“Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate” estreia no Teatro Renault


Créditos: João Caldas


O Instituto Artium de Cultura, abrirá a temporada de “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate”, musical apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Brasilprev (líder e especialista do setor de previdência privada) baseado na obra de Roald Dahl, um dos mais importantes escritores do mundo.

O diretor canadense John Stefaniuk, que realiza sua terceira incursão no Brasil, após ter dirigido a montagem de O Rei Leão, da Disney, e Billy Elliot, do Atelier de Cultura, conta com 38 atores em cena para levar aos palcos a história de Charlie Bucket, um garoto pobre, que acha um dos cobiçados bilhetes dourados que lhe dá o direito a visitar a misteriosa fábrica do chocolateiro Willy Wonka.

Willy Wonka está há anos isolado em seus pensamentos e fantasias. Sai ao mundo para buscar um sucessor de coração puro que possa tomar seu lugar. Ele lança o concurso de busca a um dos cinco bilhetes dourados colocados aleatoriamente em suas barras de chocolates. As estratégias de cada um dos premiados para encontrarem os bilhetes começará a revelar suas formas de lidarem com situações e revelará suas personalidades.

As crianças premiadas, acompanhadas por um familiar, entram na fábrica acolhidas por seu dono, e mergulham em um mundo da mais pura fantasia. Este passeio, por vários dos setores que fabricam e desenvolvem seus incríveis e mágicos produtos, permitirá a gradativa eliminação das crianças que não tem os atributos de valores e afeto que Willy Wonka enxerga em si mesmo, quando ele próprio era uma criança.

O público deve esperar as icônicas cenas dos dois filmes de A Fantástica Fábrica de Chocolate. É com grande encantamento que serão apresentadas a fonte de chocolate, o laboratório de miniaturização, a sala dos esquilos, o elevador de vidro que sobrevoa o palco e efeitos especiais como a menina que infla como uma amora gigante.

O diretor John Stefaniuk construiu um Willy Wonka engraçado, irônico e repleto de emoções. Sua direção imprime um ritmo muito dinâmico, que se mescla com as arrojadas coreografias de Floriano Nogueira.

Willy Wonka será vivido pelo ator Cleto Baccic, premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) por sua atuação como Dom Quixote em O Homem de La Mancha.

Créditos: João Caldas

Michael Carnahan (Billy Eliott, São Paulo) é o responsável pelo projeto do maior cenário de musical construído no Brasil. Seu projeto imprime alegria às cenas por utilizar muitas cores e recursos tecnológicos avançados.

O figurino de Lígia Rocha e Marco Pacheco harmoniza-se com os cenários e dá ampla liberdade de movimentos para as coreografias. As personagens serão lúdicas e caracterizadas por cores que articulam-se com o design de luz, a cargo do premiado Mike Robertson (Annie, Billy Eliott e Escola do Rock, todos em São Paulo). O visagismo baseia-se no humor e no excesso, sob talento de Feliciano San Roman.

A direção musical estará sob a batuta do Maestro Daniel Rocha (Prêmio Bibi Ferreira por Annie) que regerá uma orquestra completa para a orquestração original, com 17 músicos para executar as músicas de Marc Shaimann. Ele também assina as letras do musical ao lado de Scott Wittmann. Serão executadas também músicas originais do filme, compostas por Leslie Bricusse e Anthony Newly.

A montagem conta com efeitos especiais nunca antes vistos em cena no Brasil, como os que serão usados para o desaparecimento das crianças ao longo da visita à Fábrica. Além disso, oito projetores de ponta foram locados especificamente para o projeto, devido às diversas cenas com projeção mapeada que serão complementadas por um painel de LED de 18m por 16m.

A primeira tradução mundial do original em inglês está sob as talentosas mãos de Mariana Elizabetsky e Victor Mületahler. O espetáculo estreará no Teatro Renault, um dos mais importantes e tradicionais palcos do país. O teatro é um dos poucos espaços do Brasil capazes de receber a montagem de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate, devido à complexidade técnica do seu cenário com 15 metros de altura, efeitos especiais e elevador de vidro que voa pelo palco.

