São Paulo recebe o 12ª Festival de Cinema Latino – Americano




Por Redação
Celebrando sua décima segunda edição no período de 26 de julho a 2 de agosto, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo tem como grande homenageado brasileiro o cineasta Beto Brant. Além de seus premiados longas-metragens, como “Os Matadores” (1997) e “O Invasor” (2002) e “Crime Delicado” (2005), o evento promove a pré-estreia mundial de dois novos filmes do realizador: “Zócalo”, que acompanha um evento no famoso centro histórico da Cidade do México, e “Ilú Obá De Min – Homenagem a Elza Soares, a Pérola Negra”.

“Ilú Obá de Min” – Foto: Divulgação
O festival reúne os destaques da produção mais recente feita na América Latina e no Caribe, incluindo vários títulos inéditos no Brasil. No total, são 102 filmes, representando 18 países da região: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Várias pré-estreias brasileiras estão confirmadas na programação. Um dos destaques é o filme de abertura do evento, “Corpo Elétrico”, de Marcelo Caetano, um olhar inventivo sobre jovens trabalhadores da cidade de São Paulo que discute o afeto, a homossexualidade e a situação de imigrantes.  Estão programados outros três títulos nacionais em première mundial: “Apto 420”, de Dellani Lima, “Música Pelos Poros” e “Gilberto Mendes e a Música Nova”, ambos de Marcelo Machado. Estão incluídos ainda o inédito no Brasil “Cubajazz”, de Max Alvim e Mauro di Deus, e os seguintes longas-metragens inéditos em São Paulo: “No Vazio da Noite”, de Cristiano Burlan, “Para Ter Onde Ir”, de Jorane Castro, “Rifle”, de Davi Pretto. Completa a programação brasileira da seção Contemporâneos do festival “Angelus Novus”, de Duo Strangloscope (Rafael Schlichting & Claudia Cardenas). 

“Angelus Novus” – Foto: Divulgação

Entre as atrações internacionais estão os argentinos inéditos no Brasil “O Inverno”, de Emiliano Torres, premiado pelos festivais de San Sebastián, Havana e Biarritz; “Alta Cumbia”, de Cristian Jure, sobre um popular movimento musical jovem; e “Ônix”, premiado no Festival de Chelsea. Do mexicano Amat Escalante (de ”Heli”) o festival exibe seu recente “A Região Selvagem”, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Veneza. Outro mexicano, este inédito no Brasil, é “Tesouros”, de María Novaro, no qual um grupo de crianças tentam encontrar um tesouro que teria sido escondido pelo pirata Francis Drake. O conhecido ator uruguaio Daniel Hendler (“25 Watts” e “O Abraço Partido”) é diretor do drama político “O Candidato”, que conquistou o prêmio de melhor direção no Festival de Miami. Da Costa Rica vem “O Som das Coisas”, de Ariel Escalante, enquanto que “Os Ninguéns” apresenta um novo nome do cinema colombiano, o diretor Juan Sebastián Mesa. Temáticas jovens estão presentes no boliviano “Viejo Calavera”, de Kiro Russo, eleito melhor filme no Festival de Cartagena, e no peruano “Wik”, de Rodrigo Moreno del Valle. Já no venezuelano “Belén”, de Adriana Vila Guevara, o foco é uma mulher representante da ancestral cultura negra.

Produções chilenas recentes que mereceram elogios no circuito internacional e são assinadas por novos talentos da cinematografia do país estão em destaque no Foco Chile. O programa reúne os longas-metragens “Jesus”, de Fernando Guzzoni, “Más Companhias”, de Claudia Huaiquimilla, “Rei”, de Niles Atallah, e “Vida em Família”, de Cristián Jiménez e Alicia Scherson. São obras finalizadas em 2016 e 2017 que circularam em festivais prestigiosos, como Roterdã, Sundance, Toronto e Guadalajara e todos os filmes têm representantes confirmados em São Paulo. Realizada em parceria com o Ministério das Relações Exteriores do Chile, a programação é resultado das políticas públicas voltadas ao audiovisual do país, que têm levado o cinema chileno às principais vitrines internacionais, onde tem sido elogiado por sua diversidade e seu vigor.

