Veraneio escancara desconforto em famílias no pós-pandemia


Crédito: Nadja Kouchi


Após uma premiada parceria de sucesso em 2018 em Pousada Refúgio, o diretor Pedro Granato e o dramaturgo Leonardo Cortez se unem mais uma vez no espetáculo Veraneio, que discute dramas familiares, dilemas e agonias do mundo pós-pandêmico com humor afiado. O elenco traz como novidade Clarisse Abujamra que se une ao elenco de Pousada Refúgio formado por Glaucia Libertini, Maurício de Barros, Sílvio Restiffe, Tatiana Thomé e Leonardo Cortez.

A trama acompanha o reencontro, repleto de curiosidades e dramas, de Dona Laura e seus três filhos amargurados para celebrarem o aniversário da matriarca, interpretada por Clarisse Abujamra. O cenário é a uma casa à beira-mar recém-comprada por uma das filhas, Hercília, decadente apresentadora de televisão e incomodada com a presença da mãe no seu refúgio. Ela e os irmãos, Silvio e Mario Sérgio, estão ansiosos para conhecer o novo e misterioso namorado de Dona Laura, um animado professor de ginástica. A expectativa por esse encontro e as novidades que ele traz afetam a relação familiar.

Veraneio é um aprofundamento da pesquisa iniciada para Pousada Refúgio, primeiro encontro da dupla Granato e Cortez, que estreou em 2018 e abordava o desmoronamento dos sonhos e da hipocrisia de dois casais de classe média. A obra foi sucesso de público e crítica e ganhou temporadas em vários teatros de São Paulo também no ano seguinte. A peça foi indicada a importantes prêmios para Leonardo Cortez como Shell, APCA e Aplauso Brasil e, entre as distinções de destaque, está a de melhor ator para Maurício de Barros no Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Assim como a antecessora, Veraneio trabalha um texto contemporâneo e inédito para refletir não só sobre os efeitos do isolamento e do afastamento das famílias, mas também do novo desafio que se coloca quando essas pessoas se reencontram com bagagens cheias de traumas, perdas, frustrações e angústias.

O texto coloca o espectador e a sociedade no espelho, pois sua construção e suas referências estão muito ligadas às angústias vividas pelos brasileiros nos últimos anos, atravessando não só uma crise sanitária, mas turbulências políticas e econômicas. Apesar da carga dramática e emocional que essa discussão pode despertar, a peça também quer provocar pelo humor.

Essa peça é uma comédia em que estamos rindo de nossa própria desgraça. Por isso muitas vezes sua graça é dolorida, porque o tombo é nosso. Uma vontade de fugir. Quem nos últimos anos não foi tocado em algum momento por esse impulso? Com o pesadelo político que vivemos nesses anos, a pandemia avassaladora e a crise? Mas como fugir da família? Essa espécie de instituição, esse agrupamento de afinidades e desavenças, esse núcleo visceral de pessoas com as mesmas raízes?“, questiona Granato.

Tudo é retratado por meio de diálogos ágeis e afiados, que marcam o estilo do dramaturgo, com a sensação de desestabilização das personagens. Inclusive a escolha do título da peça está ligada a essa intenção provocadora, esclarece Cortez, autor reconhecido no teatro por sua sensibilidade para tratar cotidianos e incômodos brasileiros. Além da vasta carreira na dramaturgia, ele fez sua estreia no cinema com o filme Down Quixote no Festival do Rio este ano.

A palavra ‘veraneio’, referente à verão, me aponta um desdobramento. Um festival de verdades reveladas como uma sentença. Diálogo franco, nem por isso fácil com os dias de hoje, onde somos protagonistas de um festival de desentendimentos e ausência de escuta. Ao mesmo tempo, quanta comédia. Prefiro rir das minhas dúvidas. Tripudiar da minha tristeza“, explica Cortez.

Serviço:

Espetáculo Veraneio

Temporada: De 20 de janeiro a 26 de fevereiro de 2023. Exceto 17, 18 e 19 de fevereiro.
Sextas e sábados, às 21h. Domingos e feriado (25/1), às 18h. Sessão com Libras nos dias 12 de fevereiro.
Ingressos: R$ 40 (inteira)/ R$ 20 (meia)/ R$ 12 (credencial plena).
Duração: 100 minutos.
Classificação: 14 anos.

SESC IPIRANGA – Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga

Horário de Funcionamento: Terça a sexta, das 7h às 21h30; aos sábados, das 10h às 21h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30. Capacidade: 198 lugares.

