Companhia dos Solilóquios realiza mostra de teatro jovem no Cine Theatro Carlos Gomes


Créditos|: Rayssa Zago


Nos dias 10 e 11 de março de 2023, sexta-feira às 19h e sábado às 18h, com entrada gratuita, a Companhia dos Solilóquios realiza a “Mostra dos Solilóquios” com apresentações de dois espetáculos diferentes de teatro jovem no Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes, que fica na Rua Senador Fláquer, 110 – Centro – Santo André – SP. As ações fazem parte do projeto contemplado no edital Proac Circulação.

No dia 10 de março, sexta-feira, às 19h, o grupo apresenta o espetáculo “CAFÉ”. Classificado pelo crítico Dib Carneiro Neto como uma das três melhores peças teatrais para jovens de 2019, o espetáculo “CAFÉ” foi criado a partir de um poema escrito pelo dramaturgo Herácliton Caleb, e retrata de forma sensível e poética a história de um romance que se transforma ao longo da vida.

Com direção e dramaturgia de Bruna Vilaça, atuações de Felipe Herculano e Weslley Nascimento, a peça adentra a vida de dois rapazes que vivenciam uma trajetória romântica permeada somente por assuntos sobre café. Conflitos, inseguranças, paixões, fantasias, um misto de sensações que permeiam a vida de uma pessoa desde o período da juventude até a fase adulta.

O espetáculo traz uma encenação que transpassa o convencional teatro realista, misturando artes plásticas, dança-teatro e musicalidades, facilitando a aproximação e a conexão entre a obra e o público.

E no dia 11 de março, sábado, às 18h, com entrada gratuita, o grupo apresenta “Doa-se um sofá verde menta”, um espetáculo que convida o público jovem a ser parte da cena e usa o bom humor como uma forma de superar os fins das relações, afirmando, através do riso, que as decadências amorosas são o elo que conectam os enamorados do mundo.

Com direção de Mayara Constantino e dramaturgia de Bruna Vilaça, o espetáculo “Doa-se um sofá verde menta” narra a história de três pessoas que, ao fim de seus relacionamentos, adentram um grande bazar de doações e percebem que foram descartadas assim como os objetos ali expostos. Ao sentirem que também foram passados adiante, esses seres transitam por memórias e narrativas de amores ditos eternos, porém não tão eternos assim.

Com o elenco formado por Bruna Vilaça, Felipe Herculano e Weslley Nascimento, o espetáculo abre no palco uma grande caixa de doações, que contém discursos e contações de amores cobertos por pó, nostalgia e sentimentalismo.

E neste bazar onde as memórias são conectadas a objetos que provocam a saudade, o público é convidado a comprar as ideias ali expostas e a deixar no espaço tudo aquilo que deseja se desfazer, formando um grande amontoado de retalhos que transitam por um rancor divertido. Uma espécie de desabafo coletivo sobre tantas bagagens emocionais que circundam os fins dos relacionamentos amorosos.

Abrigando diversas histórias de amor e formas de amar, misturando os começos e os fins, disseca-se nesta peça de teatro jovem, os meios contemporâneos de pensar o amor e a formas nostálgicas com as quais ele é exibido e desejado.

A temporada de circulação “Mostra Solilóquios” segue com apresentações em Barueri, Santo André e Ribeirão Preto.

SERVIÇO: “Mostra Solilóquios”

Com Companhia dos Solilóquios

Onde: Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes – Endereço: Rua Senador Fláquer, 110 – Centro – Santo André – SP

Espetáculo “CAFÉ”

Quando: 10 de março de 2023 (sexta-feira) – Horário: 19h

Sinopse: Dois rapazes se conhecem em uma cafeteria da avenida central e vivenciam uma trajetória amorosa, na qual suas fases são comparadas às de um café sendo feito. O espetáculo adentra cenas das personagens em diferentes momentos do amor e através de analogias sobre café conseguem expressar sentimentos e retratar um romance projetado para o futuro, mas perdido no tempo. Duração: 60 minutos.

