Luciana Braga dá vida a Judy Garland


Créditos: Beti Niemeyer


Indicado aos Prêmios CESGRANRIO 2022 de melhor atriz em musical e melhor direção musical, o espetáculo foi criado em comemoração aos 35 anos de carreira de Marinho e ao centenário da lendária atriz e cantora Judy Garland (1922-1969), estrela da era de ouro de Hollywood.

Judy Garland, considerada um dos maiores nomes da era de ouro de Hollywood, e mãe da também atriz e cantora Liza Minnelli, se eternizou pela carreira brilhante iniciada ainda na tenra infância, crescendo acompanhada pelos olhos de um mundo inteiro, até o final. Sua atuação aos 16 anos como Dorothy no filme “O Mágico de Oz” (1939), e sua interpretação para a canção “Over The Rainbow” tornaram-se um clássico, e marco definitivo na indústria
cinematográfica. Por este trabalho a atriz ganhou um Oscar Juvenil, prêmio honorário concedido poucas vezes pela ‘Academia’ a artistas menores de 18 anos em reconhecimento à sua “excepcional contribuição ao entretenimento na tela”.

Em seus 47 anos de vida, Judy Garland atuou em 38 filmes. Este mesmo público que acompanhou suas glórias, foi também testemunha das suas tragédias familiares e da luta contra as drogas e o álcool, mas pouco sabe sobre o humor e inteligência agudos de Judy, uma mulher que sabia rir de si mesma.

O musical “Judy – o arco-íris é aqui” fala de uma faceta pouco conhecida da estrela, e da capacidade do ser humano se reinventar e se redescobrir, assim como fez Judy, muitas vezes longe do olhar do seu público. “Um texto sob medida, que nem nos meus delírios mais selvagens ousei fantasiar. Eu, Judy e Flávio, juntos e deliciosamente misturados. Que sonho! ”, nos diz Luciana.

A peça entrelaça, de forma não linear, a biografia de Judy Garland com a história pessoal de Luciana Braga, numa metalinguagem que navega entre passado e presente, ficção e realidade.

São executados ao vivo, em trechos ou íntegra, 14 sucessos de Judy, entre eles as emblemáticas “Over The Rainbow”, “The Man That Got Away”, “Get Happy”, “That’s Entertainment”.

“Quando ‘Judy’ estreou em junho passado, no dia do centenário dela, tudo era uma incógnita. O público teria coragem de ir ao teatro por causa da pandemia?Como eles reagiriam diante de um musical biográfico não tradicional, onde são contadas as vidas da personagem e da atriz? A aceitação do público – de várias gerações – e da crítica foi enorme e imediata. Ganhamos segurança e coragem para trazer para São Paulo um espetáculo que deu tanto prazer a nós e aos outros. Sem falar no êxtase provocado por Luciana Braga. Arrebatadora.”, conta Flavio Marinho.

Sobre a montagem, o diretor explica: “o espetáculo se sustenta no tripé da trajetória artística de Judy: o cinema, a TV e o music hall. Três veículos de representação artística com encontro marcado em um: o teatro.

A opção pela “auto ficção” veio naturalmente, para enfatizar o paralelo entre as vidas do artista brasileiro e estrangeiro. Longe de tentar mimetizar os jeitos e trejeitos da Judy atriz e cantora, o espetáculo assume um tom de ambiguidade em que a própria trajetória de Luciana – desde criança perseguida por ser ‘parecida com Judy Garland’ – estará em cena a ponto de levar o espectador a se interrogar quem está no palco: Luciana, falando de Judy, Luciana ‘Incorporando’ Judy ou Luciana falando de Luciana – que também se reinventa como Judy. ”

JUDY – O arco-íris é aqui
Local: Teatro FAAP (486 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Bilheteria: de quarta a sábado das 14h às 20h e domingo das 14h às 17h. Em dia de espetáculo até o início do mesmo.
DURAÇÃO: 90 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 12 anos
Temporada: 7 de abril a 28 de maio
De sexta e sábado 20h e domingos às 18h.
Ingressos:
Plateia R$120,00 e Mezanino R$ 50,00
Vendas on line: teatrofaap.com.br

Musical “As Vozes do Mundo: Flashback Tribute” nessa sexta no Arena Tatuapé




Pela primeira vez na Arena Tatuapé, o musical “As Vozes do Mundo: Flashback Tribute“, será realizado nesta sexta, 31 de março e promete emocionar fãs de várias gerações com o melhor da música mundial.

