Por dentro do acervo: Iconografia, com Julia Kovensky




Por Nicole Gomez

Acontece no dia 9 de junho, das 11h às 12h30, um bate-papo sobre o acervo de iconografia do IMS, com a participação da coordenadora Júlia Kovensky, que conversa com o público sobre suas potências e particularidades. 

Foto: Divulgação

A área de iconografia do IMS se dedica à pesquisa e conservação de desenhos, gravuras, além de arquivos pessoais de artistas gráficos, traçando um panorama da história da imagem impressa no Brasil, desde o início do século XIX, com a vinda da Família Real Portuguesa para o país, passando pelos desenhos de Araújo Porto-Alegre, considerado o primeiro caricaturista brasileiro, e chegando às ilustrações de J.

A entrada é gratuita, com distribuição de senhas uma hora antes do início.

SERVIÇO:
Quando: sábado, dia 9 de junho, das 11h às 12h30
Onde: IMS Paulista – Avenida Paulista, 2424 – São Paulo
Entrada Gratuita, com distribuição de senhas uma hora antes do evento.

Exposição Histórias Afro-atlânticas no MASP




Por Nicole Gomez

A exposição coletiva, “Histórias afro-atlânticas” reúne duas das principais instituições culturais de São Paulo: o MASP e o Instituto Tomie Ohtake. A exposição é um desdobramento de Histórias mestiças, realizada em 2014, no Instituto Tomie Ohtake, por Adriano Pedrosa e Lilia Schwarcz, que também são curadores desta, juntamente com Ayrson Heráclito e Hélio Menezes, curadores convidados, e Tomás Toledo, curador assistente. 

Foto: Divulgação
São mais de 400 obras, cobrindo 5 séculos, com cerca de 210 artistas nacionais e internacionais, de períodos e contextos diversos, ocupam as duas instituições. No Instituto Tomie Ohtake são duas salas, enquanto o MASP dispõe de todos os espaços expositivos temporários à mostra.

A exposição está organizada de forma independente e não-linear entre as duas instituições, não havendo obrigatoriedade em seguir uma ordem correta. 

SERVIÇO:
HISTÓRIAS AFRO-ATLÂNTICAS

Abertura MASP: 28 de junho, 20h. 
Data: 29 de junho a 21 de outubro de 2018

Abertura Instituto Tomie Ohtake: 30 de maio, das 11h às 15h – visitação até às 20h
Data: 01 de julho a 21 de outubro de 2018

Local: MASP – Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP
Instituto Tomie Ohtake – Av. Brg. Faria Lima, 201 – Pinheiros, São Paulo – SP

Cem Anos de Arte Belga em São Paulo




Por Nicole Gomez

Com curadoria de Laura Neve, a exposição Cem Anos de Arte Belga é uma celebração à arte belga moderna e conta com 69 obras do acervo da Coleção Simon. A mostra oferece um panorama desde o impressionismo de Emile Claus à abstração gestual de Louis Van Lint.

Foto: Divulgação
O acervo inclui obras de Emile Claus, James Ensor, René Magritte, Paul Delvaux, Louis Van Lint, Pol Bury e Pierre Alechinsky, entre muitos outros, que completam a mostra contendo 37 artistas presentes. As seções temáticas reúnem trabalhos de diferentes movimentos, enfatizando suas características compartilhadas, revelando a essência e a originalidade da arte belga.

O tema central da exposição é a arte-realidade, destacando os movimentos modernos, que oscilam entre um compromisso sincero com o mundo real e uma rejeição ao seu contexto contemporâneo. A exposição é gratuita e fica em São Paulo, com fácil acesso. 

SERVIÇO: 
Quando: Terça a sábado, das 10h às 22h; Domingo, das 10h às 20h. Até 10 de junho.
Onde: Centro Cultural FIESP – Avenida Paulista, 1313. 
Entrada Gratuita. 

