I’m The Doctor, and I save people!




Por colaborador: Lucas Damasio

Doctor Who é uma série britânica de ficção científica, transmitida desde 1963, que mostra as aventuras do Doutor (The Doctor), um Senhor do Tempo do planeta Gallifrey, que explora o tempo e o universo em uma máquina do tempo/nave espacial. Mas isso é fácil de saber, está na Wikipédia, basta dar um Goolge com o nome da série e pronto, a informação vem.

Foto: Divulgação

O que gostaria de abordar aqui é um dado que consta na primeira linha deste texto: a série completará, em 2017, 54 anos de existência. Ainda que não seja de forma ininterrupta, podemos nos pegar refletindo o que a fez atravessar tantos anos e estar nas vésperas da estreia de sua décima temporada da nova fase da série, considerando que entre 1963 e 1989 o show teve 26 temporadas, retornando com força em 2005.

Para quem ainda não conhece nada sobre Doctor Who, o personagem principal já foi interpretado por doze atores. Isso é possível graças à mitologia criada em torno dos Senhores do Tempo de que, quando está próximo da morte, ao invés de morrerem, eles se regeneram e transformam-se em uma nova pessoa, mantendo as lembranças, porém desenvolvendo nova personalidade e gostos.

Ainda que seja considerado um extraterrestre, o personagem do Doutor tem características muito humanas, deparando-se com conflitos que o faz tomar decisões em meio a situações de estresse elevado e angustia, sempre tendo que lidar com as consequências decorrentes de cada escolha. Ainda que as decisões do Doutor sejam voltadas a um bem maior – a preservação do planeta Terra e o bem-estar da raça humana em sua maioria – as consequências de suas ações o perseguem e constroem, logo atrás do personagem, um rastro de efeitos colaterais que o atormentam em seu íntimo, causando um abalo na certeza de suas convicções, que raramente ele deixa à mostra. O sentimento de culpa por suas escolhas é tamanho que em dado momento ele passa a questionar-se se realmente é um bom homem e luta por aquilo que vale a pena para a preservação da vida, ao ponto de, em um episódio, já interpretado pelo ator Peter Capaldi na nona temporada, o personagem afirma para si mesmo “eu sou o Doutor, e eu salvo pessoas” em meio a uma crise de consciência. O próprio contexto de alguns episódios da série também estimula essa reflexão nos telespectadores, sobre qual o preço que uma pessoa pode suportar com certa paz pelas escolhas que faz, e se nossas decisões fazem de nós pessoas de bem ou não.

Talvez o sucesso sólido do show, após todos esses anos, e indicando que ainda permanecerá no ar por um bom tempo, seja justamente essa imagem do herói interior que todos trazemos conosco, que sofre com cada consequência gerada por uma ação e que foge do nosso controle, resultando, eventualmente, em algo que nos tira o sono. Talvez o grande barato de Doctor Who seja demonstrar que até seres extraordinários sofrem com a necessidade angustiante de se viver por meio das escolhas, tendo a certeza de que cada caminho seguido necessariamente representa infinitos outros caminhos abandonados, que toda reação gerará uma reação e nem sempre será agradável e, ainda com tudo isso, ter forças de seguir adiante, firme e sólido em busca de seu objetivo. Isso, provavelmente inspira as pessoas, e de certa forma, demonstra que não estão sozinhas em seus medos, inseguranças e arrependimentos.

O texto e toda a gigantesca mitologia da série são emocionantes e ao mesmo tempo intrigantes, revelando aspectos da humanidade com se fossem vistos por alguém “de fora”, o que nos leva, inevitavelmente, ao questionamento: “Por que as coisas são assim?”. Para quem busca uma série de entretenimento, com certa profundidade de reflexão e questionamentos sobre como podemos fazer o nosso melhor apesar das adversidades que não são possíveis de evitar ao longo da vida, Doctor Who é uma excelente pedida.

A décima temporada de Doctor Who vai ao ar no dia 15 de abril para todo o Reino Unido, sem data marcada para estreia no Brasil, e também marca a despedida de Peter Capaldi no papel do Doutor.

Saiba o que rolou na Pretty Little Weekend 2!




Por Kah Motoda


No último fim de semana aconteceu, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Pretty Little Weekend 2, no Centro de Convenções Rebouças.

