Plataforma de eventos culturais Beplauze chega a São Paulo


Créditos: Divulgação


Com intuito de fomentar a cultura e fornecer ao público informações sobre eventos das principais cidades do Brasil, a Beplauze.com chega ao mercado como um guia cultural completo. A plataforma está disponível em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e reúne em um só lugar as programações de exposições, teatro, festas, shows etc.

O serviço é gratuito, mas também conta com opção de assinatura que, além de descontos de até 50% em atrações, tem como premissa que as primeiras três assinaturas de cada usuário, e depois os 10% de toda receita sejam destinados pela Beplauze.com para um fundo privado de incentivo à cultura. A plataforma já chega com parceiros de peso como Teatro Casa Grande, Qualistage, Vivo Rio, Teatro Itália Bandeirantes, Teatro Gazeta e muitos outros.

A Beplauze.com tem como fundador e CEO o empreendedor serial, Claudio Gandelman, fundador da Bronze Ventures, da plataforma de audiolivros Autibooks e do aplicativo para os amantes de gastronomia, DeliRec.

A ideia de criar o serviço surgiu depois do executivo escutar de um amigo, dono de um teatro, que as pessoas estão com dificuldade de localizar o que está acontecendo no segmento cultural e que se todas as informações estivessem em um só lugar, ajudaria a todos. Pensando nisso, Gandelman passou a analisar mais o mercado, montou o projeto e um time de pessoas ligadas à tecnologia e cultura e desenvolveu a plataforma.

“Estamos muito entusiasmados em lançar a Beplauze.com e oferecer aos amantes da cultura uma plataforma abrangente que unifica todos os eventos das maiores cidades em um só lugar. Nosso objetivo é auxiliar as pessoas a encontrarem tudo o que está acontecendo na sua cidade, ganhar desconto em eventos e espetáculos e ainda ajudar a incentivar a cultura do Brasil”, comenta Claudio Gandelman.

Até o final de agosto de 2023, a Beplauze.com ampliará operações para as cidades de Salvador, Fortaleza e Brasília e, para os próximos meses, o serviço será expandido para Curitiba, Recife, Manaus, Goiânia e Porto Alegre. A plataforma já conta com 17 pessoas engajadas no projeto, que pretende atrair 300 mil assinantes até o final de 2023.

Fundo de incentivo à cultura

Para acessar e verificar os eventos, a Beplauze.com é gratuita. Porém, para ter desconto de até 50% em atrações, é possível fazer uma assinatura mensal de R$ 9,90. Os valores dos três primeiros meses, e depois 10% de toda receita, serão destinados pela plataforma para um fundo privado de fomento à cultura nacional, patrocinando novos artistas e projetos especiais. A verba será destinada para os projetos culturais a partir de setembro de 2023 e, para avaliar as instituições, a Beplauze.com contará com um comitê para certificar que o projeto está de acordo com as regras estabelecidas.

“Acreditamos firmemente que a cultura é um pilar fundamental para o desenvolvimento humano e o crescimento das comunidades. Com a Beplauze.com, estamos dedicados a democratizar o acesso à cultura, tornando-a mais acessível e inclusiva para todos. Além disso, acreditamos no poder da colaboração e do apoio à cena cultural nacional. É por isso que, com a opção de assinatura, vamos destinar parte da receita para um fundo privado de fomento à cultura. Esse fundo será uma oportunidade para patrocinar novos talentos e projetos especiais, contribuindo para o florescimento de nossa rica diversidade cultural”, explica Gandelman.

A plataforma funcionará como uma vitrine para os artistas e organizações, que poderão divulgar as atrações de forma gratuita no Beplauze.com. Dessa forma, mostrarão ao público e fãs, sem custo, os dias e horários das apresentações.

Para saber mais acesse: https://www.beplauze.com/

Cordel do Amor Sem Fim tem nova temporada no Teatro do SESI-SP


Créditos: Priscila Prade


Visto por mais de 15.000 pessoas, o premiado texto Cordel do Amor Sem Fim, de Cláudia Barral e direção de Daniel Alvim, ganha uma nova temporada gratuita no Teatro do SESI-SP, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso, de 4 de agosto a 3 de setembro. As apresentações acontecem às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos às 19h.

