Miguel Fabella e Gabriel Leone farão participação especial em WICKED




Atores são convidados do musical e interpretarão Mágico de Oz e Fiyero em sessões especiais em setembro e outubro

É com muito orgulho que WICKED anuncia as participações especiais dos atores Miguel Falabella e Gabriel Leone em sua bem-sucedida temporada brasileira que fica em cartaz até 18 de dezembro no Teatro Renault, em São Paulo.



Miguel Falabella e Gabriel Leone assistiram recentemente à história das bruxas Elphaba e Glinda e saíram verdadeiramente enfeitiçados do Teatro Renault. Por isso aceitaram o desafio de fazer parte deste que é um dos maiores blockbusters no mundo dos musicais.
O ator Miguel Falabella será o primeiro a se apresentar. Na Cidade das Esmeraldas ele será ninguém menos que o Mágico de Oz, personagem fundamental para contar a história das duas bruxas. Falabella fará todas as sessões de WICKED entre os dias 15 e 18 de setembro, de quinta a domingo.


Visto diariamente por milhões de brasileiros na pele do destemido Miguel, em Velho Chico (Rede Globo), Gabriel Leone em WICKED, será Fiyero, e vai balançar os corações das bruxas Elphaba e Glinda. O ator fará todas as sessões dos dias 08 e 09 de outubro, sábado e domingo.
Os ingressos para essas sessões especiais já estão à venda na bilheteria do Teatro Renault, pela internet (www.ticketsforfun.com.br) e pontos de venda espalhados pelo país. Clientes Bradesco e Amex tem parcelamento em até quatro vezes, e demais clientes em até três vezes. WICKED tem sessões às quintas e sextas, às 21h; aos sábados, às 16h e 21h; e aos domingos, às 15h e 20h.

Fotos: Marcos Mesquita 

Miguel Falabella vive figurão em comédia musical




Ao lado de Simone Gutierrez, o ator vive playboy de meia-idade em “Antes Tarde Do Que Nunca”
Por Walace Toledo
(crédito: Michele Costa)

Premiada comédia musical “Nice Work If You Can Get it” – na versão brasileira “Antes Tarde do que Nunca” – ganha tradução/adaptação do texto por Miguel Falabella e direção de José Possi Neto. A nova superprodução da TIME FOR FUN tem estreia marcada para o público em geral dia 21 de agosto, no Teatro CETIP, em São Paulo.
Na manhã da última sexta-feira (14/08) realizou-se a coletiva de imprensa do espetáculo. Divertida e informal, Falabella levou a conferência com muito bom humor num clima de encontro com amigos. Na bancada o ator estava ladeado por sua parceira de cena Simone Gutierrez, o diretor José Possi Neto, o diretor musical Josimar Carneiro e a coreógrafa Fernanda Chamma.
Da esq. para dir.: Josimar Carneiro, Simone Gutierrez, Miguel Falabella, José Possi Neto e Fernanda Chamma na bancada montada nas dependências do Teatro CETIP (crédito: Michele Costa)

Fernanda Chamma foi a primeira a assistir o espetáculo na Broadway. “Fê me ligou de Nova York dizendo: ‘Vi um espetáculo que é a sua cara. É uma fantasia dos anos 20, com um playboy já envelhecendo’. Pensei, ‘um playboy de meia-idade, então eu posso fazer o papel’. Quando eu fui a NY fiquei encantado com o musical”. O namoro da TIME FOR FUN com Falabella não é de hoje, sabendo do desejo do ator em montar a versão nacional de “Nice Work…”, apostaram na  parceria inédita.
Após seis anos do musical “Hairspray”, era mesmo para acontecer o reencontro Miguel & Simone. Falabella fez o convite primeiro à Andrea Beltrão, que recusou; Alessandra Maestrini também declinou do convite por causa de agenda; sem partner, ao desligar o telefone Miguel pensou: “tem que ser uma coisa muito improvável, que as pessoas pensem ‘isso não junta, não dá beijo na boca’ e no final vai dar um grande beijo na boca. Eu disse: Simone Gutierrez … mais uma vez alguém lá de cima me soprou muito certo no ouvido”.
Um dos vários beijos carinhosos trocados pelos atores durante a coletiva (crédito: Michele Costa)

