Agatha Christie – A Mão Misteriosa




O Acesso Cultural ganhou mais um colaborador! Ele se chama Gabriel Antoniolli,  e será nosso “critico” de cinema e de livros.  Hoje ele fala sobre o livro “A Mão Misteriosa”, da autora inglesa Agatha Christie.

Por Gabriel Antoniolli
Nunca tinha lido Agatha Christie, mas todo mundo falava que era legal. Daí fui atrás.
Gosto bastante de Sir Arthur Conan Doyle e tudo o que ele cria com Holmes e Watson. Resolvi, depois de muito tempo, dar um chance à senhora Christie e me refugiei com o exemplar que tinha em casa de “A Mão Misteriosa”.
A obra, lançada em 1942, narra a ida dos irmãos Jerry e Joanna Burton até a cidadezinha de Lymstock, porque Jerry havia sofrido um acidente de avião e seu médico lhe indicou que deveria ficar longe do stress londrino para garantir o sucesso de seu tratamento. Vão, então, para o interior onde supostamente deveriam seguir o conselho do doutor:

“Ar puro, vida sossegada, nada para fazer. Essa é a receita para você. Sua irmã vai cuidar de você. Coma, durma e imite o reino vegetal o máximo possível.” (pág. 07). Supostamente, porque não foi bem assim que aconteceu.
Em um de seus primeiros dias lá, os irmãos recebem uma carta anônima com palavras recortadas indicando uma possível insinuação sexual entre eles. Oras, quem enviaria uma mensagem assim? Só se fosse alguém que não gosta muito de forasteiros. Ficou por isso mesmo. Porém, todo mundo começou a receber essas cartas em Lymstock. Todo mundo. Indicando possíveis segredos obscenos e profanos dos relativamente pacatos cidadãos interioranos.
Tirando o medo da difamação pública, não havia grande preocupação até que houve um suicídio. A Sra. Symmington, mulher de um dos advogados da cidade, apareceu morta ao lado de uma mensagem e de uma das já famosas cartas anônimas. O mistério começa a tomar ares policiais, visto que chegou ao ponto de acontecer um suicídio diretamente relacionado às cartas.
Jerry Burton se interessou muito pelo que estava acontecendo na cidade. Ignorando as recomendações médicas, começou a ir atrás de cada detalhe mesmo que minucioso para tentar chegar ao sujeito procurado. Contatando praticamente todos os moradores de Lymstock, colaborando com a polícia e sendo alvo de olhares e comentários dúbios de muita gente, Burton se torna peça-principal na tentativa de solução do caso.
Como disse no início, nunca havia lido Agatha Christie. Depois de “A Mão Misteriosa”, provavelmente não lerei mais.
Não me agradou o modo como a história foi conduzida. Achei que o pensamento do protagonista atrelado à descrição das outras personagens faz com que o leitor claramente chegue ao culpado pelo que andou acontecendo em Lymstock. Eu mesmo tinha 3 suspeitos, e acabei acertando. A impressão que eu tinha é que a Sra. Christie acabaria dando um jeito de aparecer com uma solução não percebida antes – mesmo que tenha que armar um cenário desconhecido pra isso. A descrição das cenas não me fazia perceber as atmosferas correlacionadas, me permitindo visualizar apenas partes do contexto. Volta e meia me deparava com uma grande névoa quando pensava nas situações.
Sem contar com a participação de um personagem “Deus ex machina”. Não sei o que costumam pensar sobre isso, mas eu não gostei, nesse caso.
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Cineasta alemão Werner Schroeter ganha retrospectiva no cinema do Instituto Moreira Salles




Evento,
que integra a programação do Ano da Alemanha no Brasil, acontece graças à
parceria entre IMS e Instituto Goethe

Quinze filmes do
cineasta alemão Werner Schroeter (1945-2010) compõem a mostra ENTRE A AVANT-GARDE E O
CINEMA DE ARTE
, homenagem ao diretor que será realizada entre
os dias 9 e 22 de agosto no cinema do IMS-RJ. Na
retrospectiva do IMS, serão apresentadas importantes produções do diretor
considerado
um dos mais importantes nomes do Novo Cinema
Alemão, como
Concílio de amor (Liebeskonzil), de 1982,
que levou o prêmio de crítica na Mostra
Internacional de Cinema em São Paulo, em 1983. A mostra
 tem o apoio do Instituto Goethe e
integra a temporada Alemanha + Brasil 2013-2014

Schroeter também ganhou o Urso de Ouro do Festival de
Berlim em 1980, pelo filme – também presente na mostra do IMS –
Palermo
ou Wolfsburg
(Palermo oder Wolfsburg, 1979)
, sobre a história de um jovem italiano que vai para a
Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial. Ao longo da carreira, o cineasta
recebeu prêmios em importantes festivais, além do prêmio especial em Veneza
pelos 40 anos de carreira (2008); e, em 2010, o prêmio Teddy no Festival de
Berlim, pelo conjunto de sua obra.