Informações: (11) 3340-2035.

Vendas pelo site sescsp.org.br/ipiranga e nas unidades do Sesc.

Entrevista O Cego e O Louco


Créditos: Divulgação


O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe o espetáculo O Cego e o Louco, protagonizado por Alexandre Lino (Nestor) e Daniel Dias da Silva (Lázaro), a até o dia 26 de fevereiro de 2023. A temporada acontece de sexta a domingo, 19h.

No espetáculo, Nestor (Alexandre Lino) é um pintor cego, de personalidade forte, que, apesar da deficiência visual, domina o frágil e taciturno Lázaro (Daniel Dias da Silva), alguns anos mais jovem, com quem divide a solitária rotina em um apartamento decadente. Entre os dois se estabelece uma dinâmica própria, eventualmente perversa, em que o cuidado fraterno cede lugar ao rancor desenfreado, mas também com momentos e situações inusitadas e divertidas. Até que a chegada de Lúcia, uma encantadora vizinha que se mudou recentemente para o prédio, ameaça desestruturar essa relação. Eles a convidam para uma visita e é nessa noite de espera que a montagem se concentra, quando os traumas do passado dos irmãos vêm à tona, embalados por delírios, sonhos e culpas, levando a um final surpreendente. Entrevistamos o elenco da peça, confira!

Acesso Cultural: Daniel, a peça estreou em 2019 no Rio e fez uma carreira já viajando para algumas cidades. Como está sendo a recepção do público de São Paulo e quais as diferenças que você vê para os de outros lugares?

Daniel Dias: A riqueza dos diálogos e o carisma dos personagens criados por Cláudia Barral tem uma identificação imediata com o público, que ri e se emociona com a história desses dois irmãos. Tem sido assim em todos os lugares por onde passamos e em São Paulo não tem sido diferente. A receptividade tem sido incrível, emocionante mesmo!! O que me parece é que o público paulistano tem um olhar mais atento para a encenação, eles se interessam muito em saber mais sobre a montagem do espetáculo, a construção dos personagens, a trilha sonora e essa troca tem sido muito especial.

AC: Daniel, você além de ator é produtor do espetáculo. Como surgiu o desejo de montar o espetáculo O Cego e o Louco?

DD: Conheci Cláudia Barral no início dos anos 2000, aqui em São Paulo e me identifiquei imediatamente com ela, com a sua trajetória. Ambos nordestinos (ela, baiana e eu, cearense), já iniciados na dramaturgia e com muita sede de aprender e trocar. Na época, ela me mostrou o texto de “O Cego e o Louco”, que tinha sido montado e premiado em Salvador. Desde então, a história dos irmãos Nestor e Lázaro ficou na minha cabeça, sonhava dirigir a peça. Vinte anos depois, já à frente da Lunática Companhia de Teatro, voltei ao texto e decidi convidar o Alexandre Lino para dividir a cena comigo e o Gustavo Wabner para assinar a direção. Já havíamos trabalhado juntos anteriormente e queria uma equipe com esse espírito de grupo. E, assim, nasceu a peça!! E quatro anos depois, realizamos mais um sonho: trazer a peça para o público paulista!! Estamos muito felizes!!

AC: Alexandre, você faz o na peça o personagem, Nestor, que é cego. Como foi a sua preparação? Você teve contato com alguém que te ajudou na composição?

Alexandre Lino: Eu tenho uma forte ligação com a cegueira. Meu tio Emídio, já falecido, era cego desde os 18 anos de idade. Foi um dos parentes com quem tive maior proximidade e identificação na minha infância e adolescência. Ele misturava sabedoria e revolta de uma maneira singular e isso sempre me fascinou. Essa é a terceira vez que me relaciono com o universo da cegueira. A primeira foi em Asilo Paraíso (2004), depois em Volúpia da Cegueira (2016) e por fim em O Cego e Louco (2019). Em todos os casos a memória do meu tio sempre foi fundamental para composição das minhas personagens, mas a orientação e suporte do Instituto Benjamin Constant, a mais importante instituição de ensino para deficientes visuais da américa latina, é essencial para quem busca ter uma relação mais honesta numa busca como essa.

AC: Alexandre, o texto tem 16 páginas, mas é muito rico em detalhes desde o cenário até a construção da relação dos personagens. Quais foram as suas referências para criar a relação dos irmãos Nestor e Lázaro?

