Salve a Favela: KondZilla e MainStreet lançam videoclipe


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‘Salve a favela! Respeita a nossa correria. E a nossa arma é a nossa sabedoria. E a nossa meta é acabar com essa covardia’. Através desse refrão, esse é o chamado do movimento inédito entre KondZilla MainStreet Records, envolvendo música e videoclipe, para jogar luz na questão urgente, grave e rotineira vivida por 18 milhões* de moradores de favelas do Brasil. Todos os dias pessoas inocentes, a maior parte delas pretas, são mortas de forma covarde e por engano durante operações policiais. Nos casos – todos reais no videoclipe – jovens e trabalhadores são confundidos com criminosos portando armas de fogo quando, na verdade, carregam objetos inofensivos como guarda-chuva, ferramenta, celular e livro, entre outros.

Ao escancarar a realidade, fruto do debate sobre perfilamento racial, o objetivo da primeira parceria entre as maiores gravadoras de rap e trap do país – e concorrentes nesse mercado – é mostrar união diante de uma causa aparentemente longe de solução. Mais do que isso, convocar a sociedade a ouvir o pedido de socorro das comunidades em prol de corpos pretos e periféricos que são mortos diariamente, deixando rastros de dor e medo.

Para dar voz e rosto a esse chamamento, da união dessas duas gigantes da indústria fonográfica, surgiu o convite para quatro dos nomes mais icônicos dos gêneros na atualidade: MCs Poze do RodoBielzin e Borges, artistas exclusivos da MainStreet, além de Cabelinho, que atualmente está no elenco da novela ‘Vai na Fé’, da Rede Globo. Nascidos e criados em favelas do Rio de Janeiro, vivenciando essa realidade de perto, todos foram responsáveis pela composição e interpretação da música.

“Para nós, ‘Salve a Favela’ tem uma relevância gigantesca, além de ter sido um grande desafio. Infelizmente, estamos falando de um tema cotidiano e fazer isso através do Rap já nos faria cair num clichê por si só. Por isso, buscamos uma nova forma de apresentar o tema e, de fato, comover a audiência. O projeto é diferente porque, além de ser um grito clamando por atenção para casos reais, ele nos conduz ao conhecimento, passando pela revolta e desaguando num chamado à justiça, com uma atitude prática, exigindo ao STF uma mudança na lei de excludente de ilicitude. Algo precisa ser feito, e ninguém está olhando para isso”, exalta Lucas Lang, sócio e fundador da MainStreet.

O filme

Com quase sete minutos, o videoclipe se assemelha a um curta-metragem e mostra cenas baseadas nas histórias reais das vítimas, vivendo em comunidades periféricas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. No elenco, o destaque fica a cargo da participação especial do ator André Ramiro que, após 16 anos, aceitou fazer novamente o papel de policial e vestir uma farda. Ramiro viveu nos cinemas o emblemático policial André Mathias, nos filmes Tropa de Elite 1 e 2, ganhando protagonismo com o personagem de boa conduta profissional e ‘antissistema’. Nesse contexto, em ‘Salve a Favela’, o ator, que também é rapper, fez questão de roteirizar suas falas para ajudar a reforçar o lado humanizado.

Ao lado de André Ramiro, moradores e artistas amadores de escolas de teatro das comunidades, que representam 60% do casting do filme, encenaram suas próprias realidades, contribuindo ainda mais para o resultado final. Com direção de Rafa Damy, em parceria com Gabriel Zerra, responsável por mais de mil clipes da KondZilla, e Gabriel Pinheiro, ambos nascidos e criados na periferia, o filme contou com a ‘codireção’ de diversos moradores do Alemão, que acompanharam de perto todas as cenas – trazendo um olhar ainda mais empático e condizente, de fato, com o sofrimento vivido por inúmeras famílias todos os dias. Com linguagem cinematográfica e visceral, o objetivo da produção é mostrar a vida como ela é para uma significativa parcela da população brasileira.

Assista aqui: Salve a Favela

A música também está disponível nas principais plataformas digitais, como SpotifyDeezer Apple Music, entre outras.

