Inspirado no livro “A Guerra Pela Uber”, do premiado jornalista Mike Isaac, a temporada de estreia de Super Pumped: A Batalha Pela Uber, chega na Watch Brasil, e conta com sete episódios disponíveis. A produção lançada pela Paramount+, parceira da Watch Brasil, apresenta a dramática e conturbada trajetória de Travis Kalanick à frente da empresa Uber.
A primeira temporada de Super Pumped dramatiza a história da companhia a partir da trajetória de Travis Kalanick, CEO que acaba sendo deposto em um golpe da diretoria após diversas batalhas internas e externas.
Antes da Uber, Kalanick foi um dos criadores da Scour, uma ferramenta de busca P2P, que muitos consideram um dos pais do torrent. A empresa foi alvo de estúdios e faliu depois de perder um processo milionário.
A série mostra polêmicas que abalaram a vida do executivo, com ênfase em acusações de documentos roubados, má conduta corporativa e assédio sexual.
Com grandes nomes de Hollywood, o elenco é composto por Joseph Gordon- Levitt (Travis Kalanick), Kerry Chandler (Austin Geidt), Babak Tafti (Emil Michael), Jon Bass (Garrett Camp), Elisabeth Shue (Bonnie Kalanick) e Bridget Gao Hollitt (Gabi Holzwarth). O drama é narrado pelo diretor Quentin Tarantino.
Todos os episódios já estão disponíveis na Watch Brasil, hub de conteúdo que reúne filmes, séries, canais lineares, transmissões esportivas, vídeos de educação financeira e música.
Um drama realista, embalado pelo jazz e pela sensualidade com diálogos ácidos marcam O Anjo de Cristal, novo espetáculo com dramaturgia de Luccas Papp, que está em cena ao lado de Carolina Amaral, sob a direção de Kiko Rieser. A estreia é no dia 9 de junho, quinta-feira, às 20h, no Teatro União Cultural. A temporada é sempre quinta-feira, às 20h, até 28 de julho.
A trama se passa em uma noite que era para ser comum na vida de Isadora, uma jovem acompanhante de luxo que atende em um flat dos Jardins, bairro nobre da capital paulista. Essa normalidade é interrompida com a chegada do tímido e misterioso Marcos, que ao contrário de qualquer outro cliente, parece mais interessado em sua história de vida do que em qualquer contato físico.
As alianças, de compromisso na mão dela, e de noivado na dele, são o ponto de partida para uma conversa que não só muda a vida de ambos para sempre, como também resvala em temas como a ocultação da verdade, a noção de certo ou errado e acima de tudo: a cruel posição em que a mulher está inserida na sociedade brasileira. Sedução, traição e um punhado de fantasia conduzem esse retrato contemporâneo da profissão “mais antiga” do mundo e do que leva alguém a procurá-la, seja como trabalho, seja como cliente.
“O Anjo de Cristal vem da necessidade de esmiuçar assuntos que não são muito abordados em nossa sociedade. O foco é essa questão da vida dupla, sobre quando deixamos de contar detalhes devido a conveniência, como nos moldamos para caber em determinado lugar. No espaço que se desenrola a peça, os personagens acabam se enxergando como espelho um do outro. Rola uma identificação entre eles. Todas as certezas e as estruturas sociais de cada um caem por terra. A história é como se fosse uma lupa sobre uma fatia da sociedade para revelar o peso e a universalidade da mentira dentro das relações contemporâneas”, ressalta Papp.
Para a encenação, o foco é o trabalho dos atores e relação que se estabelece entre os personagens. É um jogo constante que coloca em disputa atração, poder e empatia, por vezes em consonância, por outras em dissonância. “Dissecamos os vetores que norteiam essas ações para trabalhá-los dentro das múltiplas camadas que cada personagem tem. Especialmente no caso da personagem feminina, existe uma dicotomia muito interessante, que busquei frisar no trabalho de composição da atriz Carolina Amaral, entre Beatriz, a garota que veio do interior para fazer faculdade e para isso se prostitui, e Isadora, a personagem que ela interpreta durante os programas, buscando manter uma clara linha divisória entre o trabalho e sua vida pessoal, linha que rui e se dissolve durante a ação da peça”, conta Rieser.