“Apto 420” – Foto: Divulgação
Já em sua 10ª edição, a competição Mostra Escolas de Cinema Ciba-Cilect reúne 46 títulos, representando 22 instituições de oito países: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México e Uruguai. Entre os destaques estão os argentinos “Business”, exibido no Festival de Cannes, e “Dear Renzo”, selecionado para os festivais de Locarno, Nova York, Viena, Toulouse, BAFICI e Mar del Plata, entre outros. A seleção traz ainda obras que discutem questões de gênero, como os brasileiros “Diva”, “Entre os Ombros” e “Lugar para Ninguém”, o mexicano “Evaporação” e o argentino “Chike”. Duas produções colombianas ambientam-se em meio aos conflitos armados ocorridos naquele país entre os anos 1980 e início da década de 2000 e suas consequências: “As Acácias” e “Pal’Monte”. O júri de premiação deste ano é formado pela produtora Diana Almeida (do sucesso “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) e pelos diretores Dellani Lima (de “Apto 420”) e Marcelo Caetano (de “Corpo Elétrico”). 

O DocTV Latinoamérica é o primeiro programa de fomento à produção e teledifusão do documentário latino-americano, numa parceria entre produtores independentes e emissoras públicas de televisão – atualmente são 22 canais que transmitem os documentários produzidos. A quinta edição do projeto, que é exibida no 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, tem por eixo temático a felicidade. Estão reunidos 16 títulos, representando Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Novidade desta edição do festival, Latininhos é uma programação especial voltada para o público infantil e para a família acontece no final de semana dos dias 29 e 30 de julho, no Memorial da América Latina. Nos dois dias, no auditório da Biblioteca Latino-Americana são projetados “Castelo Rá-Tim-Bum, o Filme”, de Cao Hamburger, às 11h00, o mexicano “Cantando de Galo”, de Gabriel Riva-Palacio Alatriste e Rodolfo Riva-Palacio Alatristee, e o documentário “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga. Ao ar livre, às 18h30, também em ambos os dias, é a vez de “Dominguinhos”, de Mariana Aydar, Eduardo Nazarian e Joaquim Castro.

A agenda de Encontros, Debates e Oficina prevê cinco atividades. São duas mesas no espaço PETROBRAS de encontros (Memorial da América Latina): uma em torno do título de abertura do evento, o longa-metragem “Corpo Elétrico” (dia 27/07, às 11h00) e outra sobre o homenageado do festival, Beto Brant (dia 29/07, às 16h00). No Cinesesc, no dia 1º/08, às 19h30. Tem lugar o “Cinema da Vela Espécial – O Jovem no Cinema Latino-Americano Atual”. O encontro “cinema. novos dispositivos. imagens e comportamentos.” reúne o antropólogo Massimo Canevacci, artista multimídia Tadeu Jungle e o curador Marcus Bastos no dia 29/07, às 11h00, também no Cinesesc. Finalmente, o curso “Filmando Corpos Queer: Os Gestos da Direção, os Gatilhos da Criação”, é ministrado nos dias 1º e 2 de agosto, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

Pela primeira vez, o festival sedia, em parceria com a empresa Art Shine, a Feira Gastronômica Latino-Americana. Nos dias 29 e 30/07, no Memorial da América Latina, a iniciativa traz comidas típicas de diversos países da região.

Com curadoria e direção assinadas por Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo é uma realização do Memorial da América Latina, da Secretaria de Estado da Cultura, e da Associação do Audiovisual. Uma iniciativa do Ministério da Cultura / Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento conta com patrocínio da Petrobras, Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo e Imprensa Oficial, sendo uma correalização do Instituto CPFL, Sesc São Paulo e Spcine.

Mais informações podem ser acessadas no website do festival e na fanpage oficial do evento.

Sesc Pompeia recebe Dubsessions, que traz três noites de dub music




Por Redação
Nos dias 13, 14 e 15, quinta a sábado, sempre às 21h30, a Comedoria do Sesc Pompeia recebe coletivos, cantores, produtores e sound systems para apresentar as diversas formas de mixagens e apresentações da dub music. Entre os nomes do line-up, estão o nova-iorquino Victor Rice, influente produtor da cena do dub, e Vitrola Adubada, projeto do engenheiro de som e produtor musical Buguinha Dub, referências do gênero musical.

Foto: Miguel de Castro
Surgido na Jamaica no final da década de 1960, o dub é uma das ramificações do reggae e está ao lado de vertentes como ska, steppa, dancehall e roots – o mais conhecido por ter Bob Marley como seu precursor. Com a comercialização de discos de reggae, vendedores colocavam caixas de som e o equipamento ao lado de fora da loja para que os compradores conhecessem novos sons. 

