Guns N´Roses Experience chega ao Shopping Anália Franco


Créditos: Divulgação


Uma das mais icônicas bandas de rock do planeta, o Guns N´Roses realiza o evento “Guns N´Roses Experience”, no Shopping Anália Franco, em São Paulo. Com entrada franca, a exposição está instalada no Piso Lírio do mall ocupando uma área total de 450 m².

Organizado pela Universal Music Brasil, o evento oferece experiências únicas aos fãs da banda, que poderão mergulhar em seu universo particular – antes da chegada da banda ao país, para uma apresentação no festival Lollapalooza, em abril. Seu acervo conta com mais de 200 peças, entre instrumentos, fotos, vídeos, álbuns, objetos pessoais, cartazes, entre outras peças, que vão desde a origem do grupo em Los Angeles, às grandes turnês Internacionais.

Créditos: Divulgação

Entre os destaques da mostra está a UBER BOX. A caixa traz itens exclusivos para colecionadores, como uma dúzia de litografias, anéis com os rostos do GN’R esculpidos à mão, distintivos de lapela de metal com os rostos da banda, réplica do primeiro banner de palco dos tempos de clubs nos idos ’85 / ’86, bandana, moeda de colecionador com imagens exclusivas estampadas em ambos os lados, cartazes, litografias de Robert Williams, litografias do grupo nunca vistas antes, réplicas de flyers de shows, réplicas de canhotos de ingressos de shows clássicos, palhetas de guitarra em metal com autógrafos estampados no verso. Outro item que fez sucesso entre os fãs da banda é uma cruz esculpida e pintada à mão em 3D, que somente tem 50 unidades no mundo. Também estão expostas as Certificações dos álbuns originais do Guns N´Roses e fotos raras e exclusivas, além de itens originais e réplicas da banda, como bandanas, blusas, jaquetas, chapéus, instrumentos, etc.

Créditos: Divulgação

SERVIÇO:
Guns N´Roses Experience no Shopping Anália Franco
Data: De 15 de janeiro a 8 de março de 2020
Local: Shopping Anália Franco – Piso Lírio
Entrada Franca
Endereço: A. Regente Feijó, 1739 – Tatuapé
Horários de funcionamento da exposição:
Terça a sábado e feriados – das 11h às 22h
Domingos – das 14h às 20h

Simone e Simaria lançam “O Que é, O Que é” com Marília Mendonça


Créditos: Kendy Higashi


Primeiro dia do mês de outubro e uma surpresa para os fãs! É hoje que acontece um lançamento especial de Simone & Simaria, com participação inédita de Marília Mendonça. “O Que É, O Que É?” chega nas vozes desse forte trio e vai fazer os fãs se divertirem e cantarem bem alto essa canção, composta por Tierry Coringa, que tem músicas gravadas por grandes nomes.

Com uma letra pra lá de divertida, as irmãs ainda trouxeram um grande elenco para participar no videoclipe, que tem direção de João Monteiro e produção de Toti Higashi.

Créditos: Kendy Higashi

Estão lá artistas e influenciadores como Rafael e sua esposa, Débora Cunha, Lexa, Jotinha, Maax Bezerra e Gkay. Pensa na soma desse time, com Simone e Simaria e Marília Mendonça em um quiz sobre amor e chifre. O clipe, que também estreia hoje, foi gravado em agosto, na cidade de São Paulo (SP), e já está disponível no canal oficial da dupla, no YouTube.

Recentemente, Simone & Simaria receberam o Certificado de Platina pelo projeto “Aperte o Play”, lançado em março, e o Certificado de Diamante pelo hit “Qualidade de Vida”. Por falar em sucesso, aperte o play e confira ” O Que é, O Que é”:

Universal Music lança o box “Nossa História”, com toda a carreira de Sandy e Junior


Créditos: Reprodução/Internet


Uma tarde no meio da semana. Depois de arriscarmos umas jogadas em um boliche dentro de um shopping de Campinas, nos sentamos para um bate-papo. Eles próprios haviam sugerido o local para aquele nosso encontro, porque queriam aproveitar o tempo – teoricamente de trabalho, dando entrevista e posando para fotos – para também se divertirem. Era mais uma das incontáveis matérias que fiz com Sandy e Junior durante os dez anos que fui editora de uma grande revista para adolescentes. Neste período, entre 1996 e 2006, quando deixei a publicação, um, o outro ou os dois juntos haviam estampado nove capas da revista, arrebatado milhões de fãs em seus shows e lançado dez de seus 16 discos da carreira – que venderam quase 20 milhões de cópias. Esta discografia completa da dupla está agora reunida na caixa “NOSSA HISTÓRIA”, lançada pela Universal Music com tiragem limitada – são 12 álbuns de estúdio e quatro com gravações de shows ao vivo.

