Lançamento de Livro: O Mistério da Inveja




A inveja sempre foi concebida como um fenômeno psíquico, biológico ou místico. Essas três formas de abordagem sempre geraram efeitos insignificantes em quem busca alívio ou cura.

Pela primeira vez um escritor aborda uma teoria em que o desconforto mundialmente conhecido comoInveja é interpretado não como uma questão psicológica (particular), ou mística (sobrenatural inexplicável), ou biológica (inerente a natureza humana), mas como um Fato Social.

Aliás, uma vez explicada a Inveja como uma Construção Social (um problema construído, alimentado e transmitido pela sociedade), cem por cento das questões relativas a esse tema são respondidas no livro.

Trecho do livro:

Quando, portanto, alguém diz “Eu não sou invejoso”, esse alguém está na verdade dizendo algo como, “Eu tenho incômodos, sim. Mas eu não sinto exatamente isso que você diz que eu sinto. Eu não tenho exatamente isso que o mundo chama de inveja. A minha questão é outra”.

Sobre o autor:

O escritor paulistano Éber Hernandes, é formado em letras começou a escrever aos 14 anos de idade, acumulando contos, poesias e reflexões. O gosto pela leitura despertou seu instinto investigativo e inovador. Nessa época passava horas e horas escrevendo sem parar, neste momento encontrou uma forma de externar seus questionamentos e pensamentos e sobre algumas questões da humanidade.

Lecionou por anos em escolas da rede pública, aprimorando seus conhecimentos para então, reafirmar sua vocação, ser escritor.

Entre suas principais obras estão um trabalho de matemática com oito volumes: Matemática para adolescentes; um trabalho de Português com quatro volumes: Textos com vocabulário para adolescentes; Uma ficção: Uma chuva no telhado; Um livro de mensagens: Cem por cento Dalle e a sua mais recente obra, O Mistério da Inveja.

Ana Rüsche revisita poemas e lança inéditos em edição comemorativa




No ano em que completa 10 anos de produção literária, a autora apresenta Furiosa, publicação independente e disponível em domínio público na internet. Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas (ex-Cosac Naify) assinam o projeto gráfico. Lançamento será dia 7 de maio, na Choperia São Paulo