AL: O texto é repleto de subjetividades, metáforas e silêncios e é onde precisamos mergulhar mais profundamente para encontrar o cerne dessa relação. Eu e o Daniel Dias da Silva, somos amigos há muitos anos, e nossa relação de cumplicidade na vida e nas artes já nos dava um material precioso para esse diálogo. Somos muito diferentes, assim como Nestor e Lázaro, e isso também foi um fator muito positivo. Isso já é um material muito preciso a ser observado e o nosso diretor Gustavo Wabner entendeu isso muito bem e explorou o melhor desse encontro. No mais, é olhar para si e o que vivemos ontem e hoje para buscar projeções na vida ou nas artes.

AC: Gustavo, como surgiu o convite para dirigir o espetáculo e o que te encantou na obra?

Gustavo Wabner: O convite veio através do Daniel Dias da Silva, com quem eu já havia trabalhado anteriormente no espetáculo “O Princípio de Arquimedes”, porém nesta primeira montagem eu fazia como ator e direção era do Daniel. Em “O Cego e o Louco ” as funções se inverteram. Ao ler o texto fiquei impactado com a obra e com as possibilidades de encenação que logo de cara se apresentaram. Apesar de ser um texto muito conciso, ele é potente, denso, poético e repleto de um humor muito ácido.

AC: Gustavo, como foi que você definiu quem faria cada personagem e o processo nos ensaios?

GW: Eu já conhecia e já havia trabalhado com os dois atores. Inicialmente Daniel Dias da Silva me apresentou o projeto com a escolha dos personagens já definida, mas ao ler o texto eu intui que deveríamos experimentar inverter os papéis. Foi o que fizemos e deu certo. Acredito que esta escolha foi mais adequada para os atores, pois ambos emprestaram aos seus personagens características pessoais que serviram para a composição dos mesmos. O processo de ensaios foi muito fluido, harmônico e respeitoso. Eu, Daniel e Lino somos atores que dirigem, ou diretores que atuam, digamos. Isso talvez tenha facilitado muito o processo.

Teatro Feluma recebe espetáculo “Pequena Coleção de Frases em Tempos de Fundos Pensamentos”


Créditos: Guto Muniz


Uma montagem teatral criada com o objetivo de refletir, provocar discussões e buscar respostas para os dilemas contemporâneos. Esta é a proposta do espetáculo “Pequena Coleção de Frases em Tempos de Fundos Pensamentos”, do Grupo Teatral Encena, que integra a programação da 48a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte. A montagem já contou com duas temporadas muito bem-sucedidas na capital e também já excursionou por algumas cidades mineiras. A participação na Campanha de Popularização é uma  oportunidade para quem ainda não conferiu a montagem ou para quem deseja rever o espetáculo.

A dramaturgia teve como ponto de partida e eixo central o texto da premiada Silvia Gomez. O processo contou também com a colaboração do diretor Wilson Oliveira e da Assistente de direção Adélia Carvalho, que fizeram a junção e a adaptação de duas versões diferentes do conteúdo inicia. Escrito durante os primeiros meses de isolamento social, o enredo trata sobre as angústias deste período. A autora começou a escrever e também a colecionar algumas frases que ia ouvindo de outras pessoas. Esse material foi sendo reunido e deu origem a um acervo, que acabou sendo transformado nos manuscritos.

A primeira versão chegou a participar da mostra Cenas do Confinamento/Escenas del Confinamiento – Leituras Dramáticas Virtuais, em 2020, reunindo artistas brasileiros e de países como Argentina, Colômbia, Espanha e Peru. “Sempre acompanhamos a carreira da Silvia Gomez com muita atenção. Já tínhamos assistido montagens anteriores de textos dela. E quando nos deparamos com este, extremamente contemporâneo, que inclusive já tinha sido publicado até fora do país, pensamos na possibilidade de levá-lo para o teatro”, aponta o diretor e fundador do Grupo Teatral Encena, Wilson Oliveira.

A montagem acompanha a trajetória de quatro amigos que se reencontram durante um período crucial: a morte de uma amiga em comum. Esse luto coletivo faz com que eles se aproximem ainda mais uns dos outros. A partir de uma série de encontros regulares, que funcionam como uma espécie de catarse e de terapia coletiva, cada um vai tendo a oportunidade de falar, compartilhando com os demais suas angústias, medos e os sentimentos mais sinceros com relação a tudo que estão vivenciando. O espetáculo é uma reflexão importante sobre a relação entre a vida e a morte, os tormentos e as inseguranças da atualidade. Além disso, exalta a beleza dos encontros, das amizades e das conexões verdadeiras que estabelecemos ao longo da vida.

