Espetáculo protagonizado por Ana Cecília Costa encerra temporada em SP


Créditos: Laércio Luz/Divulgação / Estadão


Neste mês de outubro a Biblioteca sedia a peça “Pequeno Oratório do Poeta para o Anjo“, feita especialmente para a Biblioteca Mário de Andrade. As senhas gratuitas ficam disponíveis na recepção a partir das 18h. Esperamos vocês!

Menos conhecida pelo público do que mereceria, a poeta Neide Archanjo, falecida em 2021, foi uma criadora da maior grandeza na língua brasileira, com livros premiados e o reconhecimento de artistas de áreas diversas, como Maria Bethânia, que gravou a leitura de alguns de seus poemas.

No espetáculo inédito dirigido por Luciana Lyra, com trilha sonora de Erika Nande interpretada ao vivo, o livro de Archanjo “Pequeno Oratório do Poeta para o Anjo” alça o voo da oralidade na voz de Ana Cecília Costa. Grande amiga e admiradora de Archanjo, a experiente atriz de “Orfãos da terra”, entre diversas outras produções do teatro e da televisão, pôde mostrar para a própria autora algumas dessas interpretações, por meio de chamadas de vídeo ao longo de 2020 e 2021.

Créditos: Laércio Luz/Divulgação / Estadão

Descrito pela escritora como um único poema subdividido em 16 partes, o texto relata a anunciação, a presença e a despedida de um anjo que visita o poeta. Na vivência desse amor com componentes homoeróticos, percebe-se que a personagem representa o ponto de diálogo entre o ser e o não ser, a verdade e a mentira, a luz e as trevas.

Todas as apresentações do espetáculo são seguidas de conversas com especialistas na obra de Neide Archanjo.

PEQUENO ORATÓRIO DO POEMA PARA O ANJO
Auditório da Biblioteca Mário de Andrade, sempre às 19h;
Última sessão: 26 de outubro.
Rua da Consolação, 94 – Ingressos grátis a partir de uma hora antes, na recepção.

Novo espetáculo da Cia. Mungunzá faz temporada gratuita na Praça das Artes


anonimATO Cia. Mungunzá de Teatro


Uma ode ao teatro. É assim que a Cia. Mungunzá de Teatro anuncia seu primeiro trabalho concebido para a rua. Com direção de Rogério Tarifa, anonimATO volta a se apresentar no centro de São Paulo, dessa vez na Praça da Artes em temporada de 23 de setembro a 30 de outubro, sexta-feira às 14h e sábado e domingo às 11h. Em um cortejo de 100 metros em linha reta, o espetáculo, uma homenagem ao fazer teatral, reúne 15 artistas em grandes instalações.

O espetáculo também é o primeiro musical do grupo paulistano, já que quase todos os textos foram musicados, além de contar com uma banda em cena. Para isso, anonimATO conta com direção musical e trilha sonora original de Carlos Zimbher. A junção de palavra e canto, uma das marcas da direção de Rogério Tarifa, teve o trabalho de Lucia Gayotto e Natália Nery na direção vocal interpretativa e composição musical do coro.

Idealizado inicialmente para debater o anonimato, a montagem de anonimATO foi se transformando ao longo dos ensaios até chegar com foco no ato e nas manifestações. No espetáculo oito personagens, figuras anônimas de uma cidade grande, são convocados de várias maneiras para um ato e se encontram nessa caminhada.

Os oito personagens – a mãe, a mulher-árvore, a vendedora de sonhos, o homem-placa, o pipoqueiro, o trabalhador, o homem que é “todo mundo” e a mulher que é “ninguém” – representam a multidão presente no ato e vão se transformando durante a caminhada. Para o diretor Rogério Tarifa o espetáculo tem um tom fabular a partir do momento que o ato vai se teatralizando. “anonimATO fala sobre a retomada do teatro como lugar de encontro após dois anos de pandemia. Nesse trecho de 100 metros são apresentadas muitas metáforas sobre o acontecimento teatral”, explica ele.

Já o ator Marcos Felipe conta que após Epidemia Prata, o último espetáculo da Cia. Mungunzá de Teatro, que apontava vários problemas sociais e a dureza das pessoas, a ideia com anonimATO é trazer para a cena mais esperança e utopia. “A montagem é um ponto de virada do grupo, pois saímos do seguro e adentramos em outras camadas de poesia. A Mungunzá junto com o Rogério Tarifa tenta descobrir o que é parir e matar o Teatro”.

Perna de pau e butô

Os primeiros ensaios de anonimATO, assim como a construção da dramaturgia, começaram no ambiente virtual e aos poucos foram migrando para o presencial. A atriz e dramaturga Verônica Gentilin ficou responsável pela elaboração final da dramaturgia. Em cima de textos produzidos pelo elenco e direção, Verônica foi criando novos textos. “Não foi um trabalho de emendas ou colagens, mas de atenção literária para a elaboração do macro”, acrescenta ela.