A trilha sonora é toda calcada em jazz, blues e soul, o que por um lado traduz o gosto musical de Marcos, como ele demonstra nas músicas que pede para Isadora colocar para tocar, e por outro leva a um clima quase noir, trazendo densidade a esse conflito. O cenário dá índices de um flat impessoal, usado apenas para atendimento, onde se instaura uma atmosfera moderna que emoldura a ação.
O diretor enfatizou as qualidades que mais chamaram a atenção na dramaturgia. “Existe uma profunda discussão sobre os tênues limites entre a verdade e a mentira, incluindo as conveniências de cada uma, que se faz muito relevante em tempos como estes, de transição, em que as redes sociais tensionaram seu alcance para além do desejável, trazendo possibilidades com as quais ainda não sabemos lidar e, com isso, dissolvendo por completo a necessária distinção entre público e privado, entre imagem e simulacro. Os dois personagens são colocados numa encruzilhada e obrigados a tomar cada um uma decisão. É um texto que se abre para a reflexão, sem encerrar a discussão que propõe”.
O autor vem de uma época bem frutífera em 2022 com a estreia de várias montagens. “Meus espetáculos estão conectados por uma tríplice principal onde os personagens têm que lidar com sua relação envolvendo família, sexualidade e Deus. Men.u lidava com a dificuldade no mercado de trabalho e quando renunciamos a nós mesmos para conquistar um lugar ao sol. Vou estrear Falcão Vingador, uma peça que retrata a projeção de sonhos de pais e filhos. O Anjo de Cristal foca mais nos relacionamentos. E todas, claro, tem um plot twist no final.”
SERVIÇO:
O ANJO DE CRISTAL Temporada: De 9 de junho a 28 de julho. Sempre as quintas – 20h.
Teatro União Cultural – R. Mario Amaral, 209, Paraíso, São Paulo – SP, 04002-020 – Metrô Brigadeiro. Preço: R$ 60,00 (Inteira) e R$ 30 (Meia). Gênero: Drama. Duração: 70 minutos. Classificação indicativa: 16 anos. Vendas: sympla.com.br
Dois dos maiores artistas do século 20, a cantora francesa Edith Piaf (1915-1963) e o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956) conversam sobre suas vidas, obras, anseios, angústias, medos, sonhos e realizações. Esse improvável encontro imaginado por Aimar Labaki em ‘Piaf e Brecht’ traria à tona um potente embate entre duas ideologias e visões de mundo radicalmente opostas.
Ela sentiu na própria pele a miséria ao longo de sua infância, conheceu as dores do amor, tornou-se uma das cantoras mais amadas da França, viveu intensamente e encontrou a solidão no fim – poderia ser uma personagem do teatro de brechtiano. Ele conceituou a tragédia do homem, revolucionou o teatro mundial e lançou um olhar profundo para as relações humanas no sistema capitalista, a mesma sociedade que a consumiu.
Num final de tarde, em um antigo cabaret, Bertolt e Edith ensaiam o espetáculo que apresentarão naquela noite acompanhados por três músicos. Eles interpretam suas composições e outras músicas famosas de sua época como se estivessem em uma competição. A partir de cartas, solilóquios, memórias e autocitações, Brecht coloca o homem em xeque, enquanto Piaf expõe a própria alma.
Além de sua evidente qualidade artística, as canções – sempre executadas ao vivo – revelam visões de mundo bem diferentes. Por isso, mais do que competir pelo título de melhor cancioneiro, os dois artistas disputam pelo melhor modo de vida. Ao longo da encenação, esses dois universos mostram que podem coexistir.
O encontro é usado para evocar uma série de temas importantes tanto para o Brasil como para o mundo contemporâneo. Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto interpretam os protagonistas e outros personagens que vão invadindo a ação.
O espetáculo apresenta uma coletânea das principais canções de dois grandes artistas do século 20, o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht e a cantora francesa Edith Piaf, que possuem realidades e ideologias opostas. Em um encontro hipotético na sala de ensaios, eles falam sobre suas vidas, obras, anseios, angústias, medos, sonhos e realizações. O que começa como a tentativa de montar uma peça termina em um tsunami de sensações e pensamentos.
