Memorial recebe exposição sobre jornalistas refugiados no Brasil

Memorial recebe exposição sobre jornalistas refugiados no Brasil

Créditos: ©️ACNUR/Vivian Tou´meh, 2019 Grupo de pessoas retornando à devastada cidade de Homs. Homs, Síria


O Memorial da América Latina, em parceria com o ACNUR – Agência da ONU para Refugiados e o jornal Folha de S. Paulo, recebe a exposição fotográfica Quem conta essa história: jornalistas refugiados ou refugiados jornalistas?.

Composta por fotos, textos e recursos audiovisuais produzidos pela Folha de S. Paulo e pelo ACNUR, a exposição relata os motivos do deslocamento forçado, a trajetória e o processo de integração de quatro jornalistas. Carlos, Claudine, Kamil e Victorios, que tiveram que deixar, respectivamente, a Venezuela, República Democrática do Congo, Turquia e Síria, em busca de proteção internacional no Brasil. Em suas novas residências, eles buscam reconstruir suas vidas com dignidade, sem deixar para trás os profissionais que são.

A exposição aborda a vida e trajetória de cada um dos jornalistas retratados, considerando o contexto que cada um foi forçado a abandonar, trazendo uma análise das violações de direitos humanos em cada país e os caminhos percorridos pelos profissionais do jornalismo, evidenciando a perseguição sofrida. Compõem a exposição textos descritivos contendo as narrativas de cada refugiado, ilustrados por fotografias e infográficos, além de vídeos com depoimentos em primeira pessoa, trazendo, assim, um olhar mais íntimo sobre a causa dos refugiados.

A principal missão do Memorial da América Latina é ser um polo de integração latino-americana e, para isso, atuamos, desde a nossa fundação, no sentido de promover ações de acolhimento tanto dos povos latinos, quanto de qualquer outra população vulnerável. Recebemos essa exposição com a maior alegria e com a certeza de que esta é mais uma frente em que atuamos para a defesa dos direitos humanos”, afirma Jorge Damião, presidente do Memorial da América Latina.

A exposição integra as atividades realizadas pelo Memorial da América Latina em parceria com o ACNUR, por meio de um acordo de cooperação firmado entre as instituições em janeiro de 2021, com o objetivo de realizar ações de visibilidade sobre o tema dos refugiados e da apatridia a partir de uma perspectiva cultural e educativa. A atividade também celebra os 70 anos do ACNUR e os 100 anos da Folha de S.Paulo.

Memorial recebe exposição sobre jornalistas refugiados no Brasil
Créditos: ©️ACNUR/Rocco Nuri, 2020
Congoleses solicitantes da condição de refugiado aguardam em fila para entrar
em acampamento. Zombo, Uganda

A programação conta ainda com uma oficina de cobertura jornalística sobre refugiados, no dia 15 de junho, às 18h, também em parceria com a Folha de S. Paulo; e uma coletiva de imprensa para lançamento do relatório Tendências Globais – Deslocamento Forçado em 2020 e do livro Tradução Humanitária e Mediação Cultural para Refugiado, no dia 18 de junho, às 11h.

A exposição ficará em cartaz até 31 de agosto, de segunda a sábado, das 12h às 16h, seguindo os protocolos de segurança contra a disseminação da da Covid-19.

Confira a programação completa das atividades em homenagem ao Dia Mundial do Refugiado aqui.

Serviço:
Exposição Quem conta essa história: jornalistas refugiados ou refugiados jornalistas?
até 31 de agosto
De segunda a sábado, das 12h às 16h
Espaço Gabo – Praça da Sombra
Grátis

Exposição ‘Fauna e Flora Brasileiras’ apresenta litografias com aves amazônicas

Exposição 'Fauna e Flora Brasileiras' apresenta litografias com aves amazônicas

Créditos: Divulgação


No próximo dia 5 de Junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, será aberta em Taubaté, no Via Vale Garden Shopping, a exposição “Fauna e Flora Brasileiras“.

A mostra tem, na sala Fauna, 48 pranchas em metacrilato com as 337 espécies de aves amazônicas catalogadas pelo zoólogo e cientista suíço Emílio Goeldi durante o período em que dirigiu o antigo Museu Paraense de História Natural e Etnografia, posteriormente denominado Museu Paraense Emilio Goeldi, em sua homenagem.