A empresa Fly by Foy foi contratada para realizar o momento mágico do voo do elevador de vidro. É uma das empresas mais experientes do mundo, tendo participado de produções como Mary Poppins, Billy Elliot, Wicked, O Rei Leão, Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, entre outros. A produção também contratou a designer de bonecos Bea Brandauer, de Hamburgo, responsável pelos bonecos da montagem de O Rei Leão, da Disney.

Créditos: João Caldas

Escrito por Roald Dahl, o livro Charlie and the Chocolate Factory foi publicado em setembro de 1964, inicialmente nos Estados Unidos. Em 1971, foi lançada a primeira adaptação para o cinema. O primeiro esboço para o roteiro foi escrito pelo próprio Roald Dahl e posteriormente reescrito por David Seltzer, dando origem ao filme Willy Wonka and the Chocolate Factory, com direção de Mel Stuart e Gene Wilder no papel de Willy Wonka. No Brasil, o filme foi traduzido como A Fantástica Fábrica de Chocolate. Em 1972, o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora Original e Gene Wilder foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator em Comédia ou Musical.

A segunda adaptação para o cinema foi feita em 2005, com direção de Tim Burton, roteiro de John August e Johnny Depp no papel de Willy Wonka, lançada com o título original do livro: Charlie and the Chocolate Factory. No Brasil, o filme foi novamente traduzido como A Fantástica Fábrica de Chocolate. Foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Figurino e ao BAFTA nas categorias de Melhor Maquiagem, Melhor Figurino, Melhor Direção de Produção e Melhores Efeitos Especiais. Johnny Depp foi indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor Ator em Comédia ou Musical e Wonka’s Welcome Song foi indicada ao Grammy na categoria de Melhor Canção.

Em junho de 2013, o musical Charlie and the Chocolate Factory estreou no West End (UK), adaptado por David Greig. Além de utilizar a música Pure Imagination, retirada da adaptação cinematográfica de 1971, o musical apresentou uma nova trilha escrita por Marc Shaiman e Scott Wittman.

O musical foi reformulado na Broadway e estreou em 2017. Em 2018, foi iniciada uma turnê do espetáculo nos Estados Unidos. Em seguida o espetáculo foi realizado em Sydney (2019), Melbourne (2019), Milão (2019) e Oslo (2019).

“O personagem Willy Wonka criou um universo que está presente na memória popular há anos, e fazer parte disso, por meio do apoio da Brasilprev, é muito importante, principalmente pela oportunidade de contribuir para uma retomada segura e responsável destes eventos”, diz Ângela Beatriz de Assis, diretora presidente da Brasilprev, líder e especialista em previdência privada. “Aguardamos mais de um ano pela estreia e esse é um dos primeiros espetáculos a abrir as portas para o público. Desejamos que quem vá ver o musical possa se encantar novamente e que seja um momento de descontração e alegria no período de pandemia em que ainda vivemos”. O espetáculo conta também com o patrocínio máster da Vivo e da Comgás.

Observando os protocolos de saúde, o espetáculo do Instituto Artium de Cultura admitirá apenas pessoas vacinadas contra a COVID-19 e contará com a capacidade de público limitada a 80% do espaço garantindo o distanciamento social, além de medidas de segurança como a disponibilização de álcool em gel em diferentes pontos estratégicos, entradas e saídas organizadas e testagem de toda a equipe.

SERVIÇO

CHARLIE E A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE

Teatro Renault (1.570 lugares)

Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista

Bilheteria: de terça a sábado das 12h às 18h; Em dias de eventos até o início dos mesmos. Aceita cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e MasterCard), cartões de débito (Visa Electron e Redeshop) ou dinheiro. Ar condicionado. Acessibilidade.

Vendas: ticketsforfun.com.br

Sexta-feira às 20h30

Sábado às 15h30 e 20h30

Domingo às 14h30 e 19h30

Ingressos: De R$ 50 a R$ 310

Duração: 150 minutos (com 20′ de intervalo)

Classificação Indicativa: Livre

Gênero: Teatro Musical

Estreia dia 17 de Setembro de 2021

Clientes Brasilprev têm 30% de desconto na aquisição de ingressos do musical Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate. Desconto não cumulativo, válido para todas as sessões, exceto no setor Balcão Economy.

Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello em ‘Conserto para Dois, O Musical’


Créditos: Gabriela Schmidt


Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello estão prontos para voltar ao palco: “Conserto para Dois, O Musical” estreia em São Paulo no dia 1º de outubro, no Teatro Procópio Ferreira. Já é possível garantir os ingressos no site do espetáculo. A comédia musical é 100% brasileira e traz os dois artistas se dividindo entre 12 personagens para contar a história de amor e obsessão do famoso escritor de best-seller Ângelo Rinaldi (Jarbas) com a diva de cinema e celebridade internacional Luna de Palma (Claudia). Para se adequar aos protocolos de segurança por causa da pandemia do covid-19, a casa receberá 60% de seu público.

“É uma emoção muito grande voltar ao palco, ter esse reencontro com o público. Estamos planejando esse retorno há algum tempo já. Eu sempre fui uma mulher muito ativa, emendava novela com teatro. Não estava acostumada a ficar tanto tempo longe da coxia”, conta Claudia Raia, que estrela e produz o espetáculo: “Uma pergunta frequente que eu recebo é se não tenho vontade de investir em textos nacionais. Morro de vontade, acredito que estamos formando profissionais muito talentosos. ‘Conserto para Dois, O Musical’ é exatamente isso. Encomendei o texto inédito com a Anna Toledo. As canções também são inéditas, feitas por Tony Lucchesi e Thiago Gimenes para o espetáculo. Colocar ‘Conserto para Dois, O Musical’ de pé é a realização desse sonho também, de incentivar um teatro musical extremamente brasileiro”.

A aposta foi certeira. Tanto que o espetáculo fez bonito na sua primeira turnê no Brasil, no segundo semestre de 2019, quando passou por oito cidades brasileiras e levou ao teatro 14 mil pessoas. Na temporada de Portugal, mais um sucesso: casa cheia e sessões esgotadas em todas as cidades pelas quais passou.

Créditos: Gabriela Schmidt

“O teatro é o lugar onde os sonhos se realizam, onde você vê a mágica acontecer sem ter uma mediação. É tudo ali, diante dos seus olhos. “Conserto para Dois, O Musical” tem características muito fantásticas: um navio, o Sinfonia dos Mares, que vai se desdobrando e se tornando todos os espaços que precisamos para contar a história, dois atores interpretando os 12 personagens, que são muito diferentes entre si, músicas que são envolventes e que fazem parte do enredo, o que é fundamental em um musical… As pessoas ficam curiosas para entender como tudo aquilo se dá no palco”, afirma Jarbas Homem de Mello, que estrela e dirige o espetáculo.

‘Conserto para Dois, O Musical’ também em disco

A última exibição de “Conserto para Dois, O Musical” aconteceu em Portugal, em março de 2020, pouco antes de o isolamento social ser decretado no país. Os planos eram voltar ao Brasil ao fim da turnê europeia e embarcar em uma turnê nacional pelos estados do nordeste, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas os planos tiveram que ser interrompidos por causa da pandemia do coronavírus. “Pela primeira vez na vida quando as pessoas perguntavam quando o espetáculo ia voltar, eu respondia: ‘não sei’”, conta Claudia.

Apesar de longe dos palcos, Claudia e Jarbas não pararam de trabalhar no espetáculo. Eles entraram em estúdio para fazer uma coisa praticamente inédita no Brasil: gravar as músicas de “Conserto para Dois, O Musical”.

“Vamos lançar as canções nas plataformas digitais. Essa é uma prática muito comum para os espetáculos da Broadway, por exemplo. Tivemos essa ideia e achamos que vai ser muito interessante para o público poder ouvir as músicas fora do teatro também. Apesar de serem fundamentais para o enredo da peça, elas também podem ser ouvidas fora desse contexto e fazerem todo sentido. Já gravamos tudo e devemos disponibilizar o disco nas plataformas digitais junto com a estreia na peça, no dia 1º de outubro”, afirma Claudia.

Depois de tanto tempo longe, Claudia e Jarbas tiveram duas semanas intensas de preparação para voltarem a todos os seus personagens. “Até brinquei nas redes sociais que eu talvez nem soubesse mais fazer as vozes dos personagens”, diverte-se Claudia: “Mas claro que lembro. Estão todos aqui. Agora é colocar todos para fora, cronometrar o tempo das trocas de roupa, que é muito rápido, coisa de 10 segundos e olhe lá, para finalmente abrir a cortina do teatro”.

