Entrevista com Andrezza Massei, a Dona Clotilde, de ‘Chaves – Um Tributo Musical’


Créditos: Rodrigo Negrini


Muitas personagens, de diferentes aparências e personalidades, podem habitar uma artista. Destemida quanto aos desafios profissionais, Andrezza Massei já foi uma cômoda de castelo, uma integrante do grupo Dynamos, uma dona de bar e de taberna, uma aviadora, uma freira, uma megalomaníaca, uma bruxa dos mares, uma atriz decadente do cinema mudo e agora vive uma personagem eternizada pela TV há quase 50 anos, Dona Clotilde, à convite da produtora de “Chaves – Um Tributo Musical“, em cartaz no Teatro Opus, em São Paulo, em sua segunda temporada. Conversamos com a cantriz sobre a Bruxa do 71, ops, a Dona Clotilde! rs

Acesso Cultural – Como tem sido a experiência de viver uma personagem que é tão conhecida do público, por diversas gerações?
Andrezza Massei – Poder viver uma personagem tão querida pelo público é uma experiência muito enriquecedora. Principalmente pelo fato de levar pro palco o que ficou tão conhecido na TV. Isso trouxe muitas possibilidades para a atuação.

Créditos: Stephan Solo

AC – Como foi seu processo de construção para a Dona Clotilde? Além das orientações de direção e da liberdade de não precisar copiar, você teve alguma inspiração real ou fictícia para criar a sua?
AM – A liberdade dada pela direção foi crucial para a criação da minha Clotilde. Obviamente me inspirei na própria Angelines e nas dubladoras brasileiras. Mas fiz questão de buscar referências em outras personagens como a Dona Bela, da Escolinha do Professor Raimundo, por exemplo. Outra grande fonte de inspiração foi a vida real!! Uma tia, uma vizinha… todas tinham um pouco da ‘bruxa’!!!

AC – A Dona Clotilde te reaproxima da comédia, depois de uma personagem mais sarcástica como a Úrsula e depressiva como a Norma Desmond. Como tem sido seu reencontro com este gênero, que te reconecta à personagens como de ‘Mamma Mia’ e ‘Mudança de Hábito’?
AM – Eu amo fazer comédia!! E acho que na verdade ela nunca saiu de mim!! A Rosie de Mamma Mia e a Irmã Mary Patrick pertenciam a um universo cômico mais evidente, mas nem por isso fácil de fazer! A Úrsula tinha um sarcasmo, um humor diferenciado! E a Norma tinha um comportamento patético, apesar de todo sofrimento. É necessário entender a tragédia para poder rir da desgraça e encontrar nela o humor!!!

AC – Você já teve um contato com o universo dos palhaços em um trabalho anterior, com o grupo Parlapatões. Acha que levou aprendizados de lá para este trabalho? Se sim, quais?
AM – Sim e como!!! Os Parlapatões são mestres na área! O improviso, rapidez, ingenuidade, poesia, simplicidade, e toda técnica usada para fazer rir é essencial para o repertório de um ator!! Uso sempre, em todos os trabalhos!

Créditos: Rodrigo Negrini

AC – Você já tinha uma relação com o seriado ‘Chaves’? Se sim, consegue escolher 3 episódios que mais goste?
AM – O Chaves e todo universo do Chispirito me acompanhou durante toda minha infância!! Lembro de esperar a perua do colégio, na hora do almoço, assistindo ou pelo menos ouvindo ao fundo os episódios. É memória afetiva total!! Lembro até do cheiro da comida enquanto assistia!! Adorava o episódio da casa da bruxa (claro!!), do festival da boa vizinhança e o de Acapulco!!!

AC – O Chaves tem um público muito fiel de televisão. Você tem vontade de trabalhar com este universo? Se sim, entre tantos perfis de personagem que já viveu nos palcos, se pudesse escolher um para estrear em novela qual seria?
AM – Tenho muita vontade de viver nas telinhas uma vilã cômica! Alguém como a Madame Thenardier, que vivi em ‘Lés Misérables’, por exemplo, que causasse empatia instantânea!! Pela diversão e pelo reconhecimento do ‘politicamente incorreto’. Seria muito divertido!!

