Quero morrer com o meu próprio veneno no Centro Cultural Fiesp




Por colaboradora Marcella Nascimento

O espetáculo traz Ofélia que se apresenta em três versões dela mesma, interpretada por três atrizes: aquela que fala, a que pensa e a que escuta. Uma é o presente e a visão sobre si mesma. A outra, o pensamento e a visão sobre a realidade das situações. A última, os olhares de várias pessoas, pelo seu ponto de vista. É a história de uma Ofélia contemporânea que carrega o peso de viver em uma sociedade pautada pelo homem. 

Foto: Divulgação
No decorrer da peça, surge uma Ofélia, que não quer mais se calar, nem sucumbir. Aquela que   questiona. Os ingressos são gratuitos e a peça fica em cartaz até dia 22 de julho no Centro Cultural Fiesp em São Paulo. Vale a pena conferir.


Serviço
Local: Centro cultural Fiesp – Avenida Paulista 1313- mezanino
Até 22 de julho
Ingressos: gratuito
Quarta a sábado, às 20h30
Domingo, às 19h30
Reservas de ingressos on-line: www.sesisp.org.br/meu-sesi
Distribuição de ingressos remanescentes e retirada de ingressos: de quarta a sábado a partir das 13 às 20:30 domingo das 11 ás 19:30. 
É aconselhável que se chegue com uma hora de antecedência. 

Comédia Off-Broadway, Menopausa – O Musical, estreia em SP




Dos mesmos produtores de “Os Monólogos da Vagina”, nova produção dialoga com bom humor sobre a relação da mulher com sua idade e sexualidade.

Por Andréia Bueno
A chegada da meia-idade e o universo da mulher estão em foco no texto de “Menopausa – O Musical”. O cômico espetáculo, estreou em Orlando, na Flórida, em 2001, migrando para o circuito Off-Broadway em 2002, onde completou temporada de 1.500 apresentações; desde então já percorreu mais de 450 cidades nos Estados Unidos e diversos países. Fenômeno em Las Vegas há 12 anos, é o espetáculo de temporada mais longa da história da cidade, sendo premiado em 2015 como o “Best Scripted Live Show”. 

Foto: Marco Máximo

Inédito no Brasil, ele chega ao Teatro Gazeta, em São Paulo, a partir de 10 de agosto, pelas mãos de Cássio Reis e Anderson Bueno, mesmos produtores da icônica comédia, também feminina, “Os Monólogos da Vagina”, conhecida no país há quase 20 anos.

Cheias de personalidade, cada mulher retratada em cena encara a vida de uma maneira e enfrenta esta nova fase de forma diferente. Apresentando arquétipos em vez de personagens reais, o espetáculo traz a Atriz, a Hippie, a Executiva e a Dona de Casa do Interior, que, complementares, formam o quarteto disposto a lidar de forma bem-humorada com os detalhes e preciosidades de ser mulher, especialmente neste período fisiológico, que tende a ocorrer entre os 45 e 55 anos de idade. “Elas são um reflexo de todas as mulheres. Toda mulher tem um pouquinho de cada personagem”, diz o diretor, visagista e produtor Anderson Bueno.
As personagens vividas pelas atrizes Adriana Fonseca, Alessandra Vertamatti, Bibba Chuqui e Simone Gutierrez, além de Luciana Milano na função de stand-in, tem dupla missão: todas são responsáveis não apenas por entreter, mas também por abordar este universo de forma instrutiva, onde muito além de apontar os sintomas, é proposto um maior entendimento ao público sobre o que esse momento realmente significa para as mulheres. “Ainda estou aprendendo, mas começo a ver isso como a Independência total da mulher. Uma libertação. Vejo ‘Menopausa – O Musical’ como parte de uma trilogia feminina que produzimos, em continuação aos espetáculos “Os Monólogos da Vagina” e “Nany People Salvou Meu Casamento””, conta Bueno.
“O texto retrata uma fase da vida pela qual todas as mulheres irão passar e muitas vezes é um período bem conturbado física e emocionalmente. Gosto de falar de verdades e ‘menopausa’ é uma transição que muda o comportamento das mulheres e também de quem as rodeia. Sempre vi o espetáculo como um show para toda a família, de adolescentes aos mais velhos, e espero realmente que o público abrace com prazer a mensagem que queremos passar, pois é um espetáculo leve, bonito, alegre e que traz uma questão, muitas vezes delicada, para uma linguagem coloquial e de fácil entendimento, tudo com muito humor e música”, afirma o idealizador e produtor Cássio Reis.
Já a trilha que irá conduzir os divertidos dilemas é guiada por paródias de conhecidas canções dos anos 60, 70 e 80, sempre sobre temas cotidianos da menopausa como os hormônios a flor da pele, necessidade do chocolate, perda de memória, fogachos, suores noturnos e vida sexual. Na seleção da song list, entram versões de hits como “Fever Night”, “Stayin’ Alive”, “The Lion Sleeps Tonight”, “YMCA” e “Chain of Fools”. O produtor Cássio Reis conseguiu ainda uma autorização especial e exclusiva dos detentores dos Direitos Autorais Internacionais do texto para inserir, no encerramento do espetáculo, a música “Dancing Days”, sucesso brasileiro consagrado pelo grupo As Frenéticas na década de 80 e que será cantada originalmente.
“É importante que a prosódia e a acentuação das palavras estejam corretas, mas estou me baseando principalmente nas fonéticas. As pessoas vão ouvir as músicas com o mesmo tipo de sonoridade que ouvem em inglês, mas com palavras em português. Queremos trazer personagens mais reais, tipos físicos mais próximos do que o Brasil tem, por isso buscamos, e não só na música, ‘abrasileirar’ os termos e as piadas usadas”, explica Thiago Gimenes, diretor musical e responsável pelas divertidas versões.