No sala Flora estão 22 xilogravuras coloridas com a temática de flores brasileiras, obras realizadas por Oswaldo Goeldi (1895-1961), filho de Emílio Goeldi, considerado o mais influente gravador brasileiro.

Complementarmente, em uma das três salas da mostra estará sendo exibido um vídeo sobre aves brasileiras, com acessibilidade de áudio e descrição em libras. Além disso, o público poderá conhecer um pouco da vida e da história de Emílio Goeldi, destemido naturalista suíço que se deslocou para a Amazônia com esposa e seis filhos com o intuito de perseguir um sonho: pesquisar as espécies brasileiras e a Amazônia, região com uma das mais ricas representações ornitológicas do mundo.

Para enriquecimento da experiência, os visitantes da exposição poderão usar a tecnologia de Realidade Aumentada, fazendo com que as obras ganhem vida – as aves, por exemplo, poderão ser vistas em movimento.

Todos os visitantes receberão um catálogo impresso e terão acesso também a um aplicativo de celular especialmente desenvolvido pelo Projeto Goeldi. A aplicativo poderá ser acessado posteriormente, prolongando para o visitante a vivência da exposição.

A curadoria da exposição é de Lani Goeldi, sobrinha-neta de Oswaldo Goeldi. A proposta, diz ela, é “unir, em uma proposta inédita, os trabalhos de pai e filho retratando de forma ímpar nossa biodiversidade, destacando a fauna e a flora brasileiras e a temática da preservação ambiental“.

Pela primeira vez – O naturalista e zoólogo suíço-alemão Emílio Augusto Goeldi (1859-1917), chegou ao Brasil aos 21 anos. Veio a convite do Museu Imperial, sendo nomeado subdiretor da Seção de Zoologia. Permaneceu no Museu por cinco anos, publicando diversos trabalhos de pesquisa e artigos sobre temas variados, com destaque para estudos de répteis, insetos, aracnídeos, mamíferos e aves. Em 1893, a convite do governador do Pará, assumiu a direção do Museu Paraense de História Natural e Etnografia – que em 1900, em sua homenagem, teve o nome mudado para Museu Paraense Emílio Goeldi –, com a missão de o transformar em um grande centro de pesquisa sobre a região amazônica. Permaneceu à frente do Museu até 1907, desenvolvendo ali um trabalho fundamental. Grande parte da Amazônia foi por ele visitada, com a realização de intensivas coletas para formar as primeiras coleções zoológicas, botânicas, geológicas e etnográficas.

Goeldi contratou para o Museu o fotógrafo, desenhista e litógrafo alemão Ernst Lohse. Profundo conhecedor do ambiente amazônico, foi Lohse quem que ilustrou o livro “Álbum de Aves Amazônicas“, editado por Goeldi em 1900, com as 48 sublimes pranchas com desenhos das 337 espécies de aves amazônicas catalogadas por Emílio Goeldi. Os originais, litografias aquareladas, estão no Museu de História Natural de Berna, na Suíça.

Impressas em metacrilato, no formato 65 cm x 45 cm, as 48 pranchas estão sendo agora apresentadas publicamente pela primeira vez na mostra “Fauna e Flora Brasileiras”.

Exposição 'Fauna e Flora Brasileiras' apresenta litografias com aves amazônicas
Créditos: Divulgação

Serviço – “Fauna e Flora Brasileiras”, exposição com 48 pranchas de aves amazônicas de Emílio Goeldi e 22 xilogravuras coloridas de Oswaldo Goeldi, tem abertura em 5 de Junho, sábado, no 2º Piso do Via Vale Garden Shopping – Av. Dom Pedro I 7181, bairro São Gonçalo, Taubaté, tel. (12) 3683-1000.

Visitação até 5 de Agosto, sábado – de segunda a sábado das 10 às 20 horas e aos domingo das 12 às 20 horas. A entrada é franca.

A exposição “Fauna e Flora Brasileiras” é uma realização da Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi e do Projeto Goeldi, com apoio do ProAC-Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo, Lei Aldir Blanc, e do Via Vale Garden Shopping.