AC – Você está nos palcos, em grandes musicais, há quase 20 anos. Como enxerga esse processo de crescimento e como traçaria um panorama entre a Andrezza dos primeiros espectáculos e a de hoje, considerando o mercado, o público e as oportunidades recebidas.
AM – No começo dos anos 2000 o acesso ao conteúdo era mais precário. Não havia tantos profissionais especializados na área, e o mercado ainda era pouco movimentado. Então tive a oportunidade de aprender na prática, com pessoas extremamente competentes! Pude crescer junto ao mercado, entendendo como funcionava e percebendo tendências. Isso me deu uma bagagem muito grande para os dias de hoje!! Produções nacionais e versões brasileiras já fazem parte do nosso cotidiano, além dos profissionais que já estão fazendo sucesso fora do país. Já temos um público cada vez mais consciente e exigente no que diz respeito a qualidade! Acho que me encontro num momento de muitas possibilidades!! Hora de colher os frutos do que plantei durante todo esse tempo! Tem muita coisa boa por vir!!…

Di Ferrero se apresenta no Festival de Verão 2020


Créditos: Divulgação


Di Ferrero desembarca no litoral paulista para uma apresentação especial no dia 18 de janeiro, na Praça Internacional do Surf, em Maresias. O evento será gratuito.

No repertório do show, além de versões das músicas já conhecidas em sua voz, como “Só Rezo”, “Cedo ou Tarde” e “Entre Razões e Emoções”, Di apresenta também a já conhecida “Sentença”, além dos singles “Você Devia Se Amar”, “No Mesmo Lugar” e “Um Bom Motivo”,

O cantor lançou “Sinais – Parte 1” em julho desse ano, e também apresentará ao público presente as canções presentes no EP, como “Seus Sinais”, “Viver Bem” e “Diamante Raro”, parceria com seu companheiro de NX Zero, Gee Rocha. “Outra Dose”, “Não é Tarde Demais” e “Vou Te Levar” complementam o repertório. Relembre a entrevista que fizemos com Di durante o lançamento!

A banda que acompanha o cantor é formada por Douglas Moda, na bateria, Guri, na guitarra, e Jhow Black e Mrs Paola, no backing vocal.

SERVIÇO

Local: Praça Internacional do Surf – Praia de Maresias/SP

Horário: 20h

Evento gratuito

Entrevista com Dani Moreno, a Furacão da novela Amor Sem Igual


Créditos: Divulgação


A atriz Dani Moreno ficou conhecida pelo grande público após interpretar Aisha na novela Salve Jorge, na Rede Globo. Com trabalhos no teatro e ativa nas causas do Meio Ambiente, a atriz está no ar na reprise de Cúmplices de um Resgate, no SBT, e na novela Amor Sem Igual, na Rede Record, onde interpreta a prostituta Furacão. Dani concedeu uma entrevista em que conta um pouco sobre sua carreira e sobre esta nova personagem. Acompanhe com a gente.

Acesso Cultural: Após ter interpretado Marta, em Jesus, você emenda como Furacão, em Amor Sem Igual, novela da Record que acabou de estrear. Como foi a sua preparação para fazer uma personagem totalmente diferente da que fez na trama bíblica?

Dani Moreno: Furacão me trouxe a oportunidade de representar todas as mulheres guerreiras que conheço. O fato de ser garota de programa ficou secundário. Baseei-me em todas as mulheres fortes e batalhadoras que conheço e fui trazendo para o corpo tudo o que Furacão pedia. Foi um mergulho breve em preparação – tivemos pouco mais de um mês entre o convite e o início das gravações – Mas bastante intenso com a Day (Poderosa) e Henrique (Caio, meu filho na trama). Nos encontramos algumas vezes e trocamos experiências pessoais para dar início a um vínculo de amizade e de maternidade. O tempo foi curto, mas a disponibilidade e a vontade entre nós permitiu que nada fosse raso.

Créditos: Divulgação

AC: Em Salve Jorge, você viveu Aisha, uma garota que foi vítima de tráfico de bebê. Qual a importância de tratar desse assunto na novela e você teve acesso a casos reais?

