Público e atores transformam palco do Teatro Viradalata em um bar na peça Segunda Okê


Créditos: Allan Bravos


Ao chegar no Teatro Viradalata, o público será conduzido ao palco, onde estarão dispostas mesas e cadeiras. Entre comes, bebes e cantorias de um típico bar de karaokê, dois casais improváveis vivem encontros e desencontros, compondo um cenário repleto de questionamentos sobre relações nos dias de hoje e amores não correspondidos. O espetáculo Segunda Okê, com texto de Cristiane Wersom e direção de Marcio Macena, estreou dia 1º de abril. Em cena estão Cristiane Werson, Maria Bia, Davi Tápias e Pedro Bosnich, que também assina produção.

Inspirada por uma das mais conhecidas comédias de William Shakespeare, Sonho de Uma Noite de Verão, a peça Segunda Okê marca a continuidade da parceria de Pedro Bosnich e Cristiane Wersom, que montam sua terceira peça como dupla. Idealizada por Pedro, o espetáculo parte de uma proposta de encenação não tradicional. “É uma maneira de fazer com que o público seja de fato parte da montagem”, conta o ator.

Créditos: Allan Bravos

A peça utiliza com frequência o improviso, especialidade de Cristiane Wersom. “Faz mais de 15 anos que trabalho com esse recurso. As dinâmicas dependem muito do retorno do público, mas vamos abordá-los de forma muito amorosa. Quem topar fazer uma participação não será isolado, mas sim integrado a proposta do espetáculo”, diz. Ela conta que os trabalhos conjuntos com Bosnich dão certo devido à vontade da dupla em viabilizar projetos e trabalhar com diversos gêneros diferentes. Desde outubro de 2018, montaram juntos a comédia romântica Na Cama e o drama O Bosque Noturno.

O enredo acompanha a ida de quatro jovens a um bar de karaokê. Heloísa (Cristiane Wersom) vai aproveitar a folga sem saber que Lizandro (Davi Tápias), um jovem nerd que está apaixonado por ela, a seguiu até ali. Ela se encanta pelo garçom Demétrio (Pedro Bosnich), que por sua vez só tem olhos para Helena (Maria Bia), cliente assídua e ótima cantora que se sente atraída pelo nerd que está seguindo Heloísa. Em meio a bebidas, os jovens confundem-se e tentam disfarçar os sentimentos de uns pelos outros. Os clientes do bar são convidados a ajudar as personagens com conselhos amorosos e dicas musicais.

Créditos: Allan Bravos

As músicas escolhidas para o karaokê, que serão mostradas ao público numa cartela, vão desde clássicos globais, como Mamma Mia, da banda sueca ABBA; até sucessos da dupla Sandy & Junior, sertanejos atuais e Evidências, de Chitãozinho & Xororó. “As personagens são pessoas que sempre vemos por aí: a Heloísa é uma workaholic; o Lizandro é um rapaz viciado em internet e tecnologia; o Demétrio é um homem fútil, que se preocupa em excesso com o corpo, achando que isso é suficiente para ser uma boa pessoa; e Helena é uma cantora que espera pelo reconhecimento do público, pela fama e pelo sucesso”, diz Cristiane.

 

Pedro Bosnich, que já trabalhou anteriormente com o diretor Marcio Macena, contou que o convite ao diretor partiu da vontade de trabalhar com alguém que pudesse compreender questões relevantes, como a utilização frequente do improviso e as escolhas de ambientar o público no espetáculo. “O Marcio é um diretor que tem um olhar disponível para entender as propostas de um projeto e sabe acolher com muito respeito as questões levantadas pelos outros criativos”, ressalta. Pedro e Marcio já trabalharam juntos em diversas outras produções, como Coisas Estranhas Acontecem Nesta Casa, que teve co-direção de Marisa Orth.

SERVIÇO
SEGUNDA OKÊ

Temporada: até 20 de maio, segundas-feiras, às 21h

Classificação: Livre.

Duração: 70 minutos.

Capacidade: 130 lugares (público senta em cadeiras dispostas no palco. Não serão utilizadas as poltronas do teatro).

Ingressos: R$50 (inteira) e R$ 25 (meia).

TEATRO VIRADALATA

Rua Apinajés, 1387 – Perdizes.

Telefone: (11) 3868-2535.

Horário da bilheteria: Para espetáculos durante a semana: de terça a quinta, das 11h30 às 14h30. Para espetáculos apresentados aos fins de semana: sexta, das 18h às 22h; Sábado e domingo, das 13h às 22h

Estacionamento (vallet): R$ 20,00.