Uma viagem emocionante no tempo, homenageando os maiores cantores que marcaram os seus nomes na história da pop music e disco music com as suas vozes marcantes e os sucessos que eternizaram os anos 60, 70, 80, 90.

Uma trilha sonora maravilhosa de Elvis Presley a Michael Jackson, passando pelos inesquecíveis Bee Gees, por Whitney Houston, a eterna musa com a sua voz marcante, a super banda Earth Wind & Fire, acompanhado do casal mais charmoso de Grease: John Travolta e Olivia Newton John, Bill Medley “Time of my Life”, Barbra Streisand, Boney M, Koll e The Gang, Tina Charles, Cindy Lauper, Prince “Super Star”, inesquecível ABBA, Madonna, Andrea Bocelli, a banda Tears For Fears, Doube You, o fenômeno Erasure, uma emocionante homenagem aos cantores de USA AFRICA em uma performance vocal impressionante.

Serviço:

O que?: As Vozes do Mundo: Flashback Tribute
Onde?: Arena Tatuapé Shows
Datas: 31 de março
Horário: 21 horas
Endereço: Rua Uriel Gaspar, 149 – São Paulo/ SP
Classificação: 14 anos
Capacidade: 950 pessoas
Acessibilidade: Sim
Valor: De R$ 35.00 a R$ 150.00 no site da Sympla ou bilheteria do Arena Tatuapé Shows
Realização: Três16 Entretenimento

VISCERAL, UM ESPETÁCULO INTERMÍDIA


Créditos: Divulgação


A montagem da peça Visceral, texto da mineira Nanna de Castro (Novelo-Kikito, 2021; Bala na Agulha, 2014; Eu te darei o céu- Kikito, 2005), ganha uma versão de licenciamento da sua montagem cênica presencial, que foi executado em formato de instalação provisória com concepção e arquitetura cênica a cargo da Inmersivus, com experiencia imersiva e arquitetura cênica de Paulo Gabriel, pesquisa e iniciativa teatral de Chica Portugal, direção cênica de Dan Rosseto, produção de Edinho Rodrigues e realização E!motion Cultural. O espetáculo que foi ganhador da 8a edição do Prêmio Zé Renato se prepara para sua exibição via streaming público do PROAC, na Plataforma #CulturaemCasa. O elenco é composto por Joca Andreazza, Iara Jamra, Paulo Gabriel, Chica Portugal e Alê Menezes. A montagem ainda possui um coro, composto por 4 performers: Giovanna Marqueli, José Paulo Rocha, Nahuel Caran e Raffah Belletti. Visceral foi indicado ao Prêmio Shell de 2019 em ”Melhor Cenário” e ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias de ”Melhor Arquitetura Cênica” e ”Melhor Atriz Coadjuvante”.

E para celebrar tal conquista, assim como no formato original, a obra que fazia uma autoanálise da ”obra-seu resultado” x a ”obra-sua criação”, recebe tal transposição para o ambiente digital, nele o espectador poderá ter 2 oportunidades de ver o conteúdo: a parte 1: ”Visceral- nú e crúa obra filmada” onde será apresentada a obra como com alguns ajustes; e a parte 2 ”Visceraleditada- a obra fílmica” que trará melhorias do audiovisual para gerar um resultado mais adequado ao ambiente de tela.

“Nossa proposta é trazer mais do que uma peça simplesmente filmada, mas minimamente condizente com o ambiente de tela diante dos recursos que dispúnhamos no momento da gravação. Evidentemente, não se trata de teatro online, nem tão pouco de cinema, se trata de uma obra de teatro filmada que ganha uma modesta revisão e visão compactuada, digamos fílmica, com práticas da linguagem do audiovisual para gerar uma melhor sinergia com o espectador. É teatro, mas com pitadas e flertes com o cinema e com a tv. Usamos na ocasião de câmera solta e câmera estática para capturar e dar as belas soluções estéticas propostas pela direção cênica e nesta atualização para a tela, brincamos nesse editar, de fundir imagens, dando planos e contraplanos, gerais do ambiente cênico, inserindo cenas novas inclusive, movimentações de eixo, valorizando o viés com apuramento artístico que a montagem propõe, trazendo paralelismos com obras do cinema que discutem bem isso, como no Filme Dogville, onde o jogo do teatro é estabelecido e conduz a cena de forma plena, porém se consome o teatro através da lente de um filme, dentro do código do fazer teatral, mas no formato audiovisual” relata Paulo Gabriel, diretor da adaptação para o audiovisual.