Em sua dramaturgia Verônica apresenta personagens utópicos, repletos de esperança, e a partir disso criou histórias sem compromissos com a realidade. “Os personagens vão se transformando ao longo do ato e do percurso que participam. De seres anônimos e invisíveis eles têm suas histórias contadas como alegorias. São diferentes, mas formam um coletivo e assim formam mais uma metáfora do teatro”, pontua a dramaturga.

anonimATO leva para a Praça das Artes um ato, um teatro, um encontro. Com grandes instalações, bonecos, perna de pau, figurino inflável, música e movimentação, o espetáculo é uma mescla de linguagens. Os artistas também se inspiraram no butô, dança que surgiu no Japão pós-guerra e ganhou o mundo na década de 1970, para as caminhadas no percurso de 100 metros. Para isso contaram com a orientação de Marilda Alface.

Serviço:

anonimATO

Espetáculo de rua da Cia. Mungunzá de Teatro.

De 23 de setembro a 30 de outubro, sexta-feira às 14h e sábado e domingo às 11h.

Praça das Artes – Av. São João, 281 – Sé, São Paulo. Telefone – (11) 3053-2110.

90 minutos | Livre | Gratuito.

Exposição ‘Oficina Molina – Palatnik’ volta em cartaz no Sesc Av. Paulista

Exposição ‘Oficina Molina - Palatnik’ volta em cartaz no Sesc Avenida Paulista

Parque de Diversões, Mestre Molina, entre 1969 e 1974, Acerco Sesc de Arte, CF Everton Ballardin


Dois artistas conectados pelo apreço ao lúdico e pelo prazer da invenção, Abraham Palatnik (1928 – 2020) e Mestre Molina (1917 – 1998) são nomes emblemáticos da história da arte brasileira que integram o Acervo Sesc de Arte. Um diálogo entre suas produções artísticas compõe a mostra Oficina Molina – Palatnik, que retoma as visitas presenciais no Sesc Avenida Paulista até o dia 28 de agosto.

Neste encontro, o diálogo poético entre as obras de diferentes épocas da trajetória de Palatnik e Molina, artistas que compartilham um mesmo período histórico, evidencia que a ação de um objeto no espaço e no tempo, o movimento, é matéria plástica de inegável qualidade sensível.

Representantes de vertentes artísticas tidas, de um lado, como popular e, de outro, como erudita, tanto Molina como Palatnik ocupam papel de destaque no Acervo Sesc de Arte. Se há patentes dessemelhanças entre seus processos de criação, percebe-se, todavia, que os dois artistas mobilizaram seus repertórios e universos culturais em prol de singulares sínteses moto-construtivas“, reflete Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo.

O encontro entre as geringonças de Molina e os objetos cinéticos de Palatnik revela surpreendentes relações. Valendo-se de recursos e vocabulários específicos, suas criações evidenciam que a atividade espaço-temporal de construtos plásticos é hábil em gerar efeitos sensíveis próprios à experiência estética. A exposição Oficina Molina-Palatnik propõe um diálogo aberto entre esses legados, reiterando a vocação propositiva das políticas colecionista, expositiva e educativa da instituição“, completa.

Exposição ‘Oficina Molina - Palatnik’ volta em cartaz no Sesc Avenida Paulista
Objeto Cinético KK-7, Abraham Palatnik, 1966-2007, Acervo Sesc de Arte, CF Everton Ballardin

O público pode visitar a exposição gratuitamente de terça a sexta, das 11h30 às 19h30, e aos sábados e feriados, das 10h às 14h, mediante agendamento prévio pelo site. As visitas têm duração máxima de 45 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Há possibilidade de alteração no horário de funcionamento, sem aviso prévio, condicionada ao Plano São Paulo.

SERVIÇO

Oficina Molina – Palatnik
Local: Sesc Avenida Paulista
Período expositivo: Até 28 de agosto de 2021
Funcionamento: terça a sexta, das 11h30 às 19h30, e aos sábados e feriados, das 10h às 14h
Tempo de visitação: 45 minutos
Agendamento de visitas: https://www.sescsp.org.br/exposicoes
Classificação indicativa: Livre
Grátis
Sesc Avenida Paulista – Avenida Paulista, 119, Bela Vista

‘Curtas Reciprocidades’ apresenta 2ª temporada – Um Manifesto LGBTQIA+

'Curtas Reciprocidades' apresenta 2ª temporada - Um Manifesto LGBTQIA+

Antonio Vanfill, Giovanna Romanelli, Lucas Sancho e Rodrigo Risone fazem parte do elenco | Créditos: Divulgação


Idealizado e escrito por Antonio Ranieri, a nova temporada de “Curtas Reciprocidades” conta com 24 curtas metragens e fica disponível online e gratuitamente no Instagram do autor: @ranieriantonio.

