Resenha: Billy Elliot, O Musical contrasta o universo infantil e o adulto em intenso enredo


Créditos: João Caldas Filho


Imagine-se descobrindo um dom que não pode ser alimentado, devido ao cenário no qual você se encontra.

É nesse contexto que começa a história de Billy Elliot, filho de Jackie, um minerador extremamente tradicional, que sonha em dar uma vida melhor a seus filhos, especialmente o menor, de maneira que o garoto cresça e tenha um futuro mais bem sucedido do que sua própria infância e adolescência, sendo um grande lutador. Com a esposa já falecida, ele tem de se desdobrar para que isso aconteça. Com Billy, vivem o pai, o irmão e sua avó, com problemas de memória, mas grande sabedoria.

Créditos: João Caldas Filho

Um belo dia, Billy acaba conhecendo a escola de balé de Mrs. Wilkinson, onde inicialmente se nega a reconhecer, mas com tempo e paciência por parte da professora, acaba entendendo que domina melhor a arte de dançar do que a de lutar. Nesse momento, surge uma audição importante e Wilkinson incentiva Billy a participar, mas o garoto sabe que precisará enfrentar o machismo de seu pai e de seu irmão mais velho, Tony, que consideram isso tudo, “coisa de bicha”.

Além de todo o preconceito de sua família, Billy sabe que também não poderá participar da audição, pois não tem dinheiro para viajar, já que seu pai encontra-se há um ano em greve, devido à situação de trabalho dos mineradores.

Créditos: Foto João Caldas Filho

Mas o tempo passa e a família de Billy entende que essa é a vocação do menino, acabando por incentivá-lo a ir atrás de seu sonho. Para isso, seu pai vai contra a vontade de Tony e de boa parte dos trabalhadores, acabando de vez com a greve.

Billy Elliot, O Musical, com produção assinada pelo Atelier de Cultura Produções Artísticas, estreia nesta sexta-feira (15) , no Teatro Alfa, com grande produção e elenco impecável. Pode-se destacar o espetáculo coreográfico visto em cena, além do show de luzes e efeitos, especialmente no momento em que Billy literalmente voa no palco. A sintonia entre Tiago Fernandes, Carmo Dalla Vecchia, Beto Sargentelli e Inah de Carvalho em cena também é um ponto a se observar durante a produção. As cenas entre a mãe de Billy, vivida por Sara Sarres e o menino arrancam lágrimas do público, afinal, ela aparece somente para ele e a relação entre os dois é única. A amizade entre Billy e Michael, vivido por Paulo Gomes, é algo especial à medida que Billy descobre em Michael um grande bailarino, que o incentiva a seguir seu sonho.

Vale ressaltar que tanto Billy Elliot quanto Michael, serão vividos por atores alternantes. Billy é interpretado por Pedro Sousa, Richard Marques e Tiago Fernandes. Já Michael será vivido por Felipe Costa, Paulo Gomes e Tavinho Canalle.

Créditos: João Caldas Filho

A coreografia entre as bailarinas também é impecável, bem como a dos trabalhadores do minério, que em determinados momentos, se unem, mesclando a leveza do universo das crianças com a realidade pesada na qual esses homens estão inseridos. O contraste entre os dois mundos fica evidente quando esses dois mundos se encontram.

Billy Elliot, O Musical é, acima de tudo, uma lição de boa vontade e determinação em seguir nossos sonhos, mesmo em meio a uma realidade tão dura, que não permitiria fazermos o que queremos.