Depois de ver traduzido e publicado no México o primogênito Rasgada (2005), reeditado Sarabanda, Selo Demônio Negro (2007) e Ed. Patuá (2013), e receber o ProAc da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo pelo terceiro, Nós que adoramos um documentário (Ed. Ouriovesaria da Palavra, 2010), a escritora Ana Rüsche soma bons motivos para apresentar Furiosa, uma edição comemorativa que já estará à venda – e disponível em domínio público em seu site – a partir de março – e terá lançamento festivo na Choperia São Paulo, dia 7 de maio, sábado, a partir das 18h. A compra do livro vale um chope da cervejaria Júpiter.
Entre os revisitados, clássicos que marcam a voz da autora como Tempo de Guerra: “Pega meu corpo de boneca / inflável / e me acaricia na nuca, / que eu não era uma / Camélia prostrada / e a Branca de Neve / que conhecemos era só / mais um vírus na internet. Nós éramos a maçã”, que já teve versos pixado nas paredes da USP e pessoas o declamando na Praça Roosevelt. Ou ainda, o curto Eu vou te pegar: “isso é um fato, / o resto é futuro. Seguido de alguns inéditos, mais recentes, que Ana reuniu na seção Inverno num país tropical, como vê se vem, #SP13j: quando o barulho engrossa / nem me vem com essa / de ficar no canto, tapando os ouvidos / tapar os ouvidos só faz com que / o barulho seja vc sozinho, todo o teu medo / e medo já temos bastante nessa cidade.
Engajada nas questões sociais da cidade, de ocupação dos lugares públicos, sempre envolvida com a produção e celebração da literatura, ao feminismo e à voz da mulher nos diversos âmbitos, Ana Rüsche incorpora essa vivência também em seus versos, como em trecho de Visibilidade total: o que nos vale nessa hora / (em que já não há mais aflição, pois há anestesia) / é esta artilharia de ventos, / esta prece surda à saudade do porvir / é imaginar a saraivada certeira / das palavras impossíveis. Ou ainda, em coríntios 13, #SP12j: agora o amor-refém está numa salinha vigiada / por uma câmera e dois contadores, / enquanto o deus-empresário confere / seus lucros, suas pessoas / queria berrar / – pelo impeachment de deus! / mas sem amor / não falo a língua dos homens, nem a dos anjos / soa um som de metal que mais parece umas moedinhas.
Em recente artigo publicado no blog, a autora vai direto ao ponto, e questiona a presença das mulheres na poesia. Ironiza: “Quer desaparecer com alguém? É só dizer que é mulher e escreve poesia. Pessoa desaparece em dois tempos”. E cita exemplos de antologias que “esquecem” autoras.
Para 2016, Ana promete sacudir as redes sociais e quaisquer canais de comunicação com questionamentos e ações neste sentido. A autora comemora 10 anos de produção literária e a sobrevivência diante deste panorama. A ser mudado, espera: Que pessoas tenham uma relação mais próxima com a poesia, que dá tanto conforto para dias sem solução. Que a poesia seja mais acessível, dando força para os sonhos mais improváveis, os que nem ainda foram imaginados”.
Furiosa
Poesia de Ana Rüsche
fúria (fú.ri:a) sf.
(lat. furia) 1. Grande raiva, manifestação de furor. 2. Cólera, ira. 
3. Fig. Ímpeto forte. 4. Velocidade e veemência (na ação). 
5. Coragem. 6. Pessoa furiosa. 7. Mulher desgrenhada. 
8. Fig. Inspiração poética, entusiasmo, estro.
Vendas pelo site: www.anarusche.com | R$35,00
ISBN: 978-85-905632-4-2
Lançamento:
Dia 7 de maio, sábado, a partir das 18h
Choperia São Paulo (Rua dos Pinheiros, 315 | Pinheiros)
A compra do livro vale um chope da cervejaria Júpiter na noite do lançamento

Ubook – Livros para ouvir onde e quando quiser




Por Andréia Bueno

No Dia Internacional do Livro, apresento-lhes uma nova forma de “ler”: Ubook


Imagine todas as suas leituras em seu bolso, disponíveis para ouvir em momentos de relaxamento, descanso em casa, trajetos ou quando desejar. Com o Ubook isto é possível.


O aplicativo brasileiro de assinatura de audiolivros, disponível para web, iOS e Android, é um serviço que oferece o streaming do seu conteúdo diretamente para o dispositivo do usuário. Também é possível fazer o download dos audiolivros no aparelho, para poder ouvir mesmo quando não estiver conectado a internet.


O Ubook já possui um acervo de milhares de audiolivros, e a cada mês 25 novas obras são acrescentadas. A produção das narrações é feita com dubladores, locutores, atores e ainda com os próprios autores dos livros.

    Foto:Divulgação

O acesso ilimitado aos livros é gratuito na primeira semana, depois desse prazo é preciso fazer a assinatura, que possui dois planos: via cartão de crédito – R$ 18,90 por mês e por meio de operadoras de celular (Claro e Oi – R$ 4,99 e Tim R$ 3,99 reais por semana). 


Com o Ubook , você terá acesso as melhores revistas, audiolivros e podcasts em português e vários outros idiomas.

DICA DE LIVRO: MARIE KONDO E A MÁGICA DA ARRUMAÇÃO




Livro bateu a marca de mais de 2 milhões de cópias vendidas, com método único e inovador, promete organizar sua casa e sua vida 

A japonesa Marie Kondo ficou famosa no mundo todo ao escrever o livro “A Mágica da Arrumação” (editora Sextante), nela Kondo aborda e expõe diversos tipos de métodos, estratégias e experiências adquiridas aos longos dos anos de organização. 