DM: As pessoas costumam achar que tráfico de pessoas é lenda urbana. Mas não é. Conheci, convivi e troco mensagens até hoje com pessoas que foram erradicadas na infância e buscam sua verdadeira história. O tráfico de mulheres para prostituição também é real. Conversamos com muitas mulheres que foram levadas pra fora do Brasil com a promessa de trabalho e acabaram escravas sexuais. Esse é um assunto que deve ser constantemente lembrado. A população mais pobre é a mais vulnerável a esse tipo de crime. A grande mídia é essencial para combater o tráfico humano e tenho certeza que uma novela com a magnitude e alcance de Salve Jorge, ajudou e ainda ajuda muitas pessoas a se protegerem…

AC: Você é vegana e também está ligada a projetos relacionados ao Meio Ambiente. Conte um pouco mais sobre seu estilo de vida.

DM: Sigo a dieta vegetariana desde dezembro de 2011. Passei para a dieta vegana em abril de 2019. Sempre tive uma conexão muito forte com a natureza e com os animais. Desde muito pequena! Em 2013 resgatei o primeiro animal e, desde então, sigo na proteção animal com minha comadre Júlia Bobrow. Através da página “Diário de uma Mocinha” temos alcance para divulgar os animais que resgatamos, reabilitamos, castramos e colocamos para adoção. Tudo isso sem ajuda de fundos de ONG ou algo do tipo. Contamos com parcerias, “vaquinhas” e divulgação para manter essa corrente. Pra mim, não faz sentido ajudar um animal e comer outro.

AC: Você esteve em cartaz com a peça “O Bote da Loba”. Há chance de retornar ano que vem, e de fazer uma turnê pelo Brasil?

DM: O Bote da Loba não retorna mais comigo, mas entrarei em cartaz com o meu marido no segundo semestre de 2020 com “Ainda que Seja Tarde”. Texto e direção de Márcio Macena e produção de Priscila Prade.

AC: Em seu currículo, há trabalhos em novelas e no teatro. Há possibilidade de vermos você também no cinema ano que vem?

DM: Por enquanto não houve essa chance, mas vontade não me falta!

10 perguntas para Sara Sarres, a Rosalie Mullins do musical ‘Escola do Rock’


Créditos: João Caldas


A bela atriz e cantora Sara Sarres, um dos maiores nomes do teatro musical brasileiro, com currículo nacional e internacional, está em cartaz com “Escola do Rock“, desde agosto no Teatro Santander, em São Paulo, onde fica até 15 de dezembro.

Protagonista feminina da comédia musical, no papel da diretora Rosalie Mullins, ela entra em reta final com seu 16º musical e celebra a honra de ter estrelado três das produções do grande Andrew Lloyd Webber que chegaram ao Brasil: “O Fantasma da Ópera“, “Cats” e “Escola do Rock“.

Em paralelo ela ainda está concluindo o curso de Fonoaudiologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa e se divide entre a vida de artista e também de empresária como proprietária da loja virtual “Casa da Voz” e do Studio S, onde também dá aulas de canto. Conversamos com Sara sobre a sua trajetória no mundo artístico. Confira!

Acesso Cultural: Podemos dizer que ‘Escola do Rock’ é voltado para todas as idades. Já fez muito sucesso como filme e vem fazendo também como musical. Como tem sido a experiência de fazer parte dele?

Sara Sarres: Tem sido deliciosa! A energia é sempre no 220v de pura alegria. Todos amam. Crianças, pais, avós, …é entretenimento puro para toda a família!

AC: A Rosalie Mullins é bem diferente de suas personagens anteriores. Como foi construí-la e o que buscou criar ou estudar para interpretá-la? Se baseou no filme ou montagens de outros países?

SS: Eu não me baseei em nada além do texto e dos direcionamento do meu diretor. Não havia assistido a peça e o filme tinha visto ha muitos anos e não busquei assistir novamente exatamente para não me influenciar.

AC: A personagem possui uma personalidade forte e características que ficam mais evidentes com a curva da história. Consegue mencionar uma diferença e uma semelhança que tenham?