Classificação: 14 anos – Grátis

Espetáculo “Doa-se um sofá verde menta”

Quando: 11 de março de 2023 (sábado) – Horário: 18h

Sinopse: Três figuras enamoradas percorrem um grande bazar de doações. Estes três seres-amores descobrem-se seres-objetos ao se identificarem com cada um dos itens do local que, assim como eles, foram passados para frente. Enquanto percorrem ludicamente por brechós, cafeterias e festas de casamento, exploram, juntos e separados, a narrativa das dedicatórias que cravam no tempo amores eternos, não tão eternos assim. Duração: 60 minutos.

Classificação: 12 anos – Grátis

‘O Que Faremos com Walter?’ em cartaz no Teatro Opus Frei Caneca


Créditos: Divulgação/Morente Forte


O sucesso absoluto de público e crítica na Argentina de O Que Faremos com Walter? é motivado pelo humor ácido e inteligente de Juan José Campanella, vencedor do Oscar por O Segredo dos seus olhos. Junto com Emanuel Diez transformam uma situação corriqueira de uma reunião de condomínio numa comédia absoluta, onde algumas vezes o espectador ri para não chorar das situações, atitudes e palavras proferidas na reunião extraordinária para saber o que fazer com o funcionário sexagenário.

Os produtores Leonardo Miggiorin e Danny Olliveira entregaram para Jorge Farjalla a missão de dirigir o espetáculo aqui no Brasil. Farjalla é um dos diretores mais comentados na cena teatral por sua inovadora e certeira visão de encenar textos clássicos e contemporâneos, assim como fez em seus últimos premiados espetáculos, sucesso de público: Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças e O Mistério De Ìrma Vap.

Na montagem de Farjalla, o cenário é uma espécie de mausoléu/portaria, impondo aos condôminos uma quase prisão, onde deverão discursar sobre seus posicionamentos discutidos, tendo que encarar o outro. “A ação ganha mais força pelo uso dos signos das cores, aqui representada nos figurinos em uma alusão ao Flicts de Ziraldo”, nos adianta o diretor, admirador do autor e do texto, completa “O Que Faremos Com Walter? é sobre a necessidade de olhar para o outro sem o enxergar, condição em que vivemos diariamente em nossas redes sociais, nos aplicativos de relacionamento, nas mesas de bar, em casa.

Quem viverá Walter, o Zelador, será o ator Elias Andreato, que volta aos palcos depois de um longo período dedicando-se à escrita e direção. E não poderia encontrar melhores personagem e montagem para tal feito.

Para dar vida aos condôminos, ao Zelador e o surpreendente aparecimento de uma irmã, os produtores e o diretor, reuniram um elenco notável. Norma Blum, que em março de 2023 (mês das mulheres) completa 70 anos de carreira, Flávio Galvão (Tieta, Cambalacho, Força de Um Desejo, Império, A Bíblia), Marcello Airoldi (no teatro, Amor Profano, A Queda, de sua autoria, Misery. Na Televisão, entre tantos, Belíssima, Novo Mundo, Viver a Vida Prêmio Quem por Viver a vida), Grace Gianoukas (Terça Insana, Haja Coração, Salve-se Quem puder, Grace em Revista, Dercy), Marianna Armellini (Olívias na Tv, Ti Ti Ti, Vai que Cola, Salve-se Quem Puder) e Fernando Vitor ( No teatro Mary Stuart, Terremotos, Mãe Coragem) e Elias Andreato (com 46 anos de carreira e algumas dezenas de personagens marcantes no teatro, como em A Gaivota, Diário de Um Louco, Artaud, O Avarento, Van Gogh, Estado de Sítio, Amigas, Pero No Mucho, Pessoa. Na televisão, A Grande Família e Beleza Pura).

Moradores do condomínio convocam uma reunião extraordinária para decidirem o que fazer com Walter, zelador do edifício há anos.