Paisagens desconstruídas de Renata Pelegrini em exposição na Janaina Torres Galeria




Com curadoria de Marcelo Salles, a mostra, que segue em cartaz até 25 de maio, reúne trabalhos singulares, entre pinturas e desenhos sobre tela, papel e linho

Por Andréia Bueno

As pinturas e desenhos de expressividade visceral da artista Renata Pelegrini apresentam a seu espectador paisagens singulares, paradoxalmente únicas e múltiplas em um mesmo tempo. Marcados por movimentos rápidos e precisos, seus trabalhos destoam da percepção comum que se tem do espaço. Até 25 de maio o público poderá conferir de perto a produção recente da pintora na exposição que leva seu nome, realizada pela Janaina Torres Galeria.

Sem título, 2015 – Renata Pelegrini

Com curadoria de Marcelo Salles, a mostra reúne 15 obras da artista – pinturas e desenhos sobre tela, papel e linho. Os trabalhos trazem uma releitura não fidedigna de paisagens e vistas interiores, recriadas a sua maneira, ocupando o hiato que existe entre a representação e a abstração.

“Nas telas e desenhos de Renata Pelegrini, os espaços que os originaram pouco importam. É a dimensão do que não é visível, captada pela artista, que os transforma em nenhum espaço e, por isso mesmo, levam o espectador a todo e qualquer lugar. É preciso que eles [os espaços] se reconstruam novamente em quem os vê”, afirma Salles.

Os ambientes de Renata se aproximam das cidades inverossímeis descritas por Ítalo Calvino em seu livro Cidades Invisíveis. São lugares construídos por experiências diversas, dotados de ‘espírito’ e intimamente conectados a uma memória pessoal comum.

O preto é onipresente em sua obra. Não raro, surge como linha que estrutura os ambientes e ainda como cor. Da sombra, irrompe a luz. Tal como um imã, o negro atrai a atenção do espectador, que é levado a percorrer com os olhos a superfície da tela, muitas vezes impregnada por massas abstratas de cores tão marcantes quanto.

Renata aproximou-se da pintura por meio da caligrafia. O interesse pela técnica a levou a frequentar cursos pelo mundo e, por conseguinte, possibilitou a expansão de suas práticas. Tal histórico se faz presente em seus trabalhos atuais, onde a execução pictórica é subordinada ao ordenamento formal típico da arte de escrever à mão. Sua particular abordagem, entretanto, atribui um frescor contemporâneo às obras.

Várias de suas obras, inclusive, são rasgadas por finos traços, muitas vezes quase imperceptíveis. A discreta presença dessas linhas, entretanto, é proporcionalmente contrária ao protagonismo que adquirem na cena. São elas o norte da composição: sorrateiramente, conduzem a fruição do trabalho pelo espectador, propondo-lhe novas direções e desestabilizando o reconhecimento instantâneo do que seria uma imagem do real.

“A potência destes trabalhos não vem da pincelada vigorosa, do traço assertivo, da incisão mínima e certeira, da visceralidade do negro ou de aspectos matéricos; é pela possibilidade ao pensamento de quem vê que a potência surge”, pontua o curador.
Serviço:
Individual de Renata Pelegrini, com curadoria de Marcelo Salles
Local: Janaina Torres Galeria
Endereço: Rua Joaquim Antunes 177, sala 11
Período expositivo: de 6 de abril a 25 de maio
Conversa com o público: 10 de abril, das 19h às 22h
Horário de Funcionamento: seg a sex – das 10h às 19h e sábados – das 11h às 15h
Entrada gratuita

Galeria pop-up de Londres traz sua primeira exposição internacional para São Paulo




A Focus LDN, liderada pelo artista e curador inglês Tom Cox, em parceria com o artista paulistano Ellion Cardoso, chega à cidade com exposição gratuita no coração da Oscar Freire
Por Andréia Bueno

A Focus LDN, liderada pelo artista e curador inglês Tom Cox, em parceria com o artista paulistano Ellion Cardoso, chega à cidade com exposição gratuita no coração da Oscar Freire.