Confira a
programação da mostra:

SEXTA | 9 de agosto
14h: Argila (Argila), direção, roteiro,
fotografia, música e montagem de Werner Schroeter (Alemanha, 1968. 41’)
Essa obra
experimental de Werner Schroeter faz parte de seus primeiros trabalhos e foi
criada em forma de projeção dupla. O filme utilizado como base exibe um homem e
três mulheres, duas interagem diretamente com ele, a terceira comenta os
acontecimentos. O filme é projetado uma vez em cópia muda em preto e branco e
uma colorida e sonorizada na outra metade da tela. A cópia em preto e branco
começa um minuto mais cedo, com esse adiantamento, a cor e o som tornam-se uma
lembrança complementar das imagens já vistas.
Classificação etária:
18 anos
Entrada franca

15h: Eika Katappa (Eika Katappa), direção, roteiro e
montagem de Werner Schroeter (Alemanha, Itália, 1969. 144’)
A colagem
experimental de Werner Schroeter monta imagens e sons assíncronos, sem vínculo
direto e explícito, ou seja, o vínculo é criado inicialmente na cabeça do
público. Aqui forma-se um contexto entre lendas antigas, opereta, cinema, show,
Beethoven, Maria Callas, Verdi e Caterina Valente. O filme foi premiado no Festival
de Mannheim em 1969 e exibido em 1970, na Quinzaine
des Realisateurs
do Festival de Cannes.
Classificação etária:
18 anos

18h: Willow Springs (Willow Springs), direção,
roteiro, fotografia e montagem (com Ila von Hasperberg) de Werner Schroeter
(Alemanha, 1972. 78’)
Três mulheres levam
uma vida recatada no deserto californiano e sentem-se ameaçadas pela chegada de
um homem estranho. Produzido pela televisão alemã, ZDF, o filme conta a
história de um humor surreal como um sonho.
Classificação etária:
18 anos

20h: A estrela risonha (Der lachende Stern), direção e
roteiro de Werner Schroeter (Alemanha, 1983. 110’)
Em visita ao Festival
Internacional de Cinema de Manila, o diretor fica impressionado com as enormes
diferenças entre pobres e ricos nas Filipinas. Começa a filmar em segredo,
usando somente o pequeno orçamento que o ator Peter Kern lhe coloca à
disposição, pesquisando também a herança colonial em imagens de arquivo.
Schroeter começa a traçar paralelos entre a história dos países sul-americanos
e sua ficção ‘O anjo negro’ e realiza o que ele mesmo define como um
‘caleidoscópio de um país devastado’ e ‘um olhar atrás da máscara da ditadura
de Marcos’.
Classificação etária:
18 anos


SÁBADO | 10 de agosto
14h: Concílio de amor (Liebeskonzil), direção de Werner
Schroeter (Alemanha, 1982. 92’)
Para acabar com a depravação
na época da renascença, Deus convoca um concílio no céu. Ele pede conselhos a
Maria, a Jesus e ao Diabo para decidir como castigar as pessoas e, ao mesmo
tempo, resgatar suas almas para continuar a ter súditos no paraíso. Finalmente
o Diabo é incumbido de impor o castigo adequado. Ele gera uma filha com Salomé
que vai à corte imoral do Papa Alexandre VI para contagiar as pessoas com
sífilis. Adaptação da peça de teatro de Oskar Panizza (1853-1921). A ação
principal é o processo contra Panizza, condenado em 1895 a um ano de prisão por
blasfêmia em “Concílio de amor”. Panizza, mais tarde, acabou no manicômio.
Classificação etária:
18 anos

16h: Dia dos idiotas (Tag der Idioten), direção e roteiro
(com Dana Horaková) de Werner Schroeter (Alemanha, 1981. 110’)
O que se passa na
cabeça da bela Carol Schneider? Ela não se encaixa na vida normal. Tenta
escapar com todos os recursos: grita, chora, xinga e implora pela atenção de
seu apático amante Alexander. “Matem-me!” ela grita para o nada. O seu
comportamento a leva à internação em um manicômio. Aqui ela quer ficar para
sempre, apesar de continuar isolada. Finalmente, recebe alta, está curada. Os
muros do manicômio desabam e Carol é atropelada por um carro. Uma reflexão
surrealista sobre a fuga do manicômio.
Classificação etária:
18 anos

18h: A morte de Maria Malibran (Der Tod der Maria Malibran), direção,
roteiro e fotografia de Werner Schroeter (Alemanha, Áustria e Itália, 1971. 104’)
A meio-soprano Maria
Malibran, cuja voz e beleza conquistou os corações de Rossini e Bellini,
faleceu em 1836 com 26 anos em decorrência de uma queda do cavalo. Ela encanta
até hoje cantoras líricas como Cecilia Bartoli, que dedicou um CD inteiro à sua
obra. O filme não pretende ser biográfico, mas destina-se ao seu mito e seu
misticismo, apresentando Magdalena Montezuma e Candy Darling nos papéis
principais. O filme retrata os pontos fortes e fracos das divas, independente
do século; de Maria Callas a Janis Joplin, as Malibrans modernas, a quem Werner
Schroeter dedica esse filme. Produzido pela televisão alemã ZDF.
Classificação etária:
18 anos

20h: Ensaio geral (Generalprobe), direção e roteiro de
Werner Schroeter (Alemanha, 1980. 90’)
Durante o festival de
teatro internacional de Nancy (1980), o cineasta documenta as contribuições de
artistas famosos – entre eles, Pina Bausch, Reinhold Hoffman e Kazuo Ohno. Uma
visão pessoal do processo criativo no teatro, e ao mesmo tempo uma meditação
sobre o amor e a falta de amor, sobre saudade e pátria.
Classificação etária:
18 anos


DOMINGO | 11 de
agosto
14h: Duas (Deux), direção e roteiro (com Cédric Anger) de Werner Schroeter
(Alemanha, França e Portugal, 2002. 121’)
As irmãs gêmeas
adotadas Magdalena e Maria, as duas personagens interpretadas por Isabelle
Huppert, são criadas separadamente; uma não sabe da existência da outra. Em
forma de colagem são entrelaçadas cenas da vida das duas mulheres e da mãe,
criando imagens de paixões e pensamentos secretos.
Classificação etária:
18 anos

16h: Sobre a Argentina (De
l’Argentine / Zum Beispiel Argentinien), direção e roteiro de Werner Schroeter (Alamanha,
França, 1986. 94’)
Documentário sobre os
pavores e a tortura da ditadura militar argentina. Werner Schroeter compara as
informações oficiais publicadas pelo regime militar com os depoimentos de
vítimas, dissidentes e as famílias dos desaparecidos. A intimidade com os
entrevistados, através de sua mímica e suas palavras, o filme transmite bem o
pavor da violência.
Classificação etária:
18 anos