Ajude a salvar a favela e contribua para ecoar esse pedido de socorro. Acesse www.salveafavela.com.br, veja as histórias reais de algumas das vítimas e conheça a ADI 5032. Trata-se de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, apresentada pela Procuradoria-Geral da República ao STF (Supremo Tribunal Federal), em 2013, e em trâmite até hoje, pedindo para que crimes cometidos por agentes das Forças Armadas durante o exercício de suas atividades, em operações de garantia da lei e da ordem (GLO) e de combate ao crime, sejam julgados pela Justiça Comum e não pela Justiça Militar.

O movimento #salveafavela foi lançado para que a população possa vigiar e cobrar, com o intuito de tornar casos reais, como os do videoclipe, em crimes cada vez menos comuns.

Memorial da América Latina sedia lançamento do projeto “USP na Comunidade”


Créditos: Divulgação


O Memorial da América Latina foi o local escolhido para o lançamento das unidades móveis do projeto “USP na Comunidade”. São duas carretas, dedicadas às áreas da Saúde e Ciência e da Cultura e Educação, que ficarão estacionadas na Praça da Sombra, ao lado do Prédio da Administração do Memorial da América Latina, até domingo (29), das 10h às 16h.

A iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) dá início a uma programação futura que deverá ser desenvolvida fora dos campi da USP na capital e no interior. As atividades são baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). A meta é promover a integração com as comunidades locais e contribuir para melhorias na qualidade de vida, permitindo que docentes, estudantes de graduação e de pós-graduação, além de servidores da USP, promovam atividades de extensão em suas áreas de especialização.

O reitor da USP, professor Vahan Agopyan, destaca que a proposta segue exemplos no exterior e visa ampliar a interação social. “As universidades do mundo todo têm se debruçado na importante discussão sobre a terceira missão das instituições, que vai além das ações de extensão universitária. Hoje é essencial a contribuição das universidades na criação de conhecimentos que contribuam para elevar o bem-estar humano e a sustentabilidade e, durante a pandemia da covid-19, esses esforços se tornaram mais evidentes”, afirma.

Memorial lança 56ª edição da Revista Nossa América
Créditos: Divulgação

Para a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, professora Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, o aspecto social do projeto foi decisivo para sua implementação. “As unidades móveis ‘USP na Comunidade’ representam a concretização de um esforço conjunto. São duas carretas para a USP estabelecer uma via de mão dupla com a sociedade, oferecendo à população atividades que transmitem o conhecimento e a excelência do que produzimos na Universidade, buscando uma sincronia relevante com a comunidade e, mais do que isto, oferecendo ações que impactam positivamente na vida das pessoas.”

A unidade móvel “Saúde e Ciência” vai promover testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites com os visitantes. O Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) da Faculdade de Saúde Pública da USP vai exibir filmes e distribuir materiais educativos sobre alimentação sustentável e plantas alimentícias não convencionais. Também serão realizadas oficinas de biossegurança sobre a Covid-19 e uma roda de conversa sobre a prevenção do HIV com a parceria do Unaids no sábado (28), a partir das 10h.

Já a unidade móvel “Cultura e Educação” vai oferecer atividades interativas com objetos do projeto Matemateca. O acervo do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP provoca a curiosidade dos visitantes a partir de peças criativas e desafiantes.

Os veículos são equipados com salas de aula e reuniões e transportam uma grande variedade de materiais didáticos e científicos.

Serviço
Até  29 de agosto, das 10h às 16h
Memorial da América Latina
Av. Auro soares de Moura Andrade, 664, Praça da Sombra, ao lado do Prédio da Administração
Acesso pelos portões 8 e 9

São Paulo recebe Festival Funk da Hora


Créditos: internet


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promove, nos dias 14 e 15 de dezembro, o Festival Funk Da Hora, evento que busca articular vários atores da sociedade em torno da cultura do funk, gerar debates com produtores e personagens e descriminalizar o gênero musical. Realizado em parceria com a Secretaria Municipal das Subprefeituras, a primeira edição do Festival ocupa o Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes e conta com apresentações de nomes como Tati Quebra-Barraco, MC Carol e MC Xuxu, entre outros artistas, além de debates e workshop.

