A Música em Câmera Lenta: 31 filmes para assistir e escutar música clássica


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Quando GUIDO D’AREZZO formulou as notas musicais e a técnica musical deu um salto extraordinário, a dita sétima arte estava muito longe de vir à lume. Naquela época a ESCOLA DE MÚSICA DE NOTRE DAME DE PARIS belamente louvava a Deus e convivia com as desventuras de certo CORCUNDA (1996), que do alto das torres da icônica catedral admira a beleza de uma ESMERALDA.

Nos mosteiros os monges e monjas falavam com Deus através do CANTO GREGORIANO. Mesmo assim, podiam ser atingidos pelas artimanhas do inimigo que gera desconfiança, fanatismo, pânico e morte, como em O NOME DA ROSA (1986). Para além da música litúrgica, HILDEGARD VON BINGEN deixou-nos obras fantásticas. Talvez em alguma VISÃO (2009) tais sons lhe tenham chegado. Com toda certeza algo transmitido por Deus.

A Igreja, detentora das artes também inspirou e patrocinou. Por seu intermédio temos PALESTRINA que com mais de mil composições tornou-se o PRÍNCIPE DA MÚSICA (2009). Alguns padres não ficaram apenas a admirar a execução das peças musicais. Dentre eles tivemos músicos, cantores e compositores. VIVALDI, O PADRE VERMELHO (2009), virtuoso do barroco, parecia ser mais devoto com o violino em punhos do que a segurar o cálice. Deleitava-se a contemplar a criação, percebendo as mudanças causadas pelas QUATRO ESTAÇÕES do ano, como a um recriar do Altíssimo a todo instante.

A obra de BACH não ficou restrita a órgãos e cravos bem temperados. Aos assistir FARINELLI, O CASTRATI (1994)o compositor chegou a passar mal com a voz estridente de um dos maiores cantores que o mundo já ouviu.

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O prodígio de MOZART, o AMADEUS (1984), chamava a atenção de todos por sua excentricidade e genialidade. Um menino especial que com a FLAUTA MÁGICA nas mãos nos levava à missão de sermos nós mesmos. Mas SALIERI não conseguia engolir tamanho talento que o enlouquecia de inveja. O SEGREDO DE BETHOLVEM (2006) é que ele guardava em seu coração uma AMADA IMORTAL (1994). Pode ser que a força deste amor oculto tenha sido a inspiração para sua grande obra prima, a 9ª SINFONIA.

E o que dizer da melancolia de FREDERIC CHOPIN exilado em Paris, doente e com poucos amigos? Na noite escura, nos NOTURNOS, soube nos dizer que há uma magia e beleza singulares na solidão. Ensinou-nos com isso que À NOITE SONHAMOS (1945) com saudades da terra natal, sua POLONAISE. Na mesma época o também pianista FRANZ LIST encantava plateias e se envolvia em paixões por onde passava vivendo seu SONHO DE AMOR (1960).

Mas nem tudo é sonho. O que dirá de CLARA que tocava sua SONATA DE AMOR (1947) ofuscada por seu esposo ROBERT SCHUMANN? Sofrimento feminino vivia POLDI VOGELHUBER com as traições do marido JOHANN STRAUSS, que a abandonava para ficar com a amante, a cantora de ópera CARLA DONNER e com ela dançar uma GRANDE VALSA (1938).

Mas a dança mesmo ficou a cargo de TCHAIKOVSKY, um balé sem igual, um LAGO DOS CISNES, um boneco QUEBRA-NOZES a lutar por sua amada. Como sua música, sua vida foi um DELÍRIO DE AMOR (1970). Mas a dança não é exclusividade de ninguém. Todos podemos dançar, mas para isso é preciso música, pois a vida é uma dança. O que dizer de RAVEL e sua música a mostrar-nos os RETRATOS DA VIDA (1981) como a um bolero?

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E alguns destes retratos dizem que nem tudo é fácil. Disso bem soube GIUSEPE VERDI, que apesar de tudo, nos brindou com LA TRAVIATTA e lutou contra o domínio estrangeiro ao compor a opera NABUCCO. Estavam os italianos como os antigos judeus no cativeiro da Babilônia, tristes e sentados às margens dos rios do lugar. Penduraram suas harpas com saudades de Sião a bradar VÁ PENSIERO… Foi ele O REI DA MELODIA (1953). Italiano como ele e também mestre da ópera foi PUCCINI, que apesar de ter tido mais que DOIS AMORES (1953), mostrou que os sentimentos de um homem podem também ser representados no palco.

