O fotógrafo Máximo Jr reuniu imagens de 50 destinos capturados durante 14 anos de viagens pelo mundo e transformou em livro com renda dos direitos autorais revertida para o GRAAC. As fotografias usadas viraram a Exposição Cidades que está no Shopping Frei Caneca até fevereiro.
Entre os destinos estão São Paulo, Roma, Túnis, Marselha e Sevilha. “Procurei captar a essência do lugar, sempre respeitando as memórias arquitetônicas, brincando com a luz e enaltecendo o povo local”, explica Máximo Jr.
A mostra tem 26 imagens em preto e branco e é gratuita.
Exposição reúne produção recente do artista, fruto de sua pesquisa em torno da percepção.
A visão, um dos sentidos essenciais da existência humana, é carregada de ideias pré-estabelecidas sobre os fenômenos que fazem parte do cotidiano. A percepção torna-se tão automatizada que só é possível constatar que se está enxergando quando o objeto de observação desafia o olhar com alguma característica que foge do comum. Aqui, é preciso suspender os pré-julgamentos e enxergar o novo objeto de forma pura. É o que propõe o artista Claudio Alvarez na exposição Quando Vemos, em cartaz na Galeria Lume, de 3 de dezembro a 6 de fevereiro.
A mostra reúne 12 obras, produção recente do artista, nas quais ele explora figuras reais e virtuais, fazendo uso de materiais como aço inox, madeira, vidro e acrílico, lentes, refletores, imãs e espelhos.
Para Alvarez, mais do que os fenômenos físicos, que estão presentes no cotidiano, interessa investigar a percepção humana e descobrir como as pessoas funcionam em relação a convivência com o mundo externo. O artista cria mecanismos em que aquilo que se vê entra em contradição com aquilo que se sabe.
Em Janelas Invisíveis (2019) Claudio cria, através de espelhos, duas figuras que parecem ser janelas, preenchidas por círculos iluminados que se avolumam repetidamente. Neste trabalho, o artista faz referência àquilo que é visível através destas supostas janelas e, como em outras obras, remete à possibilidade de coexistência de diversos espaços simultaneamente. A multiplicação infinita de elementos de luz e sombras sugere um percurso virtual onde os limites deixam de existir.
Já na obra Odisseia (2019) ele apresenta uma espécie de transformação material. O artista criou a partir de movimentos gerados por motores elétricos e materiais que provocam interações entre luz e sombra uma mudança de estado sólido para o líquido. A obra simula a partir dessas ferramentas a movimentação da água em um aquário. Alvarez propõe jogos visuais que transitam entre o real e o virtual e instigam o visitante a refletir sobre sua própria percepção.
Serviço: Quando Vemos, individual de Claudio Alvarez Local: Galeria Lume Abertura: 3 de dezembro, terça-feira, a partir das 19h Período expositivo: 3 de dezembro a 6 de fevereiro Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h | sábados, das 11h às 15h Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo Telefone: (11) 4883-0351
Em tempos em que o mundo apresenta o retorno de discursos preconceituosos que carregam a ideia de supremacia cultural, a Fundação Pierre Verger, inspirada na vida e obra do seu criador, coloca em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, uma exposição que chama a atenção, provoca e incita o público a refletir sobre um tema que é, certamente, uma das principais riquezas existentes no mundo: a diversidade cultural.
Em Todos Iguais, Todos Diferentes?, as fotografias de Pierre Fatumbi Verger nos revelam a beleza da pluralidade dos povos e aquilo que foi não apenas o seu objeto de pesquisas e trabalhos, mas, principalmente, o seu objetivo de vida desde que saiu da França, na década de 1930, para buscar o encontro com o outro e consigo mesmo, adotando uma nova forma de viver e de pensar.
A importância e a sinceridade dessas relações poderão ser apreciadas na exposição Todos Iguais, Todos Diferentes? e no livro homônimo lançado no dia 31 de agosto, dentro da programação do FOTO MIS 2019. O projeto, que apresenta retratos produzidos por Verger entre os anos 1930 e 1970, em mais de 20 países dos cinco continentes, respira a diversidade e o respeito.
Com curadoria de Alex Baradel, a exposição traz mais de 200 fotografias, apresentadas através de diversos formatos e suportes – ampliações recentes e documentos originais – e também por projeções de Motions Graphics, baseados em retratos realizados por Verger ao longo da sua vida. Um aplicativo para smartphones desenvolvido para a exposição permitirá ao visitante ouvir depoimentos sobre a diversidade cultural, narrados por diversos artistas, intelectuais e pensadores oriundos dos países visitados por Verger; a exemplo de Esteban Volkov, neto de Trotsky.