É oficial: CHICAGO – O Musical é um verdadeiro sucesso de crítica e bilheteria. Com lugares disputados e sessões frequentemente esgotadas, as últimas semanas da temporada deste clássico da Broadway na cidade de São Paulo já iniciaram. Em cartaz no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, desde janeiro, o espetáculo irá encerrar sua temporada no dia 29 de maio.
Os ingressos podem ser adquiridos pela internet (www.sympla.com.br) e pela bilheteria oficial do próprio Teatro (sem taxa de conveniência – Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041). As apresentações ocorrem todas as quintas e sextas-feiras, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 15h e 19h, com ingressos a partir de R$37,50.
O espetáculo com Emanuelle Araújo (Velma Kelly), Paulo Szot (Billy Flynn) e Carol Costa (Roxie Hart) no elenco, terá uma promoção imperdível no domingo (8), Dia das Mães. Na compra de um ingresso para as sessões do domingo, o segundo ingresso inteiro fica com um desconto de 50%! A promoção é válida tanto para a sessão das 15h quanto para a das 19h, e não inclui os ingressos de meia-entrada.
A montagem traz a atriz e cantora Emanuelle Araújo, no papel da assassina sarcástica e engraçada Velma Kelly; Paulo Szot, único brasileiro a ganhar um Tony Award – o Oscar da Broadway -, como o charmoso e inescrupuloso Billy Flynn (papel que interpreta atualmente na Broadway); e Carol Costa como a inocente e surpreendente Roxie Hart. Lilian Valeska (Mama Morton) e Eduardo Amir (Amos Hart) completam o elenco principal.
Além deles, outros 18 atores/cantores estão na montagem brasileira (em ordem alfabética): Alberto Venceslau, André Luiz Odin, Estela Ribeiro, Esther Arieiv, Fernando Rocha, Gabriel Malo, Gabriela Germano, Guilherme Pereira, Hellen de Castro, Lucas Cândido, Marcelo Vasquez, Mari Rosinski, Mariana Barros, Moira Osório, Nay Fernandes, Rodrigo Garcia, Vitor Loschiavo e Ygor Zago. Uma orquestra formada por 14 músicos se junta ao elenco de artistas no palco.
Arrebatador – um dos maiores clássicos dos musicais e sucesso absoluto de público por onde passa, CHICAGO esbanja números superlativos. Somente nos palcos, foi assistido por mais de 33 milhões de pessoas em 36 países (incluindo EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, Alemanha, Japão, Brasil, Suécia, Argentina, México, Rússia, África do Sul, Itália, Dinamarca, Holanda, Espanha, França, Coréia do Sul, entre outros) e 13 diferentes idiomas, ao longo de mais de 32.500 apresentações. Até hoje é o segundo musical há mais tempo em cartaz na história da Broadway, ultrapassando a marca de 9.690 performances, superando “Cats” em Novembro de 2014 e atrás somente de “O Fantasma da Ópera”. Sua bilheteria impressiona: já arrecadou mais de U$713 milhões na Broadway desde sua estreia em 1996, e mais de U$1.7 bilhões mundialmente.
CHICAGO traz uma crítica ácida e bem-humorada do show business, trazendo à tona o tema das celebridades instantâneas, criminosos famosos e mentiras, numa Chicago da década de 1920. Um conto universal, que traz uma discussão atemporal, atualíssima para todos as pessoas e gerações, repleto de muito jazz e coreografias marcantes.
O musical, dividido em 2 atos, nos transporta à Cook County Jail, onde duas assassinas – a recém prisioneira, Roxie Hart e Velma Kelly, nome mais quente do pedaço – competem entre si para se tornarem a sensação midiática do momento, provarem sua inocência, ganharem a liberdade, para enfim realizarem um retorno triunfal do cárcere privado, repleto de glamour e dinheiro. Para isso, elas contam com a ajuda de “Mama” Morton, uma espécie de carcereira, responsável pelas mulheres daquele bloco e que, pelo valor correto, pode dar informações valiosas ou até mesmo te conectar com Billy Flynn, o advogado mais requisitado de Chicago. Conhecido por safar todos seus clientes acusados de assassinatos, Billy passa a ser peça fundamental nos casos de Roxie e Velma, enquanto transforma tudo em um verdadeiro circo na mídia.