Créditos: Gabriela Schmidt

“Esse é um espetáculo muito difícil porque cada personagem tem uma partitura corporal e vocal. Eles são muito diferentes entre si. Claudia e Jarbas fazem a transição entre as personagens em questão de segundos. Como acontece em outras produções, eles precisaram aprender tudo ao mesmo tempo: o texto, a música, a coreografia, o tom de cada personagem. É um trabalho impressionante. Claudia e Jarbas conseguem fazer algo assim porque têm uma consciência corporal muito grande”, explica a coreógrafa Kátia Barros.

Além de coreógrafa, Kátia é a codiretora do espetáculo. “O papel da Kátia é muito importante. Ela acaba sendo meus olhos quando estamos nos ensaios (risos). É até engraçado porque às vezes estamos ensaiando e me chama: ‘Jarbas, preciso que você olhe daqui’. Isso faz muita diferença porque ela me chama para eu ver a cena de um outro ângulo. Isso me dá uma outra perspectiva sobre como estamos fazendo e o que poderia ser diferente”, conta Jarbas.

Bem-vindo ao Sinfonia dos Mares

A ação acontece no cruzeiro de luxo Sinfonia dos Mares, onde Rinaldi embarca rumo à Antártida para uma viagem de 30 dias. Com um bloqueio criativo, ele quer esquecer o conturbado fim de seu casamento com sua musa inspiradora. Ele só não podia imaginar que daria de cara justamente com a ex. Luna embarca no mesmo navio seguindo o conselho de sua mãe, Dona Socorro (Jarbas), para fugir do marido. Nestor (Claudia), seu secretário particular, embarca junto nesta aventura.

“Eu cresci assistindo à Claudia Raia fazendo ‘TV Pirata’. Eu queria explorar aquele humor absurdo. Claudia e Jarbas são minhas grandes referências no teatro musical. Acho que assisti a tudo que eles fizeram no teatro nos últimos 20 anos. Os dois têm um sólido arcabouço de recursos cênicos, corporais, vocais. Sabendo para quem eu escreveria, muito dos personagens e situações já se desenharam”, conta Anna Toledo, autora do texto do espetáculo, que foi feito a pedido de Claudia e Jarbas.

Anna assina o texto e as letras das músicas que compõem o espetáculo. Foram muitas mensagens de áudio trocadas entre ela, o diretor musical, Tony Lucchesi, e Thiago Gimenes, responsáveis pelas canções de “Conserto para Dois, O Musical”. O trabalho incansável do trio foi necessário para fazer com que as músicas estivessem dentro da narrativa. Afinal, em um musical, a canção também conta a história, leva a trama a novos lugares.

“Os temas foram pensados para dar todo esse clima de comédia. Como são muitos personagens, cada um tem uma característica musical bem marcante, que pretende dialogar muito com o público. Temos o luxo de ter Kátia Barros coreografando. É muito legal ver a conversa entre música e movimento que desenvolvemos. Além disso, Claudia e Jarbas são muito criativos e trazem humor para as canções”, derrete-se Tony.

Dois atores, muitos personagens

O desenrolar de “Conserto para Dois, O Musical” e suas mirabolantes reviravoltas são contadas no palco por Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello. Além de Luna de Palma e Nestor, Claudia interpreta:

– Lena de Paula, uma Drag Queen que se apresenta no Sinfonia dos Mares homenageando sua diva Luna de Palma.

– a terapeuta de Rinaldi, que atende por Skype e está tentando ajudá-lo neste momento difícil com suas consultas e alguns remedinhos;

– Jussara, a camareira de Lena e única pessoa que pode se aproximar dela;

– a sereia (um devaneio de Ângelo Rinaldi);

– e um dos marinheiros do navio, que tem sempre uma dica certeira para dar.

Jarbas, além de dar vida ao famoso escritor Ângelo Rinaldi, personifica:

– Dona Socorro, a mãe de Luna, que vive dando suas opiniões (bem bombásticas) mesmo sem ser solicitada;

– Stenio Estebán, um produtor de cinema argentino;

– Pompeu, um velho milionário que guarda um grande segredo;

– e um dos marinheiros do navio.

