“Disney Princesa, o espetáculo” chega pela primeira vez à América Latina


Créditos: divulgação


Presente na América Latina pela primeira vez, “Disney Princesa, o espetáculo” chega ao Brasil como uma experiência inovadora, mágica e encantadora, com a apresentação de canções inesquecíveis de mais de 20 produções clássicas como “A Pequena Sereia”, “Moana”, “Aladdin” e “Mulan”, entre outros sucessos cinematográficos, em um show com projeções, luzes e efeitos especiais, produzido pela Aventurinha junto com a Disney.

O espetáculo, apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Bradesco Seguros, com patrocínio da Riachuelo, será realizado em São Paulo, no Teatro Frei Caneca, no período de 19 de agosto a 3 de setembro; no Rio de Janeiro, na Grande Sala da Cidade das Artes, de 7 a 17 de setembro; e em Goiânia, no Teatro Rio Vermelho, nos dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro.

Após o sucesso do “Pixar in Concert”, em 2022, a Aventurinha (vertente da Aventura para projetos infantis) continua a trazer junto com a Disney experiências únicas para o público brasileiro. “Disney Princesa, o espetáculo” apresentará ao vivo as canções icônicas das produções e, simultaneamente, exibirá cenas dos filmes em um telão, levando o público a se encantar com a magia dos contos de fadas. Por meio de uma interpretação única, com um elenco originalmente brasileiro, 6 atrizes cantoras e 2 atores cantores se inspiram nos atributos das Princesas e Príncipes para embalar e emocionar crianças e adultos de diferentes gerações. No elenco, estão presentes Aline Serra – que recentemente dublou Ariel nos cinemas no live-action de “A Pequena Sereia” -, Pamela Rossini, Jullie, Laura Castro, Helena Bastos, Lola Borges, Caio Giovani e Bruno Fraga. Além deles, a diretora musical do espetáculo, Laura Visconti, faz o papel de Maestra Madrinha, com atributos de Fada Madrinha.

Com roteiro adaptado por Pedro Henrique Lopes e direção de Diego Morais, o evento é uma celebração das 12 Princesas Disney, incluindo as duas Rainhas de Frozen e suas músicas, destacando o papel das mulheres no cenário artístico. “Estamos trabalhando bastante com um time muito talentoso para trazer um espetáculo mágico e muito bonito para o público”, adianta Diego.

Fã de Walt Disney, a diretora artística convidada da Aventura e produtora geral de “Disney Princesa, o espetáculo”, Aniela Jordan destaca o legado deixado pelo mestre que, segundo ela, sonhou, desenhou, começou e criou um mundo impressionante. “Desde pequena, meu ídolo da vida é o Walt Disney, que tem uma frase incrível ‘eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor’. Agradeço muito a Disney por estar com a gente e termos a oportunidade de realizar espetáculos tão lindos e de um jeito tão criterioso, onde cada detalhe é importante e tem um porquê. É um enorme prazer”, ressalta Aniela.

Para o diretor de negócios e marketing da Aventura, o empresário Luiz Calainho, a magia da Disney faz diferença no nosso dia a dia. “No ano passado, a Aventura trouxe o “Pixar in Concert” e agora estamos muito felizes com a chegada desse novo projeto com a Disney. A gente sabe que o mundo não está simples e é muito bom quando temos esses momentos de respiro, nos teatros e nos espetáculos, e podemos mergulhar nesse mundo esplendoroso e mágico que é o universo Disney”, afirma Calainho.

O figurino do espetáculo é assinado pela estilista Helô Rocha, que trará referências do universo de cada uma das princesas e príncipes nas roupas que serão usadas pelas estrelas do espetáculo. “Optei por looks modernos, inéditos, autorais e contemporâneos, valorizando as estampas e tecidos brasileiros, para que possamos colocar no palco o nosso Brasil”, explica a estilista.