Foto: Internet 
Aos 5 anos de idade, descobriu o enorme prazer em organizar qualquer coisa: livros, roupas, brinquedos, meias, papeis e etc. Assim, Kondo decidiu que queria viver de organizar seus objetos e o dos outros. Desta maneira, virou uma das melhores ‘Personal Organizer’ do mundo. Seu método é simples, único e inovador, a personal não se baseia em critérios do tipo “Jogue TUDO FORA”, seu critério é fundamentado no sentimento que a pessoa tem pelos objetos que possui, sendo a principal técnica o descarte daquilo que não te traz alegria. Kondo conduz o leitor a se questionar “Isso me traz alegria?” Se a resposta for afirmativa ele pode continuar com objeto, se for negativa é orientado a descarta-lo.  

Foto: Divulgação 
No começo do livro você pode achar BEM estranho, mas, acredite é LIBERTADOR! Este livro serve para quem quer organizar a casa e a vida!

Agatha Christie – A Mão Misteriosa




O Acesso Cultural ganhou mais um colaborador! Ele se chama Gabriel Antoniolli,  e será nosso “critico” de cinema e de livros.  Hoje ele fala sobre o livro “A Mão Misteriosa”, da autora inglesa Agatha Christie.

Por Gabriel Antoniolli
Nunca tinha lido Agatha Christie, mas todo mundo falava que era legal. Daí fui atrás.
Gosto bastante de Sir Arthur Conan Doyle e tudo o que ele cria com Holmes e Watson. Resolvi, depois de muito tempo, dar um chance à senhora Christie e me refugiei com o exemplar que tinha em casa de “A Mão Misteriosa”.
A obra, lançada em 1942, narra a ida dos irmãos Jerry e Joanna Burton até a cidadezinha de Lymstock, porque Jerry havia sofrido um acidente de avião e seu médico lhe indicou que deveria ficar longe do stress londrino para garantir o sucesso de seu tratamento. Vão, então, para o interior onde supostamente deveriam seguir o conselho do doutor:

“Ar puro, vida sossegada, nada para fazer. Essa é a receita para você. Sua irmã vai cuidar de você. Coma, durma e imite o reino vegetal o máximo possível.” (pág. 07). Supostamente, porque não foi bem assim que aconteceu.
Em um de seus primeiros dias lá, os irmãos recebem uma carta anônima com palavras recortadas indicando uma possível insinuação sexual entre eles. Oras, quem enviaria uma mensagem assim? Só se fosse alguém que não gosta muito de forasteiros. Ficou por isso mesmo. Porém, todo mundo começou a receber essas cartas em Lymstock. Todo mundo. Indicando possíveis segredos obscenos e profanos dos relativamente pacatos cidadãos interioranos.
Tirando o medo da difamação pública, não havia grande preocupação até que houve um suicídio. A Sra. Symmington, mulher de um dos advogados da cidade, apareceu morta ao lado de uma mensagem e de uma das já famosas cartas anônimas. O mistério começa a tomar ares policiais, visto que chegou ao ponto de acontecer um suicídio diretamente relacionado às cartas.
Jerry Burton se interessou muito pelo que estava acontecendo na cidade. Ignorando as recomendações médicas, começou a ir atrás de cada detalhe mesmo que minucioso para tentar chegar ao sujeito procurado. Contatando praticamente todos os moradores de Lymstock, colaborando com a polícia e sendo alvo de olhares e comentários dúbios de muita gente, Burton se torna peça-principal na tentativa de solução do caso.
Como disse no início, nunca havia lido Agatha Christie. Depois de “A Mão Misteriosa”, provavelmente não lerei mais.
Não me agradou o modo como a história foi conduzida. Achei que o pensamento do protagonista atrelado à descrição das outras personagens faz com que o leitor claramente chegue ao culpado pelo que andou acontecendo em Lymstock. Eu mesmo tinha 3 suspeitos, e acabei acertando. A impressão que eu tinha é que a Sra. Christie acabaria dando um jeito de aparecer com uma solução não percebida antes – mesmo que tenha que armar um cenário desconhecido pra isso. A descrição das cenas não me fazia perceber as atmosferas correlacionadas, me permitindo visualizar apenas partes do contexto. Volta e meia me deparava com uma grande névoa quando pensava nas situações.
Sem contar com a participação de um personagem “Deus ex machina”. Não sei o que costumam pensar sobre isso, mas eu não gostei, nesse caso.
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