Essa bem-sucedida montagem estreou em 2019, produzida por Helena Ranaldi Daniel Alvim, e, desde então, circulou pelos principais teatros do estado de São Paulo, através de convites da Secretaria de Cultura, do SESI-SP e Sesc SP. A reestreia coincide com o lançamento do longa-metragem Cordel do Amor sem Fim, também produzidos por Helena Ranaldi e Daniel Alvim, que estreia em Festival Internacional (NY e Miami), no mês de setembro de 2023.

A peça apresenta ao público uma história simples, universal e familiar para muitos que passam a vida à procura de um sentido maior, para quem vive ou quer viver em função do amor e para quem se alimenta da difícil procura de encontrar-se no outro. Trata-se de uma história de encontros e desencontros, na qual o tempo não tem medida e esperar é viver intensamente o presente.

A trama retrata o cotidiano simples de três irmãs, Madalena (Helena Ranaldi), Carminha (Patricia Gasppar) e Teresa (Márcia de Oliveira), que vivem à margem do rio São Francisco, na cidade Carinhanha, fronteira da Bahia com Minas Gerais.

No dia em que Teresa, a irmã mais nova, ficará noiva de José (Luciano Gatti), todos são surpreendidos com a chegada de Antônio (Rogério Romera), que promete voltar e ocupar o lugar do primeiro pretendente no coração da moça. A partir desse momento, as personagens passam a viver na expectativa do possível retorno de  Antônio, transformando, assim, a simples rotina e a vida de todos que vivem na pequena cidade de Carinhanha.

Com personalidades distintas e que se complementam, as três irmãs podem ser vistas como uma só, de modo que o feminino é retratado de forma plena e absoluta. Por meio de personagens sutis e singelas, que trazem à cena uma apaixonante simplicidade, a autora apresenta um universo lúdico e genuíno, característicos de sua escrita.

Partindo de uma narrativa poética e da execução de canções originais, essa história de amor e esperança, permeia as relações entre as três irmãs.  O texto discute temas como solidão, paixão, destino, força do feminino e a eterna busca pela felicidade e pelo amor, questões presentes e relevantes do mundo dito pós-moderno.

Aparentemente distante da realidade e das referências urbanas, as personagens conduzem a plateia rio adentro. Vezes ingênuas e paradoxalmente grifadas em cores marcantes, são completamente identificáveis pelos espectadores na alegria de viver, na força da atitude, na paixão, no desejo e na saudade. De tão humanas, essas personagens parecem romper com a distância entre o urbano e o sertão, entre as águas dos rios e o solo das fronteiras do nosso Brasil. Uma conexão da poesia e da mítica popular brasileira.

Cordel do Amor sem Fim é um suspiro de amor, um alívio para a alma do espectador, acredita o diretor Daniel Alvim. “Em tempos difíceis de polarização, Cordel do Amor sem Fim dá ao público a oportunidade de tentar resgatar o tempo e o verdadeiro sentido das relações humanas. Cordel resgata o cheiro, as cores e a escuta do silêncio. Estar diante desse texto, é como estar à beira de um pequeno cais à espera de uma embarcação soprada pelo vento. Cordel do Amor sem fim é tentar encontrar o amor, é tentar encontrar-se consigo mesmo”, esclarece.

Sinopse

Na pacata cidade de Carinhanha, no sertão baiano, às margens do rio São Francisco, vivem três irmãs, Madalena, Carminha e a jovem e sonhadora Teresa, por quem o namorado José nutre um sentimento arrebatador e possessivo. No dia em que José vai pedi-la em casamento, um encontro no porto da cidade sela o destino de Teresa: ela se apaixona por Antônio, um viajante que está de passagem pela cidade.  A partir deste ponto, a trama se desenrola em função da espera de Teresa pelo retorno de Antônio. A espera contagia a todos e as personagens passam a viver na expectativa de que algo mude em suas vidas.