“São reflexões que giram em torno da metáfora do título ‘Pequena Coleção de Frases em Tempos de Fundos Pensamentos’, uma vez que estabelecem uma conexão com a imagem e com a necessidade do falar, remetendo à ideia e à metáfora da coleção. Ao falar, na progressão dos encontros, as frases borbulham cada vez mais os corpos ali presentes. Quando falamos, fervilhamos. Porque estamos vivos!”, conclui a autora Silvia Gomez.

O enredo explora temas atuais, com foco nos impactos sociais. No elenco, destaque para os veteranos Gustavo Werneck, que está no grupo desde a primeira montagem (1984) e Christiane Antuña, que integra a companhia desde 1994. A atriz Raquel Lauar começou a trabalhar com o grupo em 2010, no espetáculo “Nossa Cidade”. Já o ator Arthur Barbosa foi integrado ao projeto logo depois de concluir o Curso de Formação Artística  do Palácio das Artes, o Cefart, trazendo um frescor para a cena, enquanto contribui para tirar o grupo de um possível lugar comum em função do forte entrosamento entre os demais integrantes. “Essa sinergia permite que a criação de um ambiente de cumplicidade onde um está sendo colaborando com o processo criativo do outro. Como nenhum dos atores sai de cena durante o espetáculo, essa interação é fundamental”, explica o diretor.

Serviço

Espetáculo “Pequena Coleção de Frases em Tempos de Fundos Pensamentos” – Grupo Teatral Encena

Período: de 19 a 29 de janeiro – de quinta a domingo, às 20h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-BH  – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte – MG

Ingressos: R$ 30,00 (inteira na bilheteria) ou  R$ 15,00

Elvis Experience no Teatro Bradesco


Créditos: divulgação


ELVIS EXPERIENCE promove uma imersão completa na vida e na obra do artista mais icônico de todos os tempos. Desde sua ascensão à fama, na década de 1950, até suas lendárias performances em Las Vegas, nos anos 70, o show revisita os maiores sucessos de ELVIS PRESLEY, num formato totalmente ao vivo. Figurinos idênticos aos originais e uma poderosa banda formatada para reproduzir fielmente a formação clássica que acompanhava o Rei do Rock, são algumas das atrações do espetáculo, que chega pela primeira vez ao Brasil, e acontece no Teatro Bradesco.

O show é protagonizado pelo cantor norte-americano DEAN Z, reconhecido pela Elvis Presley Enterprises – empresa que administra o espólio do Rei – como O MAIOR E MAIS PREMIADO ARTISTA DE TRIBUTO A ELVIS PRESLEY DO MUNDO. Ao longo dos anos, Dean foi protagonista dos espetáculos “Legends In Concert”, em Las Vegas, “Elvis Lives!”, na Ásia, e “Elvis: The World Tour”, na Europa, tendo se apresentado nas principais casas de show do planeta, com enorme sucesso. Em 2020, interpretou o próprio Elvis em um comercial da Fiat, no Brasil, tendo seu rosto substituído pelo do Rei do Rock, através de inteligência artificial. Ele também emprestou sua voz para a pré-produção do filme “Elvis”, protagonizado por Austin Butler e Tom Hanks.

DEAN Z tem emocionado plateias ao redor do mundo desde os 17 anos de idade, quando iniciou sua carreira. Natural de Lancaster, Califórnia, logo chamou a atenção dos fãs, devido a sua capacidade única de reproduzir os trejeitos, a voz e os passos de dança de Elvis Presley. Em 2013, venceu o Elvis The Ultimate Tribute Artist Contest™, principal competição do mundo para imitadores de Elvis, desbancando mais de 100 concorrentes. Logo em seguida, recebeu o Heart Of The King Award, em Las Vegas, no Palco do Hotel Hilton, onde Elvis se apresentou nada mais, nada menos, do que 700 vezes. Já em 2017, recebeu a medalha Elvis Tribute Artist Of The Year, sendo nomeado pela família de Elvis como embaixador oficial de Graceland, residência oficial do cantor e um dos principais pontos turísticos dos Estados Unidos.

“Sou muito honrado de poder ajudar a prolongar o legado do maior artista da história e mantê-lo vivo no palco, para sempre!”, comenta Dean Z, que em 20 anos de carreira já se apresentou para mais de 5 milhões de espectadores.