Serviço sobre a venda de ingressos:

Em São Paulo:

Plataforma Uhuu: Link

No Rio de Janeiro:

Plataforma Sympla: Link

Dias e horários das sessões:

São Paulo:

Dias e horários das sessões:

19 de agosto – Sábado – Sessão 1 – 11h | Sessão 2 – 15h

20 de agosto – Domingo – Sessão 3 – 11h | Sessão 4 – 15h

21 de agosto – Segunda-feira – Sessão 5 – 19h

22 de agosto – Terça-feira – Sessão 6 – 19h

26 de agosto – Sábado – Sessão 7 – 11h | Sessão 8 – 15h

27 de agosto – Domingo – Sessão 09 – 11h | Sessão 10 – 15h

28 de agosto – Segunda-feira – Sessão 11 – 19h

29 de agosto – Terça-feira – Sessão 12 – 19h

2 de setembro – Sábado – Sessão 13 – 11h | Sessão 14 – 15h

3 de setembro – Domingo – Sessão 15 – 11h | Sessão 16 – 15h

Sessões acessíveis:

Libras – 21/08 (2ªf) às 19h e 28/08 (2ªf) às 19h

AD – 22/08 (3ªf) às 19h e 29/08 (3ªf) às 19h

Rio de Janeiro:

7 de setembro – Quinta-feira – Sessão 1 – 15h | Sessão 2 – 19h

8 de setembro – Sexta-feira – Sessão 3 – 15h | Sessão 4 – 19h

9 de setembro – Sábado – Sessão 5 – 15h | Sessão 6 – 19h

10 de setembro – Domingo – Sessão 7 – 11h | Sessão 8 – 15h | Sessão 9 – 19h

15 de setembro – Sábado – Sessão 10 – 15h | Sessão 11 – 19h

16 de setembro – Sábado – Sessão 12 – 15h | Sessão 13 – 19h

17 de setembro – Domingo – Sessão 14 – 11h | Sessão 15 – 15h | Sessão 16 – 19h

Sessões acessíveis:

Libras – 07/09 (5ªf) às 15h e 16/09 (sábado) às 11h

AD – 08/09 (6ªf) às 15h e 17/09 (domingo) às 11h

Goiânia:

Dias e horários das sessões:

29 de setembro – Sexta – Sessão 1 – 20h

30 de setembro – Sábado – Sessão 2 – 19h

1º de outubro – Domingo – Sessão 3 – 18h

Sessões acessíveis:

Libras – 29/09 (6ªf) às 20h

AD – 30/09 (sábado) às 19h

Funny Girl ganha versão brasileira estrelada por Giulia Nadruz e Eriberto Leão


Créditos Caio Gallucci


O clássico dos musicais Funny Girl está prestes a ganhar uma versão brasileira assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, dirigida por Gustavo Barchilon e produzida pela Barho Produções em parceria com a 7.8 Produções Artísticas. O espetáculo estreia no dia 18 de agosto no Teatro Porto em São Paulo, onde segue em cartaz até 8 de outubro, com apresentações às sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h30 e às 20h, e aos domingos, às 15h30 e às 19h. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande.

Estreado em 1964, Funny Girl tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e foi originalmente estrelado pela grande cantora e atriz Barbra Streisand, que também deu vida à protagonista da história na adaptação para o cinema dirigida por William Wyler em 1968.

Recentemente, o musical ganhou uma nova versão americana que acaba de virar um recorde de bilheteria na Broadway. A montagem é protagonizada por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado Glee, pelo qual a atriz ficou conhecida).

A atriz escolhida para viver o papel da protagonista Fanny Brice na versão brasileira é a jovem Giulia Nadruz, que, com apenas 31 anos, tem em seu currículo musicais como West Side Story, O Fantasma da Ópera, Barnum-o rei do show, Tick Tick Boom!, Ghost e Shrek.

Já o seu par na trama, o jogador Nicky Arnstein, é vivido por Eriberto Leão, que encara pela primeira vez um musical da Broadway. Os dois foram escolhidos em um longo processo de audições bem concorrido, que durou duas semanas e contou com mais de 500 candidatos.

O espetáculo, que se passa na época da Primeira Guerra Mundial, acompanha a trajetória da jovem judia Fanny Brice, que morava no Lower East Side e sonhava em ser uma atriz famosa. Ela consegue seu primeiro emprego no Vaudeville, mas sua mãe, a Sra. Rose, tenta dissuadi-la da carreira no show business alegando que a filha não tem uma beleza padrão.

Ajudada e encorajada pelo jovem dançarino Eddie Ryan, ela logo vê sua carreira decolar, começa a explorar o humor em suas apresentações e se torna a estrela de Ziegfeld Follies. Certo dia, ela conhece e se apaixona pelo jovem

Nicky Arnstein, um jogador compulsivo. Mas enquanto Fanny ascende em sua carreira, o relacionamento deles se deteriora.

Para Gustavo Barchilon, que se lembra com carinho das músicas de Funny Girl interpretadas por Barbra Streisand desde a infância, pois sua família as reproduzia em casa, o musical transcende a questão do feminismo e fala sobre o poder da mulher.