E para ajudar a contar a história de “Conserto para Dois, O Musical”, cenário, figurino, músicas e texto precisam estar em perfeita harmonia. Com uma estrutura narrativa ágil, o espetáculo conta com um contrarregra, três maquinistas, um peruqueiro e duas camareiras que ajudam a fazer a troca rápida de figurinos e cenários. Além deles, a equipe tem dois canhoneiros, uma pessoa para o som e outra para luz.

O mesmo pode ser dito do figurino. O figurinista Bruno Oliveira trabalhou para criar roupas que traduzissem a essência de cada personagem. E ainda criou vestimentas que ajudassem na transformação dos atores em cena.

Serviço

“Conserto para Dois, O Musical”

Local: Teatro Procópio Ferreira

Endereço: Rua Augusta, 2.823 – Cerqueira César | São Paulo

Data de estreia: 1º de outubro

Dias de exibição: de sexta-feira a domingo

Horários de exibição: 21h, às sextas-feiras e sábados; 19h, aos domingos

Duração: 100 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Ingressos: https://consertoparadois.com.br/

Comédia musical Silvio Santos Vem Aí! volta em cartaz no 033 Rooftop


Créditos: Adriano Dória


Com texto de Marília Toledo e Emílio Boechat, direção de Fernanda Chamma (que também assina a coreografia) e Marília Toledo, além de direção musical de Marco França, a comédia musical Silvio Santos Vem Aí! volta para o 033 Rooftop (na cobertura do Teatro Santander), no complexo JK Iguatemi, em São Paulo, após temporada interrompida por conta da pandemia.

O espetáculo faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel (vivido pelo ator Velson D’Souza) desde sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, a peça promete agradar todas as gerações.

O elenco é formado pelos atores Adriano Tunes (Velha da Praça, Nahim), Andreas Trotta (Leon), Bianca Rinaldi (Íris), Bruno Kimura (Anestesista, Bailarino Russo), Daniela Cury (Rebeca Abravanel e Hebe Camargo), Diego Montez (Wagner Montez, Sidney Magal, Boni), Gigi Debei (Mara Maravilha, Telemoça), Giselle Lima (Sônia Lima, Cidinha), Gustavo Daneluz (Silvio Jovem), Hellen De Castro (Gretchen, Telemoça), Ivan Parente (Pedro de Lara), Ju Romano (Rosana, Telemoça), Juliana Bógus (Aracy de Almeida), Léo Rommano (Atrasildo, Manoel de Nóbrega Alternante), Lucas Colombo (Bozo), Paula Flaibann (Elke Maravilha), Pedro Passari (Swing), Rafael Aragão (Alberto Abravanel e Silvio Alternante), Roquildes Junior (Roque), Thiago Garça (Pablo e Bailarino Russo), Velson D’Souza (Silvio Santos), Verônica Goeldi (Boneca, Bolinha de Sabão e Telemoça) e Vinícius Loyola (Gugu Liberato, Gilliard e Sérgio Mallandro).

Créditos: Adriano Dória

Para Marília Toledo, fazer um musical 100% nacional é um dos principais desafios deste trabalho e também o seu maior orgulho. “Falar de uma figura tão emblemática da nossa cultura popular, usando a música como fio condutor da história, nos permite uma boa liberdade estética. Isso se dá porque conhecemos bem os personagens ligados ao Silvio Santos, além dos ritmos e canções que acompanharam a trajetória do apresentador e empresário desde sua ascensão profissional até a década de 90, que é a linha cronológica da dramaturgia, escrita por mim e pelo Emilio Boechat”, comenta Marília.

Emilio Boechat conta que a peça foi escrita ao longo de um ano e meio. “Investimos um bom tempo levantando uma timeline de eventos importantes na vida do Silvio. Depois jogamos esses eventos dentro da estrutura clássica de um musical. Foi quando decidimos contar a história do Sílvio por meio de um devaneio, como em ‘All That Jazz’. A partir daí, escrevemos poucas cenas juntos. Como era difícil coincidir nossas agendas de trabalho, eu escrevia algumas cenas quando podia e ela também. Pouco antes do início dos ensaios escrevemos juntos as cenas que faltavam. Mas sabíamos que com a entrada do Marco França muitas cenas com diálogos seriam transformadas em música. Era um desejo dos dois que o espetáculo fosse conduzido pelas canções”, comenta.