A prática se tornou um evento e, dela, começaram a surgir disputas entre produtores, que remixavam os tunes (ou singles) dando-o uma nova versão. Geralmente são retiradas as vozes e são ressaltados o baixo e a bateria; além de serem adicionados efeitos especiais, como tiro, sirenes, sons de animais e etc. As batalhas de sound system também podem trazer rimas ao vivo por toasters (como são chamados os rappers no dub). 

Quando o dub migrou para os Estados Unidos, foi usado como base para freestylers e para a música eletrônica. No Brasil, vendedores de discos adotaram a prática de forma menos sofisticada: o esquema de divulgação era o mesmo, mas apenas com radiolas.

O gênero se propagou e ganhou as ruas da capital paulista e agora chega ao Sesc Pompeia. A primeira noite do projeto Dubsessions, 13, traz as caixas de som da equipe Dubversão Sistema de Som, que dispensa o palco e toca com seus equipamentos no chão da Comedoria. Comandado pelo selector e operador Yellow-P, o projeto surgiu há 15 anos e foi o primeiro sound system em São Paulo a seguir o formato original jamaicano, com equipamento próprio e bailes abertos em diversos pontos da cidade – e com durações extensas. Além da periferia, áreas priorizadas pelo Dubversão, já levaram incursões para destinos internacionais, como Reino Unido, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.

O singjay da noite será o cantor e compositor Monkey Jhayam, que conquistou o cenário independente nacional com sua vocalização versátil e suas letras com fortes críticas políticas e sociais. Sua mixtape ‘Independência ou Morte’ o levou a todo o Brasil para apresentar seu trabalho no formato de sistemas de som jamaicanos. A parceria industrial entre Monkey e Yellow-P vem desde 2011, quando o selector mixou seu trabalho em ‘DOIZMILEDUB’. 

Além de ‘DOIZMILEDUB’, o repertório da apresentação no Dubsessions traz músicas do disco ‘Nascente’, também de Monkey Jhaya, e canções inéditas de seu próximo trabalho, produzido por Victor Rice (que toca no terceiro dia do festival) e ‘Dubplates’, músicas exclusivas da coleção do Dubversão.

As apresentações do dia 14 focam na representatividade feminina no dub e sound system – espaço ocupado, em sua maioria, por homens. O primeiro show da noite traz o projeto Feminine Hi-Fi, formado e com seleções organizadas inteiramente por mulheres. As seleções do grupo são feitas 100% em vinis que vêm de coleções pessoais das convidadas, passando pelas eras da música jamaicana. O projeto já reuniu mais de 40 mulheres em menos de um ano de existência e já conta com um selo intitulado Feminine Tunes, dedicado à gravação, promoção e distribuição musical, focando nas vozes femininas do reggae.

Além do Feminine Hi-Fi, a cantora Laylah Arruda se reúne com o projeto Dubdubom para promover uma fusão sonora envolvendo o dub: serão misturadas outras vertentes do reggae, como rockers e steppa, além de gêneros correlacionados, como música brasileira e hip-hop. Além de seu projeto solo, Laylah usualmente colabora como singjay no projeto da Feminine Hi-Fi.

No ano passado, Laylah Arruda lançou ‘Amalgama’, seu primeiro álbum, vinculado ao selo italiano Strato Dischi. O título do álbum significa mistura de elementos diferentes que formam um todo. Os vocais foram gravados em São Paulo, enquanto a parte instrumental do trabalho foi produzida, mixada e masterizada pelo grupo I Neurologici, que mistura o dub e o reggae ao eletrônico e ao folk.

Com o Dubdubom, a artista apresenta uma experiência do digital com o orgânico, em que o repertório consiste em dubs autorais e mixados ao vivo, com Laylah nos vocais e composições. 

Para fechar o Dubsessions, a apresentação do sábado (15) une o produtor nova-iorquino Victor Rice com o projeto Vitrola Adubada, do produtor musical e engenheiro de som Buguinha Dub. Ambos são considerados influências para o universo da dub music. 

O pernambucano Buguinha Dub tem 30 anos de estrada como P.A. ao lado de bandas e músicos como Racionais MC, Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, N’Zambi, Natiruts, Manu Chao e muito mais. Começou a produzir discos em 2002, sendo o primeiro deles ‘O Palhaço do Circo sem Futuro’, do grupo Cordel do Fogo Encantado, e ‘Circo da Rocha’, de Eder Rocha, percussionista parceiro do Mestre Ambrósio.