“Quando falamos que a Fanny Brice estava à margem dos padrões, estamos nos referindo a uma época em que a mulher não tinha voz e ela era aquela menina que, desde o começo, disse que seria uma estrela. Uma mulher que já se posicionava e que chegou aonde chegou, é completamente fora dos padrões daquela época. E até hoje estamos discutindo sobre feminismo. Trazer uma biografia feminina e mostrar como existem mulheres poderosas há muito tempo me interessou bastante”, comenta Barchilon.

O diretor conta que a versão brasileira busca adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova York e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, diz.

Ele ainda explica que nessa adaptação procurou mesclar aspectos da versão original do musical com o filme e outras referências. “Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”, acrescenta.

A montagem tem alguns números grandiosos: são mais de 400 peças de figurino, 35 perucas e uma orquestra com 14 músicos. “Eu não teria como trazer um espetáculo de Julie Styne pro Brasil sem uma orquestra primorosa – o que já fiz em Gipsy. E o legal é que conseguimos com tudo isso montar um espetáculo clássico que se comunica com os dias de hoje”, comenta o encenador.

Serviço

TEATRO PORTO

Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos

Capacidade: 484 lugares

Acessibilidade

Bilheteria: Horário de funcionamento:

Somente nos dias de sessão 2h antes da apresentação

Telefone: (11) 3366-8700

Estacionamento próprio: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

Site: www.teatroporseguro.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/teatroporto

Instagram: @teatroporto

Instagram Musical: @funnygirlbrasil

Classificação: 12 anos

Quando? De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023

Sexta às 20h

Sábado às 16h30 e 20h

Domingo às 15h30 e 19h

Valores: Ingressos a partir de R$ 25,00 (meia entrada)

– Plateia: R$ 250,00 (inteira) / R$ 125,00 (meia)

– Balcão: R$ 150,00 (inteira) / R$ 75,00 (meia)

– Balcão (Preço Popular): R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia) – Clientes Porto têm desconto de 30% na compra de até 2 ingressos – Clientes Cartão de Crédito Porto Seguro Bank têm desconto de 50% na compra de até 2 ingressos

Compras via internet: www.sympla.com.br

Duração: 110 min

** O ELENCO DESTE ESPETÁCULO PODE SER ALTERADO SEM PRÉVIO AVISO **

“O Som e a Fúria de Lady Macbeth” retorna aos palcos no Teatro Vannucci


Créditos- Nando Machado


Como seria se Lady Macbeth, personagem icônica criada pelo dramaturgo inglês William Shakespeare, atravessasse os séculos e aportasse antropofagicamente no Brasil contemporâneo? Esse é ponto de partida de “O Som e a Fúria de Lady Macbeth”, comédia que retorna aos palcos em curta temporada no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, de 6 a 27 de julho, às quintas-feiras, a partir das 21h.

Com direção de Diogo Camargos, o monólogo aborda com humor sarcástico e debochado questões essenciais da nossa condição humana, como poder, ambição desmedida e maldade. Trata-se do primeiro texto da atriz e produtora Cristina Mayrink, que encarna a vilã tragicômica agregando uma multiplicidade de signos, metáforas e símbolos que se entremeiam como num autêntico quebra-cabeça de infinitas possibilidades. Na sua verborragia e barroquice, ela escancara suas verdades e dialoga com seus fantasmas, confrontando o público com suas ambiguidades: “O belo é podre e o podre é belo”.

A peça mistura a fúria de Zé Celso e Antônio Abujamra com as aspirações anarquistas de Antonin Artaud e pigmentos de Tom Stoppard. A temática é universal e atemporal, ajustando-se particularmente aos dias de hoje, com o ressurgimento das arbitrariedades fascistas que tomaram conta do mundo – explica Cristina Mayrink.

Reconhecimento de público e crítica

O espetáculo estreou em novembro de 2022 no Festival de Monólogos no Teatro Glaucio Gill, onde fez temporada de um mês elogiada por público e críticos, como Wagner Correa de Araújo, Fúrio Lonza e Gilberto Bartholo, ganhando o Selo de Qualidade O Teatro Me Representa. A segunda temporada aconteceu em janeiro e fevereiro de 2023 no mesmo teatro, participando do Festival de Verão.