UM BRINDE AOS ANOS 20
A história está ambientada na tresloucada Nova York dos anos 20, quando algumas criaturas peculiares se reúnem para celebrar o quarto casamento do alienado playboy Jimmy Winter (Miguel Falabella), um milionário de 50 anos sustentado pela mãe. Entretanto tudo muda quando – em meio a Lei Seca – Winter conhece a contrabandista Billie Bendix (Simone Gutierrez), “uma menina criada no meio dos bandidos, que é também um personagem em conflito, porque nunca conheceu o amor, nunca foi beijada (…) e eles são o amor um do outro”, conta Miguel.
Miguel Falabella em cena da Abertura como o playboy Jimmy Winter (crédito: Michele Costa)
O nome original do musical foi inspirado pela canção “Nice Work If You Can Get It”. Muito popular nos EUA, a música foi escrita pelos irmãos compositores George e Ira Gershwin e regravada por nomes como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Billie Holiday. É uma das nove músicas que a dupla Gershwin compôs para o filme “A Damsel in Distress” (“Uma Donzela em Perigo”). Na versão original as músicas e letras são dos irmãos Gershwin e libreto do dramaturgo Joe Pietro, inspirados no material dos escritores Guy Bolton e P. G. Wodehouse.
Nos palcos da Broadway (abr/2012) Jimmy Winter foi vivido por Matthew Broderick (o eterno Ferris Bueller, de “Curtindo a Vida Adoidado”). A comédia musical ganhou diversos prêmios nos EUA, incluindo o Tony Awards.
Simone Gutierrez brilha no solo “But Not For Me” (crédito: Michele Costa)
Acompanhados por uma orquestra de 10 músicos, Bárbara Guerra, Carlos Capeletti, Cláudio Galvan, Daniel Caldini, Fábio Yoshihara, Fernanda Santana, Gabriel Conrad, Giselle Lima, Ingrid Gaigher, Jana Amorim, Jhonny Camolese, Kauê Ribeiro, Luciana Milano, Marcelo Vasquez, Maysa Mundim, Naomy Schölling, Patrick Amstalden, Raquel Quarterone, Renato Bellini, Thais Garcia, Thiago Jansen e Vanessa Costa completam o elenco. O figurinista Fábio Namatame, o cenógrafo Renato Theobaldo, o designer de som Fernando Fortes, a designer de luz Drika Matheus e o hair and make-up designer Anderson Bueno fecham a equipe criativa do espetáculo.


Serviço
Local: Teatro CETIP – Rua Coropés, 88, Pinheiros – São Paulo/SP
Temporada: De 21/08/2015 a 25/10/2015
Dias e Horários: Qui e Sex às 21h | Sáb às 17h e 21h | Dom às 17h
Duração: 150 minutos em dois atos (com intervalo de 15min)
Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais
Valores: De R$ 25 (meia-entrada) a R$ 230 (inteira).
Ingressos: Bilheteria CETIP (sem taxa de conveniência) ou pelo site (com taxa de conveniência) www.ticketsforfun.com.br | venda a grupos grupos@t4f.com.br

Vem aí o espetáculo ‘Memórias de um Gigolô’




Uma superprodução brasileira baseada na obra de Marcos Rey, com adaptação e direção de Miguel Falabella, músicas e letras de Josimar Carneiro e Miguel Falabella. Estreia em São Paulo no dia 10 de julho

Fotos: Divulgação

A história de um triângulo amoroso irreverente na próspera e efervescente São Paulo das décadas de 20 e 30, apogeu do ciclo do café e do progresso trazido pela industrialização da cidade. As lembranças de Mariano (Leonardo Miggiorin), um dos protagonistas da superprodução musical totalmente brasileira “Memórias de um Gigolô”, conduzem a narrativa desse romance cheio de reviravoltas, boemia e humor. 

Durante o espetáculo, o público acompanha os principais acontecimentos da vida do órfão Mariano. Criado no meio dos trambiques da cartomante Madame Antonieta (Mariana Baltar) – a famosa “La Buena Dicha” – ele aprende, ainda na infância, a se livrar de enrascadas. Com o falecimento da cartomante, é adotado por Madame Iara (Alessandra Verney), a dona de bordel a quem passa a tratar como madrinha, e que o insere em um mundo cercado de volúpia, jogo de interesses e também muita diversão. 

Lu, Valete e Tumache
É por lá que Mariano conhece as duas pessoas que mudam completamente sua vida: a charmosa e encantadora Guadalupe (Mariana Rios), que pouco a pouco o transforma num gigolô de uma mulher só, e Esmeraldo (Marcelo Serrado), mais um gigolô e amante da boa vida – o valete de espadas que “La Buena Dicha” previu que apareceria em seu caminho. Lu passa a chamar Mariano carinhosamente de Tumache depois que ele se declara em inglês para a moça: “I love you too much”. 