Em 2020, quando o setor cultural parou por causa do Covid-19, eu tinha acabado de estrear um espetáculo. Parado, em casa, eu senti a necessidade de dialogar com outros artistas, que assim como eu estavam confinados, com medo de um futuro incerto. Assim surgiu, despretensiosamente, o Projeto Curtas Reciprocidades. A proposta era enviar um roteiro para cada artista, e eles em suas casas pudessem ter a liberdade de criar um curta-metragem.

Eu queria que eles tomassem um tempo para produzirem artisticamente e criassem uma bolha de isolamento, deixando de lado por um momento as tristes notícias que enfrentamos todos os dias“. No final do projeto, somaram 50 artistas, que produziram trabalhos realmente emocionantes. – Antonio Ranieri.

Contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, este ano o projeto toma um formato de manifesto. Foram seis meses de pesquisa até serem selecionadas 24 histórias reais, de pessoas que foram violentadas por serem gays, lésbicas ou trans. Todas as histórias serviram de inspiração para os roteiros de ficção, criados por Ranieri.

Todos os dias nós sabemos, ouvirmos ou lemos histórias de pessoas que foram violentadas, torturadas e mortas, vitimas do preconceito e da homofobia, transfobia e lésbofobia. Desde o começo eu queria transformar em ficção essas tragédias, criando roteiros cheio de imagens, capaz de fazer o público se emocionar e visualizar através de cada depoimento a crueldade exposta. Por outro lado, eu também me preocupei em escrever para todos os tipos de público, para que pudesse ter alcances maiores, fora da minha bolha. Eu não queria que essas histórias ficassem perdidas, como costumam ficar, no cantinho dos rodapés dos jornais. Nós precisamos ter mais visibilidade e temos que protestar, divulgar e conversar. Foram décadas de lutas árduas de ativistas que vieram antes de nós para que pudéssemos sair do armário com orgulho. Nos últimos anos, estão tentando empurrar todos nós para dentro desse armário. E nós não cabemos mais e não queremos. Somos grandes, somos livres e merecemos respeito. Merecemos viver. Estão querendo nos silenciar e isso não será mais possível.” – diz Antonio Ranieri

Nos últimos anos, Ranieri tem se sido um ativista cultural LGBTQIA +, escrevendo dramaturgias focadas no tema, procurando normatizar e visibilizar as relações homoafetivas no país que mais mata LGBTQIA + no mundo.

Em breve:

Assim que terminar o projeto Curtas Reciprocidades, Ranieri lançará o livro “IDENTIDADE – Trilogia Sobre o Amor e a Falta no Universo LGBTQIA+“, onde reúne três espectáculos teatrais, todos com a mesma temática, sendo dois espetáculos que fizeram temporada na cidade de São Paulo e um texto ainda inédito.

Serviço

até 30/06

Horário: 12H

Local: Instagram: @ranieriantonio.

“O Último Concerto para Vivaldi” reestreia no Viga

"O Último Concerto para Vivaldi" reestreia no Viga

Créditos: Cléber Corrêa


A peça “O Último Concerto para Vivaldi” tem texto e direção de Dan Rosseto, em seu trabalho mais autoral. No elenco estão os atores Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman.

O “Último Concerto para Vivaldi” conta o último ano na vida de um professor de matemática universitário e um violinista profissional que ensaia um concerto de “As Quatro Estações” de Vivaldi. Um deles está com uma doença terminal incurável e tem apenas um ano de vida. Eles decidem transformar a casa em que moram em um hospital para que possam viver juntos durante este período.

O casal é assistido por Adilah (Amazyles de Almeida), uma enfermeira muçulmana que deixou o seu país após perder toda a sua família num confronto. Com o agravamento da doença vem uma descoberta que pode abalar a relação de Anton (Bruno Perillo) e Ben (Michel Waisman). Um deles se inscreveu num programa de morte assistida e precisa que o outro assine a documentação para que o procedimento aconteça. Neste embate entre vida e morte, o espectador é testemunha da difícil decisão entre antecipar ou não a partida quando o fim está próximo.

O Último Concerto para Vivaldi” fecha um ciclo de obras de Dan Rosseto, iniciado com “Manual para Dias Chuvosos” em que o tema morte tem forte importância em sua obra. A peça é um drama em quatro quadros (Primavera, Verão, Outono e Inverno), passando pelas “As Quatro Estações de Vivaldi” e os estágios da doença que nos faz chegar até a morte. Na obra além da discussão sobre o tema, temos um outro assunto relacionado que é morte assistida e a sua discussão sobre ela.