MPF traz uma exposição com fotos feitas por indígenas brasileiros

MPF traz uma exposição com fotos feitas por indígenas brasileiros

Créditos: Divulgação


Em mais um ano no qual a sociedade ainda convive de forma dolorosa com a Pandemia da COVID-19, o Mobile Photo Festival promove a “ESPERANÇA” como seu tema principal.

A exposição da 8ª edição do Mobile Photo Festival 2021, acontecerá no período de 21 de maio a 04 de julho de 2021, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, com direito a noite de divulgação dos finalistas e vencedores, no dia 21 de maio, às 19h.

Segundo o fundador da mObgraphia Cultura Visual e organizador do evento, o fotógrafo e produtor cultural, Ricardo Rojas, nesta edição, o Festival terá um categoria especial, VÍDEO, com apoio do TikTok, principal destino de vídeos de formato curto para dispositivos móveis do Brasil e do mundo.

Eles foram convidados a expressar através da fotografia com celular o tema “ESPERANÇA”, refletido no dia a dia de suas comunidades. É a primeira vez que os próprios indígenas terão a oportunidade de retratar, através de mobgrafias, a sua realidade e mostrá-la para a sociedade. Daí o nome da exposição: “Olhar Indígena”. Assim, tiramos os olhares externos sobre o cotidiano deles, e mostramos um olhar pessoal sobre suas realidades”, explica Ricardo Rojas.

MPF traz uma exposição com fotos feitas por indígenas brasileiros
Créditos: Mark Lam

A jornalista indígena da TV Record News Rondônia, Luciene Kaxinawa, e o primeiro Embaixador Indígena da mObgraphia, o Líder da Comunidade Paiter Suruí, Almir Suruí, agregam valor à equipe que trabalha na exposição “Olhar Indígena”.

São Bernardo do Campo ganha novos murais no Dia Nacional do Graffiti

São Bernardo do Campo ganha novos murais no Dia Nacional do Graffiti

Créditos: Divulgação


No dia 27 de Março acontece o Dia Nacional do Graffiti, uma homenagem ao artista Alex Vallauri, pioneiro nessa forma de expressão artística no país. Apesar de ter surgido no exterior, a arte de rua se tornou parte da cultura brasileira, com importantes pólos espalhados pelo território nacional. Um deles é a cidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, de onde surgiram diversos nomes importantes para a cena.

Como forma de incentivar a continuidade das produções artísticas durante a pandemia, a cidade contemplou diversos projetos através da Lei Federal Aldir Blanc, dando fôlego financeiro aos profissionais da área. Entre os editais abarcando diferentes formas de expressão artística, o de Arte Urbana se destaca por embelezar espaços públicos com obras que beneficiam a toda a população.

Uma alternativa cultural democrática, já que é acessível a todos os cidadãos sem restrições, o Graffiti já faz parte da tradição do município, com diversos artistas que iniciaram suas carreiras pelos muros e fachadas da região. Entre os selecionados pelo edital, estão artistas jovens e também aqueles já bem estabelecidos, como Daniel Melim, Michel Cena7 e Thiago Toes.

São Bernardo do Campo ganha novos murais no Dia Nacional do Graffiti
Créditos: Divulgação

Toes, que já foi assistente de nomes importantes para a arte urbana, como Os Gêmeos, pintou seu mural na Câmara de Cultura Antonino Assumpção, patrimônio histórico da cidade. Intitulada “Os Onze Cavaleiros II“, a pintura em tons de azul traz o deus Hermes e questiona as origens das figuras míticas e heroicas.

Na Biblioteca Monteiro Lobato, ponto central para a cidade, os moradores poderão ver uma obra feita por Daniel Melim, autor do tradicional “Mural da Luz“, próximo à Pinacoteca de São Paulo. Em seu mural em São Bernardo do Campo, o artista usa diversos elementos da construção civil como azulejos, cimento e relevo para integrar a arquitetura e a arte no espaço público.

Já o prédio do Centro de Memória, que mantém um acervo da história da cidade através de documentos como fotografias, jornais e livros, ganhará o Graffiti “Mural: Diálogo de uma Memória Popular“, de Michel Cena7. Honrada com a maior nota no edital, a pintura pretende retratar as histórias dos cidadãos ao misturar o real e o fantástico, criando senso de pertencimento e combatendo o apagamento da cultura negra e o processo colonialista no Brasil.