Pedro Bosnich e Cristiane Wersom estrelam duas peças em São Paulo




Por Rodrigo Bueno

Devido ao grande sucesso, os atores Pedro Bosnich e Cristiane Wersom reestreiam nos palcos do Teatro Viradalata, em São Paulo, duas peças que prometem levar diversão e suspense a todos os paulistanos.

Créditos: Allan Bravos

Na Cama”, narra o primeiro e último encontro entre Bruno (Pedro Bosnich) e Daniela (Cristiane Wersom), que se conheceram em uma festa horas antes. Entre os lençóis, eles compartilham algumas de suas verdades e fantasias. Sem expectativas ou compromisso, o casal se revela aos poucos. A comédia romântica retorna em temporada popular no dia 12/01 aos sábados, 21h30, e domingos, às 19h. A partir de 04/02 a 25/02, o espetáculo segue em cartaz às segundas, 21h, até o dia 25 de fevereiro. Os ingressos variam de R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia).

Créditos: Haroldo Miklos

No suspense “O Bosque Soturno” os artistas contracenam a história de Betty e Bobby, dois irmãos que vivem uma relação de amor e ódio. Presos em um chalé no meio da floresta em uma noite chuvosa, os irmãos se mostram adultos repletos de conflitos e traumas não resolvidos, o que contribuem para o clima de tensão da narrativa. Uma história cheia de segredos, relação familiar, luto e maturidade. A peça estará em cartaz entre os dias 18/01 até 15/02, sextas, às 21h, também no Teatro Viradalata. Os ingressos podem ser adquiridos por R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia) pelo Ingresso Rápido ou na bilheteria do teatro. Imperdível!

SERVIÇO:

Na Cama, de Julio Rojas, com direção de Renato Andrade
Elenco: Pedro Bosnich e Cristiane Wersom
Teatro Viradalata – Rua Apinajés, 1387, Sumaré
Temporada: de 12 de janeiro a 25 de fevereiro
Às sextas-feiras, às 21h (12/01 à 01/02)
Às segundas-feiras, às 21h (04/02 à 25/02)
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)
Duração: 55 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 270 lugares
Gênero: Comédia Romântica
Informações: (11) 3868-2535

O Bosque Soturno, de Neil Labute, com direção de Otávio Martins
Elenco: Pedro Bosnich e Cristiane Wersom
Teatro Viradalata – Rua Apinajés, 1387, Sumaré
Temporada: de 18 de janeiro a 15 de fevereiro
Às sextas-feiras, às 21h
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 270 lugares
Gênero: Suspense/Drama
Informações: (11) 3868-2535

Comédia romântica Na Cama adapta o filme homônimo do roteirista chileno Julio Rojas




Com elenco formado por Cristiane Wersom e Pedro Bosnich, espetáculo estreia no Teatro Viradalata no dia 18 de outubro

Por Andréia Bueno
O premiado filme chileno “En La Cama” (2005), com roteiro de Julio Rojas, ganha sua primeira adaptação brasileira para o teatro em Na Cama, com direção de Renato Andrade, que estreia no dia 18 de outubro no Teatro Viradalata. A peça segue em cartaz até 29 de novembro, com sessões às quintas-feiras, às 21h.
Foto: Kelson Spalato
A comédia romântica narra o primeiro e último encontro entre Bruno (Pedro Bosnich) e Daniela (Cristiane Wersom), que se conheceram em uma festa horas antes. Entre os lençóis, eles compartilham algumas de suas verdades e fantasias. Sem expectativas ou compromisso, o casal se revela aos poucos. 
Com direção de Matias Bize, o filme foi premiado nos festivais de Valladolid, na Espanha, de Havana, em Cuba, e de Viña Del Mar, no Chile; foi indicado ao Prêmio Goya 2007; e fez parte da seleção oficinal dos festivais de Locarno, na Suíça, e Los Angeles, nos Estados Unidos.
SERVIÇO
Na Cama, de Julio Rojas, com direção de Renato Andrade
Teatro Viradalata – Rua Apinajés, 1387, Sumaré
Temporada: de 18 de outubro a 29 de novembro
Às quintas-feiras, às 21h
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Duração: 55 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 270 lugares
Gênero: Comédia Romântica
Informações: (11) 3868-2535

Diga que você já me esqueceu em cartaz no Teatro Viradalata




Num ritual de vida e morte, Dan Rosseto percorre os limites entre o desejo e a loucura. 

