Alô Alô Teresinha, Chacrinha chegou!




Por Walace Toledo
Foto e Vídeos Rodrigo Bueno

Musical inicia temporada em São Paulo

Quem diria que um garoto sonhador, lá de Surubim, agreste pernambucano, fosse se tornar um dos maiores comunicadores de rádio e TV que o Brasil já teve. Seu nome? Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha. A história do ‘Velho Guerreiro’ é o grande nome da vez no teatro musical. Após aclamada temporada no Rio de Janeiro, o espetáculo desembarca em solo paulistano.

Na última terça-feira (23) em São Paulo, a produtora Aventura Entretenimento convidou a imprensa para assistir alguns números e conversar com a equipe de produção e elenco. “Chacrinha, o musical” encerra a primeira trilogia de musicais brasileiros originais da empresa, iniciada com “Elis, A Musical” e “Seu Eu Fosse Você, o musical”. A superprodução tem roteiro assinado pelo jornalista Pedro Bial e o dramaturgo Rodrigo Nogueira, e marca a primeira direção teatral do premiado cineasta Andrucha Waddington. O espetáculo reúne ainda Alonso Barros como diretor de movimento; Delia Fischer na direção musical e arranjos; Gringo Cardia na cenografia e figurino de Cláudia Kopke. Dois atores vivem o protagonista: Stepan Nercessian interpreta o Chacrinha consagrado da rádio e TV, enquanto Leo Bahia encarna o jovem Abelardo.

A primeira cena passada mostra a infância do apresentador, no comércio da família, brincando com os produtos, mesmo seu pai dizendo para que não mexesse em nada. Leo apresenta um gracioso solo de “Sonho de Ícaro”, clássico de Byafra. “No primeiro ato tem o Stepan fazendo o velho palhaço Bedegueba, do Pastoril Profano, de Pernambuco, que influenciou a vida toda do Chacrinha. Ele aparece em certos momentos, como na montagem da loja, que foi uma forma também que encontramos de ter músicas modernas. Se a gente tá contando cronologicamente, não teria nenhuma nova no primeiro ato e queríamos colocar essas músicas da ‘Discoteca do Chacrinha’ já de cara”, conta Nogueira.


A estrutura fiel à realidade e ao mesmo tempo bastante lúdica, narrada como uma literatura de cordel, proporciona ao primeiro ato um encanto único. O inocente sonhador começa a desbravar o mundo, e o público é levado para essas desventuras e realizações até o sucesso na Rádio Clube de Niterói (RJ). Elementos característicos de Chacrinha, como a buzina e o abacaxi são introduzidos neste meio tempo. Com uma bagagem de referências, um apelido marcante e o amor de Florinda, Abelardo vai para televisão.

A abertura do segundo ato é uma viagem no tempo. O ‘Cassino do Chacrinha’ reproduzido no palco do Teatro Alfa, transporta os espectadores para dentro da televisão. Em meio à explosão de cores e Chacretes sacolejando seus atributos, o apresentador chama grandes cantores da época: Rosana, Gonzaguinha, Elba Ramalho, Ritchie, Fábio Jr., Ney Matogrosso, Dercy Gonçalves, Benito di Paula, Clara Nunes, e as bandas Ultraje a Rigor e Titãs. 

Segundo Delia Fischer, “a parte musical é grande uma responsabilidade, porque o Chacrinha abrange o Brasil inteiro, ele participa do movimento do rock brasileiro dos anos 80, tem a ver com samba, tropicália. Então, faz parte de toda história da música brasileira, no primeiro ato inclusive, anos 40 / 50, trazemos Mário Reis, Carmem Miranda. Minha intenção era que tudo isso ficasse representado na peça”.


Após Clara Nunes deixar o palco, a penumbra inunda o ambiente para o ‘lado B’ do Chacrinha. A conversa com o psicanalista sobre seu quadro maníaco-depressivo (hoje chamado de transtorno bipolar); somado a sua obsessão pelo ibope; o trágico acidente que deixou um dos filhos paraplégico; a vontade de morrer após o câncer, dão autenticidade à história.

Se no primeiro ato desenvolve a construção do personagem, no segundo mostra a desconstrução do Velho Guerreiro de encontro ao Abelardo jovem. “Mais do que ter um Chacrinha mais novo e outro mais velho, nós temos dois personagens diferentes que se completam”, explica Rodrigo Nogueira.

Boni (Saulo Rodrigues), o ‘todo poderoso’ da Rede Globo é peça-chave no segundo ato. Responsável pela entrada do radialista na emissora carioca, ele e Chacrinha mantêm brigas constantes por causa das excentricidades do apresentador. Boni e Abelardo rendem diálogos desbocados e engraçados. 


Anarquia estabelecida quando Stepan entra em cena com a famosa buzina. O escrachado concurso de calouros vai começar. Personagens conhecidos do programa, como Elke Maravilha (Mariana Gallindo), Pedro de Lara (Mateus Ribeiro) e Wilza Carla (Laura Carolinah) são anunciados para compor o juri. “Vocês querem bacalhau?”, pergunta Chacrinha antes de lançar o ‘peixe’ em direção ao público. Enquanto isso Chacretes rebolativas vão para os corredores do teatro. A interação com a plateia é constante e começa no intervalo, onde algumas pessoas são chamadas para participar do auditório fictício em cima do palco, permanecendo como parte da história até o final. 