O produtor define o som do projeto como uma “mistura científica cósmica”, apresentando uma versão mais legítima do dub, com sons e batidas marcantes de graves e ecos hipnotizantes. Já levou o Vitrola Adubada para diversas localidades do Brasil e da Europa (Portugal, Espanha e Dinamarca). A apresentação no Sesc Pompeia conta com mixagem de trilhas em parceria com Rice, enquanto os MCs Mestre Nico, Joana Botelho, Lei Di Daí e Negudemundo fazem rimas improvisadas. 

Fascinado pelas vertentes surgidas entre as décadas de 1960 e 1970 na Jamaica, Rice, hoje radicado em São Paulo, já tocou em bandas de ska que foram importantes na história do gênero, como New York Ska-Jazz Ensemble, Stubborn All-Stars e The Scofflaws. Como produtor, trabalhou com nomes como Slackers, Pietasters, Articles, Skavoovie & The Epitomes e Dub Side Of The Moon – esse último traz versões remixadas do álbum ‘Dark Side of The Moon’, clássico do Pink Floyd. O repertório do show inclui também musicas do Radiodread, que traz músicas do ‘Ok Computer’, álbum do Radiohead.

Serviço
Dubsessions
De 13 a 15 de julho, quinta a sábado – 21h30

Comedoria
*A capacidade do espaço é de 800 pessoas. Assentos limitados: 150. A compra do ingresso não garante a reserva de assentos. Abertura da casa às 20h30.

Ingressos: R$6,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$10,00 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e  R$20,00 (inteira).

Venda online a partir de 4 de julho, terça-feira, às 17h30.
Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 5 de julho, quarta-feira, às 17h30.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos.

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93.
Não temos estacionamento. 
Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/pompeia

Nos acompanhe!

Almir Sater se apresenta neste domingo no Sesc Itaquera em show gratuito




Por Redação

O Sesc Itaquera durante o mês de junho homenageou a cultura caipira no projeto NÓS CAIPIRA. O músico e compositor Almir Sater sobe ao palco neste domingo, dia 18/06, às 16h, acompanhado por sua viola de dez cordas, mais conhecida como viola caipira, e mostra ao público alguns clássicos de sua carreira como “Tocando em Frente”, “Chalana”, “Moreninha Linda”, entre outros.

Reprodução / Internet
Almir Sater nasceu em Campo Grande (MS) em 14 de Novembro de 1956 e sua carreira musical brotou um dia, ao passar pelo Largo do Machado, reduto nordestino no Rio de Janeiro, e ouvir duplas regionalistas que se apresentavam no local. Percebeu ali o que realmente importava na sua vida e voltou para Campo Grande, onde se tornou um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito, traduzindo o contato com a gente da terra, que lhe permitiu conhecer e pesquisar novos ritmos e sons da viola. Local: Palco da Orquestra Mágica.

Serviço
18/06
Domingo, das 16h às 17h30
Livre
Grátis
Sesc Itaquera – Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000, Itaquera. São Paulo/SP                                                                                    

Funcionamento da unidade: De quarta a domingo, das 9h às 17h.
Acesso à unidade: Grátis 
Estacionamento: R$ 10,00 (credencial plena) e R$ 20,00 (demais frequentadores). 
Telefone para informações: (11) 2523 9200

Local: Palco da Orquestra Mágica (ar livre)

12 mil pessoas

Local: Praça de Eventos.

800 pessoas
Local: Figueira (ar livre).

40 pessoas

Local: Quiosque da Praça.

35 pessoas

Local: Bosque dos Quiosques (ar livre).

100 pessoas

Mirante do Lago – 30 pessoas

Local: Café Aricanduva

200 pessoas

– Polos Integrados de Educação Ambiental 

Locais abertos à visitação, nos quais são realizadas ações de educação:

Pomar – Diversas espécies de árvores frutíferas atraem pássaros presentes na avifauna da região, nesse espaço aberto.

Viveiro de Plantas – Espaço é destinado à produção de mudas de diversas espécies de plantas.

Horta – Nos canteiros de hortaliças e legumes, pode-se conhecer um pouco sobre a agricultura orgânica e seus benefícios para o homem e para a natureza.

Miriam Mirah apresenta show em homenagem a Violeta Parra, no Sesc Santana




A apresentação é gratuita para o público idoso 

Por Redação

No dia 29 de junho, quinta, às 15h, o Sesc Santana apresenta o show Miriam Mirah – Gracias a Violeta. Parte das comemorações dos 100 anos de Violeta Parra, a cantora traz um panorama geral da obra da homenageada, desde as canções mais representativas até as menos divulgadas.