Em fase piloto, com a intenção de ser replicado em outras regiões da cidade em 2020, o Festival Funk da Hora investe na valorização cultural do gênero. A próxima edição será em janeiro em Heliópolis.

No dia 14, se apresentam MC Xuxu, MC Deize Tigrona, MC Deyzerre e Rafa PL. Já no domingo, é a vez de Tati Quebra-Barraco, MC Carol e Eric Chernobyl. A programação inclui ainda feira de roupas, cinedebate e cinco rodas de conversa: “Funk e a Criminalização da Cultura”, “Fluxos de rua, economia na quebrada e vizinhança”, “Mc Xuxu convida: produção independente para corpos (in)desejados”, “Masculinidades de quebrada: desafios e novos horizontes para o debate” e “Plataformas digitais: barreiras e oportunidades para a arte da quebrada”.

Confira a programação completa:

FESTIVAL FUNK DA HORA

| Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes

Data: 14 e 15 de dezembro

*Mestre de cerimônia (palco principal nos 2 dias) – Mariana Félix

Escritora, slammer, militante feminista e apresentadora. Tem três livros publicados: “Mania” (2016), “Vício” (2017) e “Abstinência” (2019) todos com poesias, crônicas e dissertações sobre o empoderamento feminino, a relação da autora com a cidade e amor. Apresentou o programa “Além da Poesia” transmitido pela TVT.

DIA 14 SÁBADO 11h30 – 22h

Cinedebate: Azmina no Funk

Horário: 11h30 – 13h30

Medição: Andressa Oliveira

Trabalha com produção e gestão de projetos há 5 anos, com atuação focada no movimento funk. É produtora do Bonde das Mina Livre, grupo de MC’s mulheres que desenvolve o fazer artístico feminino dentro do funk. Também foi idealizadora e coordenadora do projeto Morada da Liga, casa de formação e moradia coletiva que oferecia formação técnica para inserção de jovens na cadeia produtiva do movimento funk. Agora, como FEMA, faz a produção, assessoria e representação de diversos artistas dentro e fora do universo funk.

Mesa 1: Masculinidades de quebrada: desafios e novos horizontes para o debate

Horário: 12h – 13h30

Mediação: Lam Matos

Lam Matos, negro-indígena, ceilandence, questionador da masculinidade tóxica, rebatedor dos padrões masculinos cishétero-normativos, falador fluente e homem transmasculino.

Jefferson Delgado

Jeferson Delgado, 21 anos, nascido e criado no Jardim Rosana, próximo ao Capão Redondo, é fotógrafo autodidata e tem um grande portfólio de captação de bailes funk, como Dz7 e Marcone, vivência de artistas, como Racionais MCs, Emicida, NGKS, e eventos como Afropunk, entre outros. Já escreveu para o jornal britânico The Guardian, foi repórter no KondZilla.com e atualmente escreve para o UOL Tab. É criador e apresentador do canal Favela Business, um dos primeiros canais do Youtube a tratar assuntos de periferia de forma geral, seja através do empreendedorismo, música, dança e moda.

Thiago Torres (Um Chavoso na USP)

Thiago Torres tem 19 anos, nasceu e cresceu na Brasilândia, extremo-norte de São Paulo, filho de retirantes nordestinos, e atualmente mora numa quebrada em Guarulhos. Cientista Social em formação pela FFLCH e militante de diversos movimentos sociais, ficou conhecido como “Chavoso da USP” após um texto seu viralizar, onde desabafava sobre os choques de realidades sentidos por alguém que transita entre a periferia e o centro diariamente.

Mesa 2: Funk e a Criminalização da Cultura

Horário: 13h30 – 15h

Mediação: Bruno Ramos

Articulador Nacional do Movimento Funk e do coletivo @FavelanoPoder. Colunista do Mídia Ninja. Empreendedor e Produtor Cultural. Estudante de Sociologia e Ciências Políticas na FESPSP. Foi Vice-Presidente da Associação Cultural Liga do Funk, onde fez a gestão do projeto social “Morada da Liga”, contemplado pela Lei de Incentivo à Periferia. Cumpre o segundo mandato como Conselheiro do Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE).