O Último Concerto para Vivaldi” é um texto realista que conta um pouco sobre a vida de Anton e Ben que vivem juntos há onze anos. O primeiro, matemático, professor universitário e pesquisador reconhecido. O segundo, um violinista profissional que toca em uma orquestra sinfônica e ensaia para um concerto de “As Quatro Estações” em homenagem a Vivaldi. Morando juntos desde que se conheceram, eles transformaram a casa onde vivem em um hospital com poucos equipamentos após a descoberta de uma doença grave em um deles, fazendo com que o outro viva os últimos meses ao lado do parceiro, como uma despedida.

Convivendo juntos e trabalhando em casa, eles passam as horas relembrando momentos de suas vidas, traçando um panorama sobre o comportamento dos casais no mundo contemporâneo, a convivência entre dois homens e tudo o que compreende esta condição. A medida que as estações do ano avançam, a doença se agrava e o público sabe enfim quem está se despedindo da vida.

O texto também relembra os anos de relação do casal, passando por momentos de ciúmes, reflexões importantes sobre o papel na sociedade, as escolhas de cada um, arte, viagens, entre outros assuntos. Eles revivem em um ano, durante as quatro estações momentos marcantes de suas vidas.

É importante ressaltar que esta obra fala de amor, em qualquer que seja a sua instância. E não trata do tema de forma a levantar bandeiras políticas ou sociais, apenas narra a relação de dois homens maduros e independentes que lutam dia após dia para um deles morrer dignamente, com a aliança e pacto de serem felizes por um ano ou até o término das quatro estações. Confira a nossa entrevista com o elenco na primeira temporada:

“O Último Concerto para Vivaldi” foi contemplado na pela Lei Emergencial Aldir Blanc, Inciso III, módulo I: Maria Alice Vergueiro; da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo.

SERVIÇO:

LOCAL: Viga Espaço Cênico – (Rua Capote Valente, 1323 – Sumaré), 32 lugares.

DATA: 17/06 até 26/06 (Quinta, sexta e sábado 20h)

INGRESSOS: Gratuito.

INFORMAÇÕES: 11 3801 1843 e @oultimoconcerto

DURAÇÃO: 95 minutos

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

Teatro e música online em prol de ong infanto-juvenil

Teatro e música online em prol de ong infanto-juvenil

Créditos: Anderson Macedo


Barbaridade só para baixinhos” é uma peça teatral musicada que conta a história de três amigos : Huguinho, Zezinho e Luisinho (interpretados respectivamente por Diego Campagnolli, Rodrigo Dorado e Vinícius Loyola) que são viciados em jogos virtuais e celulares. Suas personalidades são marcantes, peculiares e retratam o tão falado e praticado ‘bullying’ dos tempos atuais nas escolas.

Durante a aula on-line, a professora dos meninos, Larissa Leonora Lisboa (Carol Costa), percebe que eles estão dispersos e não fizeram a tarefa das férias. A aventura começa aí: através de uma canção que a professora ensina, eles são teletransportados para um mundo mágico cheio de cores, brincadeiras antigas e alfabetização.

Quem os recepciona neste novo cenário é LalaLeleLili, uma personagem pra lá de animada, divertida e misteriosa (vivida por Carol Costa também).

A pergunta que não quer calar: seria ela uma amiga imaginária? A psique da professora? Uma invenção da cabeça deles? Ou tudo não passou de um sonho?

Bem vindos a “Barbaridade só para baixinhos” com canções famosas parodiadas, diversão, entretenimento e muito aprendizado!

Barbaridade só para baixinhos” faz parte da trilogia teatral e musical “Barbaridade em cena” idealizada por Diego Campagnolli. A mesma deu início em Agosto de 2020 com o espetáculo estilo “trovadores contemporâneos” na porta dos lares de idosos: “Barbaridade 70+“. “Agora estamos atuando em paralelo com os idosos e crianças . Futuramente queremos levar cultura , aprendizado , diversão e informação para os adolescentes também, assim completando os três alicerces da trilogia“.

Teatro e música online em prol de ong infanto-juvenil
Créditos: Anderson Macedo

Em “Barbaridade só para baixinhos” a parte social fica por conta dos ingressos serem gratuitos (não haverá cobrança de valores ). Todos com o link do canal do Youtube poderão assistir de onde quiser. Além disso, teremos doação para uma ong de crianças e adolescentes (Lar São José) durante todas as sessões: quem quiser contribuir terá que apontar a câmera do celular para o QRcode na tela e doar via PicPay direto para a conta da ONG!

SERVIÇO

•Faixa etária ?

Para toda família | crianças a partir de 1 ano

•Onde assistir ?

Online e DE GRAÇA

Youtube

•Quando? Estreia 15 de abril (quinta-feira)

•Horário: 17h

•Duração: 40min

•Temporada: quinta a domingo

de 15 a 25 de abril de 2021

(8 sessões no total )