Oito Balas estreia no Espaço Satyros




No próximo dia 11 de junho a Companhia do Ruído, nova Cia. Teatral de São Paulo, estreia o seu primeiro espetáculo com o drama Oito Balas, formada pelos atores Carol Rainatto e Homero Ligere.

Foto: Divulgação

A trama dirigida por Kleber Montanheiro conta sobre o destino de Marion que está nas mãos de Jean, um homem entristecido que acaba de perder seu grande amor. Após um inusitado encontro em um bar, Marion revela sua história e o real motivo de estar naquele local. Ao deixar Jean de mãos atadas, ela o persuade por um tempo, conseguindo talvez a possibilidade de se salvar de uma provável carceragem.

Para o espetáculo Oito Balas, a concepção cênica surgiu numa inspiração em duas vertentes: a dança teatro e o cinema. Como o texto trata de um crime, a primeira ideia da direção foi se orientar pelos filmes do cineasta Quentin Tarantino, que conta a história de forma exacerbada e normalmente em capítulos, como uma novela. Para complementar o desenvolvimento da pesquisa cênica, buscamos na dança teatro uma forma de expressão para potencializar o texto e a história que seria contada pelos dois atores em cena.

A ideia foi promover um entrelaçamento entre dança e palavras. Os corpos ganhando consciência de si próprios e expressividade através de repetições de gestos, palavras e experiências, em constante transformação. O teatro tem a sua essência na linguagem verbal. A dança tem sua essência no corpo humano, ele é o seu principal instrumento de expressão. Nesse espetáculo, buscamos unificar esses dois elementos; o corpo agora é texto dos dançarinos-atores ou dos atores-dançarinos.

Entre os capítulos que se desenvolve a história de Oito Balas, trazemos para a cena curtas coreografias, que contam de forma visual a história de trás para a frente, revelando assim, detalhes das relações entre as personagens Jean e Marion. Essas duas histórias – visual e verbal -, caminham em paralelo durante toda a peça, revelando a grande surpresa que o texto nos apresenta ao final da última cena. 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Carol Rainatto

Direção, cenário, luz e figurino: Kleber Montanheiro

Elenco: Carol Rainatto e Homero Ligere

Assessoria de Imprensa: Fabio Camara

Realização: Companhia do Ruído

SERVIÇO:

LOCAL: Espaço Satyros– Praça Franklin Roosevelt, 222 – Centro. 75 lugares.

DATA: 11/06 até 25/06 (Sábados 23h59) e 07/07 até 28/07 (Quinta 21h)

INGRESSOS: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)

INFORMAÇÕES: (11) 3258 6345

DURAÇÃO:  60 min

CLASSIFICAÇÃO:  18 anos

‘Otelo’, com Samara Felippo, terá sessões em Fortaleza no fim de semana




Montagem da obra de William Shakespeare, sob a direção de Debora Dubois, terá apresentações no teatro do Via Sul Shopping nos dias 11, às 21h, e 12/06, às 21h
Por Rodrigo Bueno

Com direção de Debora Dubois e Samara Felippo no elenco, chega a Fortaleza o espetáculo “Otelo”, que terá duas sessões no teatro do Via Sul Shopping, sábado (11), às 21h, e domingo (12), às 20h.

Foto: Divulgação

De William Shakespeare, “Otelo” é uma peça de paixões. Fala sobre ciúme, amor, traição, ambição, ódio, honra e sobre como as aparências podem nos enganar e nos fazer chegar a consequências extremas.

Os personagens são retratados como se estivessem mortos, como se a humanidade estivesse renascendo várias vezes e se repetindo num ciclo infinito. Como se saíssem de suas tumbas e sobre elas travasse o embate filosófico que Shakespeare propôs há 400 anos e que ainda soa assustadoramente atual. A iluminação é unilateral, propondo um jogo de sombras e indicando apenas um desfecho para essa trama. A trilha sonora é inspirada nos trovadores e repentistas, inspirada na obra de Caetano Veloso, mesclando poesia regionalista brasileira com eletrônico, e é executada pelos atores.

O espetáculo repensa a sociedade e seus valores através dos séculos, por meio da encenação de uma das maiores peças da história da humanidade.

