(IN)CONFESSÁVEIS – Espetáculo dividido em 3 salas reestreia dia 19


Créditos: Divulgação


Após sucesso na primeira temporada, a peça online do Coletivo Impermanente reestreia dia 19 de Janeiro com ingressos à venda pelo Sympla. Em (IN)CONFESSÁVEIS – O JOGO DA VERDADE, 31 atores, divididos em três salas simultaneamente, fazem as mais diversas confissões ao público transmitidas pela plataforma Zoom. Os relatos podem ser histórias verdadeiras dos próprios atores que os interpretam; histórias verdadeiras, mas pertencentes a outro integrante do coletivo; ou ainda uma confissão completamente ficcional.

É o público quem decide no que acreditar. Ao final da apresentação de cada ator, uma enquete faz a pergunta: “Essa história é verdadeira ou falsa”? O ator que tiver o maior percentual de verdade irá se apresentar novamente para disputar uma segunda rodada entre os mais votados de cada sala. Nessa nova rodada, elenco e público se juntam em uma única sala do Zoom, onde após as apresentações acontece um bate papo sobre o espetáculo.

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O formato inédito coloca o espectador como o grande árbitro do jogo realizado ao vivo e garante não só uma interação direta com a experiência, mas também cria um estado de atenção que prende a plateia do início ao fim. Os relatos vão de simples causos do dia a dia até tópicos relevantes para a sociedade. Cada ator do Coletivo trabalha com pelo menos duas confissões. Isso faz com que as sessões de (IN)CONFESSÁVEIS nunca sejam iguais umas as outras.

O experimento é dirigido pelo Ator, Diretor e Dramaturgo Marcelo Várzea. “De fato, um encontro. Trinta e um artistas, corpos de vários estados brasileiros, juntos num ambiente online, aceitando o desafio desse tempo de isolamento social. Me revirei como artista nessa condução de naturezas distintas e me vi renascido junto ao parto de (IN)CONFESSÁVEIS e do Coletivo Impermanente”.

Durante a primeira temporada, em Dezembro, o (IN)CONFESSÁVEIS reuniu um público de cerca de 1.200 espectadores, além de ter sido a atração mais vista na última edição da Virada Cultural de São Paulo, de acordo com dados da própria organização do evento.

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O espetáculo (IN)CONFESSÁVEIS surgiu do aprofundamento da pesquisa de Marcelo Várzea em torno de suas primeiras obras ficcionais até então, “Silêncio.doc” e “Dolores”. Em agosto de 2020, em meio às consequências da pandemia para a classe artística, foi inaugurada a primeira turma da oficina “Da Autoficção ao Teatro Narrativo”, uma parceria entre a Oswald de Andrade e a Poiesis, incentivadas pelo Governo do Estado de São Paulo.

“No meio de uma paralisação global, no ápice da desaceleração e desmonte da cultura, consegui, graças à Poiesis e à Oficina Cultural Oswald de Andrade, dar encaminhamento à minha pesquisa diante do binômio verdade/mentira em todos os âmbitos da dramaturgia contemporânea”, comenta Várzea.

Foram quatro meses de estudos teóricos e diversos exercícios práticos que permeavam a construção do Teatro Narrativo e que culminaram na criação do espetáculo (IN)CONFESSÁVEIS e, consequentemente, do Coletivo Impermanente. Desenvolvido durante a pandemia, o experimento surge num momento de necessidade e urgência de trocas artísticas, como disse Marcelo: “Longe do drama clássico, da interpretação teatral e muito mais ligado às narrativas de autoficção e performance, encontrei durante muitas manhãs um grupo de jovens artistas presos em suas casas, com urgência de troca, fala, representatividade, manifesto e pulsão artística”.