O ator Velson D’Souza, de 35 anos, foi o escolhido para interpretar Silvio Santos – ele trabalhou no SBT em novelas como ‘Cristal’, ‘Revelação’ e ‘Vende-se Um Véu de Noiva’, e com o próprio apresentador no Programa Sílvio Santos. Para se preparar para esse papel desafiador, ele conta que tem procurado fugir da caricatura do homenageado, que já foi imitado por tantas personalidades.

Créditos: Adriano Dória

“Estou tentando partir da desconstrução. Minha abordagem é olhar as situações da vida dele com o máximo de verdade, da maneira mais próxima de mim, do que eu vivi e me colocar no lugar dele. Acho que a convivência com ele ajudou bastante, sobretudo para perceber que ele é daquela forma que conhecemos mesmo quando não está em cena. E trazer um pouco da voz do Silvio, sobretudo do timbre. Não para ficar aquela coisa carregada, mas para termos uma pequena diferenciação de quando é o showman e quando está conversando com outras pessoas fora de cena, como, por exemplo, com Manoel da Nóbrega. O grande lance é não ficar aquela caricatura do Silvio Santos que todo mundo faz. E isso também funciona para o gestual. Tem a questão da mão, que é muito presente, toda aquela postura altiva e elegante do Silvio. Eu acho que temos que entender isso e atravessar. Quando ele era jovem, provavelmente não era igual ao que é hoje. Mas temos que fazer algo que lembre como ele é hoje”, revela o ator.

Antes do início do espetáculo, haverá um pré-show com diversas atrações do programa Silvio Santos ao longo de décadas no ar, como a “Porta da Esperança”, o “Foguete do sim ou não” e o “Roletrando”, além de um bar com comidas típicas do Domingo no Parque, como salgados, pipoca, refrigerante e algodão doce, entre outros.

É justamente a novidade e o ineditismo que pautam a direção de Fernanda Chamma. “O processo criativo do musical do Silvio está sendo bem bacana. Fechamos um elenco expressivo do teatro musical, então, estou trabalhando com uma liberdade de criação dos personagens de uma maneira bem inusitada e atemporal. Eu não quero rótulos – mesmo que estejamos trabalhando com personalidades bem conhecidas, acho que tudo o que não é previsível será bem aceito. E acho que estamos fazendo um espetáculo com muito ritmo, diversão e um formato diferente. Sempre quero ser diferente e não parar de criar nunca, pois é uma forma de respeito ao público e ao teatro musical. E o Silvio Santos é isto: uma persona única, jamais existiu e nem existirá outra similar. Acho que tem que ter esse ineditismo, humor, alegria e um estilo SBT de se fazer”, explica a diretora.

Créditos: Adriano Dória

A trilha sonora é composta por músicas que marcaram a trajetória de Silvio Santos até a década de 1990 e animaram os programas de auditório. “Fazer esse projeto é inevitavelmente olhar para o passado e revisitar minha infância, na qual esse universo não só do programa, mas das músicas – sobretudo da década de 1980 – esteve tão presente. A minha função primeira é ser fiel aos arranjos originais, tentando mudar minimamente, colocando um pouco da minha personalidade, mas sem ferir a identidade dessas canções que estão nesse imaginário e que fizeram parte dessa época. E a outra parte compor canções novas que tenham a ver com a necessidade da dramaturgia. Dentro desse repertório popular que estava presente nas vinhetas do programa do Silvio tem um pouco do jingle publicitário. Para reforçar esse caráter, resolvi trabalhar com o Fernando Suassuna, um grande músico e amigo de infância. Ele escreveu as letras e eu compus todas as canções originais. Acho que todos estão bem felizes com o resultado”, acrescenta o diretor musical Marco França.