Na narração, Otelo (Samuel de Assis) é um mouro estrangeiro que, com sua bravura, alcança o posto de general do exército de Veneza. É conhecido e respeitado por todos pelas suas façanhas militares. Ao preterir o alferes Iago (Rafael Maia) para o cargo de tenente, ocupado pelo Florentino Miguel Cassio (Ricardo Monastero), provoca sua ira ao insuflar ideias de ciúmes na cabeça do general, sugerindo que sua esposa esteja o traindo com o novo tenente.

Otelo, soldado de honra inabalável, mas inseguro sobre suas virtudes para manter uma mulher jovem e bonita como Desdêmona (Samara Felippo), se deixa levar pelo discurso envenenado de Iago, e assim tomado pelos ciúmes, mata a esposa e suicida-se.

A montagem foi indicada aos prêmios APCA 2015 (melhor ator) e Premio Revista Quem (ator e atriz).

Serviço:
Teatro: “Otelo” 
Local: Teatro do Via Sul Shopping – Washington Soares, 4335 – Fortaleza – CE.
Data: 11 e 12 de junho
Horário: sábado, às 21h; domingo, às 20h
Ingresso: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: na bilheteria do teatro. Horário de Funcionamento: Terça a domingo das 13h às 20h ou pela internet www.ingressorapido.com.br

Theatro Net Rio apresenta O Musical Mamonas




Espetáculo ficará em cartaz de 7 de julho a 28 de agosto

Há vinte anos cinco garotos de Guarulhos viravam a música brasileira de ponta cabeça. Em uma carreira meteórica os “Mamonas Assassinas” fizeram história por sua irreverência, conquistando o país através de um escrachado rock’n roll combinado com diversos ritmos e letras bem-humoradas. Os mesmos jovens que encantaram, também comoveram pela maneira abrupta que tiveram suas carreiras interrompidas.

Foto: Divulgação

Agora imagine se os Mamonas pudessem contar sua própria história?  

Foi pensando nessa pergunta que o dramaturgo Walter Daguerre (mesmo autor do musical “Jim”, sobre Jim Morrison) apresenta “O Musical Mamonas”.  Com direção do premiado José Possi Neto, o musical apresenta a mesma irreverência e o mesmo escracho que Bento, Dinho, Júlio, Samuel e Sergio demonstravam dentro e fora dos palcos, representados pelos atores Ruy Brissac, Adriano Tunes, Yudi Tamashiro, Elcio Bonazzi e Arthur Ienzura, todos escolhidos em audições.

Apresentado e patrocinado pelo Banco do Brasil Seguridade, “O Musical Mamonas” é em primeiro lugar, uma grande brincadeira com o gênero musical biográfico. Convocados pelo anjo Gabriel para uma importante missão – dar um jeito na caretice que tomou conta da vida dos brasileiros – Bento, Dinho, Júlio, Samuel e Sergio resolvem contar em um musical como conseguiram passar pelo estreito funil do show business: na base da persistência e da corajosa aceitação de suas personalidades um tanto quanto divertidas.  O espetáculo traz ao público de maneira despojada e divertida a trajetória da banda desde sua “Utopia”, até a transformação desta na realidade dos “Mamonas Assassinas”, passando por todas as músicas do primeiro e único álbum de estúdio da banda até o apoteótico show no histórico “Thomeuzão” em Guarulhos. 

Com direção musical de Miguel Briamonte e coreografias de Vanessa Guillen, o musical traz também músicas de bandas que fizeram a cabeça dos cinco rapazes e marcaram a década de noventa, como Titãs, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Guns’n Roses, Rush e ainda reserva espaço para paródias e músicas originais compostas para o espetáculo “O Musical Mamonas”. 


Confira a nossa entrevista mamonica com o elenco!




Ficha Técnica 
Texto – Walter Daguerre
Direção Geral –  José Possi Neto
Direção Musical – Miguel Briamonte

Elenco 
Ruy Brissac – Dinho / Adriano Tunes – Julio / Yudi Tamashiro – Bento
Elcio Bonazzi – Samuel / Arthur Ienzura – Sergio / Rafael Aragão – Cover Dinho Patrick Amstalden – Rick Bonadio  

Ensemble 
Vanessa Mello / Nina Sato / Gabriela Germano / Maria Clara Manesco
Marco Azevedo / Reginaldo Sama / Bernardo Berro / Andre Luiz Odin 

Coreografia – Vanessa Guillen
Cenário – Nello Marrese
Figurinos – Fabio Namatame
Designer de Maquiagem e Cabelo – Anderson Bueno
Designer de Luz – Wagner Freire
Designer de som – Gabriel D’Angelo
Produtores associados – Rose Dalney, Márcio Sam e Túlio Rivadávia