E reforçando ainda mais a comicidade do espetáculo, o público poderá reconhecer a voz marcante da atriz, imitadora e humorista Fafy Siqueira, convidada especial que participa em “off” desta comédia universal e atemporal, que já foi aplaudida em 15 países, entre eles Austrália, Canadá, Israel, Itália, Filipinas, Reino Unido e África do Sul.

SERVIÇO:
“Menopausa – O Musical”
Local: Teatro Gazeta
Av. Paulista, 900 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01310-100
Contato: (11) 3253-4102 | Site www.teatrogazeta.com.br
Temporada: 10 de agosto a 21 de outubro de 2018
Sextas às 21h00, sábados às 20h00 e domingos às 16h00
Valor: R$ 80,00 inteira e R$ 40, 00 meia
Vendas: Site Teatro Gazeta e Bilheteria Local
Bilheteria: de terça à domingo de 14h00 ao início do último espetáculo do dia. Classificação etária: 12 anos.

Daiana Garbin e Julia Faria levam realidade da mulher contemporânea para a 25ª edição da Bienal




As autoras abordam assuntos relacionados à realidade feminina e defendem a liberdade de ser feliz do que jeito que se é

Por Andréia Bueno

Cerca de 50% das mulheres brasileiras têm um desconforto significativo com a própria aparência, segundo a coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio e pós-doutora em Psicologia Social, Joana de Vilhena Novaes. Essa insatisfação pode se manifestar por comportamentos como falta de vontade de sair, não querer ser fotografada, não se sentir suficientemente bonita e considerar-se inadequada para frequentar espaços públicos.

Julia Faria – Foto: Divulgação
Essa cobrança feminina será o tema de uma das mesas da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo , que contará com Daiana Garbin, jornalista e autora do livro “Fazendo as pazes com o corpo” (Sextante), e Julia Faria, atriz e blogueira brasileira, autora do livro “Para as solteiras, com amor” (Companhia das Letras). Durante o bate-papo “Lugar de mulher é onde ela quiser”, que acontece dia 9 de agosto, às 18h30, na Arena Cultural BIC®, as autoras debatem sobre questões da mulher contemporânea com o corpo, autoimagem e relacionamento, os diversos papeis sociais femininos e a importância de ser feliz com o que se tem.

Realizada de 3 a 12 de agosto pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 25ª edição marca os 50 anos da Bienal. Durante os 10 dias de evento, os visitantes poderão viver experiências culturais diversas e ter contato direto com autores, em bate-papos e palestras exclusivas. Com a assinatura “Venha fazer esse download de conhecimento”, a campanha deste ano enfatiza a importância do diálogo, da abertura de perspectivas e busca de novos conceitos. Os ingressos já estão à venda pelo site oficial do evento www.bienaldolivrosp.com.br e pelo telefone (11) 2626-1061.