“Estou animado para conhecer o Brasil, sei que é um país com muitos fãs de Elvis, este é um show feito por um fã, para fãs! Preparem-se para se emocionar!”, finaliza.

https://www.youtube.com/watch?v=-VKPLAYY0x8 (Música Completa)

https://www.youtube.com/watch?v=3YJhzHuym9I (Medley Anos 60)

ELVIS EXPERIENCE COM DEAN Z acontece no dia 2 de março, no Teatro Bradesco, em São Paulo. Os ingressos já estão disponíveis pelo site uhuu.com ou bilheterias dos teatros. Mais informações no serviço abaixo.

SERVIÇO

ELVIS EXPERIENCE COM DEAN Z

Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, 500 – Bourbon Shopping São Paulo – Perdizes)

www.teatrobradesco.com.br

Duração: 120 min.

Classificação: Livre

Acessibilidade

Ar-condicionado

Capacidade: 1439 pessoas

Data: 2 de março

Horário: 21h

INGRESSOS

A partir de R$80

Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada

Canais de venda oficiais:

Uhuu.com – com taxa de serviço

https://tinyurl.com/mwx3fush

Bilheteria física – sem taxa de serviço

– Teatro Bradesco (Shopping Bourbon)

– Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)

De segunda a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h)

Formas de pagamento: 

– Bilheteria dos teatro: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito

– Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito

Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo

Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo

Estacionamento Bourbon Shopping

Confira valores e horários no link abaixo:

https://www.bourbonshopping.com.br/o-shopping/sao-paulo

‘Once’ fará temporada em São Paulo


Créditos: Divulgação


As ruas de Dublin, cenário principal do aclamado espetáculo Once – o Musical, vão invadir São Paulo a partir do dia 17 de março, no Teatro Villa Lobos, localizado dentro do Shopping Villa Lobos. Os ingressos da primeira montagem deste premiadíssimo espetáculo no Brasil já podem ser adquiridos pela internet (http://www.sympla.com.br), ou presencialmente, nos pontos de venda por meio dos totens no Shopping Villa Lobos (1º piso) ou ainda na bilheteria do Teatro Villa Lobos (nos dias do espetáculo, 1h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação).

Once conta a história de um músico em Dublin, que toca suas composições próprias para arrecadar alguns trocados. Passando um dia por acaso, uma imigrante tcheca se encanta pelas melodias e entra, sem querer, na vida dele. Quando menos percebem os dois estão compondo canções sentimentais juntos, mas encontram algumas dificuldades para dar início a um romance. Ela é casada e ele vem de um relacionamento amoroso frustrado.

A montagem no país marca a estreia do cantor e multi-instrumentista Lucas Lima no mundo dos musicais, que apesar de já estar acostumado com os palcos, encara agora um novo desafio profissional ao interpretar o papel de Ele, um músico de rua irlandês, hábil no violão, que trabalha com o pai em uma loja de consertos de aspiradores e se apaixona por Ela, uma imigrante da República Tcheca.

Bruna Guerin é a responsável por protagonizar Ela, uma pianista inteligente e espirituosa, que entra na vida de Ele sem querer e acaba mudando tudo. A atriz já tem experiência nos palcos e nas telas, tendo participado tanto de espetáculos quanto de novelas e séries de streaming.

Once não fala apenas de amor, mas também tem como um de seus temas centrais a música. Por isso, os atores dobram de função, atuando também como integrantes da banda, tocando uma grande variedade de instrumentos ao longo da obra: violão, violino, violoncelo, bateria, baixo, acordeon e piano.

E, para desempenhar esses papéis tão complexos, além dos protagonistas, outros 15 artistas integram o elenco da montagem brasileira: Nando Pradho (Billy – Violão/cajon), Andrezza Massei (Baruska – Acordeon e concertina), Moises Lima (Pai – Bandolim/violoncelo), Julia Klein (Reza – Violino), Thiago Brisolla (Gerente do Banco – Violoncelo/violão/bandolim/banjo), Abner Depret (Svec – Banjo/bandolim/violão/bateria), Samir Alves (Andrej – Violão/Ukulelê/bandolim/violão/bateria), Gui Leal (Eamon – Violão/piano/escaleta/cajon), Paulinho Ocanha (MC – Violão/contrabaixo elétrico), Bruna Zenti (Ex-namorada – violino), Pedro Vulpe (Ensemble – violão), Sofie Orleans (Ensemble – violino), Thiago Mota (Ensemble – Violão/contrabaixo elétrico), Mikael Marmorato (Ensemble – Violão/bateria) e Vanessa Espósito (Ela Cover – piano).