Conversamos com os atores Pedro Sousa e Richard Marques que contaram detalhes e curiosidades sobre o espetáculo. Aperte o play e confira o que vem por aí:

Serviço:

Billy Elliot, O Musical

Quando: Estreia no dia 15 de março. Sexta-feira, 20h30; Sábado, 15h e 20h; Domingo, 14h e 18h30

Onde: Teatro Alfa – R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo – SP

Classificação: Livre

Duração: 170 minutos (com 20 minutos de intervalo)

Acessibilidade: Motora e Visual

Ingressos: https://bit.ly/2Tcd0GF

Sucesso de público e crítica, A Carruagem de Berenice reestreia em SP


Créditos: Guto Garrote


O diálogo entre o adulto e a criança é o tema do infantil A Carruagem de Berenice, com dramaturgia de Camila Appel, músicas originais de Zeca Baleiro e elenco composto pelas atrizes Luiza Micheletti (Moça da Carruagem) e Thay Bergamin (Berenice). A peça faz temporada a partir do dia 2 de fevereiro, sábado, 17h30, no Teatro Alfa, e levanta questões comuns ao universo infantil – Berenice tem apenas oito anos, mas já lida com situações difíceis, como toda criança dessa idade.

Ela escuta os pais brigando, sofre bullying na escola por querer fugir de estereótipos, vê seu grande amigo mudar de cidade e questiona conceitos de vida e a morte ao saber que seu animal de estimação morreu. O espetáculo aborda questões que normalmente trariam constrangimento com naturalidade e diversão. Essa mensagem é o mote da peça, idealizada para mostrar que também há leveza nos desafios e que sofrer é um sentimento tão natural quanto se alegrar.

A trama conta a história da menina Berenice e a Moça da Carruagem. Berenice enfrenta suas primeiras situações difíceis e tem a ajuda da Moça da Carruagem, uma figura misteriosa que se espanta com a espontaneidade da criança. Juntas, partem em uma aventura que levanta noções de geografia, espaço, tempo e liberdade de expressão.

Créditos: Guto Garrote

As músicas de Zeca Baleiro traduzem esse lema com maestria. A criança, na sua essência, recebe a visita de uma mulher em uma carruagem. Não existem opostos, mas sim momentos da vida. O espetáculo mostra que o tempo pode ser um caminho para compreender que a beleza da vida é viver.

Serviço

Espetáculo infantil A Carruagem de Berenice
Reestreia dia 2 de fevereiro
Sábado, às 17h30, na Sala B do Teatro Alfa.
Telefone: (11) 5693-4000.
Capacidade: 204 lugares.
Temporada: Sábados e domingos, às 17h30. Até 17 de março.
Duração: 50 minutos.
Classificação: Livre.
Recomendado para crianças a partir de 6 anos.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira para adultos) e R$ 20,00 (meia para crianças, estudantes e maiores de 60 anos).

Call Center Ingresso Rápido: (11) 4003-1212.

Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722
Tel. (11) 5693-4000.
Site: http://www.teatroalfa.com.br
Ingresso rápido ou pelos telefones: 11 5693-4000 | 0300 789-3377
Acessibilidade – motora e visual.
Estacionamento: Sala A – Vallet R$ 45,00 e Self Park R$ 31,00.
Sala B – Vallet R$ 30,00 e Self Park R$ 20,00.

Clássico de Natal, O Quebra-Nozes, da Cisne Negro Cia de Dança, faz temporada no Teatro Alfa




No ano em que comemora 20 anos, o Teatro Alfa recebe a 35ª edição anual de O Quebra-Nozes, espetáculo natalino de Tchaikovsky interpretado pela Cisne Negro Cia de Dança.


Por Andréia Bueno
A partir do dia 13 de dezembro, quinta-feira, 21 horas, o Teatro Alfa recebe a 35ª temporada do espetáculo natalino O Quebra-Nozes, da Cisne Negro Cia de Dança. Encenado em dois atos, o ballet conta a fantasia de Clara, uma menina que na noite de Natal ganha muitos presentes, mas se encanta de uma maneira especial por um deles, um boneco quebra-nozes. Quando todos vão dormir, Clara vai à sala para brincar com seu novo presente, adormece e entra no mundo da fantasia – Os brinquedos ganham vida, dançam, lutam, viajam para O Reino das Neves e Reino dos Doces, onde Clara e seu príncipe são homenageados com danças típicas de vários países e com um gracioso grand pas-de-deux da Fada Açucarada. Criada em 1891 pelo compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky, a versão da Cisne Negro Cia de Dança tem direção artística de Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt.
Foto: Heloisa Bortz