Babiy Querino

Coreógrafa e Dançarina

Julia Moraes

Mestranda em criminologia na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP) com coorientação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Advogada e bacharel também pela USP com período de intercâmbio na Université Paris 1 – Panthéon-Sorbonne. Graduada pela Universidade de Lyon. É coordenadora do Núcleo Direito, Cidade e Cultura (FDUSP) e da Rede Brasileira de Saberes Descoloniais.

Representante da Polícia Militar

Mesa 3: Mc Xuxu convida: produção independente para corpos (in)desejados

Horário: 15h – 16h30

Rafaela Bebiano

Aos 23 anos, Rafa Bebiano, atua como cantora, compositora e produtora da Trava Bizness. Seu talento e sua visão lhe abriu oportunidades de estar em espaços como a Virada Sustentável 2018, abordando a pauta de “Igualdade de Gênero no Mercado de Trabalho”, abriu o show de Glória Groove em Tremembé no Festival Divercity e foi um dos nomes da Trava Bizness a se apresentar no SP na Rua 2019. Sua identidade musical tem influências de RnB, Funk e Rap, difundido em uma linguagem pop.

Natt Matt

Natt Maat é artista, rapper, criadora musical, modelo, atriz e entrevistadora. Rapper e criadora musical do seu ep autoral TransTorno, além de parcerias como Bruxaria no Cartel e Matheusa integrando também a entidade musical BRUXACLÃ, composta por Natt Maat, Rosa Luz e Naísa Zaiiah. É também integrante do selo Trava Bizness.

Djoásis

Mlk de Mel é funkeiro, MC dentro e fora das batalhas, poeta de busão, algumas vezes de slam e outras vezes só de caderno. Já foi MC convidado pra diversas edições especiais em Sescs, Casas de Cultura e Fábricas de Cultura. Compõe a dupla de Mcs Pamkapauli que faz parte da gravadora TravaBizness.

Alice Guél

Alice Villas, mais conhecida como Alice Guél, nascida e criada no interior de São Paulo, lançou em 2017, de maneira independente seu primeiro trabalho autoral, “Alice no país que mais mata travestis”, e com a boa repercussão de suas apresentações ao vivo, se tornou referência na cena artística paulistana.

Ayaní

Ayaní é paraense, cantora e compositora. Aos 18 anos mudou-se para São Paulo, e agora com 24 anos, decide seguir seus sonhos de infância e lançar sua carreira artística. Seu estilo musical amazônico vai do brega, tecnomelody, carimbó, pop ao romântico.

Timeline do Passinho

Horário: 15h – 16h

Andressa Oliveira + 3 dançarinos

Trabalha com produção e gestão de projetos há 5 anos, com atuação focada no movimento funk. É produtora do Bonde das Mina Livre, grupo de MC’s mulheres que desenvolve o fazer artístico feminino dentro do funk. Também foi idealizadora e coordenadora do projeto Morada da Liga. Agora, como FEMA, faz a produção, assessoria e representação de diversos artistas dentro e fora do universo funk.

Chernobyl

Horário: 16h – 17h30

Chernobyl é um coletivo que começou como um experimento para ressignificar tudo o que era pejorativo nas pessoas que o produzem, para ser uma forma de resistência. Nosso movimento experimental, para além de uma festa, se baseia justamente em ressignificar o nome Chernobyl, mostrando a potência que corpos dissidentes têm sobre a sociedade. Criando redes de apoio, segurança, de elevação da autoestima, representatividade, para somar forças entre semelhantes, autogestão e disseminar conhecimentos.

Mic aberto para MC’s locais

Horário: 17h30 – 19h

MC Deyzerre

Horário: 19h – 19h30

Nascida Tatiane Deize de Souza Miranda, iniciou sua carreira artística cantando em coral budista, aos 10 anos, e prosseguiu em festivais culturais, apresentações em escolas e clubes. Em 2017, MC Deyzerre participou de várias vivências pelo projeto Morada da Liga (Lei de Fomento às Periferias), onde aprendeu sobre audiovisual e formação de Mcs. Com muito entusiasmo, cantou no evento “Produção Preta” e atuou no curta-metragem “Liga do Funk” (projeto: Nóis na Fita). Atualmente segue como artista independente.