“O mundo é a casa errada do homem […] o mundo é um péssimo anfitrião.” (Nelson Rodrigues)

Por colaborador Paulo Afonso Asencio

Não é por acaso que “Diga que você já me esqueceu”, espetáculo escrito e dirigido por Dan Rosseto, tem sua ação durante os efeitos de uma terrível tempestade. A visão amarga e pessimista do mundo como um local inóspito, se verifica com certa constância na obra e nas ideias rodrigueanas, o homem em conflito com as naturezas, a humana e a que o cerca. 

Foto: Natalia Angelieri
Foi exatamente na biografia e na obra, no homem e no autor Nelson Rodrigues que Rosseto encontrou a inspiração de seu texto. O autor se aventura num rico e sombrio estudo das complexidades nas relações humanas, utilizando-se basicamente de três de suas influências, que acabam por desaguar numa mesma foz: as personagens densas e perturbadoras da obra de Nelson, num espectro que vai desde “Engraçadinha” até a ficção folhetinesca de seu alter-ego Suzana Flag; O expressionismo, não apenas a escola, mas a tendência estética (que influenciou desde a ópera até o cinema) que fomentou-se entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Um período em que o anseio pela descoberta, o desejo de liberdade e o medo do que estava por vir, deixou ao mundo um legado de vanguardas que permanecem inquietantes até hoje. E o samba-canção da década de 1950, com suas letras passionais, carregadas de promessas de vingança, de paixões incendiárias, inclusive daquelas que quase ninguém ousava dizer o nome. Parece arriscado. E é. Mas Rosseto consegue essa alquimia com raro equilíbrio e coesão ao manter suas crias presas nessa zona crepuscular, nesse “entre-guerras” interior. 

Os conflitos entre vida e morte, entre o que é real ou ilusão, tão presentes em Nelson, com seus fantasmas e suas obsessões; A canção romântica brasileira, impregnada de sexualidade e erotismo em personagens boêmios, marginais, numa época ainda de grande moralismo e repressão. E a estética expressionista, especialmente a alemã, com sua plasticidade tortuosa e delirante, e sua finalidade totêmica que pregava o instintivo em reação ao mundo asséptico e cerebral. Claro, Antunes Filho em seus “eternos retornos” a Nelson, já bebe há muito dessa fonte, mas Rosseto tem a ousadia de colocá-la numa obra autoral. 

Foto: Natalia Angelieri
O espetáculo começa e termina como um ritual: após um prólogo onde uma espécie de fauno (Daniel Morozetti, ótimo) fala sobre o beijo como forma de subversão, entram em cena uma noiva, um cortejo com damas de honra pra lá de sinistras, uma mortalha vazia que é içada em cena. Um casamento? Uma cerimônia fúnebre? Sim, puro imaginário de “Vestido de Noiva”, e no decorrer do espetáculo, vamos reconhecendo, com curiosidade e surpresa, alguns personagens tangentes ao universo rodrigueano, inclusive nos nomes com os quais o autor batizou-os. 

A anfitriã, mãe do noivo, Dona Querubina (Juan Manuel Tellategui), por exemplo, traz tonalidades de várias personagens presentes em “Vestido”, como Madame Cleci, ou mesmo a arrepiante “mulher de outra época” que aparece no velório da cafetina durante a madrugada vazia. Quando a luz vai ficando menos nebulosa, observamos que todas as personagens trazem olhos e “bocas molhadas e ainda marcadas”, como na furiosa e dolente declaração de amor da canção de Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos que inspirou o título do texto.

A ação se passa nos momentos que antecedem o casamento de Lúcia e Sílvio. A maior parte dos convidados não consegue chegar à casa da matriarca por conta de um grande temporal. E os participantes da cerimônia que lá se encontram, por conseguinte, permanecem ilhados. Nesse ambiente de tensão, nessa espécie de trem-fantasma onde quem entra não sai, verdades incômodas começam a aparecer. A situação limítrofe de criaturas movidas por anseios e desejos até então inconfessos, começam a se revelar. Traições, assassinatos, incestos, desnudam as circunstâncias de um trágico jogo de poder.