Daiana Garbin – Foto: Divulgação


Serviço
25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
03 a 12 de agosto de 2018
Pavilhão de Exposições do Anhembi 
Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana / 02012-021 São Paulo – SP

Essas Mulheres volta à grade da Record




Por Leina Mara

A Record TV anunciou no último dia 24 que a novela “Essas Mulheres” retornará à grade da emissora substituindo “Bicho do Mato”.

Arte: Divulgação / RecordTV
A trama de Marcílio Moraes e Rosane Lima, com colaboração de Bosco Brasil e Cristiane Fridman, foi exibida em 2005 e é livremente inspirada em “Senhora”, “Lucíola” e “Diva”, obras do escritor cearense José de Alencar. 

Passada no Rio de Janeiro do século XIX, a novela segue a vida de três mulheres fortes e determinadas. Aurélia (Christine Fernandes), Maria da Glória (Carla Cabral) e Mila (Myrian Freeland) são grandes amigas que frequentam as aulas de etiqueta juntas, porém, a vida não demora muito para colocá-las em rumos completamente diferentes. 

“Essas Mulheres” deve reestrear em meados de julho e conta aqui no elenco nomes como Gabriel Braga Nunes, Adriana Garambone, Paulo Gorgulho, Ana Beatriz Nogueira, João Vitti, Daniel Boaventura, Leonardo Miggiorin, Alexandre Moreno e Roberto Bomtempo. 

Renomada digital influencer traz sua opinião sobre a tendência da saia para o próximo inverno




Por Andréia Bueno
Isabela Cavalli, digital influencer e diretora Criativa da Romy’s Boutique nos explica como fica a questão do uso de saia no inverno, que promete vir muito mais frio para todo o Brasil.

Arte: Divulgação
A Personal Stylist, sempre elegante e por dentro do que há de mais novo no mundo da moda, trouxe a público, como ficará o uso de saias para o próximo período de frio, que ganharam ascensão na ultima temporada, principalmente da moda midi (aquela que fica entre os joelhos e a canela).

Com a chegada de temperaturas mais frias no Brasil, o costume de vestir saia pode se deparar com o inverno brasileiro, e consequentemente, diminuir o uso da vestimenta. Porém, a consultora de imagem nos diz o contrário.

Segundo Isabela, as saias continuam ditando a tendência dos novos comprimentos da moda e estão em alta na estação mais elegante do ano. As saias midis de inverno em modelo evasê vem aquecendo os look´s e são tendência para se usar nesse inverno. 

A cartela de cores sai do preto e investe em tons de marrom, vermelho e azul, sempre mais fortes.  Seguindo pelas saias longas, que sempre destacam o visual, uma camisa por dentro deixando a cintura marcada seria o ideal, junto a um moletom e tênis, deixando com um visual mais anos 60, passando uma postura leve e descontraída. 

Agora, caso a pessoa opte por um visual mais social o aconselhado são as famosas saias estrelas com tom evasê, um modelo mais clássico. Uma meia cor da pele em harmonia com um blazer mais acinturado também cairiam bem junto a esse estilo. Mas em caso de frio extremo é melhor fugir para um casaco no comprimento da saia, mas sempre aberto.
Para aquecer ainda mais esse look de inverno a meia preta é uma boa opção, desde que do quadril para baixo haja o uso de tons mais escuros ou estampas fechadas. Porém, o melhor mesmo, e sem erro é partir para o nude, é o tiro certeiro.

No caso de um visual mais descolado a indicação fica por conta de combinações de veludo molhado somado a tecidos mais leves como a seda, ou mais encorpados como o couro. Há também o destaque para o uso do “jeans”, sempre versátil. O mesmo somado a um couro ou paetê sempre fica maravilhoso. Confira alguns looks:

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Lançamento de livro: Bullying – o que você precisa saber




Obra desenvolvida pelo promotor de Justiça Lélio Braga Calhau é direcionada a pais e educadores no combate ao bullying e ciberbullying.