Horário:

Rafa PL

Horário: 19h30 – 20h15

A partir de 2013, Mc Rafa PL tornou-se atuante no Movimento do Funk Paulistano compondo e interpretando seus singles em shows e programas de TV. Desde então, MC Rafa PL vem se destacando no funk não apenas por seu estilo marcante, mas também por suas ações filantrópicas na região da Zona Leste de São Paulo, onde reside.

MC Xuxu

Horário: 20h15 – 21h

Pioneira trans no funk, a artista, com raízes no Rap, mistura irreverência e responsabilidade social na sua obra: são fortes referências à vida da mulher negra trans que luta para ter sua auto-estima reconstruída.

MC Deize Tigrona

Horário: 21h – 22h

Deize da Silva, mais conhecida como Deize Tigrona, é cantora de música funk carioca. Nascida no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro, Deize trabalhava como faxineira até sua carreira musical começar a fazer sucesso. Ela é autora da música “Injeção”, que além de agitar pessoas em Paris, também encantou a inglesa M.I.A, do qual ela remixou para o seu CD.

DOMINGO 12h – 18h

Mesa 4: Fluxos de rua e economia na quebrada

Horário: 12h30 – 14h30

Mediação: Bruno Ramos

Articulador Nacional do Movimento Funk e do coletivo @FavelanoPoder. Colunista do Mídia Ninja. Empreendedor e Produtor Cultural. Estudante de Sociologia e Ciências Políticas na FESPSP. Foi Vice-Presidente da Associação Cultural Liga do Funk, onde fez a gestão do projeto social “Morada da Liga”, contemplado pela Lei de Incentivo à Periferia. Cumpre o segundo mandato como Conselheiro do Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE).

Professora Ana Paula

Pedagoga, moradora do Distrito de Cidade Tiradentes há cinco anos. Educadora Social/Oficineira. Versando e comungando como Empreendedora Social e Geração Renda. Desde 2017, atua no território com a produção e organização de eventos como bazares e feiras de exposição. Criadora da Empreend Tiradentes, uma Feira de Exposição local que visa viabilizar microempreendedores e seus produtos e serviços fomentando a geração de renda e a ascensão econômica da região.

Rubia Mara

Jornalista e empresária, é fundadora e CEO da primeira agência de comunicação de Cidade Tiradentes, a Evidência Paralella, empresa voltada principalmente ao funk. Em 2018 teve sua história de vida e trabalho retratada no livro Na Batida da Periferia (Biografias Colaborativas).

Mc Pôneis

Começou a cantar funk em 1995 na comunidade Tenente Jardim, onde morava. Na época, emplacou o Rap da Realidade, produzido por DJ Marlboro e LP Funk. Em 1997, começou carreira solo com obras nas equipes Furacão 2000 e Big Mix. Desde 2006 vive em São Paulo, onde sua carreira alçou novos voos, estourando mais hits como: “Mãe”, “Eu e minha vida”, “Beija Flor”, “Marca de Batom”, entre outros. Horário: 12h – 14h

Mesa 5: Plataformas digitais: barreiras e oportunidades para a arte da quebrada

Horário: 13h – 14h30

Mediação: Gabriel Rocha Gaspar (Believe/youtube)

Gabriel Rocha Gaspar é jornalista cultural com ampla experiência no mercado. Começou como assessor de imprensa para artistas musicais, foi editor de cultura no MSN Onne, produtor do Metrópolis, da TV Cultura, e, entre 2011 e 2015, foi repórter, apresentador e editor na principal rádio pública francesa, a Radio France International. A partir de Paris, fez correspondências para diversos veículos brasileiros, incluindo CBN, Bandnews, Globonews e TV Globo. Em 2017, tornou-se consultor certificado do YouTube e assumiu o setor de vídeo da distribuidora francesa Believe no Brasil, cargo que ocupa atualmente.