                  Foto: Clio Luconi

Miriam Mirah interpretará temas como “Gracias A La Vida” e “Volver A Los Diecisiete”, clássicos da cultura latino-americana, assim como “La Jardinera” e “Arriba Quemando El Sol”, parte da produção menos conhecida de Violeta.

A chilena foi uma importante cantora, compositora, folclorista, pesquisadora e artista plástica, sendo considerada uma das fundadoras da música popular de seu país. Realizou um trabalho notável de pesquisa de ritmos, danças e canções populares no Chile, chegando a catalogar cerca de 3 mil canções tradicionais. 

Já Miriam, é uma das fundadoras do Grupo Tarancón, grupo que se dedica à pesquisa e divulgação da diversidade de ritmos e canções da América Latina. Trabalha com diversas tendências da música brasileira e mantém as influências hispano-americanas em seu trabalho. Sobe ao palco acompanhada por Jayme Lessa, Sidão e Jair do Nascimento.

Voltada para o público idoso, a programação integra o projeto regular Arte e expressão – trabalho social com idosos, que promove apresentações e experimentações para a terceira idade.

SERVIÇO
29/06, quinta, às 15h.
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo. 
Teatro. Capacidade: 330 lugares.
Recomendação etária: livre. Duração: 90 minutos.
Ingressos: R$6,00 a R$20,00. Grátis para maiores de 60 anos.
Acesso para deficientes – estacionamento – ar condicionado.
Estacionamento – R$7,50 a R$15 período do espetáculo.
Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br

Funcionamento da bilheteria do Sesc Santana – de terça a sexta, das 9h às 21h, aos sábados, das 10h às 21h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h45. Aceitam-se cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro, Redeshop e Cheque Eletrônico). Ingressos podem ser adquiridos em todas as unidades do Sesc.

Farufyno combina sucessos da carreira e inéditas no SESC Pompeia




A banda transforma a pista da Comedoria em baile que mescla samba-rock, samba e black music

Por Redação

Com 15 anos de trajetória e quatro discos na bagagem, o Farufyno apresenta o Made in Farufyno na Comedoria do SESC Pompeia, dia 8 de junho, quinta-feira, às 21h30. O show, que faz um passeio pelo repertório original da banda, terá também composições inéditas. O Farufyno é formado por Marcelo Kuba (voz e violão), Rodrigo Pirituba (percussão), Mario Souza Lima (baixo), Flávio Ferreira (guitarra).

Foto: Divulgação
Estão no repertório da apresentação músicas como Elroy, o Officeboy, um sambalanço que descreve a vida de um auxiliar de escritório e a cena dos bailes black em São Paulo nos anos 70. O futebol dá as caras em Várzea, um samba que descreve os embates e sonhos de uma equipe de futebol amador na periferia. Concentração tem toques de psicodelia e fala dos momentos de preparação de uma escola de samba antes da saída para o desfile. Parte Dela, um rock com acentuação rítmica de samba e ápice de rap, resume a essência da banda, e Cajaíba descreve, com cores e imagens, o amor numa praia distante, através de um shuffle embalado por solos de um minimoog sessentista.

O samba rock Parei na Sua se derrete pela morena que passa sem dar bola e é empurrado pelo ronco da cuíca ladeada por guitarra e piano rhodes. O Amor que Quebrou é um samba exaltação que mistura guitarras pesadas e metaleira típica de gafieira para falar da perda do encanto no fim de um relacionamento. O Bicho Pega mistura rap e samba de mesa com uma pegada regional improvável (com baixo e guitarras elétricas se juntando ao violão de 7 cordas e cuíca). Hora de Chegaré um samba funk com uma apoteose hard rock. Por fim, Outros Carnavais aborda amor em um clima impressionista, misterioso e onírico.

Serviço
Farufyno 
Dia 8 junho, quinta-feira, às 21h30. 
Ingressos:R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia – estudante, servidor da escola pública, +60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$ 6 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).
Local: Comedoria. 
Capacidade: 800 pessoas. 
Assentos limitados: 150. 
A compra do ingresso não garante a reserva de assentos. 
Abertura da casa às 20h30.
Classificação: 18 anos. 
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93.Não temos estacionamento. 
Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/Pompeia.