Foto: Natalia Angelieri
Exacerbado, mas eloquente, a maioria do elenco não economiza nas tintas, em tons bastante densos. Pode-se gostar ou não em alguns momentos do timbre exagerado das primas Dália e Selma (Ana Clara Rotta e Marjorie Gerardi) numa constante tração de desejo e repulsa; pode-se achar até que há algum excesso na figura de Teresa, irmã do noivo, enlouquecida de desejo pelo próprio. Mas que ninguém pense que esses excessos são frutos de alguma negligência ou falta de percepção do diretor. Do desmazelo das pernas tortas de Selma à chupeta que Teresa (Larissa Ferrara) suga voluptosamente, tudo ali é absolutamente refletido e intencional. Assim como no movimento expressionista as figuras apareciam deformadamente exageradas a fim de que expressassem sua realidade interior, as figuras mais ou menos dantescas (sem trocadilhos) criadas pelo autor e suas ações têm esse objetivo incômodo. 

Mas há desvãos, núcleos que respiram o mesmo ar pesado, mas que manifestam sua realidade agônica de forma diversa: Atriz de infinitas possibilidades, Carol Hubner (ótima), por exemplo, compõe sua Lúcia num formalismo quase litúrgico. Sua enigmática figura parece flutuar em cena, embora para um espectador mais atento, um detalhe de seu belo figurino revele a charada que sustenta parte da trama. E quando em meio à agudeza da trilha sonora explode a letra de “Negue” revelando um momento de ternura entre amantes (“o amoroso é fiel até quando mente”), usando apenas uma combinação vermelha, Hubner ganha uma breve e linda cena de dança ao som dos apelos do coro provocador. Pedro e Nestor (Daniel Morozetti e Nalim Junior) conseguem ser uma interessante e divertida síntese de alguns personagens masculinos da galeria rodrigueana. No contraste entre os amigos, um devasso e o outro, um virgem onanista, pode-se reconhecer muitos Herculanos, Patrícios, e outros tipos marcantes que irmanam machismo, cinismo, recalque e hipocrisia. Há alguns momentos engraçados entre os dois que são um respiro em meio a tanta tensão.

Foto: Natalia Angelieri
E apesar de todo elenco ter seus momentos de brilho, quem rouba a cena é Pablo Diego Garcia, excelente na pele do noivo Silvio, o papel mais complexo do espetáculo: alvo tanto de desejos como de interesses de personagens que o cercam obsessivamente, e que inicialmente fogem à sua percepção, Silvio sofre a ação das camadas de mentira que vão se desvelando, acordando a tal “ferocidade adormecida” da qual Nelson tanto falava, exigindo do ator uma atitude que vai, com vertiginosa rapidez, de vítima torturada pela culpa a algoz de seus obsessores. Dono de uma voz rica em nuances, Garcia faz esse trânsito com impressionante habilidade, e talvez seja nele que Rosseto exercite um dos lados mais marcantes de suas encenações, em que o diretor brinca, sem pudores, com seu lado cinéfilo. Na interessante e tresloucada movimentação cênica de Silvio, bem como no olhar febril que lança à plateia ao final, vê-se a influência do cinema expressionista alemão, há indícios de “O Gabinete do Dr. Caligari” de Robert Wiene, da “sinfonia de horrores” de Murnau e todo o imaginário bizarro e sombrio de personagens tão inovadores que ecoam sua inusitada modernidade até hoje. 

Banhado por uma deslumbrante luz de Nicolas Manfredini, e com uma simples, mas atraente e bem acabada direção de arte de Luiza Curvo, “Diga que você já me esqueceu”, reitera o talento e a singularidade que existe no hibridismo de Rosseto, hábil em cruzar ideias mesmo que pareçam incompatíveis entre si. Entre o cortejo funestro e a mortalha que finalmente desce para receber seu corpo, são mais de cem minutos, mas que passam rápido. 

Foto: Natalia Angelieri
E então, pronto para participar do enlace entre Lúcia e Silvio? Os noivos adorariam a sua presença…

Ficha Técnica
Diga que Você já me Esqueceu
Texto e direção de Dan Rosseto
Com Carol Hubner, Pablo Diego Garcia, Daniel Morozetti, Ana Clara Rotta, Marjorie Gerardi, Larissa Ferrara, Juan Manuel Tellategui, Nalin Junior. 
Desenho de luz de Nicolas Manfredini
Direção de arte de Luiza Curvo
Direção de produção de Fabio Camara
Realização: Applauzo Produções e Lugibi Assessoria de Imprensa e Produções

Serviço
Teatro Viradalata 
Endereço: Rua Apinajés, 1387 – Sumaré, São Paulo – SP, 01258-001
Telefone: (11) 3868-2535
Sábados, às 21:30h, e domingos às 19h.