Não poderia faltar um número especial dedicado às Chacretes mais famosas. Individualmente, Rita Cadillac e cia. entram sensuais no palco, após serem apresentadas pelo apelidos dados por Chacrinha. Certa vez, as pioneiras dançarinas e assistentes de palco, tiraram o apresentador da cadeia e essa engraçada história também é contada.

Superprodução imperdível! Para relembrar uma época ou conhecer mais da vida do maior comunicador do país, “Chacrinha, o musical” é um novo marco no teatro musical brasileiro que dever ser prestigiado. 

Serviço:
Chacrinha, o musical
Local: Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo – SP
Dias e horários: Quintas – 21h | Sextas – 21h30 | Sábados – 16h e 20h | Domingos – 19h.

Sucesso de público e crítica, ‘Elis, A musical’, estreia em SP




Aclamado musical que conta a trajetória da maior voz feminina da MPB, visto por mais de 80 mil pessoas em sua temporada carioca, estreia no dia 14 de março no Teatro Alfa em São Paulo, em uma produção da Aventura Entretenimento em parceria com a Buenos Dias.
Com texto de Nelson Motta e Patricia Andrade, direção de Dennis Carvalho, apresentando Laila Garin como Elis Regina e a participação de Tuca Andrada, Claudio Lins e grande elenco, “Elis, A musical” mostra personagens emblemáticos da cultura do país, como Miele, Jair Rodrigues, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Ronaldo Bôscoli, Cesar Camargo Mariano e Lennie Dale, entre muitos outros.

Fotos: Divulgação

Depois de uma temporada de quatro meses de absoluto sucesso no Rio de Janeiro, com seis sessões lotadas todas as semanas no Teatro Oi Casa Grande, e um público de mais de 80.000 espectadores,“Elis, A musical” chega em março aos palcos paulistas. O espetáculo estreia no dia 14 de março no Teatro Alfa, para uma temporada com duração prevista até 13 de julho. Os ingressos já estão à venda.
Produzido pela Aventura Entretenimento em parceira com a Buenos Dias, “Elis, A musical” contou com um investimento de 10 milhões de reais para recriar momentos da vida e da trajetória da cantora gaúcha. O texto é de Nelson Motta e Patrícia Andrade, e o espetáculo traz Dennis Carvalho em sua primeira direção para o teatro. Além deles, a equipe do musical reúne nomes como Delia Fischer (Direção Musical e Arranjos), Alonso Barros (Coreógrafo e Diretor de Movimento), Marcos Flaksman (Direção de Arte e Cenografia), Maneco Quinderé (Desenho de Luz), Marília Carneiro (Figurinista), Beto Carramanhos (Visagista) e Marcela Altberg (Produtora de elenco), entre outros.
Fotos: Divulgação
A atriz Laila Garin – escolhida entre 200 candidatas nas audições – vive a cantora gaúcha; os papéis de Ronaldo Bóscoli e Cesar Camargo Mariano, os dois maridos de Elis, são interpretados respectivamente por Tuca Andrada e Claudio Lins. Outros 16 atores se revezam em vários papéis, em uma história que leva para o palco diversas figuras importantes da cultura nacional.
Fotos: Divulgação
O espetáculo reúne ainda canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, entre elas clássicos como “Arrastão”, “Casa no campo”, “Águas de março”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Como Nossos Pais”, “Aos Nossos Filhos”, “Fascinação”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “Madalena”, “O Trem Azul” e “Redescobrir”. São ao todo 51 canções que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.
Em sua temporada nos palcos cariocas, o espetáculo se transformou em um dos maiores sucessos de público e crítica da temporada 2013, recebendo três indicações para o Prêmio Shell de teatro e recebendo consagrações como o Prêmio Cesgranrio (Melhor Atriz para Laila Garin e Melhor Direção Musical para Delia Fischer), e o Prêmio Quem de Teatro (Laila Garin, melhor Atriz). 
Fotos: Divulgação
Serviço: 
Data: de 14 de março a 13 de julho de 2014 
Local: Teatro Alfa (Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo,
Telefone: (11) 5693-4000 
Horários: Quintas feiras: 21h00 / Sextas-feiras: 21:30hs / Sábados:16h00 e 20h00 / Domingos: 17h00
Duração: 2h10 (com intervalo de 15 min) – 130 minutos 
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos. 
Ingressos: 
Quintas-feiras e sextas-feiras:
VIP – R$140,00
Plateia – R$120,00
Balcão I – R$70,00
Balcão II – R$40,00 
Sábados (duas sessões) e Domingos:
VIP: R$180,00
Plateia – R$160,00
Balcão I – R$110,00
Balcão II – R$60,00