Serviço:   

Local: Câmara de Cultura Antonino Assumpção: Rua Marechal Deodoro, 1325 – Centro, São Bernardo do Campo – SP.

Biblioteca Monteiro Lobato: Rua Dr. Fláquer, 26 – Centro, São Bernardo do Campo – SP.

Centro de Memória de São Bernardo do Campo: Alameda Glória, 197 – Centro, São Bernardo do Campo – SP

Exposição com fotos inéditas de Pierre Verger disponível online


Créditos: Divulgação


A partir de terça, dia 16 de março, uma exposição de 80 fotos do francês Pierre Verger durante sua passagem pelo Maranhão no fim dos anos 40, selecionadas pela curadora e historiadora Paula Porta, em parceria com a Fundação Pierre Verger, estará disponível no site do Centro Cultural Vale Maranhão – CCVM .

Na exposição virtual ‘Maranhão por Pierre Verger’ o público poderá ver através dos registros de Verger – até agora pouco conhecidos – um Maranhão de metade do século XX, com suas tradições religiosas e atividades econômicas, em cotidiano de resistência, ampliando a compreensão sobre a religiosidade, trabalho, arte, filosofia e tantos outros aspectos formadores de nossa cultura, herança do Atlântico Negro. É um material quase todo inédito, já que apenas 20 dessas fotografias chegaram a compor exibições ou foram publicadas em livros. “Esta exposição procura ampliar o acesso do público ao acervo de imagens históricas sobre o Maranhão e, mais uma vez, celebrar a força da cultura negra em nosso país, legado de culturas africanas que ainda não conhecemos tanto como deveríamos, mas que Pierre Verger nos ajudou a enxergar, compreender e valorizar”, afirma Paula.

Créditos: Divulgação

‘Maranhão por Pierre Verger’ tem projeto expográfico assinado pelo diretor e coordenador artístico do CCVM, o arquiteto Gabriel Gutierrez, que utilizou tecidos tingidos com cascas de mangue vermelho, numa alusão às velas das embarcações tradicionais utilizadas por pescadores do Maranhão.

A produção dos tecidos foi realizada pelo Estaleiro Escola do Maranhão, unidade vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), que capacita seus alunos a atuarem na produção artesanal de embarcações, com o diferencial de disponibilizar nos cursos importante acervo de ferramentas utilizadas durante séculos na carpintaria naval do Estado.

Serviço

O quê: Exposição Maranhão por Pierre Verger
Quando: A partir de terça, 16 de março de 2021
Onde: www.ccv-ma.org.br

Kylie Minogue é tema de exposição interativa no Rio


Créditos: Charlie Gray


Uma das maiores divas do pop internacional, Kylie Minogue ganha uma exposição interativa na Barra da Tijuca sobre sua vida e obra, incluindo o recente álbum “Disco” (2020), até a próxima quinta-feira (11). “Kylie Minogue – TIMEline Experience” é um evento gratuito ocupando o Popline.space, no shopping Via Parque.

Uma linha do tempo retratando os momentos mais importantes da trajetória artística da Kylie guiará os fãs para uma sala multimídia, onde serão exibidos vídeos da artista. Além disso, todos os fãs que visitarem o espaço serão presenteados com um pôster de brinde. Durante o período de exibição da timeline, todo o catálogo de discos da Kylie Minogue em CD e em LP ganharão desconto de 5 a 15% nas compras online ou na loja física da Regards, que fica localizada no mesmo local da exposição.

Com mais de 3 décadas de carreira, 300 semanas com singles no Top 40 britânico e mais de 80 milhões de álbuns vendidos por todo o mundo, Kylie se consolidou como um nome multi premiado nos palcos e telas. Com “Disco”, seu 15° trabalho de estúdio Kylie se tornou a primeira artista mulher da história a ter álbuns #1 em cinco décadas consecutivas.

Ouça e compre “Disco”: https://kylie.lnk.to/DiscoPopline

Serviço:

Kylie Minogue – TIMEline Experience

Local: POPline.space – Via Parque Shopping (Entrada D)

Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ

Data: até dia  11/03

Horário: 10h às 22h, durante o período de funcionamento do shopping

Gratuito

Mais informações: https://popline.space