As Loucuras que as Mulheres Fazem estreia em SP




Por Rodrigo Bueno

Após passar dois anos viajando pelo Brasil, estreia no dia 12 de janeiro, em São Paulo, no Teatro Viradalata a comédia romântica As Loucuras que as Mulheres Fazem, estrelada pelos atores Fabio Rhoden e Maria Bia.

Foto: Daniel Nascimento

A peça escrita por Luciana Guerra Malta, com direção de Dan Rosseto, conta a história de Luiza e Fábio, um jovem casal em crise conjugal. Sem filhos e com carreiras independentes e diversas (ela professora de faculdade, ele analista de sistemas), decidem viver separados para que ambos entendam os motivos que os fizeram tomar esta decisão repentina.

Assim como Romeu e Julieta, um dos mais famosos casais da literatura, Luiza e Fabio, acreditaram que o amor era capaz de mover montanhas, sobreviver diferenças e passar pelas adversidades. No auge da paixão essas sensações são comuns a todos os amantes. Mas esse poderoso sentimento não é suficiente para garantir casamentos bem sucedidos e duradouros. Com o tempo a rotina revela divergências que vem a tona e que nem sempre o casal está disposto a lidar com os resultados que podem ser catastróficos. 

Como conceito de encenação o diretor Dan Rosseto utilizará recursos de projeção em vídeo com depoimentos reais de atrizes com o tema “As Loucuras Que as Mulheres Fazem” que será exibido nas transições cênicas ajudando-o na narrativa e melhor compreensão da história pelo público. A cenografia remeter-se a um apartamento com aspecto Cult com mobília moderna, sob dois tapetes de iguais tamanhos representando os apartamentos de Luiza e Fabio. Recursos de trilha sonora (romântica), iluminação e adereços cênicos completam e enriquecem a arquitetura tornando a experiência teatral completa e extremamente profissional.

O espetáculo, além de divertir, também provoca reflexão e pretende fazer com que o assunto seja discutido em casa, para que casais que estejam passando por situações semelhantes aos personagens posam resolver ou amenizar sua rotina.

SERVIÇO

LOCAL: Teatro Viradalata, Rua Apinajés, 1387 – Sumaré. 270 lugares (Estacionamento conveniado em frente) 

DATA: 12/01 até 03/03 (sexta e sábado 21h30)

INFORMAÇÕES: 3868 3525

INGRESSOS: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)

DURAÇÃO: 65 min

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

Enquanto as Crianças Dormem reestreia no Teatro Viradalata




Por Andréia Bueno


Após uma bem-sucedida temporada de 02 meses, no Teatro Aliança Francesa, o espetáculo Enquanto as Crianças Dormem, reestreia no dia 15 de setembro para uma curta temporada no Teatro Viradalata
Foto: Leekyung Kim
Nesse novo texto, um antimusical tragicômico, Dan Rosseto que também assina a direção, discute o que o ser humano seria capaz de fazer para realizar os seus sonhos.
Enquanto as Crianças Dormem, conta a história de Kelly (Carol Hubner) uma fã do musical O Mágico de Oz, que trabalha como atendente de uma rede de fast-food e sonha em imigrar para a América e se tornar uma atriz de musical na Broadway.
Sem perspectivas para realizar o seu desejo, a mulher fantasia sua rotina transformando em números musicais momentos da sua vida: um dia difícil na lanchonete se torna um show onde ela é a grande estrela. Mas como a vida não sorri para a mulher, à medida que a história avança ela acumula experiências ruins, fazendo com que os sonhos se transformem em pesadelos terríveis.
Num inusitado encontro no supermercado, Kelly vê uma possibilidade de transformar o seu sonho em realidade ao conhecer Ellen (Carolina Stofella), uma mulher disposta a financiar passagem, passaporte e dólares para bancar as suas despesas na América.
O elenco além das atrizes Carol Hubner e Carolina Stofella, conta com os atores, Diogo Pasquim, Guilherme Araújo, Haroldo Miklos, Juan Manuel Tellategui, Roque Greco e Samuel Carrasco. A peça tem a trilha sonora original composta pelo cantor, ator e compositor Fred Silveira.

Serviço
Enquanto as Crianças Dormem
Teatro Viaradalata
Rua Apinajés, 1387 – Sumaré. 241 lugares (Estacionamento conveniado em frente) 
De 15/09 até 27/10 (Sexta 21h) 
Informações: 3868 3525
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) 
Duração: 120 min 
Classificação: 14 anos