O início, tudo é amenidade. A comicidade começa quando discussões sérias, referente aquele condomínio, são expostas, o que também induz o público à emoção.

Todo tipo de absurdos, que faz o público rir de situações constrangedoras, são expostas. Um fato inesperado acontece. A chegada da irmã gêmea do Zelador também é uma linha condutora da história. As discussões entre os personagens contem palavras com viés ideológico, apontam traições e atitudes diferentes entre as gerações.

O texto aborda a questão do idoso. Traz à tona um tema importante, o ETARISMO, de forma leve, mas, questionadora. E convida o público a refletir sobre a maneira que convive com seus idosos.

A comédia escrita pelos argentinos Juan José Campanella e Emanuel Díez, traz de forma irreverente, o cotidiano vivido por tantos condôminos. Uma reflexão sobre nossos comportamentos e, quem sabe, mudar a partir daí. Ou não. Enfim.

E uma pergunta que não quer calar: o que aqueles condôminos farão com Walter?

O QUE FAREMOS COM WALTER?

Teatro Opus Frei Caneca (600 lugares)

Shopping Frei Caneca, 7° Andar (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação)

Informações: (11) 99882-8442

Estacionamento no local

Sextas e sábados às 20h / Domingos às 18h

R$ 100(Plateia baixa e plateia)

R$ 35 e R$ 80(Plateia Alta)

Sessão popular com tradução de libras dia 05/03

R$35

Duração: 100 minutos

Classificação: 12 anos

Gênero: comédia

Estreia dia 03 de março de 2023

Temporada: até 23 de abril de 2023

Canais de venda oficiais: Uhuu.com e na bilheteria do teatro.

Bilheteria: Terça a Domingo, das 12h às 15h e das 16h às 19h. Nos dias de evento, das 12h até o horário de início da atração.

Linhas que passam próximo ao Shopping: Ônibus: 107T-107903-10875A-10908T-10930P-10, Metrô: LINHA 2LINHA 4, Trem: LINHA 8SERVIÇO 710

Formas de pagamento: cartão de crédito (Visa, Mastercard, American Express, Hipercard e Elo). Cartões de débito e dinheiro são aceitos somente na bilheteria.

Acessibilidade: lugares para cadeirantes e obesos, elevadores, atendimento preferencial e banheiros adaptados a pessoas com necessidades especiais.

Vendas: Uhuu.com

Site: teatroopusfreicaneca.com.br

Musical “Bonnie & Clyde” anuncia elenco e venda de ingressos


Crédito: Stephan Solon


A história de amor bandido mais famosa de todos os tempos, vivida pelo casal que ficou conhecido por aterrorizar os EUA na década de 1930, ganhará palco brasileiro com a montagem inédita de “Bonnie & Clyde“. Produzida pela Del Claro Produções (Sweeney Todd; Chaves – um tributo musical; Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812) e H Produções Culturais (Nautopia – O Musical e Os Últimos 5 Anos), o musical é apresentado por Ministério da Cultura, com patrocínio de Esfera e Santander Seguros e Previdência, e estreia pela primeira vez na América Latina dia 10 de março no 033 Rooftop do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo, sob a direção de João Fonseca, a direção musical de Thiago Gimenes e a coreografia de Keila Bueno. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Sympla ou na bilheteria local.

Baseado na audácia e na absurdidade dos célebres gângsteres, a história originou o filme “Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas”, dirigido por Arthur Penn em 1967, com Faye Dunaway e Warren Beatty, no qual foi inspirada a obra teatral com músicas de Frank Wildhorn (Jekyll & Hyde), letras de Don Black (Sunset Boulevard) e libreto de Ivan Menchell. A adaptação estreou em San Diego em 2009, chegando à Broadway em 2011, e conquistou duas indicações ao Tony Awards, além de três ao Outer Critics Circle Awards e cinco ao Drama Desk Awards, ambos incluindo Melhor Novo Musical. Em 2022 contou com uma temporada de ingressos esgotados no West End de Londres, onde reestreia em março, quase que simultaneamente com a montagem brasileira.