17h40: Piloto de bombardeiro (Der Bomberpilot), direção e roteiro
de Werner Schroeter
(Alemanha, 1970. 65’)
Primeiro trabalho do
diretor para a televisão alemã. A carreira de três mulheres como cantoras e
dançarinas, desde o tempo do nazismo até o milagre econômico alemão das décadas
de 1950 e 1960. Produzido pela televisão alemã ZDF.
Classificação etária:
18 anos

19h: Palermo ou Wolfsburg (Palermo oder Wolfsburg), direção e roteiro de Werner Schroeter (Alemanha, Suíça,
1979. 175’)
Para apoiar
financeiramente a sua família, Nicola, um jovem siciliano de 17 anos, muda-se
para a Alemanha, para trabalhar na fábrica da Volkswagen em Wolfsburg. Ele
encontra amigos italianos, que tentam informá-lo sobre a crueldade da sociedade
capitalista. Todavia, Nicola se considera um homem de sorte: tem um emprego, um
lugar para morar e uma namorada alemã, Brigitte. Seu amor por Brigitte faz como
que esqueça a dureza do dia a dia, as pequenas humilhações de seus superiores e
o isolamento causado pelo idioma. Até que um dia, Brigitte o deixa. Na
tentativa de salvar a sua honra, Nicola se tornará um assassino. Urso de Ouro
no Festival de Berlim de 1980.
Classificação etária:
18 anos

TERÇA | 13 de agosto
14h: Ensaio geral (Generalprobe / La Répétition
Générale), direção e roteiro de Werner Schroeter (Alemanha, 1980. 90’)
Classificação etária:
18 anos
Entrada franca

16h: Noite de cão (Nuit de chien / Diese Nacht), direção
e roteiro (do livro de Juan Carlos Onetti) de Werner Schroeter (Alemanha,
França, Portugal, 2008.  120’)
Uma ditadura, em
algum lugar na América Latina. À noite, na estação de trem de Santa Maria,
Osorio, um homem de quarenta e poucos anos, líder de um grupo de resistência
fracassado, desce do trem e encontra um grupo de fugitivos e soldados exaustos.
Chega a uma cidade ocupada, em busca de antigos companheiros e de sua amante.
No entanto, rapidamente percebe que a situação mudou: uma milícia brutal
aterroriza a população e mesmo antigos idealistas só tentam salvar a própria
vida.
Classificação etária:
18 anos

18h15: O anjo negro  (Der schwarze Engel), direção, roteiro
e fotografia de Werner Schroeter (Alemanha, 1974. 71’)
No começo, imagens
documentárias e comentários sobre a cidade de México para conduzir o espectador
numa viagem mística de duas turistas, uma alemã e uma secretária da embaixada
americana, que buscam o sentido de vida e realização pessoal nas ruínas dos
Deuses Incas. O próprio Schroeter descreve a sua obra como “piada nostálgica,
uma farsa barata”, um romantismo de gosto duvidoso e colonialista.
 Classificação
etária: 18 anos

20h: A morte de Maria Malibran (Der Tod der Maria Malibran), direção,
roteiro e fotografia de Werner Schroeter (Alemanha, Áustria e Itália, 1971. 104’)
Classificação etária:
18 anos

QUARTA | 14 de agosto
14h: Piloto de bombardeiro (Der Bomberpilot), direção e roteiro
de Werner Schroeter
Classificação etária:
18 anos
Entrada franca

15h30: Os flocos de ouro (Les Flocons d’or / Goldflocken), direção,
roteiro e fotografia de Werner Schroeter (Alemanha, França, 1975. 163’)
O filme se passa em
Cuba (inventada), na França, na região do Ruhr e na Baviera, é falado em
vários idiomas e dividido em quatro atos. Schroeter reflete sobre destino e
moral e a atriz Bulle Ogier comenta esse filme mais tarde: “As sequências em
preto e branco são a coisa mais bela que já fiz no cinema. Werner conseguiu
captar a fragilidade, a transparência delicada dentro de mim. Assim como com
Andréa Ferréol, que nunca esteve mais sexy e mais Renoir em um filme”.
Classificação etária:
18 anos

19h: Argila (Argila), direção, roteiro,
fotografia, música e montagem de Werner Schroeter (Alemanha, 1968. 41’)
Entrada franca

20h: A estrela risonha (Der lachende Stern),
direção e roteiro de Werner Schroeter (Alemanha, 1983. 110’)
Classificação etária:
18 anos

QUINTA | 15 de agosto
14h: À procura do sol (Auf der Suche nach der Sonne), direção
e roteiro de Werner Schroeter (Alemanha, 1986. 60’)
Uma documentário
sobre Ariane Mnouchkine, a fundadora do lendário teatro de vanguarda Théâtre du
Soleil. Schroeter compartilha com Mnouchkine a preferência por colagens e pastiche, improvisação, drama
grego, commedia dell’arte, ópera e tradições de dança e teatro
asiáticos. Ele estuda o processo de trabalho criativo dela acompanhando a
montagem da peça 1789e a
realização do filme Molière.
Classificação etária:
18 anos
Entrada franca

15h30: Palermo ou Wolfburg (Palermo oder Wolfburg), direção e
roteiro de Werner Schroeter (Alemanha, Suíça, 1979. 175’)
Classificação etária:
18 anos

19h: Argila (Argila), direção, roteiro,
fotografia, música e montagem de Werner Schroeter (Alemanha, 1968. 41’)
Classificação etária:
18 anos
Entrada franca