SS: Diferença: Acho que sou mais paciente e tolerante.
Semelhança: Também me pergunto onde foi parar o meu rock. 🙂

AC: Você dá aulas de canto e também tem seus alunos. Fale um pouco sobre como é para você vivenciar esse processo de ensino.

SS: É muito motivador. É uma troca maravilhosa, ensino e também aprendo muito com todos eles. Torço e vibro por cada um e me realizo com todos os seus acertos e conquistas.

AC: Este é seu terceiro trabalho seguido com crianças, como é sua relação com elas?

SS: Minha relação é maravilhosa, tenho muito orgulho de fazer parte desse momento e ser referência e incentivo para cada uma delas. Estamos num momento lindo do desabrochar dessa geração para uma expressão artística, tão rica e complexa, como o Teatro Musical. Torço muito para que se realizem e cresçam carregando memórias lindas dessas experiências.

AC: Assim como as crianças você também começou cedo na carreira artística e teve todo apoio da família. Se lembra qual foi o primeiro talento que descobriu e em você e como foi a decisão de seguir nas artes?

SS: O primeiro talento foi musical. Meu pai teve a sensibilidade de notar e imediatamente me matricular numa escola de música. Devo tudo a ele. Meu grande herói e maior apoiador e incentivador.

AC: Nascida em Brasília, como foi a decisão de vir para São Paulo? Imaginava que sua carreira teria o rumo que teve e que conquistaria tantos papéis importantes?

SS: Decidi vir para São Paulo ao ser aprovada para interpretar Cosette, em ‘Les Miserables‘, em 2001. Nem pensei duas vezes e sai de casa com total apoio da minha família. Não imaginava que os musicais cresceriam dessa maneira… Vivemos realmente a ‘Era de Ouro‘. Musical após musical. Foi incrível!

Créditos: João Caldas

AC: De tantos papéis que fez ao longo de quase 20 anos de trajetória e em 16 musicais estrelados, poderia destacar quatro dizer o por que?

SS: o mais especial: O Fantasma da Ópera
o mais difícil: O Fantasma da Ópera

Era um grande sonho, mas, ao mesmo tempo, na minha primeira temporada tive que lidar com questões muito difíceis que tornavam o dia a dia muito desgastante. Em compensação, a Temporada Mundial coroou com perfeição minha relação com a obra e as memórias que eu tinha, substituindo por lembranças incríveis que guardo com muito carinho no coração.

– o mais divertido: Cats

‘Cats’ era uma grande festa, foi o elenco mais divertido e unido que já trabalhei. Gargalhava todos os dias.

– o mais saudoso: Les Miserables

Acredito sim ter sido o primeiro da ‘Era de ouro’, além de ter sido o meu primeiro em São Paulo. O grande encontro de pessoas que se tornaram minha família, nos palcos e na vida. E acho realmente que os anos que seguiram foram reflexo desse primeiro grande encontro de talentos e do momento cultural no país.

AC: Em paralelo aos musicais você estuda Fonoaudiologia, pretende clinicar, e ainda tem uma loja de artigos para o cuidado da voz. Como enxerga esse outro lado da sua carreira e profissão?

SS: Enxergo como fundamental, se tivesse metade das informações e ferramentas que domino hoje, tudo teria sido muito mais fácil.

AC: Quais são seus cuidados com a voz e qual conselho daria sobre isso para quem está iniciando nos musicais – ou até mesmo para quem já faz parte dele?

SS: Hidratação e sono! Escute o seu corpo, ele sempre te diz o que precisa e quais são os seus limites, respeite-o!

BÔNUS: AC – Quais são seus planos futuros e projetos para 2020?
SS: Ah, planejo muito palco, novas obras, muito estudo e um show de 20 anos de carreira. Será incrível celebrar esse caminhar!

7 perguntas para Heslaine Vieira, a Ellen de Malhação: Viva a Diferença


Créditos: divulgação


Nascida em Ipatinga, Minas Gerais, Heslaine Vieira tornou-se conhecida pelo grande público após protagonizar o elenco da 25.ª temporada de Malhação, interpretando a adolescente Ellen. Com filmes teens, séries e prêmio Emmy no currículo, a atriz é irmã do também ator Land Vieira. Neste ano, retomou as gravações para o spin-off de Malhação: Viva a Diferença, mostrando como as five estão na fase adulta. Para saber um pouco mais sobre Heslaine, entrevistamos a atriz que conta sobre a carreira, curiosidades e pretensões futuras.