Apresentado por Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e Banco do Brasil Seguridade
Patrocinado por Banco do Brasil Seguridade e Besni
Realizado por MINIATURA 9

SERVIÇO:

“O Musical Mamonas”
Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel. Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana. (Shopping Cidade Copacabana).
Ingresso: R$ 120,00 (plateia, frisa e balcão I) e R$50,00 (balcão II). 
Direito à meia entrada e descontos :  http://www.theatronetrio.com.br/pt-br/bilheteria.html
Horário: 21h (quinta, sexta e sábado), 19h (domingo).
Data: De 7 de julho a 28 de agosto.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.
Capacidade do Teatro: 622 lugares.
Telefone do teatro: 21 2147 8060 / 2148 8060
Vendas pela internet:  www.ingressorapido.com.br ou pelo aplicativo do Ingresso Rápido.
Vendas pelo telefone: Informações e compra Ingresso Rápido – (11) 4003 – 1212
Atendimento pós venda Ingresso Rápido – (11) 4003 – 2051
Informações sobre ponto de venda da Ingresso Rápido de outros eventos fora do Theatro Net Rio, somente pelo telefone – (11) 4003 – 1212
Horário de funcionamento – Todos os dias das 10h às 18h.
Horário de funcionamento da bilheteria: De segunda a domingo, das 10 às 22h, inclusive feriados.
Reservas para grupos: Carolina Hiller – relacionamento@brainstorming.art.br 
Somente pelo telefone: (21) 96629 – 0012
Horário de atendimento – De Segunda a Sábado de 14h às 21h.
Formas de pagamento: Aceitamos todos os cartões de crédito, débito, vale cultura nas bandeiras (Alelo & Ticket) e dinheiro. Não aceitamos cheques.

Acessibilidade

Estacionamento no Shopping, entrada pela Rua Figueiredo Magalhães, 598.

ÚLTIMA SEMANA DO ESPETÁCULO BLINK




A atriz Ligia Paula Machado, após 04 anos dedicada exclusivamente ao teatro musical (O Primo Basílio e Lisbela e o Prisioneiro) volta aos palcos, atuando no suspense Blink, do premiado escritor Phil Porter.

Foto: Divulgação

A peça estreou em Londres em 2012 e arrebatou diversos prêmios e críticas por onde passou. Inédito aqui no Brasil, a montagem a cargo da MP – Produção Cultural, reestreia no dia 15 de maio no Espaço Promon, com direção de Kleber Montanheiro, que além de Ligia contará no elenco com o ator Eduardo Pelizzari. 

O espetáculo conta a história do relacionamento de Jonas e Sofia, dois jovens solitários. Jonas foi criado em uma fazenda no norte do Reino Unido. Seus pais fazem parte de uma seita religiosa protestante, por isso de seu nome e de seu hábito de sempre ler a Bíblia, quando as coisas não estão boas. Sofia foi criada só pelo seu pai, um advogado, depois que a mãe os abandonou quando ela tinha apenas dois anos. Isto explica a sua fascinação em figuras paternas.

Com a morte de seu pai por causa de câncer no pâncreas, Sofia herda os dois apartamentos da família. Resolve alugar o apartamento do andar de baixo, enquanto continua morando no andar superior. Ambas as residências têm entradas separadas e dividem somente o jardim.

Jonas se muda para Londres e aluga o apartamento inferior, para se aproximarem Sofia envia para ele uma tela de vídeo que está ligada a um monitor de bebê com Wi Fi.  A partir disso, Sofia passa a viver na frente da câmera do monitor para que Jonas possa vê-la e participar do seu dia a dia.

A peça tem o seu quê de situação perversa, mas também apresenta um lado cômico. Retrata uma Londres fria e solitária para se viver, onde este tipo de contato indireto é melhor do que viver só.  

Porter fala sobre questões de invisibilidade social, alienação tecnológica, e principalmente da vergonha e do prazer do voyeurismo e da perseguição consensual. Como diz no texto “Ser vigiada torna as coisas mais atraente de alguma maneira, mesmo as coisas mais simples.”
Nesta montagem a concepção de figurinos, cenografia e desenho de luz fica totalmente a cargo de Kleber Montanheiro.
Sinopse: Jonas e Sofia são dois jovens solitários que se conhecem em Londres, quando Jonas aluga o apartamento no andar abaixo de Sofia. Para se aproximarem ela envia uma tela de vídeo que está ligada a um monitor de bebê com Wi Fi. A partir disso, Sofia passa a fazer suas atividades cotidianas na frente da câmera, para que Jonas possa vê-la e participar do seu dia a dia.

