Bruno Narchi estreia “Diálogos” no Teatro da Memória


Créditos: Divulgação


Muitas vezes andamos por aí, ao lado de muitos, porém sozinhos e alheios ao outro. Passamos pela mesma rua, comemos no mesmo lugar, nos sentamos na mesma plateia, mas cada um dentro do seu próprio quadrado.

Diálogos fala dessa solidão que nos consome. Da falta de uma ponte que liga um ser humano ao outro. Fala de tempos duros e nervos aflorados, que nos tiram as palavras e colocam pedras na mão da alma mais pacífica. Fala de coisas que não queremos mais falar pois já não sabemos como ou porque não queremos cair em uma teia. Fala de uma sociedade que virou fragmento, quando poderia ser coletivo. Fala sobre abrir aquela caixa dos sentimentos guardados, dos olhares perdidos, e do abraço poupado que nos permitiria respirar melhor.

Vejo essa peça como uma luz no fim de um longo túnel, um caminho de poesia, música e leveza pra tirar o peso das coisas. Simplificar. Reconectar. Por isso o título. Por isso fazer um bate-papo após o espetáculo. Por isso propor um ambiente intimista. Por isso confiar na força humana dos atores e da arte para transformar.” (Bruno Narchi, autor)

Foi assim que nasceu esse projeto, da vontade e do encontro de seis atores (Bruno Narchi, Thiago Machado, Zuba Janaína, Luci Salutes, Vinícius Loyola e Guilherme Leal) que, juntos, decidiram se dedicar ao texto escrito por Bruno. Thiago, Luci, Guilherme e Vinícius formam o elenco. Além de interpretarem as cenas, os atores também tocam diversos instrumentos e cantam ao vivo. Bruno cuida da direção geral e Zuba da direção de movimentos.

Créditos: Divulgação

Figuras conhecidas dos palcos, esses jovens carregam nas costas uma grande bagagem de espetáculos teatrais e musicais como Mamma Mia!, Romeu & Julieta ao Som de Marisa Monte, Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, Se Essa Lua Fosse Minha, Hair, Escola do Rock, dentre outros, além de RENT e tick,tick…BOOM!, projetos da Companhia Paralela, da qual Bruno e Thiago fazem parte, ao lado de Bel Gomes e Leopoldo Pacheco.

SERVIÇO

DIÁLOGOS
Instituto Cultural Capobianco – Teatro da Memória (aprox. 70 lugares)
Rua Álvaro de Carvalho, 97 – Centro
Informações: (11) 3237-1187
Vendas: www.sympla.com.br
Bilheteria: abre 1h antes do espetáculo. Aceita cartão de débito e crédito. Não aceita cheque.
Acesso para deficientes (entrar em contato com o teatro). Ar-condicionado.
Ao lado da estação do metrô Anhangabaú
Segundas-feiras, às 20h30
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)
Duração: 80 minutos
(60 minutos de peça + 20 minutos para bate-papo após o espetáculo)
Recomendação: 12 anos
Temporada 2019: de 04 de novembro até 16 de dezembro

Conheça o elenco do espetáculo “Se essa Lua fosse minha”


Créditos: Victor Miranda


De Elton Towersey e Vitor Rocha “Se Essa Lua Fosse Minha” é um musical autoral, inédito e brasileiro, que estreia em maio, no Teatro do Núcleo Experimental.

O musical conta a história de onde saído de Terrarrosa, uma província da Espanha, um povo navega pelo oceano em busca de um lugar para construir um novo amanhã. Eis que lhe é apresentada a terra de Porto Leste, uma ilha situada no encontro das águas quentes com as frias, mas para a surpresa de todos uma terra já habitada por um outro povo. A diferença de crenças e culturas faz com que uma divisão se torne indispensável e uma linha é riscada no chão a fim de evitar a guerra. De um lado fica a destemida Leila e do outro o rebelde Iago.

Créditos: Victor Miranda

Quem é que faria um coração respeitar uma linha riscada no chão? O encontro de almas se dá, mas o dos corpos se torna cada vez mais raro pelo perigo de serem vistos juntos. A lua escuta mais versos de amor do que os próprios amantes. Enquanto isso, da Espanha vem Belisa, predestinada a se casar com ele, e da terra vem a flor do alecrim, talvez a solução para ela. O lencinho branco cai no chão. O anel que era de vidro e se quebra. Os pés virados para trás. Um canto que atrai os homens. Pirulito que tanto bate.

A história às vezes rima, às vezes ensina e às vezes faz os dois ao mesmo tempo e sem dó, são dois coelhos numa cajadada só. É contada assim de boca e acompanhada por pouco mais um violão, o que parece pouco, mas não é não. Afinal de nada vale tocar uma orquestra se não souber tocar um coração.

Créditos: Victor Miranda

No palco, contando essa história estarão no elenco os atores: Alberto Venceslau, Arthur Berges, Davi Tápias, Fábio Ventura, Fernando Lourenção, Larissa Carneiro, Letícia Soares, Luci Salutes, Marisol Marcondes, Sandro Conte, Vitor Moresco e Vitor Rocha.

O musical promete proporcionar uma aventura nova ao público, mas de um jeito que os farão se sentir “em casa”. A história é nova e original, mas usa a todo tempo do folclore brasileiro para ser contada, fazendo com que tudo pareça familiar. O texto fala sobre a importância dos sonhos, de querer e fazer o bem, em plantar o amor, fala sobre o ódio e a liberdade. E para falar de tantas coisas universais, atemporais e necessárias, ele usa do folclore, da cultura e do povo brasileiro.

Conheça o elenco:

Créditos: Victor Miranda
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