Foram muitas as histórias que vivenciei com a dupla. Os nossos encontros para as reportagens da revista eram quase sempre em Campinas, onde eles moravam com os pais, Noely e Xororó, porque uma das condições para os dois seguirem a carreira era nunca perderem aula. As manhãs na escola eram inegociáveis. Fui algumas vezes à casa da família. Numa delas, Junior mostrou o estúdio que fizeram questão de construir e onde ele o pai costumavam arriscar novos sons. No quarto romântico e cor-de-rosa da então adolescente Sandy, pôsteres de Brad Pitt e Leonardo DiCaprio decoravam as portas dos armários. Também nos encontramos em estúdios, camarins de shows, salão de cabeleireiro, em gravações do programa que eles tinham na TV Globo e premiações… Fosse onde fosse os dois estavam sempre acompanhados da família – da mãe, muitas vezes, também do pai e da avó materna, Mariazinha, além de da assessora, Rogéria, e do motorista, Cacá, uma espécie de tio da dupla.

Créditos: Paulinho Segura

Aliás, esta união com a família sempre foi uma forte marca de Sandy e Junior. Todas as muitas vezes que questionávamos como eles se viam dali alguns anos, ouvíamos a mesma resposta: “A única certeza que a gente tem é a de que continuaremos sendo irmãos, e filhos da Noely e do Xororó”. Eram – e suponho que ainda sejam – muitas as diferenças entre eles. Sandy extremamente perfeccionista e autocrítica, Junior mais solto, dando mais espaço a riscos e experimentações. Ainda assim, era nítida a admiração e o respeito de um pelo outro.

Outra certeza que eles tinham era com relação aos fãs. Durante o nosso papo no boliche, ao imaginar o futuro, Junior fez sua previsão. Ele sabia que era natural que os dois seguissem seus caminhos separadamente, cada um investindo no som e na carreira que quisesse trilhar. “Mas, aconteça o que acontecer, sei que os fãs que a gente tem hoje estarão para sempre com a gente”, ele disse. Já se vão mais de 20 anos daquele papo e parece que Junior acertou em cheio. A estes fãs, que os 16 álbuns e 239 músicas da caixa “NOSSA HISTÓRIA” reacendam boas memórias – e as mantenham vivas para sempre. O box está à venda em www.umusicstore.com

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

Conheça os discos da caixa “NOSSA HISTÓRIA”:

Aniversário do Tatu (1991): Lançado em junho de 1991, quando Sandy tinha 8 anos e Junior, 7, tinha um som bastante sertanejo. “Maria Chiquinha”, a música de trabalho do álbum, já era famosa antes mesmo do lançamento. A dupla a cantara no programa de TV “Som Brasil”, em 1989.

Sábado à Noite (1992): Também com uma sonoridade sertaneja/country, o álbum contou com produção de Xororó – como o primeiro e como seriam os seguintes, até “Quatro Estações Ao Vivo”. As fotos da capa e encarte foram feitas em Nashville, a meca do country norte-americano. E participações especiais marcaram duas faixas: Ney Matogrosso, em “O Vira”, e Chitãozinho e Xororó, em “Vamos Construir”.

Tô Ligado em Você (1993): Sandy e Junior entram nos tempos da brilhantina. A cantora ganhou seu nome por conta da paixão da mãe, Noely, pela personagem de Olivia Newton-John no filme “Grease”, que serviu de inspiração também para este trabalho. A música “Tô Ligado em Você” é uma versão de “You’re the One that I Want”, do filme, e foi traduzida por Noely, Xororó e Feio, também produtor do álbum.