FICHA TÉCNICA:

Autor: Phill Porter

Tradução e Adaptação: Francisca Braga

Direção: Kleber Montanheiro

Elenco: Ligia Paula Machado e Eduardo Pelizzari

Figurinos, Cenografia e Desenho de Luz: Kleber Montanheiro

Direção de Produção: Ligia Paula Machado

Assistente de Produção: Luccas Garcia

Trilha original e Sonoplastia: André Cortada

Designer Gráfico: Fellipe Guadanuci

Músico: Jonatan Motta

Fotos: Caio Gallucci

Assessoria de Imprensa: Fabio Camara

Realização: MP – Produção Cultural

SERVIÇO:

LOCAL: Espaço Promon, Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 – Vila Nova Conceição. 300 lugares+ 04 PNE.

DATA: 15/05 até 12/06 (Domingo 19h) 

INFORMAÇÕES: 3071-4236

INGRESSOS: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) 

VENDAS PELA INTERNET: www.ingressorapido.com.br

DURAÇÃO: 70 min 

CLASSIFICAÇÃO: 10 anos 

Sérgio Menezes no cinema e teatro




Lançado em maio, o filme “Pelé – o nascimento de uma lenda”, traça a trajetória do jogador de sua infância em Minas Gerais até a consagração na Copa do Mundo de 1958, quando tinha apenas 17 anos. O longa, coprodução Brasil/Estados Unidos dirigida e escrita por Jeff Zimbalist e Michael Zimbalist (de “Favela rising” e “The two Escobars”, ambos documentários) e produzida por Brian Grazer (ganhador de um Emmy e de um Oscar), tem um toque hollywoodiano (é todo falado em inglês) e traz em seu elenco brasileiro: Rodrigo Santoro, Milton Gonçalves, Diego Boneta, André Mattos, Vincent D’Onofrio, Seu Jorge, Kevin de Paula – que interpreta Pelé e Sérgio Menezes, no papel de Mário Américo, massagista da seleção campeã em 58.

Foto: Divulgação

Menezes revela que adorou gravar em inglês, pois se sente à vontade falando o idioma. “Quando uso o inglês no trabalho, ou na vida, procuro não pensar em tradução. Tento pensar na língua como ela é. Entendi essa estratégia quando morei em Vancouver – Canadá”, diz o ator. Sobre o papel, ele diz que o personagem foi uma espécie de pai do Pelé dentro seleção, pois era super protetor.

– Pelé tem uma importância absoluta para o povo brasileiro. É um dos atletas mais relevantes da história e levou o nome do Brasil para o mundo, em um momento em que não havia globalização – completa.

O ator comemora o sucesso da longa temporada de “Ou tudo Ou nada” (2015/2016) em circuito nacional e agora embarca em um novo projeto: o musical “Love Story”. A peça, uma adaptação do filme homônimo, tem direção de Tadeu Aguiar e entra em cartaz no Imperator (RJ). O personagem de Menezes é o pai da protagonista e se chama Phill Cavilleri, dono de uma delicatessen com motivos italianos. “Além de ser um homem bastante intenso, Phill um pai que ama profundamente sua filha. O sonho de Phill é que Jenny se torne a grande pianista”, finaliza Sergio.

Com abordagem dinâmica, ‘Eu Nunca’ retrata os extremos do universo adolescente




Espetáculo coloca em debate questões universais e atemporais que ultrapassam barreiras sociais e culturais

Foto: Carol Schievenin

Retratar o universo jovem pode ser considerado uma missão bastante peculiar. Com o intuito de aliar diversão e reflexão, a peça “Eu Nunca”, que estreia dia 11 de junho no Teatro da Livraria da Vila, do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, surge com uma linguagem descontraída e com certo peso dramático, através de um conjunto de textos, depoimentos e pesquisas de colaboração coletiva, que abordam temas atemporais discutidos pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), estimulando assim o senso crítico de jovens com idade entre 14 e 19 anos.

Tendo como diferencial o modo como se conquista o interesse do jovem diante de certos assuntos e tabus, o espetáculo deixa um ponto de interrogação na cabeça de seu público alvo, abrindo mão de diretrizes fixas, onde o texto não tem como missão criar verdades ou mentiras absolutas, e sim despertar no adolescente alguns questionamentos sobre situações que, em seu dia a dia, podem vir a passar despercebidas.

“A dificuldade de fazer esse projeto é justamente pela responsabilidade de ser um espetáculo para o jovem, que é um publico fiel, que ou te ama e idolatra, ou te rejeita, e conseguir tocar o jovem, que normalmente acha que já tem suas opiniões formadas sobre a vida e alguns aspectos, é muito difícil. Por isso que o texto do ‘Eu Nunca’ foi escrito, reescrito, experimentado, reexperimentado, com muitos depoimentos coletados, até que conseguíssemos chegar a um formato que acreditamos que tocará essa platéia segmentada, pois não existe formula certa, a mudança do jovem é constante. Eu sempre acreditei que o artista tem um poder social muito grande e neste momento espero conseguir atingi-lo com o espetáculo, de modo que a comunicação seja clara, pois se trata do nosso futuro, nós somos a satisfação do amanhã”, explica o ator, produtor e diretor Júlio Oliveira.

Após um intenso processo de criação do texto, a fim de proporcionar uma melhor conexão entre o público e a plateia, o espetáculo, que faz referência a um jogo popular homônimo, que revela fatos interessantes e muitas vezes desconhecidos sobre os envolvidos, aposta em uma ação interna a partir das lembranças, reflexões e críticas de Téo (Júlio Oliveira), David (Ghilherme Lobo) e Duda (Gabriela Gama), três jovens de vidas extremamente opostas, convivendo e dividindo suas intimidades até o limite do suportável. A trama, que gira em torno da intensidade dos relacionamentos, esbarra ainda em assuntos como a sexualidade, independência financeira, dependência química, descoberta profissional e afetividade.

Com um texto que surpreende a cada cena, construído de forma moderna, descolada, intensa e extremamente realista, a produção traz à tona as questões mais emergentes da juventude, quebra os clichês e apresenta novos desfechos com os quais estamos condicionados no dia a dia. Em cena, os “contos de fadas” são desconstruídos, de modo que o adolescente possa repensar o lugar em que se encontra atualmente, quando nunca se precisou tanto refletir sobre as escolhas de futuro como agora – escolhas estas que podem levá-lo aos mais desconhecidos e temidos questionamentos.

Assumindo o gênero drama adolescente, com leve toque de bom humor e sarcasmo, a peça “Eu Nunca” é ao mesmo tempo a narrativa da vida de indivíduos que buscam se encontrar em um retrato dos principais problemas que afetam a juventude, propondo assim que o jovem olhe para si mesmo e se sinta mais preparado para enfrentar os desafios da vida, criando uma positiva conexão com uma rede de conteúdo e entretenimento.

Com dramaturgia de criação coletiva, direção de Júlio Oliveira, que assina também a produção ao lado de Ricco Antony, a assistência de direção de Ingrid Mantovan, e de produção de Gabriela Gama, o espetáculo “Eu Nunca” estréia em curta temporada que vai de 11 de junho a 31 de julho, sábados às 20h e domingos às 18h, no teatro da Livraria da Vila, localizado no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.

Foto: Marcelo Auge

Após o espetáculo, o elenco recebe a platéia para uma extensão da conversa, onde se colocam a disposição para um breve bate-papo sobre os temas abordados e suas colocações em questão.

Ficha Técnica:
Direção: Júlio Oliveira
Assistente de Direção: Ingrid Mantovan
Dramaturgia: Criação Coletiva
Elenco: Gabriela Gama, Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira | Felipe Gaia (Cover de David)
Cenografia: Luma Yoshioka
Fotografia: Marcelo Auge
Produção: Ricco Antony e Júlio Oliveira
Assistente de Produção: Gabriela Gama
Assessoria de imprensa: Grazy Pisacane | InterArte

SERVIÇO:
EU NUNCA
Local: Livraria da Vila – Shopping Pátio Higienópolis
Av. Higienópolis, 618 – Consolação – São Paulo/SP
Temporada: 11 de junho a 31 de julho
Sábados 20h e Domingos 18h
Ingresso: R$50 inteira/R$25 meia-entrada
Venda de Ingressos: Bilheteria Local e Ingresso Rápido
Classe Indicativa: 14 anos 
Duração: 70 minutos + 15 minutos pós espetáculo
Gênero: Drama 
Capacidade: 65 lugares