Foto: Rodrigo Bueno

Nessa edição, os atores Ian Harding, nosso amado professor Ezra Fitz, e Troian Bellisario, a incrível Spencer Hastings, foram os convidados para passar dois dias com os fãs brasileiros. Nossa equipe participou do evento aqui em São Paulo, em uma tarde repleta de atividades.


Para felicidade dos fãs, o evento também contou com a presença de Lulu Brud, que dá vida à Sabrina, funcionária do café de Ezra.

As atividades disponíveis iam desde autógrafos, painel de perguntas e fotos até um Meet&Greet super especial com eles.



Foto: Rodrigo Bueno


Durante a sessão de autógrafos, os atores foram super atenciosos, conversando e escrevendo recadinhos super fofos nas fotos dos fãs. Aliás, as reações dos fãs após o encontro com seus ídolos eram lindas de se ver. Muitos deles saíam emocionados, chorando, sem acreditar que aquele dia realmente estava acontecendo.


No Rio de Janeiro, Ian encontrou-se com o ator, cantor e dublador Raphael Rossato, que dá voz à Ezra Fitz. Em sua página do Facebook, Raphael fala um pouquinho sobre o encontro, além de mostrar as fotos autografadas pelos atores.

Foto: Mateus Aguiar



De volta à São Paulo, nos painéis individuais, os atores responderam perguntas, falando sobre a série, seus personagens e trabalhos futuros.

Confira:
Trecho do painel com as maravilhosas Troian e Lulu!




Boy magya na área! O crush de todas as alunas, Ian Harding!



E, claro, nossa equipe precisava ter esse encontro registrado!
Na montagem, nosso editor-chefe, CEO e fotógrafo Rodrigo Buenoo jornalista Wallace Toledo e eu, Kah Motoda, jornalista e editora de conteúdo (Fotos: Mateus Aguiar)

Alerta Magya! Contagem regressiva para a chegada de Ed Westwick ao Brasil




Por Leina Mara

Isso mesmo, amados! Segurem a emoção que o eterno Chuck Bass, da série Gossip Girl, aterrissará em solo brasileiro amanhã. O ator Ed Westwick é um dos convidados para a coleção de carnaval das lojas John John, que acontece nesta quarta-feira (15) a partir das 18h na Flagsgip da Oscar Freire, em São Paulo.

Foto: Divulgação

E, aproveitando a estadia de Ed na capital paulista, o galã também estará presente no Baile da Vogue 2017, que acontece na quinta-feira (16) no Hotel Unique. O tema deste ano será Lady Zodiac e contará com estrelas como Ana Beatriz Barros, Giovanna Antonelli, Cleo Pires, Bruna Marquezine, Mariana Ximenes e outras beldades representando o zodíaco. Será babado, hein! 

Ed Westwick volta ao Brasil nos dias 15 e 16 de julho para participar da Daydream Con 2017.

Veja como está a atriz mirim da série Boa Sorte, Charlie!




Por Jaqueline Gomes

As tardes do canal Disney Channel eram recheadas de ótimas séries teens, uma delas foi a tão querida  “Boa Sorte, Charlie! exibida entre 2010 e 2014. A protagonista, que levava o nome da série, era  a pequena Mia Talerico, que na época tinha apenas 11 meses de vida.

 Foto: Divulgação

A série retratava a vida da família Duncan e principalmente da irmã mais velha da garotinha. Hoje com  8 anos, a pequena continua chamando a atenção dos fãs em suas redes sociais. Quem sabe não rola um revival por aí! Faz Netflix, custa nada <3
Veja como Mia era na época da série e como está hoje!


Fotos: Divulgação

Daydream Con 2017: Confirmada pré-venda de ingressos e presença de Ed Westwick, de Gossip Girl




A empresa Daydream Eventos, responsável por convenções de sucesso como Vampire Attraction e Ever After, confirmou a pré-venda da Daydream Con 2017 para o dia 14 de fevereiro e a presença do ator de Gossip Girl, Ed Westwick. O evento acontece nos dias 15 e 16 de Julho, no Hotel Transamérica em São Paulo e já conta com presença, também confirmada,  do ator Alfonso Herrera (RBD, Sense8 e O Exorcista). Os ingressos podem ser adquiridos através do site Ingresso Rápido.