A criação de O Quebra-Nozes foi inspirada em uma adaptação francesa de um trecho do conto Nussknacker und Mauserkonig (Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos), de Hoffmann. Tchaikovsky se encantou com as colorações sinistras e fantásticas que envolvem a história e compôs a música para o ballet. O resultado é uma obra repleta de fantasia e romantismo.
O espetáculo terá participação especial da Orquestra Sinfônica de Heliópolis do Instituto Bacarelli, sob regência do maestro Edilson Ventureli, nas sessões do dia 21/12 (sexta-feira, 21h30), 22/12 (sábado, 20 horas) e 23/12 (domingo, 18 horas). Os Solistas convidados neste ano são Cícero Gomes (brasileiro, 1º bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Mariana Paschoal e Luiza Ginez (brasileiras, Solistas da Cisne Negro Cia de Dança), Aurora Dickie (brasileira) e Alexei Orlenco (russo), Solistas do Staatsballet Berlin (Alemanha). Destaque também para o ator e cantor Felipe Carvalhido, que interpreta o personagem Drosselmeyer, tio da protagonista.
Destacam-se também neste ano a participação dos jovens violinistas Matheus Alves Firmino de 15 anos e André Rocha de 13 anos, da Orquestra Sinfônica de Heliópolis, que tocarão em cena no I e II Atos; participação de Anjos com integrantes da Usina da Dança, projeto social desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, de Orlândia-SP, presidido pela empresária Josimara Ribeiro de Mendonça que atua pelo desenvolvimento integral de crianças e adolescentes na região Nordeste do Estado de São Paulo e mantém parceria com a Cisne Negro Cia. de Dança e a participação da bailarina Luana Lohraine Reis da Silva, de Maceió, que em agosto de 2018 no programa da Eliana do SBT, ganhou através de Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt, a oportunidade de participar do elenco desta 35ª edição de O Quebra-Nozes.
Foto: Heloisa Bortz
Nos efeitos especiais circenses e na acrobacia de tecido contará com o Circo Escola Picadeiro, considerada uma das mais respeitadas escolas circenses de nosso país, fundada em 1983 por Wilson Moura Leite, que tem em seu currículo um grande número de ex-alunos atuando em importantes companhias no exterior, alguns deles inclusive no Cirque Du Soleil.
No saguão do Teatro, haverá a apresentação de Corais convidados, interpretando músicas natalinas, uma hora antes do início dos espetáculos, sob a coordenação da pianista Maria Inês Vasconcellos. O espetáculo conta com maquiagem e visagismo especial da Equipe Jacques Janine, sob a supervisão de Chloé Gaya.
Serviço
Cisne Negro Cia de Dança – O Quebra-Nozes
De 13 a 23 de dezembro
Quarta e quinta-feira, 21 horas; Sexta-feira, 21h30; 
Sábado, 17 e 20 horas; Domingo, 15 e 18 horas; 
Sessão com audiodescrição no dia 16 de dezembro, domingo, 15 horas. 
Duração: 120 minutos, com intervalo de 15. 
Classificação: Livre. 
Ingressos: Plateia superior – R$ 75 (inteira) e R$ 37,50 (meia). Plateia – R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia).
Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. (11) 5693-4000. 
Ingresso rápido ou pelos telefones: 11 5693-4000 | 0300 789-3377. 
Acessibilidade – motora e visual. 
Estacionamento: Sala A. Vallet R$ 45,00 Self Park R$ 31,00. 
Capacidade: 1.110 lugares.

