A metrópole abraçou tribos e estilos diferentes para promover a cultura.
Durante o transcorrer da Virada Cultural 2013, que tomou as ruas do centro expandido do município de São Paulo, das 18 horas do dia 18/5 às 18 horas do dia 19/5. Apesar dos problemas com a organização e a segurança que ocorreram no evento,as atrações que ocuparam os palcos da cidade se destacaram por seu talento e atitude expressas em seus shows.
Uma pista que brilhou em SP foi a do Copan – Ipiranga, na qual houve apresentações de dança e canto, além de drag queens e travestis que animaram o início e os intervalos das apresentações.
Thiago Pethit, que esteve ali das 19 horas até as 20 horas, se apresentou de forma descontraída e interagindo com o público em diversos momentos. Suas canções se misturavam entre as levadas mais dançantes e agitadas e aquelas mais emotivas e suaves ,embalando as pessoas com emoções bem diferentes.
Thiago Pethit, em fotografia EXCLUSIVA para o Acesso Cultural. Foto: Guilherme Esteves
O cantor concedeu uma entrevista ao Acesso Cultural, na qual ele disse que “Foi uma delícia tocar para o público da Virada Cultural, que foi receptivo, muito forte, gostoso e divertido a emoção de estar ali”.
Era perceptível que a maioria das pessoas conhecia o repertório, tanto de autoria dele quanto de outros compositores. Ele também aproveitou a situação para fazer um sutil protesto musical às declarações homofóbicas do Deputado Federal Marco Feliciano.
O mesmo falou para nossa equipe sobre o cenário da Nova MPB, que vem conquistando o mercado fonográfico e os indivíduos que escutam esse som.
“Música nova sempre tem, o mercado ficou para trás. Não concordo que fazemos MPB, pois esse conceito é puramente mercadológico, nosso trabalho é mais do que uma definição e um direcionamento, somos uma geração que faz música com uma nova fórmula”.
Por Guilherme Esteves