O MUSICAL

Movidos por paixão, ambição e adrenalina, as vidas de Bonnie Parker e Clyde Barrow se cruzam pela primeira vez em uma lanchonete, onde a garçonete conhece o “delinquente de berço”, por quem se vê seduzida a embarcar em um mundo de viagens e crimes, entre fugas e prisões, carros roubados, armas e charutos, assaltos a postos de gasolina, pequenos comerciantes e grandes bancos, sem imaginar que, pouco tempo depois, se tornariam um retrato histórico da Grande Depressão, período marcado pela crise econômica e social americana, que levou muitas pessoas a cometerem delitos em função do desespero e revolta, e a enxergar a dupla como figuras heróicas.

Crédito: Stephan Solon

Enquanto Bonnie, vivida por Eline Porto, almeja alcançar o sucesso como artista e poetisa, Clyde, vivido por Beto Sargentelli, é um fissurado por carros que sonha viver sem se preocupar com dinheiro. Juntos eles somam forças em uma luta declarada contra o sistema, e instigados por um desejo de vingança, caem na estrada sem rumo, mas mantendo sempre o contato com parte da Gangue Barrow, formada também pelo irmão bandoleiro de Clyde, Buck, vivido por Claudio Lins, e a cunhada Blanche, vivida por Adriana Del Claro – que faz deste o seu retorno aos holofotes.

Desafiando as autoridades, após dois anos de aventuras na contramão da polícia, o banditismo romântico só chega ao fim no dia 23 de maio de 1934, após serem delatados por um infiltrado na gangue. O casal fora da lei, que nunca demonstrou receio de apertar gatilhos e disparar contra quem cruzasse seu caminho, acaba capturado em uma emboscada armada na estrada de Louisiana, sul dos EUA, e executado com dezenas de tiros, o mesmo acontece com o carro, atingido por mais de 100 balas de diversos calibres, em uma operação comandada pelo capitão Frank Hamer, um Texas Ranger aposentado vivido por Renato Caetano, e que retorna ao posto como um reforço da caçada.

O elenco se completa com um time talentoso, que mescla nomes já conhecidos dos palcos com novos rostos que despontam na cena teatral: Aline Cunha (Eleanore), Aurora Dias (Cumie Barrow), Bruna Estevam (jovem Bonnie), Davi Novaes (John), Elá Marinho (Governadora Ferguson), Gui Giannetto (Pastor), Lara Suleiman (Mary), Mariana Gallindo (Emma Parker), Oscar Fabião (Xerife Schmidt), Pedro Navarro (Ted), Rafael de Castro (Henry Barrow), Thiago Perticarrari (Delegado Johnson) e Yudchi Taniguti (jovem Clyde).

Com uma equipe de criativos renomada e conhecida das grandes premiações do gênero, os figurinos levam a assinatura de João Pimenta, o design de som de Tocko Michelazzo e o design de luz de Paulo Cesar Medeiros. Já a cenografia é de Cesar Costa e o visagismo de Marcos Padilha. A produção conta ainda com versões assinadas pelo indicado ao Prêmio Bibi Ferreira 2022, Rafael Oliveira (Musical em bom português), responsável por traduzir o texto e as 22 canções, repletas de elementos do country, western, blues e pop da Broadway.

DETALHES DE PRODUÇÃO

O trio de atores-produtores que se divide em dupla função à frente desta superprodução, é composto por Adriana Del Claro, Beto Sargentelli e Eline Porto, que se uniram no desafio de fazer dessa uma montagem única, considerando toda a sua concepção diferenciada e imersiva, já conhecida do local de apresentação, que vai desde a acomodação da plateia até o cardápio temático, oferecido pelo serviço de Bar assinado pelo Chef exclusivo do 033 Rooftop do Teatro Santander, Mario Azevedo.