Entre os três surge um jogo de sedução vivido sem pudores ou repressão, em meio ao luxo, ao brilho e ao requinte que envolvem os magnatas da indústria cafeeira. Para levar esse universo para o palco do Teatro Procópio Ferreira, um cenário deslumbrante conta com os principais itens do bom gosto paulistano e remonta quadro a quadro a época retratada.

“Memórias de um Gigolô” é originalmente um romance do autor Marcos Rey e já foi adaptado para a TV em uma minissérie exibida pela TV Globo em 1986, com roteiro de Walter Avancini, Walter George Durst e Marcos Rey.
Uma homenagem à terra da garoa

Além de contar a história deste triângulo amoroso, “Memórias de um Gigolô” é também uma grande homenagem à cidade de São Paulo. A Esmeraldo cabe a missão de convidar o público a se transportar para atmosfera da terra da garoa: “Tente imaginar uma São Paulo que desapareceu aos poucos, mas da qual ainda se pode encontrar vestígios, aqui e ali, como fragmentos de um mundo que se foi. Muito diferente da cidade que conhecemos hoje. Ah! Os anos trinta! Se a revolução constitucionalista deixara um travo amargo na boca, o progresso da cidade nos apontava irremediavelmente para o futuro”, anuncia no início desta viagem no tempo. 

“Chegou progresso
São Paulo partiu!
Vamos em frente
Que atrás vem gente
De todo canto desse meu Brasil!”
Com 461 anos de existência, a terra da garoa tem atributos suficientes para justificar a escolha do escritor Marcos Rey – também presente nesta adaptação teatral da obra –, especialmente em se tratando de suas características nos anos 30, 40 e 50, época em que se passa a narrativa.

Uma das cidades mais populosas do planeta, São Paulo abriga importantes monumentos, parques e museus, além de ser um dos principais polos econômicos brasileiros. Na década de 30, a cidade viu o fim da longeva política do “café com leite” que mantinha com o estado de Minas Gerais para o posto de presidente da república e, na mesma época, foi palco da revolução constitucionalista, que trouxe grande crescimento industrial e urbano, fazendo de São Paulo o berço da prosperidade no Brasil. 

As mudanças na cidade entre as décadas de 30 e 50 foram percebidas tanto política quanto econômica e culturalmente. A paisagem urbana foi alterada, a indústria se tornou o principal motor econômico e a população viveu a efervescência do nascimento de uma grande metrópole – característica que São Paulo mantém até hoje, dentre as cidades do Brasil e do mundo. 
Preparação e bastidores

Para atuar em “Memórias de um Gigolô”, os atores se dedicaram durante dois meses a ensaios de voz e texto com duração de oito horas por dia, quatro vezes por semana. Sob a direção de Miguel Falabella, eles buscaram as principais características de seus personagens e trabalharam em cima dos “tipões” da década de 30. 

No papel do protagonista que conduz a narrativa do espetáculo, Leonardo Miggiorin conta que o trabalho é uma realização pessoal e profissional. Para viver Mariano, o ator fez aulas de canto e também musculação – para ganhar resistência física –, além de pilates e quiropraxia para aliviar a tensão do ritmo acelerado dos ensaios. “Tenho facilidade com a construção do personagem, é um processo que flui naturalmente para mim. Já em relação à música precisei me fortalecer psicologicamente porque muitas vezes o nervosismo me atrapalha. Mas com os ensaios e as aulas estou muito mais seguro para cantar em cena”, comemora. Miggiorin realizou também um trabalho de pesquisa e imersão em que leu o livro de Marcos Rey que deu origem ao espetáculo, assistiu filmes das décadas de 30, 40 e 50 e ouviu artistas da Era do Rádio, como Orlando Silva, Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran e Nelson Gonçalves. 

Para o ator, Mariano é um homem doce, apaixonado, vívido e destemido. “Ele é órfão desde pequeno e foi criado num ambiente festivo, noturno, onde precisou lidar com todo tipo de gente. Com isso, adquiriu habilidade e tornou-se um gigolô das palavras. O que ele mais sabia fazer era usar sua lábia para conseguir o que queria. Mas no meio do caminho ele acaba se apaixonando pela única mulher que não poderia: Guadalupe (Mariana Rios), a amada de Esmeraldo (Serrado), que se torna seu rival para a vida toda. É uma responsabilidade grande, pois meu personagem é o fio condutor da trama”, declara.