Serviço

“Cordel do Amor sem Fim”

Temporada: de 4 de agosto a 3 de setembro. Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h

SESI – Centro Cultural Fiesp – Avenida Paulista, 1313, Bela Vista – Em frente a estação do Trianon-Masp do metrô

Ingressos: Gratuitos

Duração: 1h

Classificação: 14 anos

Lotação : 450 pessoas

Acessibilidade: Teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Eu Amo Chris – uma pequena coleção de fracassos no Sesc Pompeia


Créditos: Divulgação


Em um esforço de questionar a sociedade patriarcal, o Coletivo Teatro Dodecafônico estreia Eu Amo Chris – uma pequena coleção de fracassos no Sesc Pompeia, no dia 1º de agosto. O espetáculo segue em cartaz por lá até o dia 25 do mesmo mês, com apresentações de terça a sexta-feira, às 20h.

O trabalho tem dramaturgia de Carla Kinzo, direção de Verônica Veloso e elenco formado por Beatriz Belintani, Clarissa Kiste, Katia Lazarini, Olívia Niculitcheff e Renan Ferreira.

Eu Amo Chris é uma espécie de peça-manifesto que surgiu como uma reação ao livro “Eu Amo Dick”, da escritora estadunidense Chris Klaus, que já foi adaptado para a televisão e gera reações polêmicas e controversas desde sua publicação em 1997.

“O encontro com o livro foi o disparador para a articulação de uma série de procedimentos de criação e para a percepção de que quando se nasce mulher, fracassar é uma condição. Isso aparece com recorrência nas narrativas amorosas, nas tentativas de corresponder a expectativas relacionadas ao gênero feminino, mas também na busca por realização profissional”, revela a encenadora Verônica Veloso.

O trabalho evidencia esse processo de ruminação de diferentes situações nas quais se opera a misoginia, colocando em xeque as relações amorosas, a produção artística e a estrutura patriarcal.

“Ao amar Chris, convidamos à invenção de outras formas de caminhar, de estar no mundo e de afirmar junto com Bell Hooks que ‘a busca pelo amor continua'”, acrescenta a diretora.

Sinopse

Eu amo Chris – uma pequena coleção de fracassos é uma reação ao livro Eu amo Dick, de Chris Kraus, na qual o Coletivo Teatro Dodecafônico apresenta cenas nas quais as relações amorosas, a produção artística e a estrutura patriarcal são postas em xeque. As desigualdades de gênero, o fracasso e a misoginia são temas evocados pela encenação, que convoca o espectador a refletir sobre os limites entre a realidade e a ficção.

Serviço

Eu Amo Chris – uma pequena coleção de fracassos

Temporada: 1º a 25 de agosto, de terça a sexta, às 20h

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Água Branca

Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 10 (credencial plena)

Vendas online em sescsp.org.br a partir do dia 25/07

Classificação: 16 anos

Duração: 100 minutos

Espetáculo “Bob Esponja – O Musical” estreia em São Paulo


Créditos: Divulgação


O espetáculo “Bob Esponja – O Musical” vai dar um ânimo extra ao final das férias de meio de ano em São Paulo: no dia 28 a atração, baseada na animação original da Nickelodeon, estreia na capital paulista. A temporada será no Teatro Sérgio Cardoso, com ingressos à venda na bilheteria e no site Sympla. A BB Seguros é patrocinadora e, após o sucesso registrado no Rio de Janeiro, contribui para que mais uma cidade receba a trupe.

O musical conta a história dos habitantes da Fenda do Biquíni, que precisam unir forças para superar a ameaça de um vulcão. Com a mensagem de que a união e os sentimentos verdadeiros podem salvar o mundo, o espetáculo conquistou a crítica e o público na Broadway (Nova York), em 2017.

“A temporada do musical no Rio de Janeiro foi um sucesso de crítica e público. Estamos muito felizes por levar o espetáculo para mais uma cidade”, afirma Marcelo Lourenço, Diretor Comercial e Marketing da BB Seguros. “A BB Seguros é mais do que uma patrocinadora, por meio dos projetos socioculturais, procuramos atuar como agente de desenvolvimento humano, contribuindo para o bem-estar das gerações atuais e futuras, para a promoção da igualdade social e do fortalecimento do conceito de cidadania”, complementa o executivo.

Com direção artística de Gustavo Barchilon e direção geral de Renata Borges, “Bob Esponja – O Musical” terá uma montagem original no Brasil, com base na versão da Broadway, mas com total liberdade criativa. A cenografia, assinada por Natália Lana, é um dos elementos-chave da montagem, com o desafio de transformar o palco na Fenda do Biquíni, local onde vivem Bob Esponja e sua turma. A concepção conta com uma boca de cena e cortina de boca feitas em material furta-cor, formando um grande elemento escultórico.