Aperte o play e confira o trailer:

 

 

SERVIÇO
(IN)CONFESSÁVEIS – O JOGO DA VERDADE
De 19, 20, 26 e 27/01
Terças e Quartas às 21h
Ingressos disponíveis no portal Sympla
Link para compra: https://linktr.ee/ColetivoImpermanente
Valor: a partir de R$20,00
Apresentações pela plataforma Zoom
Mais informações no Instagram @Coletivoimpermanente

Com Flavio Tolezani e grande elenco, Narciso tem sua primeira leitura


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Terceiro texto assinado pelo multifacetado Marcelo Varzea, com direção de Leopoldo Pacheco, o espetáculo Narciso compõe o Ciclo de Leituras Teatrais da Vivo e terá sua primeira leitura, aberta ao público , na próxima terça-feira (20) no Auditório Eco Berrini. Com Flavio Tolezani, André Dias, Paula Cohen e Jota Barletta no elenco, o drama aborda a homofobia e conflitos existentes entre irmãos, independente da distância e do tempo.

No fim da década de 90, na pacata cidade do interior paulista de Atibânia, dois irmãos gêmeos univitelinos descobrem o sexo entre si, em brincadeiras homoeróticas, e acabam por viver uma espécie de romance oculto até conhecerem a brejeira Rosa, dividindo a paixão dos irmãos Henrique e Ronaldo. Uma sequência de competições, fatos e suas versões, dessas relações espelhadas provocam um escândalo na região e Henrique é escorraçado. Desaparecendo por vinte anos.

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Dia 11 de setembro de 2019, vinte anos depois, o pai dos gêmeos está à beira da morte no hospital. É também aniversário de dezoito anos de Caio, filho de Ronaldo e Rosa, que tem uma assustadora semelhança com o pai e o tio. Henrique volta e provoca todos os valores, tensões sexuais, questionamentos, homofobia, hipocrisia, revelações e valores da família. Uma tragédia anunciada.

Tensão sexual, assédio físico e moral, incesto e sexualidade pulsam nessa trama de reflexos. Com entrada gratuita, os ingressos podem ser reservados em https://bit.ly/2TGV70r.

Arte: Divulgação

Serviço 

Terça às 19h00
20 de Agosto
Auditório ECO BERRINI
Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 1376 ( próximo à estação Berrini da CPTM)
Reserva de lugares: https://bit.ly/2TGV70r
Entrada gratuita

Musical ‘Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz retorna à capital paulista em curta temporada


Créditos: Claudia Ribeiro


Após uma longa temporada de sucesso que estreou em 2013, e visto por mais de 200 mil espectadores, o musical Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz retornou à capital paulista na última sexta-feira (19), para uma curta temporada no Teatro Porto Seguro.

O espetáculo biográfico traz momentos importantes da vida de Cazuza. A relação com os pais, a entrada na banda Barão Vermelho, o temperamento impulsivo, sua linguagem poética e, ao mesmo tempo, libertadora, o sucesso, as relações amorosas e a descoberta da doença que o levou à morte. Com um elenco afiado e empolgado, o musical é recheado de momentos divertidos e emocionantes.

Créditos: Claudia Ribeiro

O elenco formado é quase o mesmo da temporada de 2013. O ator Osmar Silveira dá vida à Cazuza, trazendo todos os trejeitos do cantor e uma interpretação visceral que arrebata o público logo de primeira. Em algumas sessões, o protagonista também será interpretado por Bruno Narchi, que também vive o personagem Serginho Maciel. Marcelo Varzea e Susana Ribeiro repetem a parceria e transbordam cumplicidade como João e Lucinha Araújo, pais de Cazuza. Já Fabiano Medeiros impressiona como Ney Matogrosso. O elenco ainda é completado por André Dias, Fabiana Tolentino, Oscar Fabião, Igor Miranda, Dezo Mota, Rafaela Machado, André Viéri, Philipe Carneiro, Carol Dezani, Carlos Leça e Matheus Paiva.

O repertório do musical foi muito bem escolhido, trazendo sucessos da banda Barão Vermelho e músicas da carreira solo de Cazuza. Não podiam ficar de fora canções como “Pro Dia Nascer Feliz”, “Codinome Beija-Flor”, “Bete Balanço”, “Exagerado”, “Ideologia”, “Preciso Dizer Que Te Amo”, “Faz Parte do Meu Show”, além de composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar como “Malandragem”, “Poema” e “Mais Feliz”.