A obra que já levou 2 sessões presenciais nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade, nos dias 3 e 4 de março de 2023, apresentando a parte 1: ”Visceral- nú e crú- a obra filmada”, agora se prepara para a sessão da parte 2: ”Visceral- editada- a obra fílmica” que poderá ser vista no Cine Saytros Bijou. Depois seguirá temporada na plataforma #culturaemcasa, streaming público e cultural do Governo do Estado de São Paulo.

SERVIÇO:

Visceral, de Nanna de Castro

Parte 2: ”Visceral- A Obra Fílmica”

Dia e Horário: 26 de março, às 18h00 exibição; e 17h15 bate papo

Local: Cine Satyros Bijou- Praça Roosevelt, 172- Consolação- São Paulo/SP

Capacidade: 70 lugares | ar condicionado | Gratuito | sujeito à lotação

Com: Paulo Gabriel, Iara Jamra, Joca Andreazza, Chica Portugal e Alê Menezes

Direção Audiovisual: Paulo Gabriel

Direção Cênica: Dan Rosseto

Classificação: 16 anos

Gênero: Suspense – Realismo Fantástico

Duração: 90 minutos (60 min de exibição + 30 min de bate-papo)

Informações: espetaculovisceral@gmail.com

Importante-sessão presencial: A casa abre com 15 minutos de antecedência em relação ao horário da sessão; não é permitida a entrada após 10 minutos do início da exibição; Assentos não marcados; sujeito à lotação.

Importante- sessão online-em casa-Online: Visceral ainda não está disponível na plataforma, no momento só no ambiente presencial. Futuramente estará disponível em: www.culturaemcasa.com.br

Daniel Satti fala de ‘O Faixa Preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê’


Créditos: Divulgação


O longa nacional ‘O Faixa Preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê’ é um dos destaques do mês na HBO Max. A trama acompanha a trajetória do pentacampeão mundial de jiu-jitsu Fernando Tererê, que é vivido por Raphael Logam. Mas por trás de todo vencedor, existe um professor – e esse é o papel de Daniel Satti, que interpreta Alexandre Paiva (conhecido como “Gigi”), mestre do lutador. A produção já está disponível no streaming.

A vida do Fernando é quase um roteiro de tão fantástica. Ele tinha um recorde gigante dentro do tatame, mas no auge da carreira acabou se entregando as drogas. O vicio fez com que perdesse praticamente tudo que havia conquistado, desde sua própria academia até a faixa preta que usava em suas lutas. Entretanto, após oito anos de dependência química, um reencontro com um antigo aluno o fez voltar a lutar, sendo uma das maiores reviravoltas do esporte nacional – comenta o ator.

Com o roteiro de Rangel Neto e direção de Caco Souza, o longa traz Raphael Logam, que vive Tererê, além de Isabel Fillardis e Lui Mendes. O personagem de Satti é fundamental na sua volta ao tatame.

Dar vida no audiovisual a uma pessoa que existe é uma experiência surreal. Durante as filmagens fiz uma postagem nas redes e marquei o verdadeiro Alexandre, que não apenas viu como veio conversar comigo. Receber esse carinho de alguém que estou interpretando dá um frio na barriga, mas é uma sensação maravilhosa – detalha.

Algo bem interessante aconteceu no processo para o filme. Apesar de nunca ter feito jiu-jitsu, Daniel pratica diversos treinos físicos diariamente, o que acabou ajudando bastante na preparação para o longa.

Eu tenho uma rotina há muitos anos, então quando fiquei sabendo do papel dei uma intensificada nos treinos e na alimentação, pra trazer um corpo mais sarado, com uma massa muscular maior, justamente para dar essa sensação de um lutador praticante, e uma agilidade com consciência corporal e domínio dos meus movimentos – conta.

Fora do cinema, Satti protagoniza a peça “O Homem Mais Inteligente da História”, que faz temporada no Teatro Fernando Torres, em São Paulo. Mesmo durante a apertada agenda de ensaios e apresentações, o ator afirma que não deixa de se cuidar, mantendo uma alimentação saudável e praticando exercícios onde estiver.