Serviço:

Temporada: de 06 a 27 de julho de 2023

Dia e horário: quintas-feiras, às 21h

Endereço: Teatro Vannucci – Shopping da Gávea, rua Marquês de São Vicente, 52 – 3º andar, loja 371, Rio de Janeiro – RJ

Entrada: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada), vendas na bilheteria do teatro e na plataforma Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/84292/d/202440)

Duração: 50 minutos

Classificação etária: 12 anos

Gênero: Comédia

Espetáculo ‘Yerma’ reestreia em SP


Créditos: Gatu Filmes


Após uma bem-sucedida primeira temporada em 2022, de público e crítica, o espetáculo “Yerma“, reestreia dia 06 de julho no Teatro Itália Bandeirantes em curtíssima temporada. Inspirado na obra do autor Federico García Lorca, a peça foi transportada para os dias atuais. “Yerma” é considerado um dos textos clássicos do Teatro contemporâneo.

A peça é o primeiro trabalho da Cia 4 Nos, encabeçada pela atriz Sabrina Rodriguez que durante a pandemia estudou alguns textos como: “Senhorita Júlia” de August Strindberg, “Hedda Gabler” de Henrik Ibsen, além de “Yerma”. Durante os estudos, se deparou com o desejo de tratar de assuntos atemporais, questões humanas que se permanecem de milênio a milênio, em especial a questão da mulher, as pressões que elas sofrem e o seu papel na sociedade. Mostrar o quão próxima é a situação destas mulheres para as de hoje.

Lorca que foi assassinado durante a Guerra Civil Espanhola viveu em uma sociedade patriarcal e arcaica, que pregava a inferioridade feminina. A mulher deveria permanecer casta ou se casar. Se casasse, deveria ter filhos, muitos filhos. E assim retratou Yerma, tentando viver aquilo que parecia ser natural, instintivo, mas segue por um caminho semelhante à morte física e espiritual. É um peça de advertência sobre os efeitos da obsessão e os danos dos papéis tradicionais de gênero.

Yerma, personagem-título, está recém-casada e animada para ter filhos com seu marido, João. O tempo passa e Yerma não consegue engravidar, sua excitação se transforma em preocupação, chegando até a uma obsessão. Ela considera diversas possibilidades, até mesmo ter um caso extraconjugal para engravidar. Seu desespero se torna maior quando questiona sua própria identidade e o valor de ser uma mulher sem filhos, não sendo capaz de aceitar que nunca terá os seus os próprios.

Nessa primeira montagem da Cia 4 Nós, a atriz Sabrina Rodriguez traduziu e adaptou a obra. Ela convidou o diretor Dan Rosseto e o produtor Fabio Camara para conduzirem esse projeto juntos. O elenco também contará com alguns atores convidados: as atrizes Angela Figueiredo e Thaís Boneville, os atores Dudu de Oliveira e João Fenerich, além do próprio Rosseto que também atuará na peça.

A montagem, ambientada para os dias de hoje, contará com todos em cena o tempo todo. A direção optou por uma encenação simbolista repleta de referências a vida e obra de Lorca, como se cada espectador fosse voyeur da vida alheia, absorvendo detalhes de cada cena. Vivendo numa “aldeia”, representada pelo mesmo prédio, os personagens convivem e se intrometem uns na vida dos outros, abrindo margem para discussões importantes.

Créditos: Gatu Filmes

SERVIÇO:

Local: Teatro Itália Bandeirantes. (Av. Ipiranga 344 – República). 290 lugares.

Datas: 06/07 até 10/08 (Quinta 20h)

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) R$ 30,00 (meia)

Informações: (11) 3131 4262

Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/84201/d/202058/s/1367152

Duração: 75 minutos
Classificação: 16 anos

Sesc Pompeia recebe nova temporada da peça “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”


Créditos: Bruna Massarelli


O Que Meu Corpo Nu Te Conta?” acaba de voltar de temporada bem-sucedida no Festival Internacional de Curitiba. Antes disso, esteve em evidência no Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, em Santos, com apresentações em português e espanhol. O espetáculo, que também cumpriu outras temporadas em São Paulo, incluindo Sesc Pinheiros, Virada Cultural, Oficina Cultural Oswald Andrade e Mostra Melhores da Cena 2022, volta em cartaz agora no Sesc Pompeia entre 22 de junho e 2 de julho.

Em atividade há quase três anos, o Coletivo Impermanente tem como ênfase de trabalho a pesquisa da linguagem de Autoficção e Teatro Narrativo. Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas narrativas íntimas, o diretor se atentou ao fato de que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros, agora reunidos em São Paulo, passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. “A metáfora primária do desnudar-se pulou diante de mim. Aqui cabem, sim, os corpos nus e tudo o que envolve a vulnerabilidade dos artistas e também do público, que faz parte do espetáculo. Cabem aos espectadores algumas decisões das navegações por esses “hiperlinks” propostos. Nesse encontro de histórias se revela, em cada casa, a micropolítica. O tabuleiro representa parcialmente a sociedade, o macro”, explica o diretor.