Acesso Cultural: Atualmente você está gravando o spin- off “As Five”, mostrando o reencontro das protagonistas de “Malhação: Viva a Diferença” após 10 anos. Como está sendo reviver a personagem Ellen Rodrigues? Conte-nos como será essa nova fase das Five.

Heslaine Vieira: É o começo da vida adulta, um momento onde você já não é mais adolescente e ainda não é adulto, mesmo que para a Ellen essa maturidade tenha chegado muito cedo devido a vida que ela teve e continua tendo. Mas nessa fase, ela está vivendo um momento novo em que foi estudar fora do país sozinha, então teve que lidar com dificuldades, sem saber a língua local e tendo que se adaptar. Mas ela é muito inteligente, esforçada, teve essa oportunidade e agarrou. Essa nova Ellen é mais madura, com as mesmas questões, mas que lida com elas de uma forma diferente.

AC: Cao Hamburger ousou ao escrever a temporada de Malhação (2017) sem um casal principal e optando por protagonizar cinco garotas com personalidades bem diferentes, mas que se aproximavam após passar por uma situação muito atípica: um parto dentro do metrô. Você esperava que a temporada fosse fazer tanto sucesso?

HV: O sucesso é sempre relativo, mas um texto do Cao, conhecendo o trabalho dele desde os meus 12 anos, eu sempre soube que esse texto iria tocar no coração das pessoas, ainda mais quando se fala da amizade entre mulheres e da sororidade feminina, um assunto muito falado nos dias de hoje.

Créditos: TV Globo

AC: A temporada de Malhação – Viva a Diferença foi a vencedora do Emmy Kids Internacional 2018. Como foi receber esse reconhecimento?

HV: Nós não esperávamos e foi uma alegria muito grande para todos nós. Embora tivéssemos tido muito reconhecimento do público no Brasil, ninguém acorda dizendo “hoje eu vou ganhar um Emmy, hoje vamos ganhar um Oscar.” Foi uma surpresa muito bem-vinda que veio como reconhecimento do trabalho de muita gente que realmente quis fazer e fez com todo o coração. O Paulo Silvestrini, que era nosso diretor geral e o Cao eram muito alinhados no que queriam fazer e muito dedicados conosco, então eu costumo dizer que não era só um trabalho, era um trabalho em família e acho que todas essas coisas imprimem na tela e fazem total diferença a ponto de esse reconhecimento ter vindo, além do público, que se identificou e estão junto com a gente desde então e agora estão super ansiosos pela séria que vai chegar no Globoplay, assim como nós. O primeiro EMMY do Cao foi com Pedro e Bianca em que eu tive a oportunidade de interpretar a Bianca e foi do mesmo jeito, nós não esperávamos, mas essa é aquela notícia que você aguarda uma vida inteira e quando chega você só chora. (risos)

Créditos: Deborah Pimentel

AC: Um dos pontos altos da temporada de Malhação – Viva a Diferença era a cumplicidade entre as fives Ellen, Lica (Manuela Aliperti), Keyla (Gabriela Medvedovski) , Tina (Ana Hiraki) e Benê (Daphne Bozaski). Essa amizade foi levada para fora das câmeras? Como foi trabalhar com as atrizes?

HV: A gente estabeleceu uma relação durante as gravações e levamos isso pra vida! A gente sempre se fala, temos um grupo no WhatsApp, estamos sempre em contato. Além de tudo, nós gravamos juntas, então sempre estamos trocando energia e carinhos. Acho que não teria como ser diferente, dessa amizade acontecer também na vida real. Nós passamos mais tempo juntas do que passamos com a nossa própria família e é muito gostoso estar com as meninas.

AC: No cinema, você participou de alguns filmes, como por exemplo em “Meus 15 Anos – O Filme”, protagonizado por Larissa Manoela. Tem algum convite para fazer cinema novamente?