Estou sempre buscando uma maneira de me exercitar e manter um equilíbrio alimentar. É uma ciência exata, se você ingere mais do que gasta ou gasta mais do que ingere, a balança vai desequilibrar e isso afetará sua saúde física. É preciso encontrar uma harmonia entre consumo e a atividade física, e às vezes são necessários alguns “sacrifícios” pra atingir a recompensa (rs). Quando viajo, procuro malhar onde posso, no quarto do hotel, na academia, e se não tiver, faço caminhadas ou corridas no entorno de onde estou mesmo – explica.

Créditos: Divulgação

O quarentão, exibe um físico que muitos na sua idade, e até mais novos, não conseguem. A dica que ele dá para quem quer ser mais saudável e ter um corpo mais em forma é simples: objetivo e disciplina.

O objetivo definirá sua mente, o como você quer ser e estar, saudável e esteticamente. A partir desse pensamento você cria motivação e terá um resultado para ser alcançado. E para isso é preciso se mexer de alguma forma, e me baseio na premissa fundamental do exercício físico, que é a relação entre tempo e cadência. Não adianta só ir na rua, parar, conversar, e falar que fez. Todo e qualquer exercício precede de repetição e constância, inclusive nos intervalos que devem ser contados. A disciplina é a consequência de almejar esse objetivo. Para ter o resultado é preciso se dispor a fazer. O segredo é manter isso constantemente – realça.

E como todo bom atleta, a paixão pelos esportes está presente na vida do ator, que realça não apenas os benefícios físicos da modalidade, como também os efeitos psicológicos, como uma melhora na autoestima.

O esporte te ajuda a desenvolver foco e treinar a mente para ter resiliência, limites e autocontrole. A constante prática de exercícios também libera inúmeros hormônios do bem, que te trazem a sensação de bem-estar, autoconfiança e aumento da autoestima. Diante de tudo isso, não tem como não gostar de esporte né (risos). Eu pratico vários, correr, nadar, andar de bicicleta, fazer musculação, exercícios funcionais e outros – finaliza.

Veja o trailer de “O Faixa Preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê”:

Gui Giannetto integra elenco de musical da Broadway Bonnie & Clyde


Foto: Stephan Solon


O ator e cantor Gui Giannetto, 33, passou a integrar o elenco do Musical “Bonnie & Clyde“, que está em cartaz no 033 Rooftop do Teatro Santander, em São Paulo. O ator interpreta o Pastor – personagem com destaque no musical – e acredita que o enredo trará uma mensagem positiva de esperança e resiliência para o público: “O pastor e a congregação representam a esperança, o otimismo, sentimentos que parecem desaparecer em momentos de crise. Ainda mais considerando o contexto econômico e social da época, quando quase toda a população perdeu seus empregos e moradia“, comenta Giannetto.

Gui Giannetto é cantor, ator, músico e locutor e um dos seus grandes trabalhos na TV foi com o personagem Carpa na série da HBO, Pico da Neblina, com direção de Fernando Meirelles. Se formou no Curso de Teatro Musical do SESI-SP e esteve em diversos espetáculos e campanhas publicitárias. Como locutor e ator de voz original realizou trabalhos para globo.com, VISA e Disney Channel. É bacharel em Comunicação Social e estuda Canto Lírico na Escola de Música do Theatro Municipal de SP. Seu último trabalho no teatro foi com o espetáculo The King Elvis Experience Tribute, em cartaz no Teatro Procópio Ferreira e em turnê nacional.

Para Gui Giannetto estar em uma produção da Broadway no Brasil é a realização de um sonho e o cumprimento de uma meta de carreira. Reforça que estar neste espetáculo é uma grande realização, pois os atores recebem muitos “nãos” e ser aprovado em uma produção como essa o mostrou que está no caminho certo e que o esforço e dedicação valem a pena.

Foi durante um intercâmbio nos EUA que o artista decidiu que queria deixar a profissão de publicitário e ingressar no mundo do Teatro Musical. “Assisti na TV um especial dos 25 anos do Musical Les Misérables e foi amor à primeira vista. Naquele momento decidi que queria fazer aquilo da vida, porém estava indo bem na carreira de publicitário, subindo de cargo e sendo promovido a cada ano. Em 2013 fiz uma montagem amadora de Les Misérables e a chama reacendeu. A partir de 2016 decidi investir na carreira de ator e o foco nos estudos segue até hoje“, conta Giannetto.