Boteco da Diversidade debate Sexualidade e Deficiência na Comedoria do SESC




Iniciativa do SESC Pompeia acontece todos os meses e vai além do debate. O clima descontraído abre espaço para discotecagens e performances artísticas

Por Redação

Feminismo, transexualidade e prostituição foram alguns dos temas debatidos no Boteco da Diversidade, iniciativa do SESC Pompeia que se dispõe a ampliar a visibilidade política e artística de ações e assuntos vinculados à diversidade cultural e à defesa dos direitos humanos. Cada edição tem um formato inédito e o tema de junho (dia 3, sábado, às 20h) é Sexualidade e Deficiência.

Foto: Divulgação
Na atividade gratuita, que acontece na Comedoria, serão abordadas realidades quanto às muitas formas de serem reconhecidas e vivenciadas as corporalidades e a sexualidade pelas pessoas com deficiência. Esta edição do boteco traz algumas leituras artísticas, pessoais e políticas sobre as interações entre corpo, desejo e deficiência.

O clima descontraído reúne Estela Lapponi e Edu O. com fragmentos cênicos impactantes sobre o tema. Suas performances são introduzidas pelas discotecagens e rimas do MC Billy Saga, e seguidas das narrativas poéticas e políticas de Leandra Migotto, Leandrinha Du Art, Tuca Munhoz e da Gata de Rodas. O público é convidado a interagir e refletir.
Leandra é mulher, transexual, fotógrafa, produtora, presidenta da Associação das Pessoas Portadoras de Deficiência de Passos a Reintegrar. É ativista, midialivrista, cadeirante e uma das referências na luta LGBTs e das Pessoas com Necessidades Especiais. Mais informações: Facebook/ Reintegrar Passos

Gata de Rodas é blogueira, feminista, militante pela diversidade sexual e pelos direitos das pessoas com deficiência.  Mais informações: www.gataderodas.com


Leandra Migotto Certeza, jornalista, escritora e ativista dos direitos das Pessoas com Deficiência. Coordena o projeto Fantasias Caleidoscópicas sobre sexualidade da pessoa com deficiência. Foi premiada pelo projeto de pesquisa  pela Associação Internacional para o Estudo da Sexualidade, Cultura e Sociedade em Lima. Mais informações: http://fantasiascaleidoscopicas.blogspot.com.br/


Tuca Munhoz, ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. Ex- secretário adjunto da Secretária da Pessoa com Deficiência, assessor do Grupo de Trabalho Acessibilidade São Paulo Transportes S/A e coordenador do Coletivo We Fuck Brasil. Locutor e produtor do programa de rádio Minuto da Inclusão. Também interpreta a personagem Tucalino, o Clowndeirante. Perfil: Facebook/ We Fuck Brasil


Edu O., professor da Escola de Dança da UFBA, onde também concluiu o mestrado, em 2014. É dançarino, coreógrafo e diretor do Grupo X de Improvisação em Dança. Criador de espetáculos premiados como: Judite quer chorar, mas não consegue!, Ah, se eu fosse Marilyn! E O Corpo Perturbador. Possui experiência internacional junto à Candoco Dance Company (Inglaterra), Cia. Artmacadam e Cie Kastor Agile. Perfil: Facebook/ Grupo X de Improvisação


Estela Lapponi , performer paulistana que tem como foco de pesquisa o discurso cênico do corpo com deficiência, o relacional com o público e o trânsito entre as linguagens cênicas e visuais. Criou o termo Corpo Intruso (2009) e sua manifestação Zuleika Brit. Site: vimeo.com/estelalapponi 


MC Billy Saga, rapper cadeirante, publicitário, artista plástico, Presidente da ONG Movimento SuperAção e consultor da ONG Mais Diferenças. Lançou recentemente o seu segundo disco intitulado “As ruas estão olhando”.


Ana Rita de Paula é acadêmica e militante. Na adolescência descobriu a deficiência como uma questão social e política.  Atua na área dos direitos humanos, saúde, gênero e sexualidade e deficiência. Publicou livros e artigos sobre os temas, dentre eles Sexualidade e Deficiência: Rompendo o Silêncio e ganhou três prêmios na área de direitos humanos.

Déa Lellis, formada em Design Gráfico, é ilustradora e tem uma loja biscoitos artesanais.


Serviço

Boteco da Diversidade
Dia 3 junho, sábado, às 20h 
Ingressos: grátis (retirada deve ser feita com 1h de antecedência na bilheteria) 
Local: Comedoria.
Capacidade – 500 pessoas. 
Assentos limitados: 150. 
A compra do ingresso não garante a reserva de assentos. 
Abertura da casa às 20h30. 
Classificação: Livre. 
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. 
Não temos estacionamento. 
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