatos – ampliações recentes e documentos originais –, retratos realizados por Verger ao longo da sua vida.

O livro Todos Iguais, Todos Diferentes?, lançado na estreia da exposição em 31 de agosto, apresenta 158 retratos, em conceito de pares, produzidos por Pierre Verger em mais de 20 países. Todas as obras impressas que compõem a exposição integram a publicação, que está organizada em seis temáticas: Olhar, Adorno, O Tempo, Graça, Emoções e Atitude.

 

Editora Moderna lança livro “Ah, se eu pudesse falar!”


Créditos: Divulgação


Num livro, tudo é possível. A partir desta premissa, a autora Carolina Michelini e o ilustrador Michele Iacocca nos levam para acompanhar o gato Modesto numa viagem com a família para um casamento no interior. Este é o tema central de Ah, se eu pudesse falar! De olho no desperdício, publicado pela Moderna. A viagem em si pode parecer corriqueira, mas certamente não é assim para Modesto. E para mostrar o quão enriquecedora é a experiência, ele até se dispõe a falar com o leitor.

Aliás, de modesto o gato não tem nada. Logo no começo da história, ele já se define como esperto, inteligente, ágil e asseado, “tudo na medida certa”. Defeitos? Estes estão concentrados em seu colega Leão, que, apesar do nome, é o cachorro da família. Eles brigam feito cão e gato (não poderia ser diferente, né?), mas se gostam. E se tem uma qualidade que o gato se gaba mais, é a de ser observador. Tanto observa que está sempre analisando o comportamento da família, composta de um pai que trabalha numa empresa de cosméticos, uma mãe dona-de-casa e três filhos: uma menina de 12 anos, um menino de 9 e um bebê.

Modesto não entende por que a família sempre quer ter mais do que tem. Enquanto todos – até o bebê – ficam assistindo TV cobiçando o que aparece no comercial, o gato apenas curte o momento de ficar com eles ganhando carinho no sofá. A partir dessas constatações cotidianas, o personagem principal traz o leitor para um debate sobre o consumismo e sobre o desperdício em nossos dias, possibilitando uma consciência sobre a sustentabilidade.

No entanto, em uma dessas noites no sofá, chega um convite inesperado. O primo do interior vai casar. É hora de fazer as malas – e ir fazer mais compras. É… parece que essa viagem vai ser cheia de lições para todos.

Você encontra este fantástico livro na Amazon.

 

HQ Samurai Shirô será adaptado para o cinema


Créditos: divulgação


O rei Henrique VIII, da série “The Tudors”, o Chris Wilton, de “Match Point” (Woody Allen), e o ganhador do Globo de Ouro pela minissérie Elvis (no papel-título), Rhys Meyers, é o protagonista da versão cinematográfica de “Samurai Shirô”, HQ de Danilo Beyruth lançada pela Darkside Books. Este é o segundo livro nacional da editora a ser transformado em obra audiovisual. Em setembro, a Netflix anunciou a versão para série do livro policial “Bom Dia, Verônica”, da dupla Ilana Casoy e Raphael Montes.

Créditos: divulgação

A HQ de Beyruth irá para o cinema sob a direção de Vicente Amorim. O título internacional será “Yakuza Princess”, com lançamento previsto para 2020. Também está no elenco a cantora e atriz nipo-americana Masumi.

“A adaptação para filme é um processo engraçado porque, de repente, a história que saiu da sua cabeça se transforma em imagens em movimento. O que era uma visão minha passa pelo filtro não só do diretor, o Vicente Amorim, mas também pela atuação dos atores, por toda a equipe que colabora com o filme e se transforma em algo novo. Estou muito animado com o projeto e muito confiante com o que tenho visto” conta Beyruth.

Ansiosos? Sim ou com certeza? Conta pra gente!

Commune lança livro em comemoração a seus 15 anos de trajetória


Créditos: Jamil-Kubruk


Considerada patrimônio imaterial de São Paulo desde 2015, a Commune celebra sua trajetória com o lançamento do livro “Commune: 15 Anos” em um evento que acontece na quinta-feira, dia 17 de outubro, às 20h, no Teatro Commune. A cerimônia ainda tem um coquetel, uma exposição de fotos na galeria do espaço, exibição de vídeos e um bate-papo com diversos convidados.

Sob autoria e organização de Augusto Marin, a publicação registra todo o processo de criação, pesquisa e formação da companhia, além da construção de sua sede, o trabalho de formação de jovens aprendizes e de espectadores e o diálogo com outros grupos do Brasil e do mundo. Com tiragem de 500 exemplares, o livro será distribuído gratuitamente no teatro e enviado para bibliotecas públicas, escolas de teatro, grupos, teatros, órgãos públicos, pontos de cultura e outros espaços culturais.

Ao longo de 15 anos de trajetória, a Commune tornou-se um importante núcleo de pesquisa, produção, formação e intercâmbio teatral na cidade de São Paulo, com foco na linguagem das máscaras, na formação de jovens espectadores, no uso da improvisação, na comicidade física e na montagem e adaptação de obras clássicas.

Crédito: Binca Vasconcellos

O livro trata da continuidade de uma proposta estética que investiga os cruzamentos e sobreposições entre a tradição da Commedia Dell’Arte e os matizes e personagens do teatro popular brasileiro, que coloca em prática um diálogo entre o saber erudito e o saber popular, na qual a poética resulta de um olhar crítico sobre a realidade.

O lançamento do livro fecha com chave de ouro esse projeto fomentado, após a inauguração da Sala Adilson Barros e da Galeria Cyro del Nero, em homenagem a dois grandes ícones do teatro paulistano.

SERVIÇO
Lançamento do livro Commune: 15 anos
Quando: 17 de outubro, às 20h
Teatro Commune – Rua da Consolação, 1218 (ao lado do metrô Higienópolis – Mackenzie – Linha 4 – Amarela) – Estacionamento ao lado
Entrada: grátis
Informações: (11) 3476-0792 | Augusto Marin: (11) 997665-2205
Capacidade: 99 lugares