O ator ainda revela que ficou extremamente emocionado quando a produção contou que ele havia passado nas audições e revela que a preparação para o espetáculo está sendo bastante intensa pelo curto tempo. “Começamos no dia primeiro de fevereiro com uma rotina de oito horas de ensaio, agora estamos na fase de últimos ajustes para pegar ritmo“, diz.

Gui conta que as músicas devem agradar um grande público, pois traz o country norte americano como ritmo que embala a trama, sonoridade que lembra o gênero sertanejo, tão aclamado pelo público brasileiro. Ele também revela que o fato do musical tratar de temas densos como o crime, porte de armas e a Grande Depressão exige uma agilidade e habilidade emocional dos atores para que o tema não seja tratado de qualquer forma e não caia na piada.”Embora tenha muitos alívios cômicos, o tema é sério e a graça acaba vindo da absurdidade dos acontecimentos“, ressalta.

Outra parte interessante do musical é que se trata de uma experiência imersiva, onde a plateia está dentro da ação o tempo todo. Distribuídos em mesas, o público pode jantar e consumir bebidas enquanto se deixa ser levado pela ambientação clássica dos filmes de “bang-bang”.

Produzido pela Del Claro Produções e pela H Produções Culturais, o musical conta a história de amor bandido mais famosa de todos os tempos, vivida pelo casal que ficou conhecido por aterrorizar os EUA na década de 1930. Estrelado por Eline Porto, Beto Sargentelli, Adriana Del Claro, Claudio Lins e grande elenco, a produção, inédita na América Latina estreia junto com a montagem de sucesso do West End e conta com proposta sensorial e um Ford – V8 original. O musical é dirigido por João Fonseca, a direção musical é de Thiago Gimenes e a coreografia de Keila Bueno.

SERVIÇO:

“BONNIE & CLYDE”

Local: 033 Rooftop do Teatro Santander (cobertura)

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Vila Olímpia – São Paulo

Temporada: 10 de março a 14 de maio de 2023

Sessões: Sextas-feiras às 20hs | Sábados às 15h30 e às 20hs | Domingos às 15h30 e às 20hs.

Duração do espetáculo: 2:10 hs (com 15 minutos de intervalo)

Capacidade: 380 lugares

Comédia Ubu Rei estreia no Circuito Municipal de Cultura com espetáculos gratuitos


Créditos: Divulgação


Nos dias 8 e 22, às 21h, no Teatro Paulo Eiró, em Santo Amaro (zona sul), dia 15, às 21h, no Teatro Alfredo Mesquita, em Santana (zona norte) e em 1 de abril, às 19h, no Teatro Flávio Império, em Cangaíba (zona leste), acontecem as apresentações gratuitas de Ubu Rei.

O espetáculo teatral é baseado no texto de Alfred Jarry, com direção de Armando Liguori Júnior e tradução e concepção de Augusto Marin. No elenco, Augusto Marin, como Pai Ubu, Esther Góes, como mãe Ubu, Paulo Dantas, Armando Liguori, Fabricio Garelli, Juliano Dip e Natalia Albuk. O espetáculo tem duração de 1h 20 min.

Mais atual do que nunca, o texto mostra como a ganância e a vaidade exacerbada são capazes de motivar a tomada do poder. Ubu, o protagonista, é um personagem inescrupuloso que beira o grotesco para alcançar seus objetivos. Manipulado pela esposa, Mãe Ubu, e amparado pelos próprios discípulos, decide matar o rei da Polônia para roubar a coroa. Em seguida mata os nobres, juízes e os financistas e trai seus próprios apoiadores. Qualquer semelhança com Macbeth, de Shakespeare, não é mera coincidência!

“Ubu Rei é uma sátira sobre o poder, revela como são patéticos os tiranos. Eles jogam com o destino das pessoas como se fossem crianças brincando”, diz Augusto Marin, idealizador do projeto.

Ao chegar ao trono, Ubu se torna um tirano sanguinário, mas ingênuo e despreparado, o que leva a plateia ao riso. Essa é uma das principais características do trabalho de Alfred Jarry: encenar uma farsa que conduz à gargalhada diante da estupidez humana ao supor uma superioridade diante dos demais.