Pra Dançar com Você (1994): A dupla segue nos anos 1960, com clássicos da Jovem Guarda, como “Minha Fama de Mau” e “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, e uma versão de “I’ll Be There” (lançada pela Motown em 1970) em “Com Você”, a música mais famosa do álbum.

Você É D+ (1995): mais um álbum com estilo parecido aos anteriores, com mais uma versão da trilha sonora de “Grease” – “Hopelessly Devoted To You”, que virou “É Cedo pra Amar Assim”. A música mais tocada, no entanto, foi “Vai Ter que Rebolar”.

Dig-Dig-Joy (1996): Sandy e Junior deixam a infância para trás e tornam-se oficialmente adolescentes. A música-título estourou e era uma brincadeira de gestos que rendeu uma coreografia que na época virou febre entre os fãs.

Sonho Azul (1997): Acompanhando o crescimento dos irmãos – Sandy então com 14 e Junior com 13 – e dos fãs que cresciam com eles, é um álbum mais pop e romântico. As baladas “Inesquecível” (versão de Laura Pausini) e “Como Eu te Amo” (versão de Whitney Houston) foram trilhas de muitos namoros. “Era Uma Vez”, com Toquinho, foi tema de novela homônima da Rede Globo, em 1998. E “Eu Acho que Pirei”, a música mais tocada do álbum, virou tema do seriado que a dupla estrearia na emissora em 1999.

Era Uma Vez ao Vivo (1998): Primeiro álbum ao vivo, gravado em show com direção de Noely, no extinto Olympia, em São Paulo, que ganhou três faixas inéditas – duas versões, uma de “My Heart Will Go On”, de Celine Dion, que virou “Em Cada Sonho (O Amor Feito Flecha)”, outra de “Truly, Madly, Deeply”, do grupo Savage Garden, intitulada “No Fundo do Coração”, além de “Cadê Você que Não Está”. Foi o primeiro álbum a ultrapassar a marca de 1 milhão de cópias vendidas – mais especificamente 1,7 milhão.

As Quatro Estações (1999): Lançado em outubro de 1999, emplacou cinco singles e consolidou a dupla no posto de maiores ídolos pop do país, além de lançar Sandy também como compositora. São dela as músicas “Olha o que o Amor me Faz” e “As Quatro Estações”. O álbum vendeu mais de 2,5 milhões de cópias.

Quatro Estações – O Show (2000): O show que deu origem ao álbum ao vivo, dirigido por Flávia Moraes, era uma superprodução com direito a neve, folhas caindo do teto, cheiro de flores no ar e ondas de calor representando as estações do ano. Além dos grandes sucessos da dupla, foram incluídas três faixas inéditas – “A Lenda”, “Na Boa, Sem Chorar” e “Enrosca”, regravação do hit de Fábio Jr, desta vez na voz de Junior. O álbum vendeu mais de 3 milhões de cópias.

Sandy e Junior (2001): Gravado parte nos estúdios da Capitol Records, em Los Angeles, e parte em Campinas, o álbum tem algumas releituras, como “Chuva de Prata” (famosa com Gal Costa) e “Endeless Love” (dueto de Lionel Ritchie e Diana Ross). Mas tem também composições de Sandy e Junior – “Não Dá pra Não Pensar”, que se tornou um dos clássicos da dupla, e “Adeus”. Outro grande sucesso do disco foi “Quando Você Passa (Turu Turu)”.

Internacional (2002): Lançado em diversos países, entre Espanha, Portugal, Estados Unidos, México, França e Inglaterra, teve como carro-chefe a canção “Love Never Fails”, que também trouxe uma versão em português, “O Amor nos Guiará”.

Ao Vivo No Maracanã (2002): Gravado no estádio do Maracanã, com um público de 70 mil pessoas, o terceiro ao vivo da dupla ganhou como extras versões solo de Sandy cantando “Como É Grande o Meu Amor Por Você” (de Roberto Carlos) e “Uninvited” (de Alanis Morissette), esta última acompanhada de Junior na bateria. O álbum, duplo, teve como segundo disco um compilado de remixes, versões em inglês de “A Lenda” e “As Quatro Estações” e em espanhol de músicas de “Internacional”.