20h: Duas (Deux), direção e roteiro (com Cédric Anger) de Werner Schroeter
(Alemanha, França e Portugal, 2002. 121’)
Classificação etária:
18 anos

SEXTA | 16 de agosto
20h: Noite de cão (Nuit de chien / Diese Nacht), direção
e roteiro (do livro de Juan Carlos Onetti) de Werner Schroeter (Alemanha,
França, Portugal, 2008.  120’)
Classificação etária:
18 anos

SÁBADO | 17 de agosto
20h: A morte de Maria Malibran (Der Tod der Maria Malibran), direção,
roteiro e fotografia de Werner Schroeter (Alemanha, Áustria e Itália, 1971. 104’)
Classificação etária:
18 anos

DOMINGO | 18 de
agosto
20h: Sobre a Argentina (De
l’Argentine / Zum Beispiel Argentinien), direção e roteiro de Werner Schroeter (Alamanha,
França, 1986. 94’)
Classificação etária:
18 anos

TERÇA | 20 de agosto
14h: Argila (Argila), direção, roteiro,
fotografia, música e montagem de Werner Schroeter (Alemanha, 1968. 41’)
Classificação etária:
18 anos
Entrada franca

15h30: Os flocos de ouro (Les Flocons d’or / Goldflocken), direção,
roteiro e fotografia de Werner Schroeter (Alemanha, França, 1975. 163’)
Classificação etária:
18 anos

QUARTA | 21 de agosto
14h: Concílio de amor (Liebeskonzil), direção de Werner
Schroeter (Alemanha, 1982. 92’)
Classificação etária:
18 anos

QUINTA | 22 de agosto
16h: Dia dos idiotas (Tag der Idioten), direção e roteiro
(com Dana Horaková) de Werner Schroeter (Alemanha, 1981. 110’)
Classificação etária:
18 anos

SERVIÇO:

De terça a domingo R$
16 (inteira) e R$ 8 (meia).
Passaporte: R$ 40 válido
para 10 sessões da mostra.

Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
CEP: 22451-040. Rio de Janeiro – RJ
De terça a domingo e feriados, das 11h às
20h.

Acesso a portadores de necessidades especiais
Estacionamento gratuito no local
Capacidade da sala: 113 lugares
Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.

Confira a programação de filmes do Cine Segall




Se você está em São Paulo, vale a pena conferir a programação de filmes que estão em cartaz no Museu Segall/ Cine Segall. Sempre com ótimos títulos em exibição e valores populares, o Cine Segall é uma boa pedida para quem adora cinema. Fiquem sempre ligados na programação aqui no site ou em nossa página no Facebook.

Nesta semana os filmes em cartaz são: O europeu  “O amante da Rainha” e o nacional “A memoria que me contam” confira: 

O AMANTE DA RAINHA
Direção: Nicolaj Arcel                                                                                            
Elenco: Mads Mikkelsen, Alicia Vikander e Mikkel Følsgaard



Século XVIII. Caroline Mathilde (Alicia Vikander) é uma jovem britânica que se torna rainha da Dinamarca após se casar com o insano rei Christian VII (Mikkel Boe Folsgaard). Em viagem pela Europa, a saúde mental do monarca piora a cada dia e um acompanhamento médico torna-se necessário. O alemão Johann Struensee (Mads Mikkelsen) é escolhido e rapidamente conquista a confiança do rei, tornando-se seu confidente e principal conselheiro. Promovido a médico da corte, Struensee também se aproxima cada vez mais de Caroline. Aproveitando-se da fragilidade de Christian, os dois assumem o poder do país e iniciam uma surpreendente reforma de inspiração iluminista. 
Candidato da Dinamarca ao Oscar 2012
DRAMA / DINAMARCA / 2012 / 136 min / 14 anos

A MEMÓRIA QUE ME CONTAM
Direção: Lucia Murat                                                                                                 
Elenco: Irene Ravache, Franco Nero e Simone Spoladore


Um drama irônico sobre utopias derrotadas, terrorismo, comportamento sexual e a construção de um mito. Um grupo de amigos que resistiram à ditadura militar, acompanhados de seus filhos, vão enfrentar o conflito entre o cotidiano de hoje e o do passado quando um deles está morrendo.
DRAMA / BRASIL / 2013 / 95 minutos / 14 anos
17h00

Serviço:
MUSEU LASAR SEGALL / CINE SEGALL 
Programação : 19 a 25/07 
Rua Berta, 111 – V. Mariana Tel. 2159-0400
Preços: R$ 10,00 (preço único)
Meia Entrada: R$ 5,00 –  Estudantes, aposentados, idosos, Sócios do Museu Lasar Segall.
Às quartas-feiras, todos pagam meia.
OBS: No dia 23/07 não haverá sessões de cinema.
SEGALL
Sex 19/07
Sab 20/07
Dom 21/07
Seg 22/07
Qua 24/07
Qui 25/07
14h30
O Amante
O Amante
A memoria
A memoria
A memoria
A memoria
A memoria
A memoria
19h00
O Amante
O Amante
O Amante
O Amante
O Amante
O Amante

Filmes para fazer você pensar e se conscientizar




Acontece  entre os dias 23 a 30 de maio a 2ºMostra do Eco Falante de Cinema Ambiental em São Paulo, uma das melhores que a cidade já viu. A Mostra nasceu da necessidade de chamar a atenção da população paulista para questões ambientais, de sustentabilidade, cidadania governança, participação e politicas públicas, através de filmes e documentários que relaciona os temas citados com o mundo da sétima arte.  

A Iniciativa partiu da ONG que leva o mesmo nome da mostra,  que tem como objetivo o incentivo a utilização das novas e disponíveis tecnologias que contribuam para o desenvolvimento sustentável, a preservação e a recuperação do meio ambiente.  A mostra apresenta mais de 60 filmes que são divididos por alguns critérios de categorias como Água, Economia, Povo e lugares,  Contaminação, Cidades entre muitos outros. 
  