Alex Baradel, resume a essência desse pensamento que Verger nos deixou através das suas fotografias: “Elas expressam uma das contradições mais importantes, universais e indispensáveis para um mundo harmonioso, mas que infelizmente é raramente aceita: no fundo, somos todos iguais em sermos diferentes; assim, somos todos diferentes, mesmo sendo iguais ou deveríamos sê-lo”.
É interessante observar que a exposição Todos Iguais, Todos Diferentes? nos apresenta um trabalho muito menos antropológico e documentarista, porém exibe e reafirma uma obra e um Verger mais cosmopolitas e atemporais.
A exposição é patrocinada pela PwC Brasil, através da Lei Rouanet.
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS / FOTO MIS 2019
Data: 1º de setembro a 13 de outubro de 2019.
Horários: Terças a sábados, das 10h às 20h (com permanência até 22h); domingos e feriados, das 10h às 18h (com permanência até 20h).
Local: Espaço Expositivo 1º andar, Espaço Expositivo 2º andar, Espaço Redondo, Nicho e Foyer do Auditório MIS.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Na Recepção do MIS e no site e aplicativo Ingresso Rápido. Entrada gratuita às terças-feiras e para crianças até cinco anos.
Classificação indicativa: Livre.
Endereço: Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo/SP, Brasil. CEP 01449-000.
Depois de lotar as salas e oficinas do Rio de Janeiro, o 27º Anima Mundi, um dos maiores festivais de animação do mundo, chega a São Paulo de 24 a 28 de julho. São 335 filmes de 45 países, incluindo mais de 80 produções ou coproduções do Brasil.
Nesta edição do Anima Mundi, 186 filmes participam das mostras competitivas: Curtas (79 filmes), Curtas-metragens documentário (6), Curtas infantis (33), Galeria (19 filmes experimentais), Portfólio (26 filmes publicitários ou feitos sob encomenda) Longa- metragem (4), Longa-metragem infantil (4) e Realidade virtual (15). Os filmes trazem a infinidade de técnicas que compõem o universo da animação e discutem desde questões existenciais – como o amor e a morte; sociais – como a violência, o racismo, o abuso infantil – e contemporâneas, como a conectividade e questões de gênero.
Já nas mostras não-competitivas 116 filmes serão distribuídos entre as mostras: Panorama Internacional (27 curtas internacionais que apresentam diversas tendências dentro da animação), Animação em Curso (36 trabalhos finais das melhores escolas de animação do mundo), Olho Neles! (24 curtas nacionais que merecem atenção) e Futuro Animador (29 filmes que utilizam as linguagens da animação para experiências educativas).
Na programação infantil, curtas e longas vão discutir a superação dos medos, a importância de se fazer escolhas e ser você mesmo, desenvolvimento sexual, amizade e poluição. Oficinas de massinha e zootrópio também fazem parte da programação, além da exibição especial de “Playmobil – O Filme”, de Lino DiSalvo, que já trabalhou em animações de sucesso como “Frozen – Uma Aventura Congelante” e “Enrolados”. Exibido no Annecy, maior festival de animação do mundo, o longa leva pela primeira vez para as telonas o universo dos famosos bonecos.
A programação inclui ainda as oficinas do Estúdio Aberto e o Papo Animado, que este ano conta com a presença de Fernando Miller, diretor de “Calango Lengo – Morte e Vida Sem Ver Água” e “Furico e Fiofó”, que se inspira no universo Tom e Jerry e animações da década de 1920. Quem tiver um projeto de animação original poderá participar de um laboratório intensivo de séries e concorrer a uma consultoria da Boutique Filmes.
Já o Anima Forum, que esse ano será sediado em São Paulo, apresenta uma programação voltada ao fomento, profissionalização e internacionalização do mercado de animação. O festival contará também com os paineis Séries brasileiras e animação infantil e infanto- juvenil nas plataformas digitais, A formação de um animador no Brasil, Educação e animação, Festivais de Cinema como agentes estruturantes de mercado e Acessibilidade no audiovisual.
Serviço:
27º Anima Mundi
São Paulo: 24 a 28 de julho, no Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 – Bela Vista), Petra Belas Artes (R. da Consolação, 2423 – Consolação), IMS Paulista (Av. Paulista, 2424 – Consolação) e Auditório Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana).