Suellen (Believe/Spotify)

Jornalista pós graduada em marketing estratégico, trabalhou 5 anos na Rádio Transamérica e está a 6 como Label Manager da distribuidora francesa Believe.

Valtinho Rege

Valter Rege é cineasta e creator, formado em Rádio e Tv pelo Centro Universitário Belas Artes, produtor, diretor, roteirista e finalizador de filmes, possui um canal com o seu nome, que aborda temas como negritude, homossexualidade e periferia. O diretor ainda lançou o documentário ” O Cinema Me Trouxe Aqui” que aborda temas como homossexualidade, negritude e periferia.

Academia do FUNK: Renata Prado

Horário: 14h – 14h30

Renata Prado é CEO da Produtora Di Prado, estudante de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo Idealizadora e Articuladora Nacional da Frente Nacional de Mulheres no Funk, Dançarina e Professora de Funk.

BLACK MEETING

Horário: 14h30 – 16h

A Black Meeting surgiu da convivência entre jovens frequentadores de eventos Black, que decidiram organizar seu próprio baile em locais mais próximos e com valores mais acessíveis. Utilizando equipamentos culturais públicos e comunitários do distrito de Cidade Tiradentes, principalmente os pontos de leitura, o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e a Casa do Hip Hop Leste.

MC Carol

Horário: 16h – 17h

Cria do Preventório, em Niterói, MC Carol chama atenção por abordar em seu trabalho a realidade das comunidades, a sexualidade e o feminismo, com ousadia e bom humor. Em 2012, ela se tornou um enorme sucesso com músicas como “Minha vó tá maluca”, registradas em um DVD da Furacão 2000. Em 2019, após o lançamento do single “Mamãe da Putaria”, música com Tati Quebra Barraco e Heavy Baile, a artista trabalha em seu novo álbum e foi uma das atrações no Rock In Rio.

Tati Quebra-Barraco

Horário: 17h – 18h

Tatiana dos Santos Lourenço (Rio de Janeiro, 21 de setembro de 1979), mais conhecida como Tati Quebra-Barraco, é uma cantora e compositora brasileira de funk carioca, sendo reconhecida como uma das pioneiras no gênero musical, e uma das principais expoentes do estilo.

Posto PAPO RETO: camisinhas e informações sobre uso de entorpecentes

Moda Funk: feira de roupas e adereços

Moda Plus Size

Favelagrafia revela potências criativas das favelas


Créditos: divulgação


O projeto social Favelagrafia, que ganhou repercussão na imprensa mundial há três anos e chegou a ter uma de suas fotos compartilhada em uma rede social pelo rapper americano Snoop Dogg, anuncia a realização da segunda edição. Intitulada “Favelagrafia 2.0”, o projeto apresenta novamente os trabalhos dos nove fotógrafos moradores de nove favelas cariocas envolvidos no trabalho anterior, mas, desta vez, dando visibilidade às potências criativas das favelas do Rio de Janeiro.

Os fotógrafos Josiane Santana (Complexo do Alemão), Omar Britto (Babilônia), Anderson Valentim (Borel), Magno Neves (Cantagalo), Jéssica Higino (Mineira), Saulo Nicolai (Prazeres), Joyce Marques (Providência), Rafael Gomes (Rocinha) e Elana Paulino (Santa Marta) passaram três meses pesquisando, nas favelas onde moram, os artistas das mais diferentes manifestações artísticas e culturais das localidades. E, ao invés de fotos, produziram pílulas de videoarte, filmagens curtas onde eles apresentam um pouco do trabalho desses moradores. No site e nas redes sociais do projeto será possível conhecer com mais detalhes o trabalho de cada um.

Os trabalhos poderão ser conhecidos pelo grande públicos em exposição inédita e multimídia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio).
O projeto mostra ainda uma dupla de modelos com estilo afropunk, um dançarino de passinho, um skatista e até um surfista. O resultado do Favelagrafia 2.0 vai virar uma exposição no Museu de Arte Moderna (MAM Rio), em Novembro, e estará também no site oficial e no perfil deles do Instagram.