Créditos: Claudia Ribeiro

É praticamente impossível não sair do espetáculo extasiado e emocionado com toda a produção dirigida por João Fonseca. O musical Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz tem texto de Aloísio de Abreu e estará em cartaz até dia 25 de agosto, no Teatro Porto Seguro.

Musical Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz em curta temporada no Teatro Porto Seguro


Créditos: Claudia Ribeiro


Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, musical que já foi visto por mais 200 mil espectadores volta aos palcos de São Paulo em curta temporada, 19 de julho a 25 de agosto, de sexta a domingo, no Teatro Porto Seguro. Texto de Aloísio de Abreu com direção de João Fonseca.

“Não quero que me imitem. Não quero ninguém atrás de mim. Tenho muito medo de ser porta-voz de qualquer coisa”. Nesta declaração de 1988, Cazuza já profetizava o inevitável. O talento instintivo e avassalador, o temperamento explosivo, a linguagem única e libertária, fizeram dele um ícone sem precedentes na cultura contemporânea produzida no Brasil. Muito mais do que isso: ainda que à revelia foi, mesmo sem pretender sê-lo, o grande cronista da juventude brasileira dos anos 80. Morto em 1990, aos 32 anos, no auge da carreira, foi alçado a precoce e definitivo mito no imaginário brasileiro.

Créditos: Claudia Ribeiro

O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza tanto em carreira solo quanto com a banda Barão Vermelho, como Pro Dia Nascer Feliz e Codinome Beija Flor. Também os hits Bete Balanço, Ideologia, O Tempo Não Para, Exagerado, Brasil, Preciso Dizer Que Te Amo e Faz Parte do Meu Show estão presentes no roteiro, que ainda reserva espaço para composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar, como Malandragem, Poema e Mais Feliz.

Para a construção do texto, Aloísio de Abreu partiu das conversas com pessoas próximas a Cazuza e fez uma ampla pesquisa para a criação da estrutura dramática do espetáculo. “Apesar de frequentar os mesmos lugares, eu não conhecia o Cazuza. Entretanto, sempre tive uma profunda identificação com a obra dele, que tem um quê de crônica da nossa época, revelando de forma rasgada comportamentos típicos dos jovens que todos éramos nos anos oitenta”, explica Aloísio.

Créditos: Claudia Ribeiro

Como a vida do personagem foi curta e ao mesmo tempo muito intensa, o autor procurou contar a história de forma ágil, avançando sempre a partir dos momentos de virada na carreira e na vida dele: a descoberta do teatro, o gosto pelo rock, o momento em que resolve cantar, montar uma banda, se profissionalizar, o estouro, as brigas, a mudança no estilo de sua obra, o estrelato solo, a descoberta da doença, a urgência poética no fim das forças. Enfim, momentos que levam a história adiante. “As músicas se inserem quase como parte do texto. Estrutura de musical mesmo. Claro que tem momento show, mas a trajetória do Cazuza é contada através das letras e da poesia dele. Tudo no texto ‘faz parte do show’“, complementa.

A montagem deu continuidade à pesquisa desenvolvida pelo diretor João Fonseca de uma cena musical brasileira mais despojada e teatral. “Este espetáculo é mais um passo do trabalho que comecei com ‘Gota d’água’ e que culminou no ‘Tim Maia’. É uma nova possibilidade de desenvolver e aperfeiçoar uma linguagem muito autoral de musical iniciada há alguns anos”. O diretor conta que os depoimentos de Lucinha Araújo foram fundamentais na estruturação cênica do espetáculo: “A partir das lembranças dela, vamos conhecendo a vida e a obra desse artista e, tal como sua obra, a peça alterna momentos exagerados e de puro rock’n’roll a momentos mais intimistas e delicados”, finaliza.