SERVIÇO – CHICAGO
Dia: Até o dia 28 de maio de 2022 (conferir no site todas as datas disponíveis)
Horários: Quintas e sextas-feiras, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 15h e 19h
Local: Teatro Santander
Endereço: Shopping JK Iguatemi – Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Classificação etária: Livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Comprovante de Vacinação: De acordo com o decreto municipal n°60.488, de 27 de agosto de 2021, o Teatro Santander pedirá comprovante de vacinação (físico ou virtual) contra a Covid-19 e, para ajudar as pessoas que não possuírem, disponibilizará wi-fi e equipe para auxiliar o download do aplicativo.
Uso de máscaras: o Teatro Santander está alinhado com o novo decreto da Prefeitura, que torna facultativo o uso de máscaras em ambientes fechados.
QUINTAS-FEIRAS
PREMIUM – R$170,00 meia entrada e R$340,00 inteira VIP – R$150,00 meia entrada e R$ 300,00 inteira SUPERIOR – R$120,00 meia entrada e R$ 240,00 inteira FRISA SUPERIOR – R$120,00 meia entrada e R$ 240,00 inteira BALCÃO A – R$70,00 meia entrada e R$ 140,00 inteira BALCÃO B – R$37,50 meia entrada e R$ 75,00 inteira FRISA BALCÃO – R$37,50 meia entrada e R$ 75,00 inteira
SEXTAS-FEIRAS, SÁBADOS E DOMINGOS
PREMIUM – R$180,00 meia entrada e R$360,00 inteira VIP – R$160,00 meia entrada e R$ 320,00 inteira SUPERIOR – R$130,00 meia entrada e R$ 260,00 inteira FRISA SUPERIOR – R$130,00 meia entrada e R$ 260,00 inteira BALCÃO A – R$80,00 meia entrada e R$ 160,00 inteira BALCÃO B – R$37,50 meia entrada e R$ 75,00 inteira FRISA BALCÃO – R$37,50 meia entrada e R$ 75,00 inteira
*Clientes Santander têm 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 2 por CPF.
Foi através da música, em uma competição musical, que ele chegou ao coração e aos ouvidos de milhares de pessoas no Brasil. Tiago Barbosa, o carioca de vida simples, com dom para a arte e predestinado ao sucesso, se apresentava no reality “Ídolos”, em 2012, quando surgiu a oportunidade de audicionar para a montagem brasileira de “O Rei Leão”, considerado o marco da Broadway e um dos maiores sucessos da Disney.
Soltando a voz, Tiago emocionou a banca de criativos, composta por brasileiros e americanos, entre eles a renomada diretora Julie Taymor, de quem também conquistou o abraço que o sagrou Simba, protagonista do espetáculo que mudaria sua vida para sempre. Foi aceitando o desafio para viver o filho de Mufasa que se mudou para São Paulo, e foi também por ele, que as malas foram refeitas anos depois, rumo à Europa, onde reside atualmente, desde 2016.
Desfrutando de outras experiências como ator na capital paulista, o artista abrilhantou o elenco de musicais como “Mudança de Hábito”, onde pôde explorar sua veia cômica como o capanga TJ, e também “Cinderella – O Musical da Broadway”, onde se dividia em dois papéis, Lord Pinklenton e alternante de Príncipe Topher – deixando nele a marca por ter sido o primeiro negro do mundo a interpretar o papel.
Cultivando eterna conexão com a savana de “O Rei Leão”, que inclusive, em 2014, o consagrou Melhor Ator Revelação no Prêmio Bibi Ferreira e lhe rendeu um Troféu Raça Negra, por sua contribuição à arte, ele se viu pronto para aceitar o convite de reassumir a coroa e reviver o papel na montagem espanhola, “El Rey León”, em cartaz há mais de uma década no Teatro Lope de Vega, em Madri, e onde se apresentou durante cinco anos, realizando o sonho da carreira internacional.