4º Prêmio Reverência de Teatro Musical anuncia indicados e celebra nova fase




Cerimônia do único prêmio que contempla espetáculos do Rio de Janeiro e  de São Paulo será no Teatro Alfa (SP), no dia 13 de novembro


Por Andréia Bueno
Após se consolidar no cenário cultural brasileiro em três prestigiadas edições, o Prêmio Reverência de Teatro Musical inicia uma nova fase em seu quarto ano consecutivo. A maior novidade é a criação de uma Academia, responsável por indicar e eleger os premiados. Cerca de 170 profissionais foram convidados para o novo júri, entre artistas já indicados ao Reverência, veteranos consagrados, produtores e jornalistas especializados. Eles escolheram os nomes que disputam as 15 categorias técnicas da premiação, marcada para o dia 13 de novembro no Teatro Alfa (SP).
Foto: Caio Gallucci

A lista de finalistas foi marcada pelo equilíbrio. Entre os 35 espetáculos que concorrem neste ano, ‘Cantando na Chuva’ lidera com 11 indicações, enquanto três musicais empatam com 10: ‘Romeu e Julieta’, ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’ e ‘Peter Pan’. ‘Bibi, uma Vida em Musical’, ‘Elza’ e ‘Pippin’ tiveram nove indicações cada um.
As montagens que completam a lista seguem ‘Hebe, O Musical’ (4), ‘O Fantasma da Ópera’ (2), ‘A Pequena Sereia’ (2), ‘Se Meu Apartamento Falasse…’ (2), ‘O Som e a Sílaba’ (2) e ‘Dançando no Escuro’ (2). ‘A Vida Não É Um Musical’, ‘Cargas D’Água’, ‘Os Produtores’, ‘O Nome do Espetáculo’ e ‘Dois Filhos de Francisco’ completam a lista, com uma indicação cada.
A Categoria Melhor Espetáculo Voto Popular está aberta a todos e disponível para votação no site da premiação, a partir de hoje. Esta categoria contempla todos os 35 musicais inscritos nesta temporada. Outra novidade é o lançamento da categoria Melhor Ensemble, valorizando o coro dos musicais, sempre tão importante e pouco lembrado nas premiações.
A cerimônia continuará no mesmo formato dos outros anos, com a apresentação ao vivo de trechos dos principais musicais indicados, além de números criados especialmente para a ocasião. Como acontece desde a sua criação, a festa se reveza entre Rio de Janeiro e São Paulo, pois este é o único prêmio que contempla espetáculos que estrearam nas duas cidades.

LISTA DE INDICADOS AO 4º PRÊMIO REVERÊNCIA DE TEATRO MUSICAL

Melhor Direção
Duda Maia por ‘Elza’
Dani Barros por ‘Dançando no Escuro’
José Possi Neto por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Miguel Falabella por ‘Hebe, O Musical’ 
Tadeu Aguiar por ‘Bibi, uma vida em musical’ 
Zé Henrique de Paula por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’

Melhor Ator
Chris Penna por ‘Bibi, uma vida em Musical’
Gabriel Leone por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Jarbas Homem de Mello por ‘Cantando na Chuva’ 
Marcelo Médici por ‘Se meu apartamento falasse’
Mateus Ribeiro por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Melhor Atriz
Amanda Acosta por “Bibi, uma vida em musical’
Alessandra Maestrini por ‘O Som e a Sílaba’
Débora Reis por ‘Hebe, O Musical’
Larissa Luz por ‘Elza’
Totia Meireles por ‘Pippin’
Melhor Ator Coadjuvante
André Dias por ‘Se meu apartamento falasse’
Claudio Galvan por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Edgar Bustamante por ‘Os Produtores’
Fred Silveira por ‘O Fantasma da Ópera’
Patrick Amstalden por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Tiago Abravanel por ‘A Pequena Sereia’
Melhor Atriz Coadjuvante
Andrezza Massei por ‘A Pequena Sereia’
Claudia Raia por ‘Cantando na Chuva’
Carol Bezerra por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Cristiana Pompeo por ‘Pippin’
Nicette Bruno por ‘Pippin’
Stella Maria Rodrigues por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Melhor Autor
Leandro Muniz por ‘A Vida não é um musical’
Luanna Guimarães e Artur Xexéo por “Bibi, uma vida em musical’
Miguel Falabella por ‘O Som e a Sílaba’
Vinicius Calderoni por ‘Elza’
Vitor Rocha por ‘Cargas d’Água’
Melhor Coreografia
Alonso Barros por ‘Pippin’
Alonso Barros por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Duda Maia por ‘Elza’
Gabriel Malo por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Kátia Barros e Chris Matallo por ‘Cantando na Chuva’