Identidade (2003): Um disco mais autoral, daí o título Identidade, seis de suas 14 músicas levam assinatura de Sandy ou Junior (ou dos dois juntos). Com duas capas, uma com meio rosto de Sandy, outra com meio rosto de Junior, o álbum reforçava as individualidades e gostos de cada um dos irmãos.

Sandy & Junior (2006): Na época do lançamento, Junior descreveu o disco como o mais autoral da dupla. E ele próprio escolheu o produtor do álbum, Sebastian Krys – vencedor de cinco prêmios Grammy e 12 Grammy Latinos. Sandy & Junior recebeu uma indicação ao Grammy Latino, na categoria Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa.

Acústico (2007): Uma grande festa, este é o clima deste que foi o último álbum lançado pela dupla. Lulu Santos, Ivete Sangalo e Marcelo Camelo participam e nele estão todos os grandes sucessos de Sandy e Junior, além de três faixas inéditas – “Alguém Como Você”, “Segue em Frente” e “Abri os Olhos”, esta última escrita por Sandy em parceria com o então noivo, Lucas Lima, que toca viola e fez os arranjos de corda do álbum.

Por Ana Paula Alfano

Universal Music Brasil inova sendo pioneira no lançamento de plataforma de negócios


Rafael Felix – Paulo Lima e Afridsman Muzzi (Créditos: Rogerio Pallatta


A Universal Music Brasil lança a primeira plataforma de vendas diretas aos fãs, trazendo para os amantes da música uma diversidade de produtos musicais (LPs, CDs e DVDs) e de outros segmentos, como decoração (almofadas, quadros e pôsteres), moda (bonés, camisetas, meias, moletons) e acessórios (caneca, cooler, balde de cerveja). A partir de 26 de junho, esses e outros produtos estarão disponíveis para o público através do site www.umusicstore.com .

Nessa primeira etapa de seu lançamento, a plataforma terá disponíveis produtos licenciados dos seguintes artistas: Charlie Brown Jr., Zeca Pagodinho, os internacionais The Rolling Stones e Guns N´ Roses, uma área dedicada à venda de vinil, CDs e DVDs exclusivos, além da Loja Oficial da turnê Sandy & Junior.

Créditos: Rogerio Pallatta

“Acreditamos muito que o “físico” não acabou, apenas se transformou. Com o lançamento dessa nova plataforma inovadora, reafirmamos o nosso compromisso com os nossos artistas, apresentando produtos de alta qualidade e colecionáveis para os seus fãs”, diz Paulo Lima, presidente da companhia.

Com a criação da sua própria plataforma de e-commerce, a Universal Music permite que os fãs tenham uma nova oportunidade de adquirir diretamente produtos de seus artistas preferidos. A loja também passa a comercializar edições em vinil de importantes álbuns da música popular brasileira. Agora, colecionadores e amantes da música brasileira poderão receber em casa alguns dos discos que fazem parte do acervo único da gravadora. A plataforma também dará a oportunidade para os pequenos empresários revenderem esses produtos, ampliando assim a rede de distribuidores por todo o nosso país.

Estes são os primeiros produtos da Universal Music em sua plataforma de e-commerce:

Produtos da Loja Oficial Sandy & Junior:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

– Camisetas “Nossa História” (1989/2019), “Dig Dig Joy” e “As Quatro Estações”;

– Moletom “Dig Dig Joy”;

– Bonés “Nossa História” (1989/2019);

– Canecas “Nossa História” (1989/2019), “Dig Dig Joy” e “Outono Sempre Igual”;

– Almofadas “As Quatro Estações” e “Dig Dig Joy”;

– Quadros “As Quatro Estações”, “Dig Dig Joy” e “Outono Sempre Igual”;

– Pré-venda de caixa de CDs “Nossa História” (Box com 16 CDs, sendo 12 álbuns de estúdio e 4 álbuns ao vivo), com os seguintes álbuns: “Aniversário do Tatu” (1991), “Sábado à Noite” (1992), “Tô Ligado em Você” (1993), “Pra Dançar com Você” (1994), “Você É D+” (1995), “Dig-Dig-Joy” (1996), “Sonho Azul’ (1997), “Era Uma Vez ao Vivo” (1998), “As Quatro Estações” (1999), “Quatro Estações – O Show” (2000), “Sandy e Junior” (2001), “Internacional” (2002), “Ao Vivo no Maracanã” (2002), “Identidade” (2003), “Sandy & Junior” (2006) e “Acústico” (2007).