São 10 cenografias de grandes proporções, totalizando mais de 2.500m2, que pesam mais de 4 toneladas. Serão usadas mais de 7.000 bolinhas de piscina, 250m2 de plotagem em tecido, 450m de plástico holográfico e 1,5km de tubos de ferro. Também serão reaproveitados mais de 100m2 de embalagens plásticas que iriam para o lixo.

A música será executada ao vivo, com uma orquestra composta por 10 integrantes e direção musical de Laura Visconti. O repertório passeia por diferentes gêneros – pop, rock, country, gospel – com arranjos que respeitam as partituras originais. O espetáculo conta com canções originais de nomes como David Bowie, Cindy Lauper, John Legend, Aerosmith, Panic! At the Disco, entre outros.

Totalmente selecionado por testes, o elenco traz no papel-título um dos mais importantes e premiados atores de musicais do país, Mateus Ribeiro, que interpretou o protagonista de espetáculos como ‘Peter Pan, o musical’ e ‘Chaves, um tributo musical’. Ele estará acompanhado por Davi Sá (Patrick Estrela), Analu Pimenta (Sandy), Ruben Gabira (Lula Molusco), Tauã Delmiro (Plankton), Naice (Sr. Sirigueijo), Suzana Santana (Pérola), Luísa Vianna (Karen, O Computador) e grande elenco.

Com libreto de Kyle Jarrow e direção de Tina Landau, a versão original de “Bob Esponja – O Musical” recebeu 12 indicações ao Tony Awards de 2018, incluindo Melhor Musical, Melhor Ator em Musical, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção de Musical, Melhor Coreografia, Melhor Cenário de Musical e Melhor Figurino de Musical. Além disso, o espetáculo foi vencedor em seis categorias do Drama Desk Award, incluindo Melhor Musical, Melhor Ator em Musical, Melhor Caracterização de Ator em Musical e Melhor Diretor de Musical.

Serviço – “Bob Esponja, O Musical”
Estreia: 28 de julho
Local: Teatro Sérgio Cardoso
Temporada: 28/7 a 17/9
Horários: Quintas-feiras, às 20h30; Sextas-feiras e sábados, às 15h e às 20h30; e Domingos às 16h
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Classificação etária: LIVRE

Valores:
Balcão: R$ 150,00; Meia-Entrada – R$ 75,00
Plateia lateral: R$ 180,00; Meia-Entrada – R$ 90,00
Plateia central: R$ 210,00; Meia-Entrada – R$ 105,00
Plateia VIP: R$ 280,00; Meia-Entrada – R$ 140,00
Sessão das sextas, às 15h: R$ 150,00; Meia-Entrada – R$ 75,00
Promoção aberta ao público: Na compra de 4 ingressos com o valor cheio, ganhe 30% de desconto (disponível no site e na bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso)
Vendas: site Sympla

Tiago Barbosa celebra 10 anos de carreira


Créditos: Adasat Barroso


Ele ficou conhecido após ser escolhido para viver o leão mais famoso da Disney na primeira montagem brasileira de “O Rei Leão” e desde então vem conquistando títulos e coroas importantes dentro e fora do país. De São João de Meriti, o ator e cantor Tiago Barbosa se dividia entre dar aulas na ONG Nós do Morro e disputar o reality musical “Ídolos”, na Record TV, quando se viu diante da diretora americana Julie Taymor, que, ao se deparar com o talento do artista, ainda durante as audições, se emocionou definindo-o como ‘ – o melhor Simba do mundo’.

Celebrando 10 anos de carreira, Barbosa viu sua vida mudar diante de seus olhos através do universo do teatro musical, que lhe sagrou Melhor Ator Revelação no Prêmio Bibi Ferreira, em 2013, e o levou a escrever novos capítulos de sua história com a ajuda de outros personagens, como o capanga TJ em “Mudança de Hábito” e o Príncipe Topher em “Cinderella – O Musical” – destacando-se como o primeiro principe negro entre todas as produções já realizadas no mundo, e onde dava vida também ao Lord Pinklenton.

