5 séries que ajudam a entender a essência do autismo


Créditos: Divulgação


Nos últimos anos, personagens como Sam Gardner, de Atypical, e Shaun Murphy, de The Good Doctor, conquistaram os espectadores. Os personagens, que estão dentro do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ajudam as pessoas a entender melhor as nuances da vida no espectro. Capazes de tratar de assuntos sérios com leveza, essas duas séries colocam os autistas como protagonistas sem resumi-los a sua condição.

“Falar sobre autismo em séries é importante para conscientizar o público sobre como essas pessoas se comportam, quais são seus desafios e mostrar que a vida delas é muito parecida com a nossa. Além disso, abre a possibilidade de pessoas ainda não diagnosticadas se identificarem com os personagens e procurarem especialistas”, explica Francisco Paiva Junior, cofundador da Tismoo.me, a primeira rede social do mundo dedicada ao autismo.

Para contribuir com a conscientização, separamos a seguir 5 séries para você entender melhor sobre o TEA:

Atypical (Netflix)

A série britânica conta a história de Sam, um adolescente como outro qualquer: frequenta a escola, trabalha, namora e tem amigos. Com um detalhe: Sam é diagnosticado com Síndrome de Asperger. Ao longo das quatro temporadas, a produção gira em torno do autoconhecimento e trata o autismo de forma sensível e bem-humorada, retratando tanto o ponto de vista do protagonista quanto o de sua família.

Pablo (Netflix)

O desenho animado conta a história de um menino autista de 5 anos de duas formas diferentes: no início do episódio, o personagem principal é interpretado por um ator e enfrenta cenários do cotidiano, como se sentir super estimulado em uma festa de aniversário barulhenta. Enquanto resolve o problema em sua cabeça, Pablo se transforma em um desenho animado e é acompanhado por seus amigos animais, como Noassauro, o dinossauro, e Lhama, a lhama.

Cada personagem representa uma característica diferente dentro do transtorno do espectro do autismo: Noassauro, por exemplo, adora resolver problemas, mas tem problemas para ler a expressão facial, enquanto a Lhama nota pequenos detalhes e gosta de repetir as palavras que ouve (ecolalia). E uma curiosidade: além dos personagens, os dubladores da série são pessoas dentro do espectro autista.

The Good Doctor (Globoplay)

Shaun Murphy é um jovem médico autista que se torna cirurgião em um renomado hospital. Extremamente talentoso e apegado a detalhes, Shaun tem um tipo de autismo chamado Savant, um raro distúrbio psíquico que o torna especializado em áreas peculiares, mas que dificulta muito a interação com o mundo ao seu redor.

Float (Disney+)

O curta-metragem da Pixar conta a história de Rubio, um garotinho autista, e fala da relação dos pais com seus filhos autistas ou que nasceram com outras condições especiais. A animação, de apenas 6 minutos, é baseada justamente na relação do diretor filipino Bobby Rubio com seu filho Alex, diagnosticado no espectro autista. O filme traz ensinamentos valiosos: ensina a ter empatia, como se comportar diante da diversidade e fala sobre o amor.

Amor no espectro (Netflix)

O reality show australiano mostra como é a vida de pessoas dentro do espectro e como elas se relacionam romanticamente. A série mostra como os sintomas atuam no dia a dia, desmistificando preconceitos, além de humanizar os personagens, mostrando que eles levam uma vida tão comum quanto a de quem não está no espectro. As experiências divertem o espectador ao construir personagens peculiares, que conquistam quem está assistindo com sua sinceridade e comentários.

Rodrigo Bueno

Formado em Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi, também é Fotógrafo Cultural pela Escola de Fotografia Foto Conceito, já cobriu cerca de 5 mil shows nacionais e internacionais, além de eventos exclusivos como coletivas de imprensa e pré-estreias. Também é Analista de Marketing Digital, Executivo de Negócios, Jornalista, Web Design, Criador e editor de conteúdo de redes sociais.

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