Produtos da banda Charlie Brown Jr.:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

Nome da coleção: “Bocas Ordinárias” (título de um dos álbuns da banda):

– Camiseta

– Quadro

– Placa

– Almofada

– Caneca

– Boné

Produtos do cantor Zeca Pagodinho:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

– Camiseta

– Caneca

– Cooler

– Balde de gelo

– Almofada

Produtos das bandas Guns N´Roses e The Rolling Stones:

– Camisetas

Relançamentos em Vinil:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

“Garota de Ipanema” (vários artistas, 1967) – trilha sonora do filme homônimo dirigido pelo cineasta Leon Hirszman.

“Domingo” (Gal Costa e Caetano Veloso, 1967) – Álbum no qual os cantores destilam a Bossa Nova à procura de novos caminhos musicais que resultariam no Tropicalismo.

“A Tua Presença” (Maria Bethânia, 1971) – Álbum de estreia da artista estreou na Philips (Universal Music), considerado um de seus melhores e mais sofisticados trabalhos.

“Tim Maia” (Tim Maia, 1972) – O terceiro disco do cantor e compositor.

“Elza Pede Passagem” (Elza Soares, 1972, Gravadora Odeon) – Produzido por Dom Salvador, este é um dos mais importantes álbuns da cantora. O disco marca o seu retorno ao Brasil.

“Calabar” (Chico Buarque, 1973) – A trilha sonora da peça homônima escrita por Chico Buarque e pelo cineasta Ruy Guerra, lançada em 1973 com o título de “Chico Canta”, está de volta com sua capa e nome originais.

“Elis & Tom” (Elis Regina e Tom Jobim, 1974) – Um dos melhores discos brasileiros de todos os tempos, o álbum registra o encontro de Elis Regina e Tom Jobim, em 14 faixas impecáveis, como “Águas de Março” e “Só Tinha de Ser Com Você”.

“A Noite Vai Chegar” (Lady Zu, 1978) – Embalada pelo sucesso da disco music, a cantora paulista Lady Zu, versão brasileira da rainha das discotecas, Donna Summer, conquistou as paradas de sucesso com a dançante “A Noite Vai Chegar”, que também deu título ao seu primeiro disco.

“Djavan” (Djavan, 1978) – Álbum que confirmou o talento do cantor e compositor, então um representante da nova geração de artistas da MPB.

Para a alegria dos amantes da boa música, novos discos em vinil estarão disponíveis em breve.

De SuperStar à Barão Vermelho, conheça o EP homônimo do Rodrigo Suricato


Créditos: Universal Music


O multitalentoso Rodrigo Suricato é o que podemos chamar de “banda de um homem só”, pois o próprio artista toca violão, guitarra, gaita e instrumentos de percussão com os pés, enquanto produz suas próprias canções. O EP homônimo, recém-lançado, é uma prova disso. Conversamos com Suricato sobre sua carreira solo e dentro do Barão Vermelho, da qual o artista faz parte desde 2017 e falou um pouco sobre como tem sido. Confira!

Acesso Cultural: Como você acha que o reality show Superstar te ajudou em seu processo de amadurecimento como músico?

Rodrigo Suricato: Bom, o “SuperStar” foi importante em muitos aspectos. Poder chegar em um grande público através da minha música e sendo produtor já há algum tempo, transformar as canções que eu faço em um formato de dois minutos realmente é sempre um desafio muito grande. Na verdade, não sei se o SuperStar me ajudou como músico, mas como uma visão mais ampla da música, como chega a canção até os lares e como chega até as pessoas e a importância disso, a importância dos veículos de comunicação para a arte em geral. Eu acho que o SuperStar foi mais fundamental em relação à pulverização do meu trabalho do que propriamente um desenvolvimento meu, artístico muito definidor.

Créditos: Universal Music Brasil

AC: O que podemos esperar de seu álbum, que será lançado?