Para zelar pela segurança do público e funcionários, Silvio Santos Vem Aí está seguindo todas as regras determinadas pelas autoridades sanitárias para o retorno do espectador ao teatro. O público será limitado a 67% da capacidade e o 033 Rooftop trabalhará com um mapa de lugares que garante o distanciamento social de 1 metro, de acordo com os protocolos autorizados pelo poder público para o retorno das atividades presenciais. O uso de máscara é obrigatório.

SERVIÇO
SILVIO SANTOS VEM AÍ!
Temporada: 15 de outubro a 21 de novembro de 2021
Sessões: sextas-feiras às 20h30, sábados às 15h30 e às 20h30, domingos às 15h e às 20h
Duração do espetáculo: 2 horas e 15 minutos (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander)
Capacidade: 248 lugares / 67% do total
Abertura das vendas: 10 de setembro de 2021
Setores e preços: Setor VIP R$180,00 e Setor 2 R$75,00
Link de vendas on-line: www.sympla.com.br
Bilheteria física: das 12h às 20h
Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

Soraya Ravenle realiza show ‘Ubirajara” com direção de Inez Viana


Créditos: Cristina Granato


Era ainda o primeiro semestre de 2020, início da pandemia, quando um planeta inteiro se resguardava em casa, perplexo, sem entender muito do que acontecia. Neste momento, artistas de todo o mundo ocupavam janelas e terraços com sua arte, cantando, dançando e tocando instrumentos na busca de trazer alento e diminuir a solidão de cada um isolado em seu quadrado. Assim fez Soraya Ravenle, ao cantar para os moradores do seu edifício, o Edifício Ubirajara – nome que deu origem ao show que começou a ser gestado em plena incerteza, e que agora chega aos palcos com direção de Inez Vianna.

Ubirajara vem do idioma indígena Tupi, formado pela junção dos elementos “übürai”, que significa “lança” e “yara”, que quer dizer “senhor” – “senhor da lança” ou “senhor da vara”.

“Ubirajara é o nome do prédio onde moro há 26 anos, onde criei minha filha. Somente durante a pandemia fui procurar saber o que significa, cantei na janela e conversei com muitos vizinhos com quem não tinha trocado mais do que um bom dia, uma boa tarde, um boa noite. Bons encontros estão acontecendo na vizinhança. Novas redes de afetos… (…) Esse show nasce da cantoria na janela, que passou para a quadra do prédio e agora vai para os palcos, todos os possíveis… que nem sabemos quais serão…”, conta a artista.

Créditos: Cristina Granato

Neste trabalho, que a própria Soraya reconhece como diferente de todos os que já fez, são difusos os limites entre corpo, voz e atuação – as expressões existem absolutamente interligadas. Numa fluidez cênica contínua, não vemos onde começa uma e termina a outra.

“Para mim, UBIRAJARA é um show libertador, onde as fronteiras do canto, da dança e da poesia, estão borradas, dialogando com esse nosso tempo atípico. São vários os estilos musicais que compõem o show, sobressaindo a canção brasileira, em toda sua potência e originalidade, agregando aos arranjos uma sonoridade peculiar.”, explica a artista.

Soraya Ravenle está fisicamente só no palco, mas em boa companhia, como ela mesma define. Em cena, dialoga com artistas e amigos que contribuíram com as bases sonoras, formando uma costura colorida de sons. Suas presenças são ouvidas ao longo de todo o show: Edu Krieger no violão; Maria Clara Valle no violoncelo; Joana Queiroz no clarone; Pc Castilho e sua flauta; Diego Zangado no batuque; Julia Bernat e Stella Rabello no violão e vozes; Pedro Luis na faixa dançante tirada do Arco do Tempo (CD de Soraya com músicas de Paulo Cesar Pinheiro), além de cantos à capela.

A diretora, Inez Viana, celebra o encontro artístico tardio com a colega de anos: “Além da alegria de compartilhar com a Soraya essa criação, o nosso encontro artístico me traz uma emoção singular, pois apesar de nos conhecermos há quase 30 anos, a minha admiração por seu talento, por sua trajetória e por sua eterna busca pelo conhecimento, aumenta a cada dia desse novo mundo, que estamos ‘todes’ tendo que aprender a escutar e a lidar”.