Confira toda programação no link:  http://www.ecofalante.org.br/mostra/programacao/ 

A Mostra Eco Falante é uma ótima iniciativa de como podemos ajudar a conscientização da população por outros caminhos, além dos caminhos tradicionais.  Não deixe de participar e assistir alguns dos filmes, além de entrada franca você ajuda a levar o objetivo da mostra à diante.  Para mais informações acesse o site da mostra:  http://www.ecofalante.org.br/mostra/ 

Por Anah Assumpção

Filmes Brasileiros lançados em 2012 em cartaz na Cinemateca.




Parceria da Cinemateca com a Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), quarta edição da MOSTRA PRÊMIO ABC exibe filmes brasileiros lançados em 2012. Produções concorrem ao Prêmio concedido pela entidade em diversas categorias.Obras autorais como Febre do rato, de Cláudio Assis, e Sudoeste, de Eduardo Nunes, integram a programação. Todas as sessões são gratuitas. 
A Cinemateca Brasileira e a Associação Brasileira de Cinematografia (ABC) promovem a quarta edição da MOSTRA PRÊMIO ABC. A retrospectiva antecede a realização da SEMANA ABC 2013, programada na Cinemateca entre os dias 08 e 11 de maio. 
Um dos principais eventos do calendário de celebrações do audiovisual brasileiro, a SEMANA ABC reúne a cada ano profissionais, associados e estudantes numa programação intensa de palestras, debates e workshops. 
A SEMANA ABC se encerra no dia 11 de maio com a entrega do Prêmio ABC 2013, concedido aos melhores trabalhos em direção de fotografia, montagem, som e direção de arte para longas-metragens e em cinematografia para curta-metragem, filmes publicitários, programas de televisão e filmes estudantis. 
Composta pelos 21 longas que concorrem ao prêmio, a MOSTRA PRÊMIO ABC é uma ótima oportunidade para o espectador conferir parte significativa da produção audiovisual brasileira lançada em 2012, captando a diversidade de suas manifestações estéticas e suas principais linhas de pesquisa e linguagem. 
A programação reúne desde recordistas de bilheteria a filmes independentes, incluindo também realizações de perfil mais autoral, premiadas em festivais dentro e fora do Brasil. A mostra exibe ainda ficções e documentários que tiveram carreira restrita no circuito comercial. Todas as sessões são gratuitas. 

PROGRAMAÇÃO
17.04 | QUARTA
SALA CINEMATECA BNDES
19h00 FEBRE DO RATO
21h00 EU RECEBERIA AS PIORES NOTÍCIAS DOS SEUS LINDOS LÁBIOS
18.04 | QUINTA
SALA CINEMATECA BNDES
18h30 CORAÇÕES SUJOS
19.04 | SEXTA
SALA CINEMATECA BNDES
18h00 À BEIRA DO CAMINHO
20.04 | SÁBADO
SALA CINEMATECA BNDES
17h00 EU RECEBERIA AS PIORES NOTÍCIAS DOS SEUS LINDOS LÁBIOS
19h00 LUZ NAS TREVAS – A VOLTA DO BANDIDO DA LUZ VERMELHA
21h00 FEBRE DO RATO
21.04 | DOMINGO
SALA CINEMATECA BNDES
15h30 GONZAGA, DE PAI PARA FILHO
20h30 PORTO DOS MORTOS
24.04 | QUARTA
SALA CINEMATECA BNDES
19h00 HELENO
21h00 LUZ NAS TREVAS – A VOLTA DO BANDIDO DA LUZ VERMELHA
25.04 | QUINTA
SALA CINEMATECA BNDES
19h00 CARA OU COROA
21h00 UMA LONGA VIAGEM
26.04 | SEXTA
SALA CINEMATECA BNDES
18h30 OS PENETRAS
27.04 | SÁBADO
SALA CINEMATECA BNDES
16h30 XICO STOCKINGER
18h30 SUDOESTE
21h00 CIRCULAR
28.04 | DOMINGO
SALA CINEMATECA BNDES
16h00 O CONTESTADO – RESTOS MORTAIS
18h00 PARAÍSOS ARTIFICIAIS
20h00 DISPAROS
01.05 | QUARTA
SALA CINEMATECA BNDES
16h00 FUTURO DO PRETÉRITO: TROPICALISMO NOW!
18h00 RINHA
20h30 SUDOESTE
02.05 | QUINTA
SALA CINEMATECA BNDES
19h00 XINGU
21h00 2 COELHOS
FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES
2 coelhos, de Afonso Poyart
São Paulo, 2012, 35mm, cor, 120’
Fernando Alves Pinto, Alessandra Negrini, Caco Ciocler, Robert Marchese
Direção de Fotografia: Carlos Zalasik
Depois de se envolver num acidente, um homem é indiciado pela morte da mulher e do filho. Graças à influência de um deputado, que lhe cobra pelo serviço, ele consegue escapar da prisão, viajando para Miami. De volta ao Brasil, tentará colocar em prática um elaborado plano para prender o político corrupto. Filme policial que retrabalha as convenções do gênero através de animações e efeitos visuais. Em 2012, os direitos de refilmagem de 2 coelhos foram comprados por uma produtora de Hollywood. Estreia do cineasta Afonso Poyart na direção de longa-metragem.
Não indicado para menores de 16 anos / Sáb 02.05 21h00