Créditos: Divulgação

Aulas para as crianças das favelas

Uma outra novidade desta nova edição do projeto, foi a oportunidade que os fotógrafos tiveram para disseminar o conhecimento nos locais onde moram. Cada um ficou responsável por organizar uma grande aula de fotografia, que tinha como público prioritário os jovens e crianças das nove favelas envolvidas com o projeto.

Talentos descobertos, beleza (re) descoberta

Em 2016, os talentos em fotografia descobertos durante a primeira edição do Favelagrafia participaram de diversos workshops e expuseram suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Eles também têm mais de 40 mil seguidores no perfil oficial do projeto no Instagram @favelagrafia.

Na primeira edição, o projeto selecionou nove jovens moradores de nove diferentes favelas do Rio, buscando aqueles que tivessem um olhar único da sua própria comunidade e que gostassem de fotografia. Uma vez que os moradores foram selecionados, eles passaram por workshops com profissionais renomados para se instruir em como utilizar ferramentas digitais, buscar inspirações e aprender técnicas de fotografia utilizando um telefone celular, bem como workshops com o SEBRAE RJ para entender como transformar a fotografia em um negócio.

Serviço:
Favelagrafia 2.0
9 nov – 8 dez 2019
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio)

Saiu o Trailer de Homem Livre, novo filme de Armando Babaioff


Créditos: Divulgação


Primeiro longa-metragem dirigido por Alvaro Furloni, “Homem Livre” tem data confirmada de estreia dia 21 de fevereiro. O longa conta história de Hélio (Armando Babaioff), um ex-ídolo do rock que, após passar anos na cadeia por um crime que chocou o país, encontra abrigo em uma pequena igreja evangélica. Ele só quer ser esquecido, mas seu passado volta para assombrá-lo.

Cerca de 80% do filme é ambientado em um único local, uma igreja suburbana onde Hélio se refugia. Vemos o mundo pelo prisma do personagem, e a inquietação que ele sente é transmitida através da linguagem visual do filme. A câmera subjetiva nos coloca em sua perspectiva distorcida e evoca sua inquietação doentia.

Créditos: Divulgação

“Eu sempre quis que o filme passasse uma sensação claustrofóbica, para mostrar como o seu protagonista continuava preso mesmo após sair da cadeia. O grande desafio para deixar o filme visualmente atrativo foi criar vários moods para a locação principal, de forma que ela nunca fosse filmada exatamente da mesma maneira. Ao longo do filme, há um reposicionamento constante das fontes de luz e do mobiliário no quarto do protagonista. Assim, embora o personagem permaneça confinado em um único lugar durante a maior parte do tempo, o público não fica com a sensação de que está vendo a mesma coisa repetidas vezes”, explica Álvaro.

Como um um thriller psicológico, “Homem Livre” assume a perspectiva do seu protagonista do início ao fim, criando uma tensão e uma paranoia crescentes, até o espectador não conseguir diferenciar o que é realidade do que é imaginação. O diretor, assumidamente fã do gênero, tem como referência filmes da trilogia do apartamento de Roman Polanski “Repulsa ao Sexo” (1965), “O Bebê de Rosemary” (1968) e “O Inquilino” (1976), além de “O Homem Duplicado” de Denis Villeneuve e, principalmente, “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky para criar a atmosfera do filme.

Além de Armando Babaioff (“Prova de Coragem”) como Hélio, o elenco traz Flávio Bauraqui (“Nise: O Coração da Loucura”), Rosane Mulholland (“Tudo Acaba em Festa”), Márcio Vito (“Pendular”), Giancarlo Di Tomasso (“Gonzaga – de Pai para Filho”), entre outros.

“Homem Livre” fez sua première no 6º Olhar de Cinema – Festival Int’l de Curitiba, foi premiado no 10º Festival de Cinema de Triunfo (Melhor Ator para Armando Babaioff e Melhor Montagem) e estreia comercialmente dia 21 de fevereiro em todo o Brasil pela Olhar Distribuição.

Confira o trailer: