Estrelado por Iara Jamra e grande elenco, “Feliz Dia das Mães” estreia em São Paulo


Créditos: Felix Graça


Comemorando 40 anos de carreira, a atriz Iara Jamra estreia no dia 08 de julho o espetáculo Feliz Dia da Mães no Teatro Morumbi Shopping em que interpreta sua primeira protagonista. O elenco ainda conta com Ivan Parente, Nicole Cordery, José Trassi, Larissa Ferrara, Felipe Hintze, Vanessa Goulart e Daniel Ortega.

A peça com texto e direção de Dan Rosseto conta a história de Dona Alma, uma mulher de quase 80 anos que mora sozinha e passa as noites vendo leilão de joias pela televisão. Viúva, criou os três filhos Paulo Horácio, Paola Helena e Paulo Henrique sempre por perto, mantendo assim, uma boa relação com sua família.

Como de costume, ela reúne seus filhos, netos e agregados para fartos almoços de domingo. Neste em especial eles farão uma surpresa, já que é o “Dia das Mães” e todos conseguirão estar presentes. Aos poucos, um a um, vão chegando para o tão aguardado encontro e o espectador começa a perceber que os convidados não se sentem tão à vontade como era o esperado. Entre segredos revelados, ironias ditas sem pudor, mágoas disparadas cheias de rancor e surpresas inesperadas, tudo dito com muito humor; está é uma família como qualquer outra, que apesar dos conflitos emocionais e ideológicos, todos se amam incondicionalmente.

Créditos: Felix Graça

Uma comédia que, além de fazer o público rir, traz à tona assuntos importantes como: família, projeção dos pais em relação aos filhos e vice-versa, escolhas profissionais, conquistas, frustrações, sonhos, síndrome do ninho vazio e o mais importante, o Alzheimer. De uma forma delicada e poética, a dramaturgia se desenvolve para mostrar como um ser humano pode sofrer alterações de humor com esta doença que atinge muitos idosos em todo o mundo.

Uma história que diverte na mesma medida em que faz pensar, afinal será impossível não se identificar com os personagens e seus conflitos que de tão cotidianos, fará o espectador um convidado especial deste almoço de dia das mães.

SERVIÇO:

FELIZ DIA DAS MÃES

LOCAL: Teatro Morumbi Shopping, Av. Roque Petroni Jr., 1089 – Jardim das Acácias. 250 lugares+ 05 PNE.

DATA: 08/07 até 28/08 (Sexta e Sábado 20h e Domingo 19h)

INFORMAÇÕES: 11 5123 2800 e www.teatromorumbishopping.com.br

INGRESSOS: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia)

VENDAS PELA INTERNET: https://bileto.sympla.com.br/event/73947

DURAÇÃO: 100 min

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

As Baías e Ivete Sangalo lançam “Mãe”


Créditos: Divulgação


Formada pelos integrantes Assucena Assucena, Raquel Virginia e Rafael Acerbi, a banda As Baías anunciou seu novo single “Mãe” em parceria com a cantora Ivete Sangalo. A canção chegou nas plataformas digitais para falar de amor, em sua mais vigorosa profundidade. Com versões declamados como poesia e melodia doce, o trio, junto com Ivete, fala do amor mais puro e genuíno, que é o de uma mãe e seu filho.

Através de trecho da letra, “Sem falar, eu grito Mãe”, entendemos que essa relação é calcada por um sentimento de proteção e amparo muito grandes, sendo porto seguro nos momentos mais necessários. A canção é uma declaração às mães e ao trazer duas mulheres trans cantando, traz reflexões importantes na data. Qualquer pessoa, seja mulher cis, lésbica, trans ou o que for, pode ser mãe e é ! Toda mulher que ama e que cuida de seu filho, seja qual for sua orientação sexual, é mãe. O que importa é a relação única e o amor infinito que ela nutre e nada mais.

Créditos: Divulgação

Assucena Assucena diz que se sentiu abençoada e ter Ivete Sangalo presente nesta canção: “A música ‘Mãe’ é uma bossa cheia de caminhos melódicos que nos abraçam. Fomos extremamente abençoados pelo acontecimento de ter a grandiosa Ivete Sangalo juntando sua voz à nossa. Viva a música brasileira, viva nossas mães brasileiras, viva Ivete & As Baías.”

“A Ivete nessa música vem com uma voz maternal e nós nessa música somos como filhas musicais dela. E somos mesmo, a Ivete é uma grande inspiração, referência e foi muito generosa a participação dela. Estamos radiantes.” Comenta Raquel Virginia.

Rafael Acerbi, que assina a composição da música, se espelhou na imagem do abraço forte e materno: “Mãe é uma composição de minha autoria. Foi feita em 2016 e traz uma imagem forte sobre o laço entre mãe e filho. A ternura, a dependência e o afago que a figura materna pode trazer aos seus filhos. A canção foi coproduzida por mim e pelo renomado produtor Moogie Canazio. Dialogando com a Bossa Nova, gravamos pela primeira vez com uma orquestra sinfônica russa e o resultado é uma canção extremamente sensível e leve. A participação de Ivete Sangalo foi um grande presente em nossa carreira. Sempre foi um sonho estar num feat com essa grande rainha da música brasileira.”

Ivete Sangalo fala da admiração que tem pela banda e da felicidade em participar desta canção que toca o coração: “Há muito tempo eu tenho admiração e sou fã das Baías. Me encheu de felicidade quando recebi o convite por ser uma parceria tão esperada por mim, e pela canção que diz muito também e que tenho certeza que vai tocar e chegar no coração de muita gente.”

O single também ganhou sua versão em vídeo, partindo de um olhar documental ao mostrar quatro histórias de mães soteropolitanas, vistas como heroínas por seus filhos e pela sociedade. Aperte o play e confira!

 

Mãe, drama estrelado por Jennifer Lawrence estreia em grande circuito




Por colaborador Jurandir Vicari

O longa Mãe ( Mother) pode ser comparado a um jantar exótico! Nem todos tem paladar para degustar tal Obra de Arte!

Foto: Divulgação
As críticas sobre ele são bem extremas seja para o bem ou para o mal. Por se tratar de uma obra recheada de metáforas, elementos figurativos, arquetípico no melhor estilo Jung ou seria provocador como Dali, coberto de referências bíblicas, penso que cada espectador terá a sua interpretação.

O diretor e autor Darren Aronofsky repete o que realiza com excelência. Entregando de bandeja uma estória brutal, cruel, nua e crua como em Cisne Negro, ao mesmo tempo usa elementos de Noé, como já citado, e digamos de passagem dois trabalhos anteriores muito bons e que também geraram controvérsias.

A escolha do elenco é deliciosa: Jennifer Lawrence, a protagonista, apresenta uma interpretação harmoniosa entre a “linda, recatada e do lar”, até chegar a “Dona de Casa Desesperada”. Os closes que compõe o filme destacam esse sabor! Michelle Pfeiffer, faz uma pequena participação, mas por alguns momentos cheguei a acreditar que ela roubaria a cena. Javier Bardem está “encorpado” como um bom vinho.  O tempo todo ele impõe seu “sabor e aroma inebriante” que seduzem a personagem principal e com certeza a maioria do público também. Os poucos momentos que ele é compreensível e bonzinho com sua esposa desperta um total desconforto, o que é surpreendente.

O figurino, fotografia, luz, tudo disposto da melhor forma possível para despertar os sentidos do espectador, e cada detalhe ínfimo se torna relevante seja quando ele é minimalista como “arroz e feijão”, seja quando ele é conturbado, rebelde, agressivo e questionador.

Mãe é o tipo de filme que vai ser discutido por muito tempo ainda, porque nem sempre o que se experimenta é aquilo, talvez seja a representação, da coisa, não fazendo muito sentido aquilo que se vê ou que se ouve, e sim o que aquelas coisas realmente significam. Um som de dor pode significar um terremoto, a casa pode ser o planeta, o poeta pode ser o criador, etc…Mas com certeza estará nas bocas de todos que se prestarem a experimentar tal “iguaria”.

Aperte o play e confira o trailer.