À beira do caminho, de Breno Silveira
Rio de Janeiro, 2012, 35mm, cor 120’
João Miguel, Vinicius Nascimento, Ângelo Antônio, Dira Paes
Direção de Fotografia: Lula Carvalho
Fugindo de traumas do passado, um caminhoneiro deixa sua cidade natal para cruzar o país. Dirige solitário até descobrir que um menino se escondeu na caçamba do veículo. Órfão, ele está à procura do pai, que fugiu para São Paulo antes dele nascer. Prêmio de Melhor filme no Festival Cine PE de 2012.
Não indicado para menores de 14 ano / sex 19  / 18h00
Cara ou coroa, de Ugo Giorgetti
São Paulo, 2012, vídeo digital, cor, 110’ | Exibição em DCP
Emílio de Mello, Geraldo Rodrigues, Júlia Ianina, Walmor Chagas, Otávio Augusto
Direção de Fotografia: Walter Carvalho, ABC
Em 1971, diretor teatral prepara espetáculo financiado pelo Partido Comunista. Em seus dias de folga, ele recebe a visita de um amigo, integrante do PC, que não compreende suas opções estéticas. Enquanto isso, um rapaz e uma moça decidem colaborar com a resistência à ditadura, abrigando dois fugitivos na casa do avô dela, um general da reserva. Contrariando o tradicional viés heróico que marca muitos filmes brasileiros sobre a ditadura, Ugo Giorgetti opta em Cara ou coroa por um enfoque realista centrado na vida cotidiana e nas relações familiares.
Não indicado para menores de 14 anos / qui 25 /19h00
Circular, de Adriano Esturilho, Aly Muritiba, Bruno de Oliveira, Diego Florentino e

Fábio Allon
São Paulo, 2012, 35mm, cor, 85’
Letícia Sabatella, Cesar Trancoso, Santos Chagas, Marcel Szymanski
Direção de Fotografia: Carlos Ebert, ABC
Cinco histórias se cruzam no interior de um ônibus: um uruguaio que vive no Brasil tenta saldar uma dívida; um policial evangélico batalha para sustentar a filha; uma artista plástica tenta controlar o vício por remédios; um cobrador de ônibus luta boxe clandestinamente; integrantes de uma banda de punk estão prestes a embarcar para São Paulo. Experiência bem-sucedida de direção colaborativa, Circular é o resultado do trabalho de cinco novos realizadores oriundos da primeira escola de cinema do Paraná.
Não indicado para menores de 14 anos /sáb 27  / 21h00
O Contestado – restos mortais, de Sylvio Back
Rio de Janeiro, 2010, vídeo digital, cor, 118’ | Exibição em DCP
Direção de Fotografia: Antonio Luiz Mendes, ABC
Documentário sobre a Guerra do Contestado, ocorrida entre 1912 e 1916, numa região localizada entre os estados do Paraná e de Santa Catarina. O conflito envolveu civis e militares nas disputas por uma floresta e por uma região dedicada à plantação de erva-mate. Composto por registros históricos, dramatizações e depoimentos de especialistas, o filme conta com a participação de médiuns que incorporam o espírito de mortos da guerra. Nesse filme, Back dialoga de maneira original com uma vertente do cinema brasileiro dos anos 1980 e 2000, o filme espírita, representada por, entre outros títulos,Joelma 23º andar (1980), de Clery Cunha, e Chico Xavier (2010), de Daniel Filho.
Livre / dom 28  / 16h00
Corações sujos, de Vicente Amorim
Rio de Janeiro, 2011, 35mm, cor, 110’ | Exibição em HD Cam
Tsuyoshi Ihara, Eiji Okuda, Takako Tokiwa, Eduardo Moscovis
Direção de Fotografia: Rodrigo Monte, ABC
Em 1945, os japoneses assinaram o tratado de rendição aos Estados Unidos, episódio que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial. Depois de receber a notícia, imigrantes japoneses de uma colônia no interior de São Paulo dividem-se. Os que acreditam nela são considerados traidores da pátria pelos que ainda creem na vitória do Japão. Apelidados de “corações sujos”, serão alvos de uma sanguinária vingança. Baseado na obra de Fernando Morais.
Não indicado para menores de 16 anos /qua 18 / 18h30
Disparos, de Juliana Reis
Rio de Janeiro, 2012, 35mm, cor, 90’
Gustavo Machado, Caco Ciocler, Julio Adrião, Dedina Bernardelli
Direção de Fotografia: Gustavo Hadba, ABC
Fotógrafo é assaltado por dois motoqueiros que são atropelados no mesmo instante por um caminhão. O rapaz foge mas retorna à cena do crime para recuperar o cartão de memória de sua câmera. É surpreendido por policiais e levado para a delegacia, sob a acusação de não ter dado socorro às vítimas. Inspirado em caso real, Disparos é o longa-metragem de estreia da diretora Juliana Reis. Recebeu os prêmios de Melhor fotografia, montagem e ator coadjuvante (Caco Ciocler) no Festival do Rio de 2012.
Não indicado para menores de 14 anos / dom 28  / 20h00
Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Beto Brant e Renato Ciasca
São Paulo, 2011, 35mm, cor, 104’
Camila Pitanga, Gustavo Machado, Gero Camilo, Zecarlos Machado
Direção de Fotografia: Lula Araujo
Fotógrafo de uma revista muda-se para o interior do Pará. Lá encontra um exuberante cenário e se envolve com uma bela mulher, esposa de um pastor local. A partir daí, se torna peça de um imprevisível triângulo amoroso, cujas intrigas são alimentadas por um jornalista. “Thriller amazônico” baseado no romance homônimo de Marçal Aquino. Prêmio de Melhor atriz para Camila Pitanga no Festival do Rio de 2011.
Não indicado para menores de 16 anos / qua 17 21h00 | sáb 20 17h00
Febre do rato, de Cláudio Assis
Rio de Janeiro, 2011, 35mm, pb, 110’
Irandhir Santos, Nanda Costa, Matheus Nachtergaele, Maria Gladys
Direção de Fotografia: Walter Carvalho, ABC
Poeta inconformado edita com seus próprios recursos um tablóide chamado “Febre do rato”, expressão popular de Recife que descreve o estado de descontrole de uma pessoa. Vivendo entre a poesia, o sexo e a liberdade, passará por uma forte transformação depois de conhecer uma jovem de 18 anos. Um dos mais ousados diretores do cinema brasileiro contemporâneo, autor de Amarelo manga (2002), Cláudio Assis volta a desconcertar crítica e público com Febre do rato.
Não indicado para menores de 18 anos / qua 17 19h00 | sáb 20 21h00
Futuro do pretérito: Tropicalismo now!, de Ninho Moraes e Francisco Cesar Filho