O romance de Coco CHANEL E STRAVINSKY (2009) expôs o choque entre dois grandes artistas. VILLA LOBOS também viveu UMA VIDA DE PAIXÃO (2000).O drama muitas vezes se dá quando O SOLISTA (2009) se apresenta com O VIOLINO VERMELHO (1998), envernizado com sangue humano, ou quando O PIANISTA (2002) preso pelos nazistas passa pelo inferno em vida. Sobrevivente dos horrores do holocausto interpreta a saudade e a tristeza das perdas. Assim pode ser a vida. Ela exige que às vezes é preciso se equilibrar como um VIOLINISTA NO TELHADO (1971).

O PIANO (1993) abandonado na praia era o único sinal de alegria de ADA McGRATH, que embora não pudesse falar, tinha a alma repleta de palavras. Dos mistérios daquelas mesmas ondas vêm A LENDA DO PIANISTA DO MAR (1998), assim como também O VIOLINISTA que de lá veio (2004).Aquelas águas nos enviam muitos músicos, não? Talvez possamos formar O QUARTETO (2012) ou quem sabe O CONCERTO (2009). Reunindo a todos teríamos a oportunidade de executar um ENSAIO DE ORQUESTRA (1978), de uma ORQUESTRA DE MENINOS (2008) para mostrar TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS (2015).

Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB do Mosteiro de São Bento de São Paulo e que assina o presente artigo, listou 31 filmes para assistir e escutar música clássica. Confira!

LISTA COMPLETA DOS FILMES:
1. O Corcunda de NotreDame – Animação (1996);
2. O Nome da Rosa (1986);
3. Visão (2009);
4. Palestrina, o príncipe da música (2009);
5. Vivaldi, o padre vermelho (2009);
6. Farinelli, o castrati (1994);
7. Amadeus (1984);
8. Minha amada imortal (1994);
9. O Segredo de Betholvem (2006);
10. À noite sonhamos (1945);
11. Sonho de amor (1960);
12. Sonata de amor (1947);
13. A grande valsa (1938);
14. Delírio de amor (1970);
15. Giuseppe Verdi, o rei da melodia (1953);
16. Os dois amores que tive (1953);
17. Retratos da vida (1981);
18. Chanel e Stravinsky (2009);
19. Villa lobos, uma vida de paixão (2000);
20. O Solista (2009);
21. O Violino vermelho (1998);
22. O Pianista (2002);
23. O violinista no telhado (1971);
24. O Piano (1993);
25. A Lenda do pianista do mar (1998);
26. O Violinista que veio do mar (2004);
27. O Quarteto (2012);
28. O Concerto (2009);
29. Ensaio de orquestra (1978);
30. A Orquestra de meninos (2008);
31. Tudo que aprendemos juntos (2015).

Monge beneditino Dom João lança nova obra


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O livro “Terço de São Bento” surge num momento de grande dificuldade para todo o mundo. A obra composta pelo monge beneditino do Mosteiro de São Bento de São Paulo, Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB durante a pandemia, tem como objetivo auxiliar espiritualmente os católicos e demais devotos de São Bento (480-547) a manterem-se firmes na fé, alegres na esperança, pacientes na tribulação.

Existem diversos tipos de terços utilizando-se do instrumento tradicional de contas católico, no qual se costuma rezar Pais-Nossos e Ave-Marias, como o Terço da Divina Misericórdia, o Terço da Divina Providência e o Terço de São José, além, obviamente da terço tradicional mariano, só para mencionar alguns. Esta variedade de invocações visa aumentar a devoção da prática meditativa e devocional a determinado santo ou situação específica, o que ajuda a nutrir a esperança e a fortalecer a fé em Deus.

O Terço de São Bento tem como núcleo oracional a oração da Medalha de São Bento. Nos cinco mistérios meditados a oração é recitada. Além disso, frases da regra escrita pelo próprio São Bento (RB) são relembradas a todo instante, uma maneira de o fiel também conhecer a única obra escrita pelo santo.

Em tempos difíceis como o que estamos vivendo, é necessário alimentar nossa alma. Sabemos que além das dores físicas causadas pelo vírus da Covid 19, da morte e das consequências dela na vida de todos, acaba por também atingir nossa dimensão espiritual, que em muitos casos fica bastante abalada.