“O musical ‘O Rei Leão’ foi uma grande escola, como uma relação mesmo. Com momentos fáceis, momentos difíceis, momentos de riso e de choro. Mas a palavra que define esse trabalho é gratidão. Se hoje eu sou o profissional que sou, eu devo a este musical, que acreditou em mim e me deu a oportunidade. Foram anos de muita dedicação. Não houve nenhum momento em que senti que a batalha estava ganha. E isso me ensinou muito”, reflete ele, que também teve seu trabalho reconhecido em láurea estrangeira, sendo indicado nas categorias “Actor Protagonista” e “Interpretación Destacada Masculina” do Premios Teatro Musical (PTM), em 2019.
Sem jamais fechar os olhos para o que considera um divisor de águas em sua trajetória, Tiago entendeu que era hora de encerrar o ciclo, diferente do que diz uma das mais famosas versões musicais da obra, e se despediu de “O Rei Leão” ainda durante a pandemia da Covid-19, aceitando um novo desafio profissional em palco madrileño, totalmente diferente de tudo que já tinha vivido: calçar as botas vermelhas de Lola, a estrela do musical “Kinky Boots”.
“Foi uma decisão que eu já estava pensando há alguns anos, e a pandemia somente me ajudou a entender que era o momento de sair e de voar. Quatro meses antes de sair do espetáculo tive uma conversa com o Mr. Thomas Schlenk, para agradecer por todos estes anos de trabalho e dizer que era hora de sair, pois estava com uma grande oportunidade batendo em minha porta, pela segunda vez, e precisava aceitar. Revivemos alguns dos momentos mais emocionantes e no final ele me disse: ‘Quem é rei, sempre será lembrado como rei. Me deixe saber quando acabar seu novo trabalho, sempre estaremos aqui'”, relembra.
Mesmo com portas abertas para retornar ao posto de Simba quando quiser, foi por se sentir mais maduro e seguro para o projeto que ele aceitou se dividir entre Lola e Simon, no musical embalado por canções de Cindy Lauper e vencedor dos prêmios Tony, Emmy e Grammy. A produção, que já flertava com o artista há cinco anos, para montagens em outros países, fez sua estreia em outubro de 2021, no Gran Teatro de Espacio Ibercaja Delicias, sob a direção de Ricky Pashkus, e ganha agora nova e curta temporada no Teatro Calderón, a partir de 27 de abril.
“Lola é um diamante, um bombom, porém muito complexa, e foi justamente essa complexidade que me capturou. Vejo Lola como uma mulher trans e isso já gera outros desdobramentos e outro tipo de estudo. Eu nunca havia trabalhado com salto alto, com perucas diversas, sutiã, vestido, e tem sido muito legal. Vejo ela assim, pois sinto que se faz necessário, é sobre poder dar voz e visibilidade a essas pessoas”, conta ele sobre os caminhos que escolheu para construir sua versão da personagem durante três meses de muito estudo e preparo. “Nunca pensei que fosse tão difícil andar de salto. Foram muitas aulas e muito workshop. Pedi para a produção aulas de modos femininos, estiletto, aulas de fonética, além de ter conversado com muitas mulheres trans”. complementa.
E se “O Rei Leão” marca um antes e um depois da carreira de Tiago no Brasil, é com “Kinky Boots” que ele sente essa divisão de tempos na Europa. “Lola tem me dado um nome e um sobrenome aqui na Espanha, agora sinto que cheguei nesse país. Foi um trabalho muito intenso. Me sinto muito realizado por cada passo, cada pequena conquista, cada decisão que fui tomando com muita calma e analisando todo o panorama. Durante esses seis anos fora, tentei ao máximo manter meu trabalho no Brasil também, realizando os meus shows, ‘Estrada’, mas sempre senti que ainda havia coisas que precisava conquistar aqui na Espanha. Tenho conseguido e estou feliz de não ter desistido no meio do processo. Já tive muita vontade de regressar, claro, mas me sinto orgulhoso de não ter abandonado meus sonhos”, reflete.