Melhor Cenário
Bruno Anselmo por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Daniela Thomas por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Josh Zangen por por ‘Cantando na Chuva’
Renato Theobaldo e Roberto Rolnik por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Rogério Falcão por ‘Pippin’
Melhor Direção Musical
Apollo Nove por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Carlos Bauzys por ‘Cantando na Chuva’
Fernanda Maia por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Pedro Luís por ‘Elza’
Tony Lucchesi por ‘Bibi, uma vida em musical’ 

Melhor Design de som
Carlos Esteves por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Gabriel D’Angelo por ‘Elza’
Gabriel D’Angelo por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Marcelo Claret por ‘Pippin’
Tocko Michelazo por ‘Cantando na Chuva’
Melhor Iluminação
Cory Pattak por ‘Cantando na Chuva’
Fran Barros por ‘Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812’
Monique Gardenberg e Adriana Ortiz por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Renato Machado por ‘Elza’
Rogério Wiltgen por ‘Pippin’
Wagner Freire e José posse Neto por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Melhor Figurino
Fabio Namatame por ‘Cantando na Chuva’
João Pimenta por ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Ligia Rocha e Marco Pacheco por ‘Hebe, O Musical’
Ney Madeira e Dani Vidal por ‘Bibi, uma vida em musical’ 
Thanara Schonardie por ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Categoria Especial
Anderson Bueno pelo Visagismo de ‘Hebe, O Musical’
Bianca Tadini e Luciano Andrey pelas versões de ‘Peter Pan, O musical da Broadway’
Claudio Botelho pelas versões de ‘Pippin’
Miguel Briamonte pelos Arranjos e Composições Originais de ‘2 Filhos de Francisco’
Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler pelas versões de ‘Cantando na Chuva’
Jules Vandystadt pela Direção Vocal de ‘Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte’
Letieres Leite pelos arranjos de “Elza’
Projeto de Acessibilidade e Inclusão : 2 cegos na banda original + libras e audiodescrição em toda temporada, de ‘Dançando no Escuro’ 
Thereza Tinoco pelas composições originais de ‘Bibi, uma vida em musical’ 
Tauã Delmiro, Caio Scot, Junio Duarte, Carol Berres e Luisa Vianna pelas versões de texto e música de ‘Nome do Espetáculo’
Melhor Ensemble
Cantando na Chuva 
Bibi, uma vida em musical
Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
Peter Pan, O musical da Broadway
Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte
Melhor Espetáculo
Bibi, uma vida em musical
Cantando na Chuva 
Elza
Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
Pippin
Peter Pan, O musical da Broadway
O Fantasma da Ópera
Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte

2º Festival Nacional Rock For Kids acontece no Teatro Alfa




Além de bandas covers dos Beatles, Rolling Stones, AC/DC e muitos outros, festival também te a participação dos rockeiros nacionais Marcelo Nova, Supla e banda Ultraje a Rigor