Mariana Rios, que vive a prostituta Guadalupe, exercita o lado musical profissionalmente e conta que a maior dificuldade com sua personagem foi a adaptação dos primeiros dias de ensaio: “As dificuldades são as de qualquer trabalho em que você se entrega: quer que seja perfeito, incrível. No começo, enquanto estamos aprendendo as músicas, ajustando os tons e outros detalhes, dá um pouco de medo. Mas depois da segunda semana você se apropria das músicas e do texto e fica tudo tão incrível que é gostoso, não tem mais dificuldade. O resto é só alegria”, conta a atriz, que fez aulas de dança, canto e preparação com uma fonoaudióloga para o musical. 

Como resultado do trabalho de composição de personagem, uma Guadalupe encantadora é apresentada por Mariana ao público: “Ela não sabe quem escolher, para onde ela vai, e ao mesmo tempo tem um olhar perdido de uma pessoa sofrida, que passou por muita coisa. A história de Guadalupe é linda e a história do musical todo é muito bonita, contada de uma forma lúdica e com músicas maravilhosas”, elogia a atriz.

Já Marcelo Serrado precisou de mais dedicação à voz para aprimorar a parte musical. Para atuar em “Memórias de um Gigolô”, ele fez aulas de canto durante mais de seis meses com professores no Rio de Janeiro e em São Paulo. Dando vida a um personagem ao mesmo tempo muito chique e bastante violento, Marcelo revela os pontos fortes de Esmeraldo: “É um personagem muito rico, cheio de nuances, e ao mesmo tempo bem divertido”.

O diretor, Miguel Falabella, além de acompanhar toda a parte cênica é responsável também pelas letras das 20 canções do espetáculo. Josimar Carneiro assina a direção musical e as músicas. Com um trabalho primoroso nas mãos, Miguel revela que adora trabalhar com musicais: “Descanso trabalhando. Meu emprego é uma farra! Gosto de musicais e principalmente de entregar ao público uma coisa brasileira. Sempre fui apaixonado por esse romance”, conta, declarando-se à obra de Marcos Rey.

O trabalho de Miguel Falabella foi muito elogiado por toda a equipe e elenco, dentre eles Marcelo Serrado, que revela sua admiração: “Trabalhar com o Miguel é um prazer. Ele é um grande diretor, roteirista, sempre o admirei. Para mim é uma honra estar em um projeto com ele, o Miguel é um geniozinho”, vibra o ator.

Também sobram elogios ao diretor vindos de Leonardo Miggiorin: “Aos doze anos de idade, no Rio de Janeiro, eu pedi um autógrafo para o Miguel Falabella. Vinte anos depois, estou sendo dirigido por este grande homem do teatro que tanto respeita a arte e seus artistas. Estou muito feliz em trabalhar com ele e com toda a equipe que tanto admiro”.

Números e curiosidades de uma grande produção

“Memórias de um Gigolô” conta com 21 atores em cena e soma 130 pessoas envolvidas em toda a equipe do espetáculo, entre produção, elenco e pessoal técnico. Para dar vida e embalar esse grande musical, 14 canções foram compostas por Miguel Falabella em parceria com Josimar Carneiro.

A cenografia foi construída com elementos que remetem à cidade de São Paulo, não de forma literal ou realista, mas na sua essência. No total foram utilizados mais de 2 mil metros de tecido e mais de 8 toneladas de ferragem e madeira no suporte do cenário, que cria um jogo de cenas ágil e delicado para abrigar uma história tipicamente paulistana.

O visagismo é temporal e retoma as décadas de 30, 40 e 50, tanto na maquiagem dos personagens quanto nos elementos de postiçaria. Ao todo, o elenco usa 23 perucas e 10 bigodes, além de 125 figurinos completos.

SERVIÇO

Período: 10 de julho a 30 de agosto de 2015
Local: Teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823) 
Horários: Quinta 21h; Sexta 21h30; Sábado 18h e 21h30; Domingo 18h
Preços dos ingressos: de R$ 50,00 a R$ 180,00
Classificação etária: 10 anos

FICHA TÉCNICA:

Baseado na obra: Marco Rey
Texto, Adaptação e Direção Geral: Miguel Falabella
Músicas e Direção Musical: Josimar Carneiro
Coreografia: Fernanda Chamma
Produção Geral: Sandro Chaim 
Coprodução: Rose Dalney
Cenografia: Renalto Theobaldo e Beto Rolnik
Figurino: Ligia Rocha
Designer de Luz: Drika Matheus
Designer de Som: Gabriel D´Angelo
Elenco: Marcelo Serrado, Mariana Rios, Leonardo Miggiorin, Alessandra Verney, Mariana Baltar, Luiz Pacini, Ubiracy Paraná do Brasil, Osmar Silveira, Adriano Fanti, Adriana Capparelli, Clara Camargo, Luana Bichiqui, Laura Visconti, Renata Brás, Fernanda Belinatti, , Fernando Cursino,Thati Abra e Alexandre Lima. 