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São Bento é um destes santos invocados contra os males físicos, mas também os da alma. Como bem sabemos, ele quando iniciava qualquer projeto ou quando se encontrava diante do mal, fazia o sinal da cruz, confiando sempre na misericórdia divina. Foi a partir de sua convicção que conseguiu sair ileso de atentados contra sua própria vida. Ele nos ensina a nunca perder a fé e a esperança na misericórdia de Deus que nos conduz todos juntos à vida eterna.

Devido à sua fama de exorcista se tornou muito popular a Medalha de São Bento com orações que se acredita ter sido usada pelo santo de Núrsia. Também nós, como ele poderemos obter muitas graças se nos entregarmos totalmente aos cuidados do Senhor.

O livro traz ainda uma sugestão de oração para toda uma semana, de domingo a sábado, desde à manhã, à tarde e à noite, com frases jaculatórias para rezar e repetir durante toda a jornada, um convite a uma vida espiritual mais intensa, uma experiência com a mensagem da luz que emana da cruz de Cristo.

Tanto a recitação do terço quanto as orações diárias propostas, buscam confortar o coração e a alma do crente, de uma maneira equilibrada e teológica, trazendo confiança interior e força para enfrentar as adversidades.

O livro será lançado no dia 21 de março, dia do Trânsito (morte) de São Bento, às 21h numa live especial no perfil do instagram @djoaobaptista, e pode ser adquirido clicando aqui com entrega para todo o Brasil.

Título: Terço de São Bento
Autor: Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB
Selo Corvo Amigo (Tocando a vida com leveza Editora)
Dimensões: 10,5cm x 14,8cm
Número de Páginas: 41
ISBN: 978-65-990943-2-3

Live de Leitura: A Poderosíssima Medalha de São Bento

Live de Leitura: A Poderosíssima Medalha de São Bento

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No dia 11 de julho, às 15h, Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB, monge beneditino do Mosteiro de São Bento, conduzirá a Live de lançamento do livro de sua autoria: “A Poderosíssima Medalha de São Bento”, com transmissão nas redes sociais da Editora Ave-Maria.

A Live de lançamento da obra será no dia em que a Igreja celebra a memória litúrgica do Santo que nos inspira a ter uma relação direta com Deus. Dom João Baptista, OSB, falará diretamente do Mosteiro de São Bento de São Paulo sobre este precioso sacramental da Igreja, que, de tão popular, ao vermos, já nos lembramos de sua oração e de São Bento.

O livro “A Poderosíssima Medalha de São Bento” contém o Tríduo e a Via-Sacra de São Bento.

A obra escrita por Dom João Batista tem o propósito de fazer com que o fiel entenda o real significado e a história da medalha; além da história de São Bento e sua relação com a cruz.

Serviço:
O que? Live de lançamento do livro “A Poderosíssima Medalha de São Bento”
Quando? 11/07/2020, às 15h
Local: Facebook, Instagram e Youtube da Editora Ave-Maria

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Mosteiro de São Bento promove live concerto

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O Mosteiro de São Bento de São Paulo possui em sua basílica, um dos mais importantes órgãos do Brasil. O grandioso instrumento de mais de seis mil tubos irá tocar numa live especial, no domingo, 3 de maio, às 15h30.

Fabricado pela Casa Walcker, da Alemanha, o órgão foi inaugurado em 1954, nas comemorações dos 400 anos de fundação da cidade de São Paulo. Possui setenta registros reais, quatro teclados manuais e pedaleira completa. Encontra-se do lado esquerdo do transepto da igreja do mosteiro, sustentado por duas grandes colunas talhadas em carvalho, obra do artista Heirich Waderek. O conjunto artístico é uma alegoria da vida do monge, os momentos de oração e trabalho – ora et labora –, divisa da ordem beneditina.

Considerado um dos mais harmoniosos e completos órgãos de grande porte do país, passou, no ano de 1998 (aniversário de 400 anos do mosteiro) por aperfeiçoamento técnico, recebendo uma nova consola fabricada pela casa Laukhuff – também alemã – seguindo projeto especialmente elaborado para comportar mais de duas mil combinações.

Depois de quarenta dias em silêncio, sem ser tocado, durante os dias da quaresma, seu som ressoou novamente na festa da Páscoa. Como os fiéis e visitantes do mosteiro se veem impedidos de frequentá-lo devido a necessária quarentena para conter o avanço do coronavírus, os monges resolveram oferecer um presente, um concerto virtual, com o organista Kenny Simões, numa live simultânea pelo Facebook e Instagram.