Por Andréia Bueno 

Ao longo de mais de 10 anos atuando na defesa da infância e da juventude, o promotor de justiça Lélio Braga Calhau, que é graduado em Psicologia e Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UGF-RJ, se deparou com inúmeros casos de bullying. A vivência o inspirou a se aprofundar no assunto e o resultado é o livro “Bullying: o que você precisa saber”, que acaba de ser lançado pela editora Rodapé. Trata-se uma obra simples, direta e objetiva, sugerindo medidas para identificar, prevenir e combater o problema.

Foto: Divulgação
Segundo o autor, bullying é o ato de “desprezar, denegrir, violentar, agredir, destruir a estrutura psíquica de outra pessoa sem motivação alguma e de forma repetida”. E, cabe destacar que não se tratam de pequenas brincadeiras próprias da infância, as chamadas “microviolências”, mas sim de casos de violência física e/ou moral, muitas vezes velada. “Nunca existem brincadeiras quando alguém está sofrendo. O bullying é algo sério, que causa inúmeros danos”, alerta.
Normalmente, os casos envolvem ações repetitivas contra a mesma vítima num período prolongado de tempo; desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; e ausência de motivos que justifiquem os ataques, que podem ser tanto físicos quantos verbais. As consequências são o estresse, vontade de não ir à escola, podendo inclusive gerar episódios de dores de cabeça, tonturas, sudorese, febre, taquicardia, pesadelos, perdas ou aumento de apetite, dores generalizadas, entre outras. Podem  ainda surgir doenças de causas psicossomáticas, como gastrite, bulimia e anorexia. Nos casos mais graves, as vítimas podem até cometer suicídio ou atacar outras pessoas de forma violenta.
Hoje, o tema é bastante disseminado, mas combatê-lo ainda é um grande desafio. O primeiro e talvez mais importante seja a correta identificação do bullying. Enganam-se os que pensam que agressores e alvos são apenas meninos. As meninas tem uma atenção especial no livro. “Como regra geral, os meninos utilizam mais a força física e as meninas utilizam mais os ataques morais, como, por exemplo, espalhar fofocas, arquitetar pequenos complôs para diminuir a vítima perante as colegas e proibir o acesso a grupinhos na escola. São ações mais elaboradas, complexas, com grande potencial de dano moral e psicológico”.
Infelizmente, não há fórmulas prontas para atacar o problema e ele deve ser abordado igualmente por pais e educadores. Aos pais, cabe a tarefa de avaliar se os filhos podem ser vítimas ou agressores. “Quando os pais não conseguem delimitar de forma clara as fronteiras entre o que se pode e o que não se pode fazer, eles se tornam incapazes de exercer uma ação educativa eficaz. Resultam em filhos egocêntricos, sem qualquer noção de limites, totalmente despreparados para enfrentar os desafios e obstáculos inerentes à própria vida”, destaca enfatizando que já presenciou muitos casos de pais condenados na Justiça pela prática de bullying pelos filhos. “A responsabilidade dos pais no combate ao bullying é essencial e a sua omissão ou apoio (velado ou direto) a esses atos pode levar a condenações”, completa.
Já as escolas precisam buscar alternativas. Uma pesquisa da Plan International Brasil, mostra que os procedimentos adotados são as tradicionais formas de coação ao aluno, como a suspensão (culpabilização do aluno) e a conversa com pais (culpabilização da família), medidas claramente insuficientes. 
A obra traz ainda uma capítulo especial sobre ciberbullying, quando os ataques e ofensas acontecem no ambiente virtual. De acordo com o especialista, existem oito tipos de cyberbullying. São eles: assédio (ofensa repetida), flaming (ato de trocar mensagens on-line de conteúdo hostil e/ou agressivo), difamação (ferir a honra), despersonalização (o agressor se faz passar pela vítima), trapaças (busca-se atingir os relacionamentos sociais da vítima), uso de informações pessoais (espalhar informações pessoais confidenciadas a amigos), exclusão (ou cyberostracismo, quando a vítima é bloqueada por seus contatos e impedida de enviar mensagens instantâneas ou e-mails para eles) e exposição indevida (quando fotografias e/ou vídeos comprometedores de uma vítima são postados on-line).

Capa: Divulgação