Após três anos de sua estreia como filho de Mufasa, o ator foi convidado pela Disney para retornar à companhia, porém na Europa, para onde se mudou sem hesitar, reassumindo a coroa, em versão espanhola, por mais cinco anos, e de onde só se despediu após aceitar com um desafio ainda maior do que se adaptar às tantas novidades em outro país, com outra cultura: fazer tudo isso, porém sobre um salto 15 na pele de Lola, protagonista do musical “Kinky Boots”.

Entre perucas, saltos e paetês o ator subiu ao palco como a famosa drag queen durante duas temporadas em Madri, com ela conquistou importantes indicações a prêmios espanhóis, dividindo a categoria de Melhor Ator com Antonio Banderas, e se tornando uma referência como artista brasileiro na Europa – o que lhe rendeu o recente convite do Rei da Espanha, Filipe VI, para um almoço no palácio, na presença de outras personalidades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Embora criando bons vínculos com o país que lhe acolheu durante quase oito anos, Tiago sentiu que, pós pandemia, era tempo de voltar para casa e fazer algo novo no Brasil, aceitando assim, em 2022, o convite do diretor Dennis Carvalho para estrelar um projeto especial, interpretando um de seus ídolos, Milton Nascimento, no musical que homenageou seus 80 anos de carreira e as cinco décadas de sucesso do movimento Clube da Esquina, no biográfico “Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem”.

Conquistando plateias de todas as idades e arrancando suspiros de personalidades como Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Tony Ramos e do próprio Bituca, foi na pele do icônico cantor e compositor que ele se reconectou com as antigas raízes e optou por estender sua estadia, dividida entre São Paulo e Rio de Janeiro, e aceitando então convites para viver novas experiências, como desfilar para o estilista João Pimenta no SPFW e viver seu próximo protagonista, este em dose dupla, em “Iron – O Homem da Máscara de Ferro”, que chega ao 033 Rooftop do Teatro Santander dia 04 de agosto.

“Todo ator vive em busca de novos desafios e o diretor Ulysses Cruz sempre me leva para esse lugar! Fazer gêmeos no teatro, dois personagens tão diferentes, com tantas camadas, está sendo um grande privilégio. Vocalmente falando, é super exigente a fisicalidade dessas duas personalidades – que são tão diferentes -, e acredito que isso deixará o público em êxtase, bem como toda a proposta imersiva desse musical inédito e original. Se preparem, IRON: O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO ESTÁ CHEGANDO”, revela ele, com muita expectativa.

‘As Olívias’ celebra 18 anos de trajetória com a estreia da comédia Mulher, Imagina!


Créditos: Vitor Vieira


Em comemoração a seus 18 anos de trajetória, o grupo de humor As Olívias reafirma sua parceria com a autora e diretora Michelle Ferreira na comédia Mulher, Imagina!, que tem sua temporada de estreia no Teatro Sérgio Cardoso, entre 21 de julho e 6 de agosto

Sobre esse encontro, a atriz e cofundadora do grupo Renata Augusto, comenta: “A Michelle esteve conosco desde sempre. Durante o processo de criação de nosso primeiro trabalho, As Olívias Palitam, convidávamos ela e outros amigos da EAD-USP para assistir aos ensaios e opinar. Ela também escreveu nosso segundo espetáculo, Riso Nervoso, em 2013, que foi dirigido por Hugo Possolo. Somos apaixonadas por ela e por seu trabalho. E ela nos conhece super bem e se conecta com o que queremos dizer”. 

O espetáculo, que traz no elenco Marianna Armellini, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e Victor Bittow, é uma paródia da própria trajetória d’As Olívias. Na trama, um grupo de mulheres roteiristas, que já trabalham juntas há muitos anos, tem a missão de, em muito pouco tempo, criar uma série para uma famosa plataforma de streaming sobre o universo feminino. Elas carregam consigo os sucessos, fracassos, alegrias e desgastes de uma longa história.

Para não perder essa grande chance, as Olívias se encontram em uma sala de roteiro e enfrentam um processo caótico, estressante e engraçado de ter uma ideia original para a série, o que traz à tona os conflitos e desejos do próprio grupo. Enquanto isso, elas ainda têm que encaixar nessa história o único homem do coletivo, que vira um objeto de experimentação, se revezando em diversos personagens na imaginação delas.