E sem descartar um retorno à sua terra natal, Tiago se mostra aberto a convites e trabalhos em solo tupiniquim. “Amaria poder fazer uma temporada no Brasil, creio que após seis anos, seria muito legal fazer um projeto na minha língua e além disso: Estar mais perto da minha família e participar um pouco mais do crescimento do meu sobrinho. Não descarto nenhuma possibilidade, tudo é uma questão de conversar”, finaliza ele reacendendo esperanças.
Fazendo uma retrospectiva dos seus 30 anos de vida com as situações mais engraçadas e absurdas que vivenciou, Luccas Papp apresenta seu primeiro stand up, Não Fui Eu… Me Contaram! A montagem está em cartaz no Teatro das Artes. A temporada acontece sempre aos sábados, às 17h, até 30 de abril. A peça é mais um trabalho da LPB Produções.
No show mergulhamos em museu “popart” com referências da vida do artista e de momentos de bastidores profissionais. Revisitamos sua infância, seu primeiro beijo, manias, encontros furados e vivências profissionais, sem filtros e de uma forma bem-humorada. Até mesmo sua experiência em uma novela infantil e a luta contra a depressão são levados ao espectador, sempre com leveza e uma mensagem: estamos em constante aprendizado. Para o ator a proposta é “fazer uma reflexão sobre escolhas, pressão adolescente, saúde mental e relacionamentos interpessoais.”
O universo do humor stand up está em profunda expansão. Desde o início dos anos 2000, grandes nomes se destacam, especialmente, pela versatilidade. Atores e atrizes migraram ao universo do humor como forma de aproximarem-se de seu público e humanizarem suas imagens.
No ano em que chega aos famigerados 30,Luccas Papp, conhecido como um dramaturgo e ator de dramas, encontra na comédia uma maneira de compartilhar momentos hilários de sua carreira. Essa é uma maneira não só de exercitar sua veia humorística, como também atrair por meio do stand up, jovens que o veem como exemplo para consumirem teatro com mais frequência. A ideia de situar o espetáculo em um museu pop reforça o caráter moderno do projeto, que promete ser o primeiro de uma série de boas histórias dos bastidores do teatro e da TV pelo ponto de vista de quem cresceu dentro deles.
Formado em Filosofia pela FFLCH/USP, Luccas Papp tem mais de 20 textos registrados como autor teatral, como os premiados “O Estranho Atrás da Porta”, “MEN.U” e “O ovo de Ouro”. Foi professor e diretor de teatro da escola Fundação Bradesco por 8 anos até abrir sua própria companhia de atores em 2019. Atuou e dirigiu mais de 25 espetáculos.
Na televisão, atuou em “Nove Milímetros”, na Fox, e foi antagonista em Brilhante FC, na Nickelodeon. Filmou “Eldorado”, média- metragem de Paula Goldman, e “Lula, o Filho do Brasil”, de Fábio Barreto. Esteve no ar no elenco de “A Mira do Crime”, no FX e na Record, e fez uma participação especial em “Felizes Para Sempre”, exibido pela Rede Globo e dirigido por Fernando Meirelles.
Em 2018, estreou a novela “As Aventuras de Poliana” no SBT, interpretando o atrapalhado vilão Mosquito, que lhe rendeu o Prêmio CONTIGO! de Ator Revelação da TV. Em 2020, foi eleito um dos Under 30 da revista FORBES.
FICHA TÉCNICA Texto, direção geral e interpretação: Luccas Papp. Produção Executiva: Giulia Martins. Assistência de produção: Guilherme Bernardino. Técnica: Gustavo Gonçalo e Gabriel Tite. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Realização: LPB Produções.
SERVIÇO: Não Fui Eu… Me Contaram! Temporada: Até 30 de abril. Sempre aos sábados, às 17h. Gênero: Stand up. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 14 anos.
Teatro das Artes, localizado no 3º piso do Shopping Eldorado, loja 409. Av. Rebouças, 3970, Pinheiros, São Paulo – SP, 05402-600 Preço: R$60,00. Vendas: www.teatrodasartessp.com.br ou Sympla.com.br
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