Tom Cox e Ellion Cardoso – foto Verónica Falcon
Tom Cox visitou o Brasil há dois anos, após conhecer o artista brasileiro Ellion Cardoso em uma exposição coletiva em Londres, na qual ambos participaram como artistas. Apaixonado pela vibração artística e potencial da cidade de São Paulo, Tom se uniu a Ellion para trazer o mesmo conceito da sua galeria pop-up Focus LDN, à capital das artes na América do Sul, em sua primeira exposição fora de Londres.
Assim nasceu a exposição “INTERSEÇÕES” que acontece na Rua Oscar Freire desde a última quinta-feira(10), no antigo Espaço Audi, cedido amigavelmente pelo empresário e dono do imóvel, Carlos Emiliano Filgueiras, atuando como um verdadeiro Mecenas contemporâneo.

Para formar o time da exposição “Interseções, Tom e Ellion escolheram 15 artistas, misturando nomes consolidados com artistas emergentes, justamente para manter o conceito aberto e inclusivo da mostra. “O nosso conceito é aliar qualidade e inclusão”, diz Tom. “Assim como queremos abrir o círculo artístico para novos nomes que talvez não tenham tido oportunidade de expor seu trabalho, queremos atrair novos públicos que passem a se interessar por arte, mas mantendo obviamente a qualidade artística para um público mais exigente que sabe apreciar e consumir boa arte”, reforça Ellion.

Os artistas que vão expor são: Milenna Saraiva, Jê Américo, Michelle Rosset, Fabio Benetti, Paulo Ferrari, Thiago Nevs, Dago, Daniel Alonso, Sergio Ricciuto Conte , Karin Ludwig, Aline Karlovic, Belatrixx, Fernando Soares, Doris Hamuche, Veronica Falcon e claro, Tom Cox e Ellion Cardoso. A exposição é gratuita para visitação e os curadores não receberão nenhuma comissão em cima das vendas das obras (que vão de 500 a 15 mil reais). 
Serviço
“Interseções”
Data: de 10 a 16 de maio, das 10h às 20h
Abertura dia 10 das 17h às 22h com live painting
Local: Rua Oscar Freire, 565
Visitação gratuita
Valores das obras a partir de R$500,00

Exposição traz panorama de 100 anos de arte belga




Por Leina Mara
Pela primeira vez na América Latina, parte da coleção do casal Simon está exposta na mostra “100 Anos de Arte Belga – Do Impressionismo ao Abstracionismo”, no Centro Cultural Fiesp, até 10 de junho, em São Paulo.

Emile Claus – La Moissonneuse 1905 – Foto: Hugo-Maertens-Bruges 
A vinda da Coleção Simon ao país é um desejo de Françoise de retomar o projeto iniciado por seu marido, o engenheiro alemão Heinrich Simon, interrompido após a sua morte, em 2011. Até então, a coleção, adquirida pelo casal ao longo de 30 anos, já havia viajado pela Europa, América do Norte e pelo Japão.

Com curadoria de Laura Neve, das cerca de 90 peças da coleção, 69 obras foram trazidas para o Brasil. Feitas por 37 artistas, elas estão divididas em cinco sessões temáticas – “Vida e Luz”, “Realidades Alternativas”, “Entre Engajamento e Escapismo”, “Da Natureza ao Poema Pictórico” e “No Rigor”. Cada fase apresenta, de maneira não cronológica, a temática comum do binômio anti-realidade e a evolução da arte belga ao longo dos anos.

Serviço
Até dia 10 de junho 
Terças a sábados, das 10h às 22h
Domingos das 10h às 20h
Entrada Gratuita 
Centro Cultural Fiesp – Galeria de Arte 
Avenida Paulista, 1313
Telefone: 3146 7439