RS: As pessoas podem esperar novamente um disco com enorme honestidade e comprometimento com a mensagem que o Suricato, meu projeto artístico há mais de oito anos tem por função seguir. É um disco tocado por mim, de autoconhecimento enorme, eu toquei 85% dos instrumentos, compus todas as canções, fui produtor do disco também, então foi um processo de imersão muito grande, que me levou a poder viver isso dentro do meu trabalho. Poder viver isso dentro do meu trabalho tem sido realmente uma das maiores aventuras da minha vida.

AC: Qual é o maior desafio, na sua opinião, em realizar tantas funções de uma vez, como tocar violão, guitarra, gaita e instrumentos de percussão com os pés?

RS: O maior desafio de tocar todos os instrumentos, além da autocrítica, porque, se meu baterista com os pés estiver em um dia ruim, a banda toda vai embora, então eu tenho realmente que ficar muito concentrado e comprometido com os movimentos que eu estou fazendo. Como o movimento de uma bicicleta, eu tenho que funcionar como um relógio e tocar todos os instrumentos, porque os instrumentos são ferramentas para a comunicação da minha música e não o contrário. Então eu utilizo toda essa “parafernalha” para comunicar o que está dentro do meu coração. E além disso, outro desafio é o mesmo que leva a todas as outras profissões, que é o exercício dela, o tempo de aprimoramento de uma determinada atividade. Eu acredito ainda no “banho-Maria”: eu digo que não há velocidade que o tempo nos imponha que supere a necessidade do banho-Maria. O tempo para você se tornar um bom bailarino ainda é o mesmo, o tempo para você se tornar um bom músico continua o mesmo, mesmo com toda a tecnologia.

Créditos: Universal Music Brasil

AC: O público pode esperar sentir sua personalidade no EP “Suricato”? Conte mais sobre ele.

RS: Eu acho que o meu público vai continuar notando toda a honestidade e comprometimento que eu tenho com a minha obra, com as minhas canções, com o meu texto e ficaria muito feliz se as pessoas sentissem realmente esse processo todo de autodescoberta pela qual eu passei nos últimos anos, selecionando, de trinta canções, dez que entrariam no disco. Algumas delas chegaram a ter, mais ou menos, umas seis versões. O processo de gravar todos os instrumentos e produzir meu próprio trabalho. A “convivência” mais próxima que eu tive de mim mesmo durante todo o meu processo artístico conseguiu fazer um disco muito bonito, muito condizente com o momento que eu estou passando e absolutamente solar.

AC: Olhando para os primeiros anos de sua carreira e onde você chegou, qual seria o maior conselho que você daria ao seu “eu” do passado?

RS: O maior conselho que eu daria para o Rodrigo do passado é “atenção aos contratos”. E principalmente que jamais deixasse de acreditar nele, jamais deixasse de acreditar no cerne que move esse Rodrigo, que é a paixão pela música, a paixão pelo comprometimento e a verdade.

Créditos: Universal Music Brasil

AC: Como você definiria sua participação no Barão vermelho? Conte um pouco sobre sua experiência e aprendizados na banda.

RS: Eu costumo dizer que a diferença entre uma banda e um artista solo é que, em uma banda eu fico p* e solo eu fico louco (risos). O Barão Vermelho, na verdade, é um dos melhores processos coletivos que eu já vivi na minha vida toda. Eu entrei no Barão Vermelho já como um artista com uma certa janela, já tinha um Grammy, já tinha participado do Rock in Rio, do Lollapalooza, com um público interessado em ouvir minhas coisas. Eu entrei “Suricato” no Barão Vermelho e isso me deixou muito à vontade para não entrar em jogos de disputas e sim poder curtir aquele momento, junto com as pessoas que ajudaram a fundar o Barão Vermelho e toda a sua discografia. Para mim é uma alegria poder viver um processo coletivo com o Barão Vermelho, e ao mesmo tempo, poder ter esse cantinho meu, sozinho, no meu trabalho, o qual eu continuo fazendo o que meu coração está mandando no momento. Está sendo muito proveitoso estar com eles, espero estar com eles sempre, da mesma forma que estarei sempre lançando discos em turnê também com o meu próprio trabalho.

Créditos: Universal Music Brasil

O álbum “Rodrigo Suricato” já está disponível e você pode conferir também o clipe de “Admirável Estranho”, um dos destaques da nova produção.