HV: Sim! Esse ano vou estrear como protagonista do filme “Derrapada”, dirigido pelo Pedro Amorim. A minha personagem retrata a vida de muitas meninas brasileiras, que passam pela gravidez indesejada num momento muito importante que é o fim do ensino médio e a entrada para a universidade. Eu tive alguns convites, mas no momento já estou comprometida em alguns trabalhos para o ano que vem, mas com certeza assim que eu tiver oportunidade eu quero voltar a fazer cinema.

AC: Você é irmã do também ator Land Vieira, que participou de novelas como “Cama de Gato” e “Cordel Encantado”. Ele teve alguma influência na sua escolha de ser atriz?

HV: Minha principal influência para me tornar atriz foi a Taís Araújo em “A Cor do Pecado”, mas o meu irmão, também teve esse sonho e juntos saímos de Minas para o Rio de Janeiro em busca desse mesmo sonho. A minha família nos apoiou muito nessa decisão. Mas a minha ligação com ele é muito especial.

 AC: Quais seus projetos futuros?

HV: Estou muito feliz e ansiosa com as novidades do ano que vem. Não posso falar muito ainda, mas a minha personagem da próxima novela das 18h – Nos tempos do Imperador – vai ser muito significativo para mim, para as pessoas negras de um modo geral.

Simone e Simaria: De coleguinhas à embaixadoras de Barretos


Créditos: @cjtoskano


São muitos motivos para comemorar! No programa “Música Boa“, apresentado por Iza no Multishow, as irmãs Simone e Simaria arrasaram no musical, ao lado de Gloria Groove e Matheus e Kauan, e ainda foram surpreendidas com a entrega de duas grandes premiações: Álbum de Platina de “Aperte o Play” e Single de Diamante de “Qualidade de Vida“, que conta feat de Ludmilla.

Além das conquistas musicais, Simone e Simaria realizaram uma sessão de fotos, em São Paulo, para homenagear a famosa Festa do Peão de Barretos, que acontece neste mês de agosto. Elas, que foram escolhidas para serem as embaixadoras do evento, assumem o posto até então ocupado somente por homens, desde sua criação em 2010. Destacando ainda a força feminina no universo sertanejo, as irmãs ousaram no ensaio fotográfico, com figurinos exclusivos e poses descontraídas.

Aproveitamos para conversar com as coleguinhas que contaram detalhes e curiosidades sobre esta nova fase da carreira. Confira!

Créditos; Pedro Molinos

Acesso Cultural: Coleguinhas, primeiramente queremos parabenizar pelo disco de platina por “Aperte o Play” e single de diamante por “Qualidade de vida”. Para vocês, o que significa receber estes prêmios em um tempo em que as plataformas e streaming ditam o que o público consome, diferente de outras épocas quando as cópias eram físicas como CD, Fita K-7 e disco?

Simaria: Vivemos um momento muito especial em nossa carreira, estamos felizes e muito realizadas. Esses prêmios chegam para coroar uma nova fase de Simone e Simaria, um recomeço após a minha fase ausente. “Aperte o play” veio para trazer ainda mais alegria em nossas vidas. Só temos a agradecer a todos os fãs.

AC: Como sucesso pouco é bobagem( rs), vocês seguem trilhando uma bela estrada, que culminou com a coroação como as primeiras mulheres a se tornarem embaixadoras da maior festa de Peão do país: a de Barretos. Como surgiu o convite e como é para vocês serem pioneiras em um universo que até então era “dominado” pelo universo masculino? E qual a expectativa para a festa do peão?

Simaria: Quase enfartei quando recebi a notícia pelo escritório. Ser embaixadora representa muito mais do que simplesmente um título para nós. É uma conquista! Estamos contando os dias para o dia 17 de agosto e preparando um show especial.

Simone: Quem ama sertanejo, assim como nós, sabe a importância desse título, estamos muito felizes.

Crédito: Pedro Molinos

AC: Para finalizar, vocês podem adiantar o que vem por aí nestes próximos meses? O que o público pode aguardar?

Simaria: Coleguinhas, estamos sempre inovando o repertório com parcerias. Posso dizer que vem um feat por aí . Aguardem!