O elenco, composto por 20 atores, se reveza de 12 em 12 atuantes a cada apresentação. No espaço cênico há 12 quadrados de 2x2m delimitando onde cada um deles ficará, formando um tabuleiro. O público escolhe em qual nicho assistirá a cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes que o sinal tocar, além de outros dispositivos de jogo.

Créditos: Bruna Massarelli

Essa caminhada tem surpresas e faz cada pessoa construir seu quebra-cabeças. “Sem grandes partituras vocais e corporais, cenários, figurinos ou pirotecnias. Simples, olho no olho, coração com coração – e algumas ideias. O que é o teatro se não alguém diante de alguém?“, finaliza o diretor.

Nessa temporada, o Coletivo agregou à dramaturgia 20 construções narrativas inéditas advindas desses mesmos corpos, o que preserva o caráter sempre mutável do espetáculo, fazendo com que o espectador nunca assista à mesma combinação de cenas, caso queira repetir a experiência.

Acompanhe todas as novidades e informações pelo Instagram do Coletivo Impermanente: @coletivoimpermanente, pelo site do Sesc Pompeia: https://www.sescsp.org.br/unidades/pompeia/, e redes no Facebook, Instagram e Twitter: @sescpompeia.

SERVIÇO
O que: “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”, no Sesc Pompeia
Quando: 22/06 a 02/07, quinta a sábado às 20h, domingo 17h
Onde: Rua Clélia, 93 – Água Branca
Valores: R$ 30,00 inteira, R$ 15,00 meia, R$ 10,00 credencial plena
Ingressos: Online no Aplicativo Credencial Sesc SP ou em centralrelacionamento.sescsp.org.br ou nas bilheterias das unidades do Sesc SP
Duração: 60 min
Classificação indicativa: 18 anos

‘O Amor Passou Por Aqui’ estreia em julho no Teatro UOL


Créditos:: Tato Belline


Pode acontecer com qualquer um de conhecer alguém ao acaso, alimentar expectativas de construir uma relação e a coisa não rolar porque as duas pessoas estão em momentos distintos de vida. É sobre histórias de amor assim, costuradas em encontros e desencontros, que trata O AMOR PASSOU POR AQUI. Texto de Victor Frad, direção de Stella Maria Rodrigues, a peça estreia dia 5 de julho no TEATRO UOL para temporada até 30 de agosto, em sessões às quartas e quintas, às 21 horas. No elenco, dois jovens, carismáticos e talentosos atores, Letícia Augustin e André Luiz Frambach dividem a cena. Quase num plano-sequência, eles praticamente não saem de cena e realizam as passagens de tempo e evolução das personagens bem ali na frente do público.

Espetáculo teatral sensível e ao mesmo tempo divertido, dinâmico e cheio de reviravoltas, conta a história de Tiago e Sofia, duas pessoas que buscam o amor, cada um a sua maneira e com suas esperanças e angústias. Com iluminação de Paulo César Medeiros, direção de movimento de Suely Guerra, cenografia de Nello Marlesse, figurinos de Rhelden, músicas e trilha de Marcelo Neves, a peça traça uma linha do tempo na vida do casal e seus encontros e desencontros mantém a atenção do público até o final.

Sofia é uma daquelas meninas que cresceram colocando nas relações amorosas o peso de sua própria felicidade. Prestes a casar, agora questiona as escolhas que fez pelo caminho. Tiago conhece o amor só na teoria e através dos livros. É escritor, cético, jamais se deixou apaixonar, não acredita que possa haver alguém compatível com seu humor e pensamentos. Eles se conhecem, se conectam, mas o destino é traiçoeiro e até uma pandemia surge alargando ainda mais o espaço entre eles.

Créditos: Tato Belline

Serviço

O AMOR PASSOU POR AQUI. Estreia dia 5 de julho, quarta-feira, às 21 horas. Teatro UOL – Av. Higienópolis, 618 – Higienópolis, São Paulo. Temporada: 5 de julho a 31 de agosto.

Horário: Quartas e quintas 21h. Ingresso: R$ 80,00 (Inteira) R$ 40,00 (Meia). Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 14 anos. Telefone: 11 3823-2323