São Paulo, 2012, vídeo digital, cor, 76′ | Exibição em Blu-ray
Direção de Fotografia: Lucas Barreto 
Contando com esquetes interpretados pelos atores Gero Camilo, Helena Albergaria, Alice Braga e Carlos Meceni, e com imagens de um show atual de André Abujamra no Teatro Oficina, palco de luta do Tropicalismo nos anos 1960, o documentário procura identificar as pontes entre o movimento e os dias de hoje, iluminando a maneira como a herança tropicalista é vista atualmente.
Não indicado para menores de 14 anos / qua 01.05 / 16h00
Gonzaga, de pai para filho, de Breno Silveira
São Paulo, 2012, 35mm, cor, 120’
Nivaldo Expedito de Carvalho, Júlio Andrade, Nanda Costa, Adelio Lima
Direção de Fotografia: Adrian Tejido, ABC
A história de vida do cantor, sanfoneiro e compositor Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O filme mostra o trajeto de Gonzaga desde sua viagem do sertão pernambucano para o Rio de Janeiro, em busca de novos horizontes para sua carreira musical. A narrativa do longa foi inspirada na relação do artista com o filho, o também compositor Gonzaguinha.
Não indicado para menores de 14 ano / dom 21 /  15h30
Heleno, de José Henrique Fonseca
Rio de Janeiro, 2010, 35mm, pb, 100′
Rodrigo Santoro, Alinne Moraes, Othon Bastos, Herson Capri
Direção de Fotografia: de Walter Carvalho, ABC
A trajetória do craque Heleno de Freitas. Boêmio e galã, Heleno foi um ícone do futebol brasileiro nos anos 1940. Jogando pelo Botafogo, construiu uma conturbada carreira vivida entre o campo e a boemia carioca.
Não indicado para menores de 14 anos / qua 24 / 19h00
Uma longa viagem, de Lucia Murat
Rio de Janeiro, 2011, vídeo digital, cor, 97’ | Exibição em DCP
Direção de Fotografia: Dudu Miranda
Documentário sobre a história de três irmãos que chegaram à adolescência no final dos anos 1960. Reunindo sequências ficcionais protagonizadas pelo ator Caio Blat, a principal linha narrativa do filme é dada pela história do caçula Heitor, enviado pela família a Londres em 1969, para que não entrasse na luta armada contra a ditadura. Mas Heitor se junta à juventude hippie, vivendo intensas aventuras pelo mundo. Uma longa viagem reúne depoimentos do caçula e textos tirados das várias cartas que escreveu na época. Seus testemunhos são contrapostos aos comentários da irmã, Lúcia Murat, diretora do documentário, e à história do terceiro irmão, que se tornou um importante cientista. A partir dessas experiências,Uma longa viagem trata de um tempo de intensas transformações e de temas como loucura, política e fundamentalismo. Prêmio de Melhor filme, ator (Caio Blat), e direção de arte no Festival de Gramado de 2011.
Não indicado para menores de 14 anos / qui 25 21h00
Luz nas trevas – A volta do Bandido da Luz Vermelha, Helena Ignez e Ícaro Martins