Apresentado por Banco Volkswagem
Patrocínio: Proac SP, Lei de Incentivo à Cultura, Raízen e Lorenzetti 
Apoio: Alberflex,  Novartis, Wbaco e Tubos Ipiranga
Transportadora Oficial: Avianca
Realização: Miniatura 9, New Marketing, Aveia Cômica, Chaim XYZ Produções, Governo de SP , Ministério da Cultura e Governo Federal, Pátria Educadora

Entrevista Exclusiva com Maria Bia




Por Leina Mara e Rodrigo Bueno
Fotos David Vicente

Protagonista da série “Sexo e as Negas“, da Rede Globo, Maria Bia já está se preparando para a segunda temporada da série de Miguel Falabella. No mundo teatral está em cartaz no Shopping da Gávea, no musical “Noite Infeliz” e na ópera rock “Cinza” de Jay Vaquer, que estreia em março na capital paulista.

Confira entrevista exclusiva com Maria Bia para o Acesso Cultural!


AC: Como surgiu o convite para interpretar a Soraia, umas das protagonistas no seriado Sexo e as Negas?

MB: Acordei um dia com um monte de ligações no meu celular. Era de alguns amigos e do Miguel Falabella. A mensagem dos amigos era para atender o telefonema do Miguel. rs… Entrei a madrugada trabalhando e estava tão cansada que acabei não ouvindo as ligações pela manhã. Retornei logo para ele e daí sim ele me fez o convite para integrar o elenco do Sexo e As Negas. Fui a última a entrar no time das quatro negras protagonistas.

AC : Como você lidou com a polêmica em torno do programa?

MB: Eu estava tão feliz com a oportunidade de um trabalho tão bacana, trabalhando e estudando tanto para dar o meu melhor para Soraia, que foi minha primeira personagem na TV, que sinceramente eu quase não tive tempo de me envolver com a polêmica que achei boba e desnecessária. Coisa de gente chata, sem humor e que não tem o que fazer.

Eu realmente não esperava todo esse radicalismo e até mesmo fundamentalismo com relação ao programa. Principalmente porque a maior parte dessas reações vieram antes do programa estrear. Isso sim pra mim é preconceito. Por um momento fiquei triste, porque essas pessoas que se dizem em defesa da raça negra estão é dando um tiro no próprio pé. Eles sim não me representam. Como alguém pode acusar um programa de racista se a grande maioria do elenco é de atores negros e super talentosos? Alguns deles nunca tiveram uma oportunidade tão bacana de mostrar o trabalho na TV Aberta.

As quatro protagonistas são quatro negras que realmente tem o protagonismo com tudo que essa palavra engloba. Somos personagens ativas e donas das nossas próprias histórias. Coisa rara ainda na teledramaturgia brasileira em se tratando de personagens negros. Colocamos vários assuntos na pauta referentes a mulheres e a mulheres negras e estávamos ali com todo o nosso colorido, com nossos cabelos Black Power, representando e sendo referência para tantas mulheres. Estou muito orgulhosa de ter feito parte desse projeto. Junto com o Miguel Falabella, que nos deu essa oportunidade, acredito que fizemos história na teledramaturgia brasileira. Que bom que meu telefone tocou!!!!

AC: Você já havia feito alguns musicais antes de Sexo e as Negas, mas, com o seriado, o seu lado cantora ganhou mais visibilidade. Já pensou em seguir carreira musical?

MB: Sabe que, na verdade, o meu lado de atriz é que ganhou mais visibilidade com esse seriado. Os elogios que eu mais recebi foi quanto a minha interpretação. Algo que me fez feliz demais. Agora voltando ao Teatro e fazendo a peça “Noite Infeliz – a Comédia Musical das Maldades”, que está em cartaz no Teatro doa 4, é que novamente meu lado musical veio a tona de novo. Quando a peça acaba as pessoas vêm elogiar minha atuação e, principalmente, minha voz. Querem saber onde eu canto, se tenho carreira solo, se tenho CD. Bom, alguma coisa isso deve significar, né? E acredito que temos que ficar de olho nos sinais. Então, se eu penso em seguir carreira musical é sua pergunta? Porque não se tem tanta gente que elogia a minha voz, o meu timbre.