Por Andréia Bueno
Nos dias 12, 13 e 14 de outubro, sexta a domingo, sempre às 15 horas, o Teatro Alfa recebe a segunda edição do sucesso Festival Nacional Rock For Kids, com bandas covers de alguns dos grupos mais consagrados do Rock’n’Roll de todos os tempos, como os Rolling Stones, Beatles e Ozzy Osbourne, além de participação especial dos rockeiros brasileiros Marcelo Nova, Supla e banda Ultraje a Rigor. A festa será comandada pelo Sr. Rock e o Sargento Pimenta.
ACDC Cover ( Foto: Edu Firmo)
O 2º Festival Nacional Rock For Kids traz shows de nove bandas covers de grandes artistas do Rock’n’Roll distribuídas em três dias de evento. O festival conta a história do rock passando por todas as Eras, dos anos 60 aos 90, em um show interativo pensado especialmente para as crianças.
A abertura dos portões será às 13 horas com várias atividades para as crianças e maquiagem artística, além de Foodtrucks e a Lojinha do Tio Simão. Além dos shows, o festival também terá brincadeiras, gincanas, sorteios, food truck, venda de produtos personalizados, maquiagem artística e espaço para recreação musical.
Confira programação completa:
Dia 12 de outubro: Zoombeatles, Ozzmosis Ozzy Tribute, Rolling Stones Cover e Marcelo Nova.
Dia 13 de outubro: Children Of The Beast – Iron Maiden Cover, Dirty Jack ACDC Cover, Use Your Guns/Guns N’ Roses Cover e Supla.
Dia 14 de outubro: Kiss For Kids, These Days Bon Jovi Cover, Blaymorphed – Pearl Jam cover Brasil e Ultraje a Rigor.
Guns N’ Roses Cover ( Foto: Edu Firmo )
Serviço – 2º Festival Nacional Rock For Kids
Dias 12, 13 e 14 de outubro, sexta a domingo, às 15 horas. 
Ingressos: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia) – Plateia VIP. R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) – Plateia. R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) – Balcão 1. R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia). 
Livre. 
210 minutos. 
Sala A (1110 lugares).
Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, 
Tel. (11) 5693-4000. Site: www.teatroalfa.com.br
Ingresso rápido ou pelos telefones: 11 5693-4000 | 0300 789-3377. 
Acessibilidade – motora e visual. 

Cão Sem Plumas faz temporada no Teatro Alfa




Por Redação

Baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999) Cão sem
Plumas
, da Cia de Dança Deborah Colker, espetáculo coreografado pela
artista carioca já tem alguns setores esgotados para as sessões que fazem parte da
Temporada de Dança do Teatro Alfa. O espetáculo conta com apresentações em São Paulo entre 25 de agosto a 2 de setembro

 
Foto: Cafi

Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno. “O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah. 

A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife. Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908-1973), autor de Geografia da fome e Homens e caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mesclava regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz. 
 
Foto: Cafi

A Temporada Alfa 2017 continua com o Cirque Éloize (de 22 a 24 de setembro), companhia canadense que está no topo da renovação da arte do circo, com o espetáculo Cirkopolis. Em seguida vem o Nederlands DansTheater 2 (29 de setembro e 1º de outubro), grupo holandês, referência há quase seis décadas na dança contemporânea, apresentando três obras selecionadas do repertório coreográfico. Finalmente, pela primeira vez no Brasil, chega a L. A. Dance Project (de 17 e 18 de outubro), companhia americana criada por Benjamin Millepied, bailarino e coreógrafo francês, que reúne artistas de diferentes disciplinas.

Serviço
Cia. de Dança Deborah Colker – Cão sem Plumas
De 25 de agosto a 2 de setembro.
Terças, quartas e quintas-feiras, 21h. Sextas-feiras, 21h30. Sábados, 15h (apenas no dia 2 de setembro) e 20h. Domingos, 18h.
Ingressos – Setor I: R$ 160,00 – Setor II: R$ 160,00 – Setor III: R$ 90,00 – Setor IV: R$ 50,00.
Cartão Petrobras e Força de Trabalho: 50% na compra de até 2 ingressos por apresentação. Desconto não cumulativo.
Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. (11) 5693-4000. 
Site: www.teatroalfa.com.br. Ingresso rápido ou pelos telefones:
11 5693-4000 | 0300 789-3377. Duração – 2 horas. Classificação – 14 anos. 
Acessibilidade – motora e visual. Estacionamento: Sala A. Vallet R$ 45,00 
Self Park R$ 31,00. Sala B. Vallet R$ 30,00 Self Park R$ 20,00. 
Mais informações pelo site www.teatroalfa.com.br/temporada2017.