O espetáculo concorreu a onze Tony Awards em 2012, e acabou premiado com oito, incluindo os de “Melhor Musical”, “Melhor Roteiro” e “Melhor Ator”. Levou também um Grammy Awards na categoria “Melhor Álbum de Teatro Musical” em 2013.

“Once – o Musical” é baseado no filme irlandês homônimo (2006), escrito e dirigido por John Carney, que comoveu público e crítica nos quatro cantos do planeta. Tanto que “Falling Slowly”, música defendida na película pelos protagonistas e compositores Glen Hansard e Marketa Irglova, surpreendeu o mundo ao vencer o Oscar de Melhor Canção Original e ao ser indicada ao Grammy em 2008.

Desde 2011, a montagem tem percorrido os principais palcos do mundo, incluindo a Broadway (EUA), além de três turnês percorrendo todo os Estados Unidos; West End em Londres, Dublin (Irlanda); Melbourne e Sydney (Austrália); Seul (Coreia do Sul); Toronto (Canadá); e Buenos Aires (Argentina).

A versão do musical estreou na Broadway em 2012, recebeu 11 indicações ao Tony Awards e ganhou 8, incluindo Melhor Musical, Melhor Ator e Melhor Roteiro.

No Brasil, o espetáculo chega numa coprodução da Palco 7 Produções, de Marco Griesi; Rega Início Produções, de Renata Alvim; e Solo Entretenimento, de Daniella Griesi, com patrocínio de Seguros Unimed e Lorenzetti. A direção será de Zé Henrique de Paula, com direção musical de Fernanda Maia e coreografias de Gabriel Malo. A versão brasileira é de Mariana Elisabetsky. Apoio cultural é de Foxconn, Sonda Supermercados e Premier Pet. Realização por Proac, Governo do Estado de SP e Ministério da Cultura.

SERVIÇO – ONCE – O MUSICAL

Dia: De 17 de março a 21 de maio

Horários: Sextas-feiras, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 16h e 20h

Local: Teatro Villa Lobos

Endereço: Av. Drª Ruth Cardoso, 4777 – Jardim Universidade Pinheiros – São Paulo/SP

Classificação etária: Livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

SEXTAS-FEIRAS

PLATEIA PREMIUM CENTRAL – R$ 90,00 meia entrada e R$ 180,00 inteira

PLATEIA PREMIUM LATERAL- R$ 75,00 meia entrada e R$ 150,00 inteira

PLATEIA – R$ 60,00 meia entrada e R$ 120,00 inteira

PLATEIA ALTA- R$ 50,00 meia entrada e R$ 100,00 inteira

BALCÃO – R$ 25,00 meia entrada e R$ 50,00 inteira

SÁBADOS E DOMINGOS

PLATEIA PREMIUM CENTRAL – R$ 100,00 meia entrada e R$ 200,00 inteira

PLATEIA PREMIUM LATERAL- R$ 90,00 meia entrada e R$ 180,00 inteira

PLATEIA – R$ 75,00 meia entrada e R$ 150,00 inteira

PLATEIA ALTA- R$ 60,00 meia entrada e R$ 120,00 inteira

BALCÃO – R$ 25,00 meia entrada e R$ 50,00 inteira

INGRESSOS

Sem taxa de conveniência:

Atendimento presencial: Toten de vendas no Shopping Villa Lobos (1º piso em frente ao Restaurante América), ou na bilheteria do Teatro Villa Lobos (nos dias do espetáculo, 1h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação)

Com taxa de conveniência:

www.sympla.com.br

Espetáculo ‘Valentim Valentinho’ estreia no Sesc Belenzinho


Créditos: Divulgação


Com direção de Marcelo Varzea e Erica Rodrigues, texto de Frann Ferrareto, o espetáculo infanto-juvenil “Valentim Valentinho” narra a história de um menino prestes a completar onze anos e que sonha em ganhar coragem de presente de aniversário. Valentim vive com a mãe em uma vila de São Paulo onde também moram seus melhores amigos. Temas como medo, bullying, opressão e racismo são tratados com muita delicadeza e responsabilidade. A trama se desenvolve com descobertas importantes para a infância sem perder a diversão e leveza. Entre confusões e reviravoltas muito aprendizado acontece.

O espetáculo estará em cartaz do Sesc Belenzinho de 14/01 a 29/01. Com estreia dia 14/01, sábado ao meio dia. Imperdível!