São Paulo, 2010, 35mm, cor, 83’
Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes, Djin Sganzerla, Sandra Corveloni
Direção de Fotografia: José Roberto Eliezer, ABC
Filho do lendário Bandido da Luz Vermelha, personagem das páginas policiais, o assaltante Tudo-ou-nada segue os passos do pai, apavorando a alta roda paulistana. Enquanto isso, o velho Luz amarga dias de pena no cárcere. Filmado a partir de um roteiro deixado por Rogério Sganzerla, diretor de O Bandido da Luz Vermelha (1968), Luz nas trevas preserva a poesia e a liberdade de forma do material original. Viúva do cineasta e atriz do filme de 1968, Helena Ignez dialoga com o espírito de invenção do cinema dos anos 1960 e com a própria radicalidade da obra de Sganzerla. O cantor Ney Matogrosso encarna a personagem vivida pelo ator Paulo Villaça em 1968. Prêmio Boccalino D’Ouro no Festival de Locarno de 2010.
Não indicado para menores de 14 anos / sáb 20 19h00 | qua 24 21h00
Paraísos artificiais, de Marcos Prado
Rio de Janeiro, 2012, 35mm, cor, 96’
Nathalia Dill, Luca Bianchi, Lívia Bueno, Bernardo Melo Barreto
Direção de Fotografia: Lula Carvalho
A história de três personagens – duas garotas e um rapaz – tendo como pano de fundo a cena da música eletrônica no Brasil de meados dos anos 1990. A narrativa costura épocas diversas, mostrando o romance vivido entre eles, as viagens alucinógenas e a prisão do rapaz por tráfico de drogas. Radiografia da juventude brasileira a partir de uma cena cultural pouco focalizada nos filmes de ficção feitos no país: a da música eletrônica. Paraísos artificiais é a primeira parte de uma trilogia que o cineasta Marcos Prado, diretor do documentário Estamira (2004) e produtor de Tropa de elite e 2 (2007 e 2010), quer dedicar ao jovem brasileiro dos dias de hoje.
Não indicado para menores de 16 anos / dom 28 / 18h00
Os penetras, de Andrucha Waddington
Rio de Janeiro, 2012, 35mm, cor, 100’
Marcelo Adnet, Mariana Ximenes, Eduardo Sterblitch, Stephan Nercessian
Direção de Fotografia: Ricardo Della Rosa, ABC
Comédia sobre um malandro sedutor que vive dando golpes. Certo dia, conhece um homem tímido e inseguro, que acaba de ser rejeitado pela amada. O golpista tenta convencê-la a voltar para os braços do novo amigo, tirando proveito financeiro da situação, mas acaba enredado pela própria mulher, tão sedutora e manipuladora quanto ele.
Livre / sex 26  /18h30
Porto dos mortos, de Davi de Oliveira Pinheiro
Rio Grande do Sul, 2010, vídeo digital, cor, 88’ | Exibição em Blu-ray
Rafael Tombini, Álvaro Rosa Costa, Ricardo Seffner, Amanda Lerias
Direção de Fotografia: Melissandro Bittencourt
Num mundo devastado, policial vingativo caça um serial killer que está possuído pelo demônio. Em sua jornada, encontra diversas personagens que sobreviveram ao matador. Filme de terror que, ao lado de produções como Mangue negro,Mystérios, O fim da picada, Encarnação do demônio, entre outras, demonstra a vitalidade do gênero dentro do cinema brasileiro atual.
Não indicado para menores de 18 anos / dom 21 / 20h30
Rinha, de Marcelo Galvão
São Paulo, 2008, vídeo digital, cor, 132’ | Legendas em português | Exibição em HD Cam
Leonardo Miggiorin, Maytê Piragibe, Paola Oliveira, Felipe Solari
Direção de Fotografia: Rodrigo Tavares
Em São Paulo, playboys de um colégio norte-americano promovem festas secretas em que lutadores se debatem numa piscina vazia. Filhos de políticos e de ricaços, eles se divertem apostando fortunas nas disputas. Rodado com baixo orçamento, e de olho no mercado externo, Rinha é todo falado em inglês. Do mesmo diretor de Colegas (2012).
Não indicado para menores de 18 anos / qua 01.05 / 18h00
Sudoeste, de Eduardo Nunes
Rio de Janeiro, 2011, 35mm, pb, 128’
Simone Spoladore, Julio Adrião, Dira Paes, Mariana Lima
Direção de Fotografia: Mauro Pinheiro Jr., ABC
Numa remota aldeia do litoral, nasce uma menina que vive as idades de sua existência num único dia – da morte ao nascimento, da maternidade à velhice. Em tom de fábula, Sudoeste constrói uma atmosfera poética pouco comum no cinema brasileiro contemporâneo. Filmado em preto e branco, contando com longos planos e diálogos reduzidos ao essencial, Sudoeste é o longa-metragem de estreia de Eduardo Nunes.
Não indicado para menores de 14 anos / sáb 27 18h30 | qua 01.05 20h30
Xico Stockinger, de Frederico Medina
Rio Grande do Sul, 2011, vídeo digital, cor, 86’ | Exibição em Blu-ray
Direção de Fotografia: Eduardo N. Rosa
Documentário sobre um dos principais nomes da escultura moderna brasileira, Francisco Alexandre Stockinger, artista de origem austríaca que migrou para o Brasil depois da Primeira Guerra Mundial. Finalizado depois de sua morte em 2009, o filme é conduzido pelo próprio escultor, que fala sobre seu processo de criação e as técnicas aplicadas em sua obra. Cruzando a trajetória de Stockinger com diversos fatos históricos, o documentário também mostra sua relação com movimentos políticos e culturais de Porto Alegre.
Livre / sáb 27 /16h30
 Xingu, de Cao Hamburguer
Rio de Janeiro, 2012, 35mm, cor, 100’
João Miguel, Caio Blat, Felipe Camargo, Fábio Lago
Direção de Fotografia: Adriano Goldman, ABC
Em meados dos anos 1940, os irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo Villas-Bôas decidem ingressar numa expedição patrocinada pelo governo Vargas rumo à selva amazônica. Ainda que sem formação específica, eles se tornam interlocutores dos índios, de quem aprendem as línguas e os costumes. Percorrendo matas, enfrentam as dificuldades do contato com os índios e, ao mesmo tempo, o assédio de latifundiários e posseiros. O resultado histórica de sua ação foi a fundação do Parque Nacional do Xingu, em 1961.
Não indicado para menores de 14 anos / sáb 02.05 / 19h00 
Cena do filme “Luz nas Trevas –  A volta do Bandido da Luz Vermelha”

Serviço:  

MOSTRA PRÊMIO ABC 2013 (17 de abril a 02 de maio) 
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 (próximo ao Metrô Vila Mariana)
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
Entrada franca

Confira mais informações sobre a mostra e a SEMANA ABC nos sites www.abcine.org.br ewww.cinemateca.gov.br

Cinema: A Branca de Neve e o Caçador


Créditos: Divulgação


Em ‘A Branca de Neve e o Caçador‘, Branca (Kristen Stewart) é uma incrivelmente bela jovem com cabelos escuros, peles claras, e lábios avermelhados. A beleza de Branca de Neve é o seu maior problema, pois quando ela vira a mais linda de todas, ela se transforma em uma ameaça para sua Madrasta, Ravenna.

Créditos: Divulgação

Porém, o que a malvada tirana nunca imaginou, é que a jovem que ameaça seu reinado vem treinando a arte da guerra com o caçador (Chris Hemsworth, Thor), que foi enviado para matá-la. Sam Claflin (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas) se une ao elenco como o príncipe há muito tempo encantado pela beleza e pelo poder de Branca de Neve. Veja o trailer do filme!