Créditos: Claudia Ribeiro

Um amplo trabalho de pesquisa também foi essencial para a concepção musical do espetáculo. Os diretores musicais Daniel Rocha e Carlos Bauzys conceituaram a sonoridade em diferentes situações: Barão Vermelho não produzido; a gravação do primeiro disco; e depois do sucesso, já consolidados. A banda solo de Cazuza também é reproduzida com fidelidade. “Adaptar a obra dele tornando-a cênica e, ao mesmo tempo empolgante e reconhecível ao público, foi nosso maior desafio”, define Daniel.

Serviço

De 19 de julho a 25 de agosto

Sextas, às 21h; sábados, às 17h e 21h.Domingos, às 19h.

Sessões duplas (17h e 21h) nos dias 27/07, 03 e 10/08.

Nos demais sábados apenas a sessão das 21h.

Classificação: 14 anos.

Duração: 165 minutos (com 15 de intervalo).

Gênero: Musical.

Ingressos: R$ 150,00 plateia / R$ 90,00 frisas / 75,00 balcão.

TEATRO PORTO SEGURO

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3226.7300.

Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.

Capacidade: 496 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.

Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: http://www.tudus.com.br

Facebook: facebook.com/teatroporto

Instagram: @teatroporto

Com texto e direção de Marcelo Varzea, espetáculo Dolores estreia em SP


Créditos: WCN Aguiar/Divulgação


Dolores é um espetáculo solo escrito para a atriz Lara Córdulla, antiga companheira de cena do autor e diretor, que o inspirou a montá-lo após o impacto recebido ao vê-la em cena em O Mal Entendido, de Albert Camus. “Quando estreei Silencio.doc, texto escrito por mim a partir de um experiência pessoal, houve uma publicação com a seguinte chamada: ‘Marcelo Varzea se lança como dramaturgo’. Tomei um susto. Levar à cena uma carta de amor não me parecia ser um novo caminho. Imediatamente pensei que precisava sentar e me arriscar por linhas que não fossem autobiográficas. Contar uma história que não fosse minha. De uma mulher. Outro solo”, conta Várzea.

A personagem é fruto da mistura de alguns fatos reais, diretos ou retorcidos, que se propõe a revelar a sedução de uma mentira bem contada, remontando imediatamente ao oficio de atriz. Em seu primeiro espetáculo solo, Lara Córdulla revive o papel original de contadora de histórias, da narradora e protagonista dessa trama. Olho a olho com a plateia. Desnuda de truques e, ao mesmo tempo, com todos eles, tão bem burilados pelo seu ofício. Uma atriz, uma ribalta, uma cadeira, luz e um monte de história pra contar. “Dolores inspira, comove e diverte. A corda bamba é seu chão, onde um lado a levanta e o outro a deixa cair. O teatro é sua vida onde canta suas verdades e mentiras. E o público se faz cúmplice de suas dores de amores. Como é bom emprestar meu corpo e minha voz…Um VIVA às Dolores!”, comemora Lara.

Créditos: WCN Aguiar/Divulgação

Marcelo Varzea afirma que a ideia era mesmo escrever sobre uma atriz: “Dolores, que convida jornalistas para assistir uma única apresentação de O Último Suspiro de Uma Atriz, onde, cansada da carreira, resolve recontar suas memórias aproveitando o ensejo pra sair de cena em grande estilo, passeando por todas as cores que uma artista pode usar, colocando todas as suas verdades à mesa. Será? Ela é uma atriz… Perderia uma plateia ilustre e a oportunidade de ter um foco mirado nela?”, questiona.

A peça apresenta a sua saga afetiva e profissional. Uma atriz que acabou de ultrapassar a faixa dos cinquenta anos de idade. Suas histórias. Metateatro. Jogo. Nascida em uma família de circo, filha de artistas hippies, quase famosa, Dolores revela ao público diversos episódios da sua vida, alternando verdade e mentira, num jogo em que a plateia é cúmplice, embora não tenha certeza absoluta dessa alternância. Sexo, palco, fracasso, terrorismo, assédio, estupro, alienação parental e feminismo são alguns dos temas abordados nessa amarga narrativa.