Minha mãe acha que é parecido com o timbre da Roberta Flack. rs… Eu já acho que sou única. Que meu timbre é único. Meu diretor musical do Sexo e As Negas, o Ricardo Leão, sempre elogiava esse “algo de único” que eu tenho na minha voz e no meu jeito de cantar. Um algo Maria Bia de ser que eu sempre colocava nas músicas que cantávamos em cada um dos episódios de Sexo e As Negas. Algo que estava sempre lá, mesmo quando cantávamos todas juntas. Uma identidade.

Sabe que eu já tenho até algumas músicas que gostaria de gravar? De amigos compositores de Brasília, do Rio, de São Paulo. Dá até pra gravar um CD. rs… Quero fazer um rock regional, algo na linha da Cássia Eller. Acho que tem essa lacuna no mercado que eu gostaria sim de preencher. Tenho um pouco dessa agressividade na minha voz. Algo que a Cássia tinha. Falo muito dela porque acho que foi a artista que eu mais já fui em shows na minha vida. Não perdia um em Brasília. Aquele último CD dela então, “Com Você Meu Mundo Ficaria Completo” é referência total pro tipo de som que eu gostaria de fazer. Mas algo também é fato e não deve ser deixado de lado. Eu sou muito pop!!! rs…

Enfim….carreira musical sim. Mas sem nunca deixar de lado a interpretação. Sempre conciliando os vários poderes que a arte proporciona.

AC: Atualmente você está em cartaz com a Ópera Rock “Cinza”, uma adaptação do conto da Cinderela.  Como é a sua personagem?

MB: Esse espetáculo esteve em cartaz no Rio com algumas apresentações, mas agora vai entrar em temporada em São Paulo. A personagem que eu faço, Ana Belle Chanson, é uma das irmãs malvadas da personagem C (Cinderela). Ela é ácida, engraçada, meio ninfomaníaca, debochada, articulada, com um passado de violência e abuso do pai, enfim…uma personagem não linear, cheia de nuances que me permite criar e me envolver com tantos sentimentos que o céu é o limite. A cada nova apresentação eu descobri coisas e vou enriquecendo ainda mais essa personagem. Sem dúvidas, depois da Soraia de Sexo e As Negas, Ana Belle é a minha nova paixão. Fora a parceria com as atrizes Juliana Viana, que faz a outra irmã malvada e, é claro, a madrasta feita pela atriz Raquel Keller. Esse trio é explosivo. Eu e as meninas temos uma química tão grande que é sempre uma diversão estar dentro e fora do palco com elas.

Foto: Ricardo Nunes
AC: Há novos projetos para a TV este ano?

MB: Por enquanto não. Nas últimas semanas fiz dois testes para trabalhos na TV, aberta e fechada, mas que ainda não tive o resultado. Estou na expectativa. Vida de ator! Que venham mais testes e convites como o do Miguel. Mas posso esperar para estar no ar de novo com um novo projeto e uma nova personagem. Amo fazer TV.

AC: Para finalizar, deixe uma mensagem para os leitores do Acesso Cultural.

MB: Pra quem gosta do meu trabalho ou quiser saber um pouco mais sobe mim, vou deixar aqui os contatos das minhas Redes Sociais. Me curte, compartilha, cutuca, comenta…tá valendo tudo. Adoro e interajo bastante com todo mundo.

Instagram: @mariabiaoficial
Twitter: @mariabiaoficial

A Madrinha Embriagada em cartaz no Teatro do SESI




No primeiro semestre de temporada, foram 143 apresentações e mais de 65 mil espectadores em oito sessões semanais: duas voltadas a escolas da rede SESI e públicas, e seis abertas ao público, no Teatro do SESI – São Paulo do Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso, na Avenida Paulista. Esse grande musical é sucesso absoluto de público e crítica, com entrada franca.