Chorão, o último Rock Star do Brasil


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Durão e bad boy para alguns e dono de personalidade forte, mas atencioso e carinhoso com os brothers, Chorão (1970-2013) traduziu melhor do que ninguém o que a molecada urbana brasileira sentia e queria ouvir entre o final dos anos 1990 e a primeira década da era 2000.

A banda santista Charlie Brown Jr., da qual Chorão era líder, vocalista e principal compositor, se transformou no maior grupo de rock do país com uma sonoridade skate rock (doses de punk californiano + ska reggae + hip hop + funk) e um discurso simples e sincero que caíram imediatamente no gosto de quem tem sede de viver. Era um som urgente e em sintonia com as ruas.

Seis anos depois da sua partida, o brilho musical de Alexandre Magno Abrão (seu nome de batismo) continua vivo e conquistando novos corações e mentes, mesmo porque o rock’n’roll nacional diminuiu de importância no mercado e ele, com seu talento e autenticidade, foi o último astro do gênero no Brasil.

Não por acaso, o CBJr tem 1,2 milhão de inscritos no YouTube e 2,1 milhões de ouvintes mensais no Spotify, onde a banda tem 3,3 milhões de seguidores. As pontes afetivas e musicais que Chorão construiu seguem indestrutíveis.

Créditos: Divulgação

No dia 9 de abril de 2019, quando o homeboy Chorão completaria 49 anos,  a Universal Music homenageia o cantor com uma série de lançamentos. O primeiro, terça-feira (9), é um single com uma nova versão do hit “Zóio de Lula” (1999), produzida por Marcelo Lobato (tecladista da banda O Rappa) e interpretada por Marcelo D2, Nação Zumbi, Maneva e Hungria.

Junto com o lançamento do single, nas plataformas digitais, chega também um EP com duas faixas: a canção original, gravada no álbum “Preço Curto… Prazo Logo” – e primeira música do Charlie Brown a atingir o topo das paradas nas rádios do país – e a nova versão. A capa do EP reproduz o desenho que Chorão fez para o promo de rádio, em 1999. Ouça o EP aqui .

“Sempre fui muito amigo de Chorão. A gente teve uma amizade antes das bandas, quando a gente andava de skate. Acho que estava faltando, estava precisando de uma coisa assim nesse momento. Ainda mais participar dessa música com essa rapaziada toda, com a Nação (Zumbi) tocando. Foi bom demais”, afirma Marcelo D2.

Planet Hemp e Chico Science & Nação Zumbi influenciaram os primeiros passos do Charlie Brown na década de 1990. Especialmente, o Planet de D2, para quem a banda de Chorão abriu um show no Guarujá (SP) no comecinho da carreira. Onde estiver, o homeboy certamente vai espalhar fumaça no ar e gostar da homenagem.

O produtor Marcelo Lobato acerta na vibração de confraternização presente na versão 2019 de “Zóio de Lula”, algo que o videoclipe explicita ainda mais. “A gravação remete à música original, mas traz novos elementos, novas interpretações. Acho que foi o caminho mais interessante”, explica.

Assista ao videoclipe da versão, um registro em estúdio dirigido por Daniel Ferro:

A banda paulista de reggae Maneva e o rapper brasiliense Hungria não conheceram Chorão, mas, claro, sabem bem da sua importância e costumam tocar “Zóio de Lula” em shows. “Essa versão é como trazer o Maneva dentro do CBJr, o D2 dentro do CBJr, a Nação dentro do CBJr, Hungria dentro do CBJr e, consequentemente, a gente se sente mais perto, tanto deles, quanto do CBJr”, diz Thales, vocalista do Maneva. “Um cantor nunca morre, eu boto o som dele e escuto ele, música é isso. Chorão fala no meu ouvido todo dia”, afirma Hungria.

E a temporada de homenagens prossegue. No último dia 5, foi lançado um minidocumentário de 10 minutos sobre a gravação do single, com depoimentos dos músicos (assista aqui) . E de 23 de abril a 9 de julho serão lançados semanalmente os 24 vídeos do DVD “Na Estrada 2003/2004”, do Charlie Brown Jr. E ainda tem mais por vir… É isso, #choraoeterno.

Ouça o EP : https://umusicbrazil.lnk.to/ZoioDeLula