Serão disponibilizados para pré-venda os assentos da primeira fileira dos seguintes pacotes: DDPackage que inclui autógrafo e foto com todos os atores convidados e o DDChoice que inclui autógrafo e foto com um dos atores convidados, conforme escolha do fã. Já a abertura das vendas oficiais da Daydream Con 2017, está prevista para o dia 23 de Fevereiro.

Durante a Daydream Con 2017 estão programados painéis de perguntas e respostas, onde os fãs terão a oportunidade de fazer perguntas aos atores, podendo acontecer painéis individuais, em duo ou em grupo, além de outras atividades, como sessões de fotos, autógrafos e meet and greet (sessão exclusiva, com duração de 30min, para um número máximo de 20 fãs que poderão conversar diretamente com o artista).

SERVIÇO:

BASIC – R$ 590,00
Entrada nos dois dias do evento para assistir aos painéis, com assento reservado no setor DDBasic.

MEIA ENTRADA BASIC – R$ 295,00
Ingresso DDBasic com 50% de desconto* – entrada nos dois dias do evento para assistir aos painéis, com assento reservado no setor Basic. 
*Conforme Legislação de meia entrada vigente
(Não haverá meia entrada de pacotes, onde há atividades e serviços inclusos)

PACOTES:
DDCHOICE (vendas a partir das 14h) – R$ 980,00
Entrada nos dois dias de evento para assistir aos painéis, com assento reservado no setor Premium. Inclui prioridade nas atividades, após o setor VIP, além de foto e autógrafo de um ator a sua escolha.

DDPACKAGE (Vendas a partir das 10h)  – R$ 1980,00
Entrada nos dois dias de evento para assistir aos painéis, com assento reservado no setor VIP. Inclui prioridade nas atividades, além de foto e autógrafo de todos os atores confirmados.

SOBRE AS ATIVIDADES AVULSAS DA DAYDREAM CON 2017 E VALORES
A abertura das vendas das atividades avulsas, que será feita também através do Ingresso Rápido, se dará na medida em que os atores forem sendo anunciados, em datas a serem posteriormente informadas. Tais atividades avulsas ocorrem dentro do evento, portanto, é necessário ter adquirido ingresso ou pacote para o evento, para poder realizar qualquer atividade. Para compras através de depósito bancário, você deve ligar para (11) 4003-1212 opção 4 – Segunda a sexta das 11h às 19h (a partir da data de abertura das vendas das atividades).

Mais informações no site: www.daydremeventos.com.br
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Análise parcial da 18ª temporada de Law & Order SVU




Por colaboradora: Débora Blair

A nova temporada de uma das séries policiais norte-americanas mais assistidas de todos os tempos mal estreou em Novembro no Brasil e já teve uma pausa em Dezembro e Janeiro. Nós, fãs, obviamente ficamos enfurecidos e ansiosamente aguardando o retorno dos episódios inéditos. Pois bem, chegou a hora: Law & Order: Special Victims Unit retomará com seus capítulos “fresquinhos” na próxima terça-feira, dia 07/02. Vamos analisar como tem sido a 18ª temporada até agora, com seus 7 primeiros episódios já exibidos?

Resumindo esses primeiros capítulos:

1) O aparecimento de uma criança pequena abandona – e ARMADA – no Central Park leva a equipe a investigar uma rede de terrorismo em formação nos Estados Unidos.

2) Um homem inocente chamado Sean Roberts sai da cadeia após cumprir injustamente 16 anos de pena. A vítima do crime (um estupro) há 16 anos atrás, Melanie Harper, se aproxima de Sean para ajuda-lo a se reintegrar à sociedade. Porém, Sean estupra e mata a filha de Melanie e volta para a cadeia, dessa vez com uma culpa real em suas costas.

3) Um impostor se faz passar pelo reitor de uma grande universidade dos EUA para chantagear e dormir com as mães dos jovens que tentam entrar na Universidade em troca de uma vaga para eles. Ao ser desmascarado por uma das vítimas, o homem vai a julgamento por estupro – afinal, as mulheres não sabem a real identidade do homem com que dormiram e, por isso, não consentiram em fazer sexo com ele. Mas ele é absolvido do crime de estupro e só responde pelo de falsidade ideológica.