Esse é o segundo texto do ator e diretor Marcelo Varzea que em 2018 estreou na dramaturgia com o solo Silencio.doc, onde também atuou, sob direção de Marcio Macena. O espetáculo foi muito bem recebido pela crítica e público e esteve em cartaz por oito meses consecutivos, em São Paulo. Atualmente, viaja pelo país e virou livro editado pela Editora Cobogó.

Também em 2018, Várzea voltou à direção, após pausa de 15 anos, e ganhou o Prêmio do Humor, de Fabio Porchat, na categoria Melhor Direção por Michel III – Uma Farsa à Brasileira. Sobre seu segundo texto solo, ele diz: “Trabalhar mais uma vez com a Lara, em posições diferentes, pois nunca a dirigi, tem sido bastante excitante. Ver uma atriz de 50 anos, com domínio absoluto da comédia, drama, tragédia, sedução, partituras corporais e vocais é de um prazer imenso. É ter um cardápio de cores, sabores e notas musicais infinitas, juntas. Muita responsabilidade escolher e apontar esse caminho, porque ela, plena de suas ferramentas e generosa, vai de cabeça!”. E acrescenta: “Dolores abriu um fluxo de escrita, pois na sequência criei Afã e Narciso que estão no início do processo de montagem”.

Serviço
Dolores
Instituto Cultural Capobianco – Teatro da Memória (74 lugares)
Rua Álvaro de Carvalho, 97, Centro (próximo ao metrô Anhangabaú)
Telefone: (11) 3237.1187
Bilheteria: abre uma hora antes do início do espetáculo, nos dias de apresentação.
Vendas: www.ingressorapido.com.br

Terças e quartas às 21h
Ingressos: R$ 40

Duração: 60 minutos
Recomendação: 14 anos
Gênero: comédia dramática

Temporada: até 14 de agosto

Tragicomédia Silêncio.doc, escrita pelo ator Marcelo Varzea, estreia no Teatro Tucarena




Espetáculo dirigido por Marcio Macena desnuda homem que tenta digerir uma separação amorosa. Peça fica em cartaz até 9 de setembro

Por Andréia Bueno

Sucesso de crítica e de público em sua primeira temporada no Auditório MuBE, o monólogo Silêncio.doc, de Marcelo Varzea, reestreia no TUCARENA, no dia 4 de agosto. O espetáculo segue em cartaz até 9 de setembro, com sessões às sextas, às 21h; aos sábados, às 21h30; e aos domingos, às 20h. Dirigida por Marcio Macena, a peça é o primeiro exercício de escrita dramatúrgica do ator.

Foto: Wilian Aguiar

Escrito em 2007, o texto ficou engavetado por dez anos até que o autor e o diretor resolveram fazer sua leitura nas Satyrianas 2017. E, graças ao sucesso da apresentação nesse festival, eles decidiram estrear a peça no dia 20 de fevereiro de 2018.

Com tom trágico e cômico, o espetáculo dá voz a um homem desesperado que mergulha em seu universo íntimo para entender os enigmas de uma separação amorosa devastadora e repentina. Ele busca a catarse coletiva dos ideais românticos e a possibilidade de descobrir um novo modelo de homem.

O personagem revela seu fluxo de consciência compulsivo, descrevendo sua situação de forma ora patética, ora dolorosa. O público é convidado a assistir a isso tudo de forma ativa ou apenas como espectador.

A encenação é pautada basicamente no trabalho do ator, que brinca com a morfologia e etimologia das palavras, como se o personagem estivesse escrevendo um texto, ou ministrando uma aula sobre a dor de amor. Ele filosofa e constrói teses a partir de seus pensamentos mais profundos, alternando a quebra e/ou interposição da quarta parede para que o espectador olhe para a própria vida e sinta empatia.
SERVIÇO
Silêncio.doc, de Marcelo Várzea 
Teatro TUCARENA – Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes.
Temporada: 4 de agosto a 9 de setembro
Às sextas-feiras, às 21h; aos sábados, às 21h30; e aos domingos, às 20h
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$25 (meia-entrada) 
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 300 lugares
Informações: (11) 3670-8453