CONHEÇA OS PERFIS PARA ACOMPANHAR A LIVE
Pelo Instagram, o monge Dom João Baptista exibirá, como tem feito nos dias de quarentena, sua live diária. Ele estará junto do organista, diante da consola do instrumento: @djoaobaptista. Também pelo Instagram oficial do mosteiro: @mosteirodesaobentosp e pelo facebook do brunch do mosteiro.

5 lugares históricos para conhecer em SP


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São Paulo, entre suas várias atrações, também conta com pontos turísticos incríveis espalhados por aí. Se você é paulistano ou está de visita pela cidade, não pode deixar de visitar os 5 lugares históricos que citaremos a seguir. Confira!

1. Parque da Independência
O parque, inaugurado em 1989, traz esse nome por guardar elementos importantes para a história da Independência do Brasil. O local conta com o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência, além da Casa do Grito. É o local ideal para saber mais sobre a história do nosso país.

2. Pateo do Collegio
O marco inicial da construção da cidade de São Paulo foi onde os jesuítas se estabeleceram a fim de catequizar os indígenas da região. Quase 300 anos depois, Dom Pedro se hospedou no mesmo prédio quando veio para a cidade e proclamou a independência do país. É possível realizar visitas guiadas pelo local.

Créditos: Governo do Estado de São Paulo

3. Praça do Patriarca
O monumento construído em homenagem a José Bonifácio foi inaugurado em 1972, na ocasião dos 150 anos do aniversário da independência e é um ponto imperdível. A praça também é famosa pelo contraste de arquiteturas nos prédios que a cercam.

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4. Mosteiro de São Bento
Os beneditinos chegaram à São Paulo em 1598, e a abadia dedicada a São Bento foi fundada em 1634. A arquitetura incrível vai chamar a sua atenção para visitar o local. O Mosteiro já recebeu a visita até mesmo do Papa Bento XVI.

Créditos: Fabio Knoll

5. Estação da Luz
Fundada em 1901, a Estação da Luz já foi palco da chegada de muitos imigrantes à cidade e hoje é um ponto histórico importante e impressiona por sua bela arquitetura, mais clássica.

Créditos: Jefferson Pancieri.

Não deixe de visitar os pontos históricos da cidade de São Paulo!

Exposição “Sob os pés de Notre-Dame” no Mosteiro de São Bento


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Na tarde de segunda-feira, 15 de abril de 2019, o mundo inteiro foi surpreendido por um grandioso incêndio que assolava um dos mais importantes ícones da religiosidade e cultura francesas. Nas redes sociais acompanhávamos ao vivo a famosa Catedral de Notre-Dame de Paris arder em chamas. As imagens se espalharam rapidamente e as chamas ardiam também no coração não apenas dos franceses, mas dos católicos e amantes da arte e da cultura espalhados por todo o mundo. Era desolador.

A presente exposição “Sob os pés de Notre-Dame”, é uma homenagem à catedral parcialmente destruída pelo fogo. Os visitantes, porém, não encontrarão imagens do incêndio. Estas estão bem gravadas em nossa memória, e será muito difícil esquecê-las tão rapidamente.

A mostra traz recordações dos monges do Mosteiro de São Bento de São Paulo, que visitaram ao longo de anos a capital francesa e trouxeram nas malas o souvenir da catedral: Imagens, cartões-postais, medalhas… Estes objetos são também históricos, por isso, parte do acervo do arquivo monástico.Conta também com livros da famosa biblioteca do mosteiro, a mais antiga da cidade, contando a história deste que é o monumento mais visitado do mundo. Victor Hugo com seus famosos romances, “Os Miseráveis” e o “Corcunda de Notre-Dame”, em diferentes edições, são destaques da mostra. Confira parte do acervo que será exposto:

O Mosteiro de São Bento de São Paulo está intimamente ligado à catedral parisiense. Ambos têm a Virgem Maria como padroeira, sendo sua festa celebrada na mesma data, 15 de agosto.

A Catedral de Notre-Dame vive! Ela voltará em sua beleza refulgente. Sua padroeira, a Virgem Maria, patrona da cidade de Paris, olha por seus filhos, que de joelhos encontram-se sob seus pés.

Serviço
Exposição “Sob os pés de Notre-Dame
De 28/04 a 07/06 de 2019.
Horários de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Domingo, após a Missa das 10h ao meio-dia.
Mosteiro de São Bento de São Paulo
Largo de São Bento s/n º ( próximo a estação São Bento – Linha Azul do metrô)
Entrada Franca.