4) Kim Rollins, irmã encrenqueira de Amanda Rollins, volta à vida de Amanda e continua lhe causando problemas. A equipe investiga o caso de estupro de Jenna Miller, uma atleta olímpica do salto com varas que tem vida dupla como prostituta. O estuprador se livra da condenação devido ao estado mental perturbado de Jenna.

5) O jovem brilhante e bem-sucedido Ellis Griffin é acusado de estupro em uma festa. Seu pai é Patrick Griffin, ex-policial, primeiro parceiro de polícia de Olivia Benson. Patrick implora a Olivia pela retirada das queixas contra seu filho, uma vez que o caso está obscuro e duvidoso e Ellis na verdade é um bom menino. Patrick traz à tona uma situação na vida de Olivia em que ele a ajudou a se livrar de uma acusação de negligência em campo, e usa isso para chantageá-la e fazê-la se sentir culpa pela situação de Ellis.

6) A transexual Eva Carson é estuprada e morta. Os suspeitos e envolvidos no caso são estrelas do Hip Hop norte-americano e seus empresários. O verdadeiro culpado não é condenado devido às suas influências no mundo artístico e suas tramas sujas.

7) Uma linda e jovem executiva é estuprada por um homem mascarado, o qual ela acredita ser um antigo perseguidor da época de colégio. Mas as pistas, na verdade, apontam para o Sargento Tom Cole, oficial de polícia aposentado que tinha relações de amizade com a vítima. O sargento tem uma brilhante carreira, cheia de méritos e condecorações pela sua boa conduta, o que faz o detetive Carisi da SVU começar a questionar sua própria carreira – será que essa profissão não me transformará em monstro? Simultaneamente, Ed Tucker, namorado de Olivia Benson, manifesta sua vontade de se aposentar da polícia, o que deixa Olivia perturbada, pois ela não vê outra vida a não ser a caçada aos criminosos nas ruas.

Minhas percepções se referem às questões dúbias e profundamente relacionadas à ética e valores humanos levantadas nas histórias – embora essas sejam naturalmente características da série, estão se tornando cada vez mais evidentes. Listarei abaixo algumas delas:

A prisão de um inocente transforma-o em um criminoso?

Passar-se por outra pessoa para dormir com mulheres pode caracterizar um estupro, ou somente um crime de identidade? E essas mulheres, são realmente vítimas ou simplesmente pessoas de caráter duvidoso que traem seus maridos em troca de algo material?

 O estado mental alterado de uma vítima deve servir de razão para inocentar um ato criminoso? Há futuro digno para uma vítima de estupro que vê seu molestador sair ileso de uma acusação simplesmente por ter mostrado ao júri que está perturbada mentalmente?

Um favor do passado deve ser “jogado na cara” de alguém que pode te beneficiar no presente fazendo algo antiético e até mesmo ilegal? No caso de Olivia Benson e Patrick Griffin: os dois casos (do passado e do presente) devem ser comparados?

Os crimes que acontecem no meio artístico… Há alguma esperança de serem solucionados? Até quando as influências e rios de dinheiro correndo nesse ambiente “livrarão a barra” de criminosos? E a questão de gênero: existe esperança na luta contra o preconceito?

A carreira policial, militar ou algo do gênero é capaz de transformar um cidadão de bem em um monstro criminoso e pervertido? Ou o “gene do mal” sempre esteve na pessoa e só se manifestou agora? Para esses profissionais, existe alguma vida além da caçada aos bandidos nas ruas, ou elas se resumem a esse ofício?

As respostas a esses questionamentos variam de pessoa para pessoa. Eu confesso que não as encontrei todas ainda, e talvez nunca as tenha. Minha conclusão é: todas essas mudanças no decorrer de Law & Order: SVU refletem, de fato, as transformações na sociedade – não somos os mesmos em 2017 e em 1999, quando a série foi lançada. As relações interpessoais mudaram, o crime mudou, o ser humano mudou, as comunidades mudaram, os valores mudaram, a política mudou. Tudo é relativo, questionável, dúbio, ambíguo. 

Acredito que essa seja a intenção dos roteiristas, editores e diretores do seriado: acompanhar as mudanças no mundo. Continuaremos assistindo, nos emocionando e nos questionando ao assistimos cada episódio inédito da 18ª temporada a partir de 07/02, terça-feira, no Canal Universal às 22h.