E visando proporcionar uma experiência ainda mais completa, para além do palco, em 2022, o trio viajou até Curitiba em busca da carcaça original de um Ford V8, igual aos utilizados pelos personagens reais da história. O carro foi restaurado para ficar idêntico ao modelo original – em situação de pós captura -, hoje exposto em Las Vegas. O V8 será uma réplica exclusiva, recriada especialmente para o espetáculo, e estará exposta, de forma acessível ao público, em um espaço instagramável.

Para mais informações, acesse o instagram oficial: https://www.instagram.com/bonnieclydemusical

SERVIÇO:

Apresentado por MINISTÉRIO DA CULTURA

com patrocínio de ESFERA E SANTANDER SEGUROS E PREVIDÊNCIA

“BONNIE & CLYDE”

Local: 033 Rooftop do Teatro Santander (cobertura)
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Vila Olímpia – São Paulo

Temporada: 10 de março a 14 de maio de 2023

Sessões: Sextas-feiras às 20hs | Sábados às 15h30 e às 20hs | Domingos às 15h30 e às 20hs.

Duração do espetáculo: 2:10 hs (com 15 minutos de intervalo)

Capacidade: 380 lugares

Setores e preços: Setor VIP R$ 250,00 | Setor 1 R$ 220,00 |Setor 2: R$ 75,00

Classificação indicativa: 16 anos

** Clientes Santander possuem 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS

Internet (com taxa de serviço): Site da Sympla

Bilheteria física (sem taxa de serviço):

Atendimento Presencial: Todos os dias 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. Não é possível o parcelamento em ingressos adquiridos na bilheteria.

Autoatendimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

WICKED VOLTA AO BRASIL COM FIGURINO SOFISTICADO


Créditos: Jairo Goldflus


A nova montagem brasileira de , o maior sucesso da Broadway escrito no século 21, tem em seu DNA o perfil de trazer recursos de alta tecnologia para promover uma experiência inesquecível ao público. Os figurinos, assinados pelo premiado Morgan Large, não ficam de fora e incluem uma gama de tecidos que vão da seda à lã pesada, passando também pelo couro e por paetês. Tudo feito em diferentes técnicas de corte e costura. Além de figurino, Morgan Large também assina a criação do cenário, o que proporciona uma maior unidade entre esses dois recursos visuais.
A produção de figurinos conta com mais de 970 metros de tecidos vindos diretamente de Londres com mais de 200 padronagens e surpresas inovadoras na confecção. Podemos destacar um vestido usado por Elphaba (interpretada por Myra Ruiz), que é repleto de escamas e foi construído manualmente e possui recortes de 15 tipos de materiais diferentes. Também foram utilizados 3.200 botões e 91 kg de miçangas na confecção dos figurinos. No Brasil, 37 costureiras e alfaiates são responsáveis pela confecção dos figurinos.
John Stefaniuk, diretor geral da montagem brasileira, comenta que pensou, junto ao time criativo e aos produtores responsáveis pelo musical, aspectos de figurino e cenário que remetessem à momentos cruciais para a obra. “Quero que a montagem passe um ar decadente e lindo. O livro original do Mágico de Oz tem quase 130 anos de idade e queremos honrar este período. Também iremos homenagear a época em que o filme foi lançado, que é a década de 1930”, conta Stefaniuk. Ele comenta que estes elementos também fazem uma ode aos anos 1970 e aos dias de hoje.

 