 “O projeto do SESI-SP já nasceu bem-sucedido. Somos um povo extremamente musical e esse gênero de teatro encontra sua plateia com muita facilidade no Brasil”, destaca o ator e diretor Miguel Falabella, responsável também pela tradução e versão de grandes musicais, tais como:Alô Dolly!, Cabaret, Xanadu, A Gaiola das Loucas, Hairspray, e Os Produtores. A produção é do Atelier de Cultura.
 A Madrinha Embriagada é uma adaptação do premiado The Drowsy Chaperone, texto de Bob Martin e Don MC Kellar e músicas e letras de Lisa Lambert e Greg Morrison, que fez temporada na Broadway em 2006 e 2007.  
Ao adaptar a obra, Miguel Falabella remete toda a trama para a cidade de São Paulo dos anos 20. Com habilidade, Falabella mostra uma cidade vibrante e em pleno crescimento, berço dos principais artistas modernistas. Neste ambiente, as personagens adquirem aderência com a história do Brasil e, mais particularmente, com as características da cidade de São Paulo em efervescência econômica, provocada pela urbanização da cidade, pelo estabelecimento e maturidade da riqueza das famílias de imigrantes de todas as partes do mundo, o que levou ao início do funcionamento do mercado cultural paulistano. Com personagens paulistanas, o texto e a letra das músicas adquiriram o status de crônica contemporânea e de época, preservando a estrutura dramática do texto original e, ao mesmo tempo, recriando uma dramaturgia brasileira, mérito de Falabella e seu total domínio como escritor de texto teatral e da comédia musical. 
A história começa nos dias atuais com um fã de musicais, denominado o Homem da Poltrona, ouvindo o disco, long play, de um espetáculo chamado A Madrinha Embriagada, que teria estreado em 1928 no Teatro São Pedro. A história ganha vida no palco, com os atores revivendo a trama.
 A Madrinha Embriagada é um musical atual que brinca com os tempos dourados, narrados pelo Homem da Poltrona (Ivan Parente), personagem que, com humor e fina ironia, questiona os musicais atuais e brinca com a própria tradução de A Madrinha Embriagada, fazendo menção ao “tradutor” João Canarinho.  
A história do disco trata de uma musa do teatro, Jane Valadão (Sara Sarres), que vai deixar os palcos para se casar com o empresário Roberto Marcos (Frederico Reuter). Como costume da época, uma madrinha é contratada para cuidar da noiva antes do casamento, nesse caso, Jane é sempre acompanhada por sua madrinha embriagada (Stella Miranda). O dono do teatro, Sr. Iglesias (Saulo Vasconcelos), e outros personagens têm motivos de sobra para que esse casamento não aconteça. Com a ajuda da corista sem talento, Eva (Kiara Sasso), Iglesias contrata um amante argentino, Aldolpho (Cleto Baccic), para atrapalhar essa união. Espiões disfarçados de padeiros portugueses (Rafael Machado e Daniel Monteiro), uma aviadora, Dôra (Andrezza Massei), Dona Francisca Jaffet (Ivanna Domenyco) e seu mordomo, o amigo do noivo (Elton Towersey) reunidos na mansão da Avenida Paulista são alguns dos personagens que povoam a cabeça e mente do criativo homem da poltrona, que narra toda essa epopeia.
A equipe criativa escolhida pelo diretor compõe a grandeza do musical: Floriano Nogueira é seu diretor cênico assistente, o maestro Carlos Bauzys seu diretor musical e Kátia Barros sua coreógrafa. O cenário foi concebido e produzido por Renato Theobaldo e Beto Rolnik, o projeto de iluminação é de Fábio Retti, o design de sonorização é de Gabriel D’Angelo e os figurinos de Fause Haten, que contribuem – e muito – a remeter o espectador ao início do século passado.  
Ao todo, são 25 atores em cena que vestem 180 peças de figurino, 40 perucas e 65 pares de sapatos. A orquestra é formada por 15 músicos e são mais de 30 técnicos e 10 assistentes de produção, totalizando 80 profissionais disponíveis para as apresentações dessa Madrinha Embriagada, que ocupará durante muito tempo os palcos do Teatro do SESI.
Por sua temporada na Broadway, em 2006/2007, The Drowsy Chaperone foi indicado em 13 categorias do Tony Award e recebeu 5 prêmios: melhor texto de musical, melhores letras e músicas, melhor cenário, melhor figurino e melhor atriz coadjuvante. Também foi indicado em 14 categorias do Drama Desk Award e recebeu 7 prêmios: melhor musical, melhor texto de musical, melhores letras, melhor música, melhor cenário, melhor figurino e melhor atriz coadjuvante.

Serviço

A MADRINHA EMBRIAGADA
TEATRO DO SESI (456 lugares)
Av. Paulista, 1313 – Cerqueira César
Informações: www.sesisp.org.br/cultura e 11 3146-7405/7406.
 Entrada gratuita 
Reserva antecipada de ingressos pelo site
www.sesisp.org.br/ingressomadrinha todo dia 20 de cada mês.
Ingressos remanescentes distribuídos na bilheteria, no dia do espetáculo,
a partir do horário de abertura da bilheteria.
Horário da bilheteria:
Quarta a sábado, das 13h às 21h; domingo, das 11h às 19h. 
Sessões para o público 
Quartas a sextas-feiras às 21h | sábados às 16h e 21h | domingos às 19h.
 Sessões para escolas: quintas e sextas-feiras às 15h.
 Recomendação: 10 anos
Duração: 110 minutos
Estreou em 17 de agosto de 2013
 Temporada: até 29 de junho de 2014

PROMOÇÃO: CONCORRA A INGRESSOS PARA O MUSICAL ‘ALÔ, DOLLY’




O  Teatro Bradesco apresenta um dos grandes clássicos da Broadway, o musical  ALÔ, DOLLY! (Hello, Dolly!, no original), que ganha nova montagem brasileira celebrando o encontro inédito de duas estrelas dos palcos, Marília Pêra e Miguel Falabella, que assina ainda a versão nacional  e a direção do espetáculo.