Segundo Armando Liguori, “estamos fazendo uma releitura contemporânea de Ubu Rei, de Alfred Jarry, pós-pandemia, trazendo referências sobre o Brasil, os artistas e o teatro. Para criar o espetáculo pesquisamos algumas versões de Ubu Rei, como: Ubu Rei, de 1896, Ubu Cornudo, de 1897, Ubu Acorrentado, Ubu sobre a Montanha e os Almanaques do Pai Ubu, escritos entre 1899 e 1901”, esclarece.

A linguagem do espetáculo baseia-se nas técnicas da comédia física e visual, no jogo dos atores, na Commedia Dell’ Arte, com música ao vivo, acrobacias, marionetes, elementos de HQs e dos jogos infantis. O público integra o espetáculo, representando o povo da Polônia.

Ubu Rei, uma sátira sobre os tiranos e Alfred Jarry

Quando estreou em Paris em 1896, sob a direção do simbolista Lugné-Poe, no Théâtre de l’ Oeuvrea, a peça foi recebida com aplausos e vaias e ficou apenas dois dias em cartaz. O espetáculo rompia com os cânones do teatro da época e o reconhecimento só chegou após a morte de Jarry, quando a tragicomédia serviu de inspiração para o surrealismo, o dadaísmo e o teatro do absurdo.

O texto de Ubu teria surgido como uma sátira de Jarry a um professor do Liceu de Rennes, França, em 1888, quando tinha 14 anos.

Alfred Jarry (1873-1907) foi um poeta, romancista e dramaturgo simbolista francês, inventou a Patafísica, “a ciência das soluções imaginárias”, que opera, pela chave cômica, na desconstrução do real e sua reconstrução no absurdo.

Segundo Guillaume Apollinaire, Jarry foi grande escritor popular, uma espécie de debochado sublime e precursor e inspirador do movimento surrealista.

Ubu Rei, Ubu Play

O processo de criação do espetáculo aconteceu a partir de uma série de improvisações de cenas originais da peça. Com o roteiro e a definição das cenas, inicia-se o processo de caracterização das personagens, gestos, posturas e o uso da voz. Na linguagem do teatro físico e das máscaras, os atores, além de representar mais de um personagem, fazem efeitos sonoros, vozes, manipulam objetos e assumem algumas vezes que estão fazendo teatro.

O espetáculo Ubu Rei está sendo realizado dentro do Projeto UBU REI, FOLIAS PATAFISICAS E PANTAGRUÉLICAS, com recursos do PROAC LAB, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Uma Commune Teatral e Ponto de Cultura

A Commune, fundada em 2003, é uma premiada companhia de pesquisa, produção, formação e intercambio teatral. Seu repertório inclui: Na Cama com Molière, baseado em O Doente Imaginário e Otelo, de Shakespeare, ambos com direção de John Mowat, Anti Comics, uma paródia dos Super Heróis, de Sonia Daniel (coprodução internacional com apoio do IBERESCENA).

Desde 2005, é um Ponto de Cultura e desenvolve o Projeto Teatro Cidadão, que já formou mais de 1500 jovens através de oficinas e da montagem de espetáculos.

O Teatro Commune, criado em 2007, é um laboratório de pesquisa e produção da companhia, referência nas artes cênicas na cidade. Tem capacidade para 99 pessoas, equipamento de luz digital e som profissional, ar-condicionado, galeria e café, além de estacionamento ao lado.

Serviço: Ubu Rei

Dias: 08 e 22 de março (quartas-feiras)

Horário: 21h

Duração: 80 minutos – Limite: 12 anos

Valor: Gratuito

Onde: Teatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró – Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro

Informações: (11) 5546-0449

Dia: 15 de março (quarta-feira)

Horário: 21h

Duração: 80 minutos

Limite: 12 anos

Valor: Gratuito

Onde: Teatro Municipal de Santana Alfredo Mesquita – Av. Santos Dumont, 1770 – Santana

Informações: (11) 2221-3657

Dia: 1 de abril (sábado)

Horário: 19 horas

Duração: 80 minutos – Limite: 12 anos

Valor: Gratuito

Onde: Teatro Municipal Flávio Império, na Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba

Informações: (11) 2621-2719