Rock in Rio – O Musical em cartaz no Teatro Alfa




Na noite de ontem, (27), o Acesso Cultural conferiu o espetáculo “Rock In Rio – O Musical” no Teatro Alfa, em São Paulo. 
Com uma superprodução, o musical baseado no festival de música “Rock In Rio”, conta uma história fictícia e lúdica, motivada pelas emoções e transformações que a música é capaz de provocar. Sem localização geográfica ou temporal, a trama acompanha a trajetória de superação de Sofia (Yasmin Gomlevsky) e Alef (Hugo Bonemer). Enquanto a menina, filha do organizador do maior festival de rock do mundo, não suporta ouvir música, o rapaz, mudo depois de sofrer um trauma familiar, só se expressa justamente pela música. Com hits dos 28 anos de história do festival, os atores cantam sucessos como “Don´t stop the music”, de Rihanna, “Otherside”, do Red Hot Chilli Peppers, “Sorte Grande”, de Ivete Sangalo, “Isn´t she lovey”, de Stevie Wonder, “Estoy Aquí” de Shakira, “Moves Like Jagger”, do Maroon 5, entre outros. 
Dirigido por João Fonseca e Delia Fischer, o espetáculo fica em cartaz somente até o dia 04 de agosto no Teatro Alfa. Vale a pena conferir !!! 
No final do musical, o protagonista Hugo Bonemer, anunciou uma nova apresentação no Auditório do Ibirapuera, ainda sem data definida. Para maiores informações, fique ligado no site oficial: http://rockinrio.com/rio/experiencia/o-musical/
SERVIÇO:

Teatro Alfa 
Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro 
Telefones: 11 5693-4000 e 0300 789 3377

Dias e horários:

Sextas- feiras, 21h30

Sábados, 20h

Domingos, 19h.

Preços:
6ª, R$ 40 (balcão 2), R$ 70 (balcão 1), R$ 120 (plateia) e R$ 140 (vip). Sáb., e dom., R$ 60 (balcão 2), R$ 110 (balcão 1), R$ 160 (plateia) e R$ 180 (vip).

Duração: 3h. Classificação etária: 14 anos.

ROCK IN RIO – O MUSICAL EM SÃO PAULO




Os maiores sucessos das diferentes edições do festival embalam o romance de Sofia e Alef

Inspirado no maior festival de música e entretenimento do mundo, Rock in
Rio – O Musical
conta uma história fictícia e lúdica, motivada pelas
emoções e transformações que a música é capaz de provocar. Sem
localização geográfica ou temporal, a trama acompanha a trajetória de
superação de Sofia e Alef. Enquanto a menina, filha do organizador do
maior festival de rock do mundo, não suporta ouvir música, o rapaz, mudo
depois de sofrer um trauma familiar, só se expressa justamente pela
música. A peça é embalada por 50 sucessos que marcaram diferentes
edições do Rock in Rio. 
ROCK IN RIO – O MUSICAL
EM CARTAZ até 4 de agosto
ONDE Teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro; tel. 0/xx/11/5693-4000)
QUANTO de R$ 40 a R$ 180
CLASSIFICAÇÃO 14 anos 

Musical “O Mágico de Oz” estreia em Fevereiro no Teatro Alfa




“A muitas, muitas milhas a leste do nada, fica a maravilhosa terra de Oz” 
  
Tudo começou em 1900, quando L. Frank Baum publicou o livro “O Maravilhoso Mágico de Oz”, um dos maiores sucessos editoriais da literatura infantil. Desde então, a obra tem sido traduzida para diversos idiomas e adaptada para o cinema, teatro e televisão. 
Dois anos depois da publicação, foi produzido um musical baseado na história do livro. O espetáculo ‘O Mágico de Oz’ estreou em Chicago para, logo depois, conquistar os palcos da Broadway. 
Em 1939, ‘O Mágico de Oz’ chegou ao cinema, em filme estrelado por Judy Garland e que foi visto por mais de um bilhão de pessoas. 
Os sentimentos de ‘O Mágico de Oz’ são universais. A magia da história de Dorothy (Malu Rodrigues), o Espantalho (André Torquatto), o Homem de Lata (Nicola Lama) e o Leão Covarde (Lucio Mauro Filho) toca não só as crianças de todo o mundo, mas as crianças que todos possuem dentro de si. 
É um clássico que continua a encantar geração após geração. 
Com 35 atores e 16 músicos em cena, a superprodução realizada pela Aventura Entretenimento reunirá mais de 300 peças de figurino, 14 cenários e muitos efeitos especiais, como explosões, fogos e fumaça. 
Também haverá a participação de três cães da raça Cairn Terrier que se alternarão no papel de Totó; vídeos, mágicas, acrobacias e voos. 
É a primeira montagem oficial no Brasil e a mais fiel ao filme de 1939, um dos maiores sucessos da história do cinema, essa adaptação é da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho
Venha trilhar a estrada de tijolos amarelos conosco! A magia vai começar! 
SERVIÇO: 
Teatro Alfa 
Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, São Paulo, SP. 
Tel: 5693-4000 e 0300-789-3377 
Estreia: 22 de Fevereiro