Baseado na peça The Matchmarker – A casamenteira, com texto de Michael Stewart e letras e músicas de Jerry Herman,  ALÔ, DOLLY! estreou na Broadway em 1964 arrebatando nada menos do que 10 Prêmios Tony, entre eles o de Melhor Musical, Melhor atriz (Carol Channing), Melhor Libreto, Melhor Trilha, Melhor Direção e Melhor Coreografia. O musical já foi remontado três vezes na Broadway, além de ter versões no mundo inteiro, inclusive no Brasil, com Bibi Ferreira e Paulo Fortes. Gerou ainda um filme estrelado por Barbra Streisand, com direção de Gene Kelly, e indicado a sete Oscars.
A ação de  ALÔ, DOLLY! se passa em 1890, no estado de Nova Iorque, e conta a história de Dolly Levi  (Marília Pêra), uma célebre viúva casamenteira que é contratada pelo avarento e mal-humorado comerciante de Yonkers, Horácio Vandergelder  (Miguel Falabella), para lhe arranjar uma esposa na cidade grande (na capital Nova Iorque). Dolly o apresenta a Irene Molloy (Alessandra Verney), mas inicia uma série de armações, quando decide que ela mesma conquistará o bom partido e ficará rica. Uma comédia musical para toda família, ALÔ, DOLLY! é até hoje um dos musicais de maior êxito da história da Broadway.
O musical destaca ainda o jovem Cornélio Hackl (Frederico Reuter), funcionário de Horácio que se apaixona por Irene. Ele está sempre metido em confusões com seu fiel escudeiro Barnabé Tucker  (Ubiracy Paraná do Brasil). Além de tentar garantir seu próprio casamento, Dolly também resolve ajudar Ambrósio Kemper  (Thiago Machado) a namorar Ermengarda  (Brenda Nadler), sobrinha de Horácio, que faz forte oposição ao romance, já que o rapaz é pobre. O elenco conta ainda com Ricardo Pêra, Ester Elias e Patrícia Bueno, além de um ensemble formado por 14 atores (sete homens e sete mulheres) e cinco bailarinos. São 29 atores em cena e uma orquestra com 16 integrantes, sob a direção musical de Carlos Bauzys.  A superprodução tem cenários de Renato Theobaldo e Roberto Rolnik e quase uma centena de figurinos criados por Fause Haten.  A ficha técnica traz ainda os renomados Fernanda Chamma (coreografia) e Paulo Cesar Medeiros (iluminação).
Quer ganhar 1 par de ingressos para ver o musical “Alô, Dolly” no domingo ( 05/05 ) ás 18:00hs ?

Para concorrer a 1 par de ingressos para o musical “Alô,Dolly”, basta curtir a página do‘Acesso Cultural‘  e responder a pergunta:  “Por que você merece assistir ao musical Alô, Dolly?“, enviando um email para contato@acessocultural.com

Promoção valida para residentes em São Paulo !

SERVIÇO: ALÔ, DOLLY!

Sessões quintas às 21h, sextas às 21h30, sábados às 18h e 21h30 e domingos às 18h
Duração: 160 min. c/ intervalo 15 min.
Classificação: Livre. Menores de 12 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais).
Temporada: Até 02 de junho
Teatro Bradesco – www.teatrobradesco.com.br
Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo – Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia

Vendas:
Ingresso Rápido: 4003-1212 
www.ingressorapido.com.br
Bilheteria Teatro Bradesco: Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo – Rua Turiassú, 
2100, 3º piso, Pompéia/ Horário de funcionamento: Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e 
Sábado das 12h às 22h.

::: PROMOÇÃO ENCERRADA :::

Parabéns Guilherme Esteves !

Por que você merece assistir ao musical “Alô, Dolly?

Resposta: Mereço
assistir “Alô, Dolly?” pois admiro a carreira dos atores Miguel
Falabella e Marília Pêra e da coreógrafa Fernanda Chamma, além de querer
conferir o resultado deles atuando em conjunto.