Mulher, Imagina! é uma brincadeira de metalinguagem. O que vemos no palco é um espaço de criação. A plateia é convidada a participar do processo desde o ‘brainstorm’ e testemunha as ideias desses artistas se materializarem em cena. Surgem os dilemas: como abordar o dito ‘universo feminino’? Onde está a graça? Qual o limite do humor, ou melhor, como diz a Laerte: qual o seu horizonte?”, revela Marianna Armellini.

A atriz ainda conta que a encenação dialoga com outros elementos visuais o tempo todo. “Esses elementos não só ajudam a plateia a visualizar o que está sendo criado pelas roteiristas, mas também traz  referências a séries de TV e  à história do próprio grupo (que já teve um programa de TV). Nos perguntamos: será que tudo já foi feito? É possível ter uma ideia original quando tratamos do “universo feminino”?”, indaga.

Entre as referências pesquisadas pelo grupo durante o processo criativo, estão séries clássicas estrangeiras e brasileiras, como Seinfeld, Friends, The Rehearsal, A Grande Família e Armação Ilimitada, além de outras produções que fizeram sucesso recentemente nos streamings.

A ideia de criar um trabalho que revisitasse a trajetória das Olívias é uma forma de refletir sobre como o fazer humorístico evoluiu dentro do próprio grupo ao longo do tempo. “No começo, nós produzimos inúmeros conteúdos para teatro, internet ou TV, com piadas que hoje consideramos machistas, gordofóbicas etc. Não achamos que exista tema proibido para se fazer piada, mas a questão é: qual piada se vai fazer? Vamos contribuir para a perpetuação de preconceitos e violências, ou vamos fazer piada sobre quem ainda oprime todo mundo em pleno 2023?”, diz Sheila Friedhofer.

“Essas questões aparecem no espetáculo, inclusive com o reconhecimento de que nós também já fomos machistas. O que mudou é que hoje temos consciência de como as mulheres são tratadas em todos os campos profissionais, e no humor não seria diferente. No começo de tudo, por exemplo, aceitávamos sem questionar a fatídica pergunta ‘como é que é fazer humor feminino?’, como se o padrão do humor fosse masculino e nós fôssemos um subgênero do humor”, acrescenta.

Sobre As Olívias

Formado nos corredores da Escola de Arte Dramática (EAD / USP) pelas atrizes Marianna Armellini, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e pelo ator e diretor Victor Bittow – As Olívias são um grupo de comédia que resolveu transformar em humor seu jeito inusitado de ver o mundo. 

A estreia aconteceu em 2005, com o espetáculo As Olívias Palitam, que fez milhares de espectadores por todo o país ao longo de nove anos em cartaz. O humor do grupo também ganhou espaço na internet e, em 2011, As Olívias estrearam na televisão com um programa semanal no canal Multishow – Olívias na TV – com 4 temporadas exibidas até 2013. 

Em 2015, em comemoração aos 10 anos do grupo, As Olívias estreiam seu segundo espetáculo teatral, Riso Nervoso, com texto e direção de Michelle Ferreira. Desde 2022, dentro do projeto “Rindo com Elas”, o grupo vem ministrando oficinas de humor gratuitas para mulheres, além de um ciclo de debates sobre a presença feminina no humor brasileiro.

Sinopse

Depois da saída de uma das integrantes, um grupo de humor composto por três mulheres precisa criar uma série de tv para uma plataforma de streaming sobre o universo feminino. Em conflito com o tema, com a existência do grupo e com a própria comédia, elas têm pouco tempo para ter uma ideia genial. Dentro de uma sala de roteiro onde tudo é permitido, elas dividem com o público as alegrias e as angústias de um processo de criação.

Projeto contemplado pela 15ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo.

Serviço

Mulher, Imagina!

Temporada: 21 de julho a 6 de agosto

Sexta a domingo, às 19h

Teatro Sérgio Cardoso – Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)

Vendas online em teatrosergiocardoso.org.br

Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 19h.

Informações: (11) 3288-0136

Capacidade: 144 lugares

Classificação: 12 anos 

Duração: 90 minutos 

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Apresentações em LIBRAS e audiodescrição