“Através de elementos cênicos e visuais, você verá personagens na Terra dos Munchkins com cenários irreais que remetem à época em que o livro foi escrito. Também verá personagens passando a sensação de estarem em festas intermináveis como no Studio 54 dos anos 1970, em Nova York, e personagens na Cidade das Esmeraldas como se estivessem chegando à década de 30”, completa o diretor.
Apresentado pela Comgás, Wicked conta a história dessa extraordinária odisseia e a amizade improvável de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Norte. O musical aborda questões ligadas à injustiça e ao preconceito; é cômico e emocionante ao expor que há sempre pelo menos dois pontos de vista para uma mesma história.
SERVIÇO: WICKED
ESTREIA 09 DE MARÇO DE 2023
TEMPORADA ATÉ 25 DE JUNHO DE 2023
NO TEATRO SANTANDER
VENDAS EM
Sessões:
Quinta-feira às 19h30
Sexta-feira às 19h30
Sábado às 15h00 e 19h30
Domingo às 15h00 e 19h30
Local: Teatro Santander
Endereço: Shopping JK Iguatemi – Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Classificação etária: Livre. Menores de 12 anos acompanhados de responsável.
Capacidade: 1.080 pessoas
Gênero: Teatro Musical
Duração: 150 minutos e 15 minutos de intervalo
Ingressos: de R$50 a R$300
Bilheteria on-line (com taxa de conveniência): wickedbrasil.com
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.
Descontos 50% DE DESCONTO | MEIA-ENTRADA: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
30% DE DESCONTO | CLIENTE SANTANDER – Na compra de ingressos realizada por clientes Santander, limitado a 20% da lotação do teatro.

“Textos cruéis demais” chega ao Teatro Sérgio Cardoso


Créditos: Carlos Costa


Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso, adaptação para os palcos do livro fenômeno de vendas Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente, estreia no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, em São Paulo, no dia 3 de marçoEscrita e dirigida por Carlos Jardim, a peça conta a história de Pedro (Edmundo Vitor) que tenta se reerguer após o término de seu tórrido relacionamento com Fábio (Felipe Barreto). A peça, que fica em cartaz entre 3 e 26 de março, de sexta a domingo, também traz composições inéditas, criadas especialmente para o espetáculo por Carlos Jardim Liliane Secco.

A escrita de Igor Pires, autor do livro, está intimamente ligada ao mundo hiper conectado nas redes sociais. Seu livro de estreia, ‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’, vendeu meio milhão de exemplares e motivou o projeto TCD nas redes sociais, que tem quatro milhões de seguidores. Igor está lançando o quinto volume da série ao mesmo tempo em que sua primeira história chega aos palcos com Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso.

‘Li uma reportagem sobre o livro e achei muito interessante que um jovem de vinte e poucos anos tivesse escrito histórias de amor tão intensas e ainda em forma de poesia. Logo percebi a força daqueles sentimentos, e como isso poderia ficar forte no palco’, relembra Carlos Jardim, que estreia na direção teatral após assinar roteiro e direção do bem-sucedido documentário Maria – Ninguém sabe quem sou eu, sobre a cantora Maria Bethânia, cuja bilheteria acumula mais de 20 mil espectadores, se tornando o documentário nacional mais assistido dos últimos quatro anos.

Ainda que a história contada na peça seja um retrato dos relacionamentos atuais da juventude, os sentimentos que movem Pedro (Edmundo Vitor) são absolutamente atemporais. Devastado com o término de um tórrido e turbulento relacionamento, ele relembra seus momentos com Fábio (Felipe Barreto) e compartilha uma série de confissões, dores, reflexões e lembranças com a plateia. Em alguns momentos, empunha o violão e também apresenta canções inéditas, compostas especialmente para o espetáculo.

Quando Jardim leu o livro, percebeu que o texto era muito sonoro, e logo veio a ideia de ter música na peça. As composições são uma parceria dele com Liliane Secco, conhecida musicista e também muito presente no universo teatral, que elaborou os arranjos e a direção musical da peça. Igor Pires entra como parceiro em duas músicas. Como frisa o diretor, a atual montagem não é um musical, mas uma peça com música, em que os números ajudam a contar mais sobre os personagens e suas emoções.

‘Igor foi incrível, me deu total liberdade para adaptar a história’, lembra Jardim. Uma das grandes diferenças será a presença do ex-namorado do personagem em cena. ‘O livro me pareceu um grande desabafo do Igor depois de ser deixado pelo namorado. Mas só o Igor tem voz na narrativa. Fiquei imaginando quem seria a pessoa que motivou tanta dor e tantos poemas lindos! Criei então o outro personagem, que não existe no livro’, conta o diretor, que ressalta a importância de se contar uma história de amor homossexual depois de todo o período de avanço do conservadorismo no país.