Serviço
Dias 09 e 16 de setembro (5ªf) no Teatro PetraGold, às 19h
Rua Conde de Bernadote, 26 – Leblon / RJ Tel: 21 2529-7700
INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00
INGRESSOS PARA PLATEIA PRESENCIAL: R$50 E R$25 (meia)
VENDAS: www.sympla.com.br
DURAÇÃO: 60 min / CLASS INDICATIVA: livre

Roberta Campos apresenta show de lançamento “O Amor Liberta” no Teatro Claro Rio


Créditos: Lucas Seixas


“O Amor Liberta” é o novo álbum de Roberta Campos. Com 11 faixas inéditas, o trabalho produzido por Paul Ralphes mostra uma Roberta que se abriu para outros gêneros. Na mistura de sua MPB de voz e violão com indie, jazz, bossa nova ou blues, as faixas ganham swing e preservam a leveza característica da artista. Roberta Campos se apresenta no Teatro Claro Rio, em Copacabana, no dia 10 de setembro, às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos pela SYMPLA.

“Voltar aos palcos inunda o meu coração de amor, de coisa boa, de vida! Eu fiquei por mais de um ano esperando muito por esse momento e agora tenho muita energia e vontade de subir em muitos e muitos palcos pelo Brasil e pelo mundo. No palco do Teatro Claro Rio, além das canções do disco novo, vou cantar meus sucessos e vou fazer releituras de canções que gosto, como da banda Legião Urbana, do Lô Borges e muito mais!”, revela.

Neste show, Roberta apresentará suas mais novas músicas acompanhada da banda Pedro Mamede (bateria); Marco Britto (teclados); Alexandre Katatau (baixo); João Gaspar (guitarra), além de outras tantas que marcaram a carreira da artista e foram de grande sucesso nas rádios e também nas trilhas das novelas nacionais.

Assim, as novas faixas que já são sucesso de público e crítica, como “Miragem” (assista aqui ao clipe), “Pro Mundo Que Virá”, “Começa Tudo Outra Vez” e “É Natural”, estarão juntas de hits como “De Janeiro a Janeiro”, “Minha Felicidade”, “Abrigo” e de suas releituras tão particulares de “Casinha Branca” e “Quase sem Querer”, entre outras tantas belas canções de amor e de bem viver que marcam o estilo da cantora e compositora mineira. A direção musical é da própria Roberta Campos.  Com figurino de Julia Pak.

‘“O Amor Liberta” é um álbum que fala sobre o meu momento, traz uma mensagem de resiliência, amor, força, coragem! Partindo do amor próprio que reverbera em toda a nossa vida. Fiquei por 6 anos sem lançar um álbum cheio e nesses seis anos eu me conheci muito, eu me perdoei, me melhorei, me aceitei, eu aprendi a me amar!”, conta Roberta.

SERVIÇO:
Roberta Campos | O Amor Liberta
Local: Teatro Claro Rio – Rua Siqueira Campos, 143 – 2º piso – Copacabana.
Data: 10 de setembro (sexta)
Horário: 20h
Ingressos: Entre R$ 30,00 e R$ 80,00
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/68504/d/105029
Classificação: Livre
*Show transmitido no Canal 500 da TV Claro.
O Teatro Claro Rio segue todos os protocolos sanitários.

Gloria Groove está confirmada no Rock in Rio 2022!


Créditos: Rodolfo Magalhães


Ela está de volta ao Rock in Rio! Gloria Grove confirma participação no festival de 2022! Na contagem regressiva, a Cidade Maravilhosa recebeu na última quinta-feira (2), na altura da Rua Paula Freitas, no Rio de Janeiro, um relógio, contando os 365 dias para o evento. O maior festival de música e entretenimento do mundo também anunciou o line-up completo do Palco Sunset do dia 8 de setembro.

Em um dia inspirado pelo Divino Feminino, o palco queridinho do público receberá Joss Stone, Corinne Bailey Era, Duda Beat e Gloria Groove, que vai trazer para o palco os seus sucessos, que inclui o single “BONEKINHA” , que faz parte do novo projeto Lady Leste. Estão ansiosos? Então preparem-se porque o Rock in Rio acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, na Cidade do Rock e as vendas do Rock in Rio Card se iniciam no dia 21 de setembro, a partir das 19h, no site da ingresso.com.