Igor Pires faz coro a Jardim: ‘Existe uma necessidade de que histórias de amor como esta sejam contadas, especialmente porque o público pode se relacionar em um lugar comum, e acredito que o livro e o espetáculo proporcionarão tamanha identificação’.

Edmundo Vitor, que interpreta o protagonista Pedro, vai além: ‘Amar é um ato de coragem e entrega! Essa é uma história que mostra a vulnerabilidade de quem se entrega ao amor por completo. Ainda é, sim, importante falar de amor, principalmente nesses tempos tão obscuros e turbulentos com tanta homofobia, ódio e racismo, e essa é uma forma poética de trazer luz e reflexões sobre o turbilhão de emoções que o amor provoca’. A celebração da diversidade estará presente também na sessão de estreia do espetáculo, no dia 03/03, quando o bloco Explode Coração fará uma apresentação especial no teatro.

Textos Cruéis Demais – Quando o amor te vira pelo avesso

Local: Teatro Sérgio Cardoso

Data: De 3 a 26 de março

Dias: 3, 4 e 5 / 10, 11 e 12 / 17, 18 e 19 / 24, 25 e 26

Horário: 19h

Ingressos: R$50 (inteira) | R$25 (meia-entrada). Ingressos através do sistema Sympla.

Duração: 60 minutos

Capacidade: 143 lugares + 6 espaços de cadeirantes

Classificação: 16 anos

Paula Capovilla é presença garantida no bloco Carnavrah


Créditos: Divulgação


O mais novo bloco de São Paulo, o Carnavrah, está contando os dias para sua estreia no carnaval paulistano neste sábado, 18 de fevereiro, às 9h, próximo à saída da estação Butantã do metrô. E uma das homenageadas do ano, a atriz de teatro musical, Paula Capovilla, é presença garantida.

O Carnarvrah é um bloco inclusivo e LGBTQIA+ que reunirá artistas e amantes da cultura. “Todos os anos, vamos homenagear duas artistas. Este ano, vamos celebrar Gal Costa, uma das maiores cantoras do Brasil, e a Paula”, diz o ator e produtor Fernando Cabral, um dos idealizadores do bloco.

Paula Capovilla disse estar muito feliz com a homenagem. A seguir, ela fala um pouco mais sobre essa participação. Veja nossa entrevista!

Acesso Cultural: Paula, você é uma atriz muito conhecida no teatro musical. Como recebeu o convite para ser homenageada pelo Carnavrah?

Paula Capovilla: Foi muito inusitado. Pensei: “Quem sou eu para ser homenageada? Há tantas pessoas incríveis que mereciam essa homenagem!”. Lógico que aceitei e achei incrível. Estou muito feliz, me achando muito “chique”!

AC: Além de você, a outra homenageada é Gal Costa. Qual é a importância de o carnaval valorizar, com homenagens como essa, mulheres e artistas.

PC: Sinto que é o momento perfeito para valorizar o trabalho de todos os artistas. Passamos por um período sendo marginalizados por uma parcela da sociedade que não entende a função da arte para a população. Sendo mulher, a homenagem se tornou ainda mais importante – já que estamos sempre numa caminhada para sermos vistas e valorizadas.

AC: Quais são as suas lembranças de carnaval na infância e já na fase adulta?

PC: A data traz memórias deliciosas da infância. Quando criança, na minha cidade, Brasília, eu sempre ia para o clube pular Carnaval. Adorava me fantasiar, acho que já era um desejo de representar personagens. Minha mãe entrava na aventura e costurava as fantasias que eu queria. Depois que eu me mudei para São Paulo, faz mais de 20 anos, e comecei a trabalhar no teatro, sempre aproveitei o carnaval para descansar. Normalmente, voltava para casa, em Brasília, para ficar com a família – algo que também adoro.