Há atividades gratuitas e outras pagas. Mais informações e a programação completa: www.animamundi2019.com.br
O Anima Mundi, maior festival de animação da América Latina e um dos maiores e mais relevantes do mundo, chega ao Brasil em sua 27° edição. O evento, que acontece de 24 a 28 de julho, em São Paulo, contará com mais de 300 filmes de mais de 40 países, incluindo mais de 80 produções ou coproduções do Brasil. Na programação figuram grandes nomes da animação nacional e internacional, dentre eles, destaca-se o brasileiro Bruno Pedroza, diretor criativo da produtora Broders e concorrente na categoria competitiva de Realidade Virtual (VR, na sigla, em inglês).
Esta é a primeira vez em sua história que o Anima Mundi conta com uma mostra competitiva oficial de Realidade Virtual, a qual contempla 15 filmes, dos quais apenas três são brasileiros. Proporcionando ao público uma experiência imersiva e interativa, a peça Madame Galéria é uma das selecionadas. Produzida pela Broders e dirigida por Pedroza, a obra original oferece ao público um encontro cósmico com uma vidente, um tanto excêntrica, que lê cartas. “Estamos felizes de participar nesta categoria, pois estamos concorrendo com grandes nomes. É uma iniciativa que contribuirá para impulsionar essas tecnologias e disseminá-las a um público cada vez maior, principalmente dentro do país”, comenta o diretor.
Nesta edição, 186 filmes participam das mostras competitivas e 116 das não-competitivas. Durante o festival serão realizadas exposições, debates, oficinas, entre outras atividades. Iniciado em 1993, o evento já reuniu mais de 1 milhão de pessoas e cerca de 120 mil animações já foram criadas.
De acordo com coordenador do espaço VR no festival, Alexandre Sicchieri Silva, o público terá acesso gratuito. “Como novidade temos uma maior diversidade de países participantes, até mesmo um número mais significativo de brasileiros participando das categorias. Com isso, o público viverá uma experiência 360° e poderá observar as criações de diferentes ângulos”, finalizou.
SERVIÇO:
27° Festival Internacional de Animação do Brasil
De: 24 a 28 de julho – São Paulo
Endereço: Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 – Bela Vista); Petra Belas Artes (R. da Consolação, 2423 – Consolação); IMS Paulista (Av. Paulista, 2424 – Consolação); e Auditório Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana).
Entrada: Há atividades gratuitas e outras pagas com ingressos entre R$ 10 e R$ 18.
O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”, que poderá ser vista de 13 de julho a 27 de agosto, na Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis ( rua Fernandes Tourinho, 145 – Savassi). A mostra poderá ser vista de segunda a sexta-feira, de 10 às 19 horas, e aos sábados, de 10 às 14 horas. A entrada é gratuita.
A mostra apresenta uma coletânea com suas obras mais recentes, produzidas nos últimos dois anos, e é composta por 23 obras, uma de 57×70 cm e as demais de 21x 29,7 cm. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcado pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo.
Como se fosse um tapete de papel, Renato Souza costura memórias, situações e referências, que de alguma forma o marcaram, substituindo a linha e a agulha pelo recorte e a cola. O gesto, produzindo e combinando cada recorte, é decidido e consciente, atento aos detalhes minuciosos que levam a uma composição ao mesmo tempo harmônica e desestabilizadora.
Uma profusão de imagens e símbolos cria arranjos e efeitos inesperados, recuperando antigas técnicas difundidas nos tempos do cubismo, do dadaísmo e do surrealismo. Reorientando estilhaços da coleção de justapostas ou sucessivas impressões que constituem o grande imaginário da humanidade, o artista nos propõe outra espécie de caleidoscópio, que, na superfície plana do papel, busca, desfaz e refaz fugidios lampejos que habitariam esse vasto inconsciente.
Além do forte equilíbrio no resultado final da inusitada tapeçaria, Renato demonstra um forte domínio da cor, outra de suas ousadas soluções para cativar o olhar de quem se dispõe a fruir uma viagem visual guiada pela erudição e o bom gosto.
Renato sempre viu o papel como amigo, capaz de receber uma ideia, um risco, um projeto. Aprendeu a desenhar e a ver as cores e as formas como expressão, traçando mapas, trabalhando rotas passadas e futuras.
“O papel recebe a sequência que o gesto permite: a cor, o recorte, a cola, o pincel, o que tivermos à mão. Para manifestar a cor, a tinta de parede, guache, aquarela, cola colorida, lápis de cor ou qualquer instrumento que deixe rastros visíveis ou quase invisíveis. Cores e gestos tornam-se, então, registros, memórias, recados. Colocados em todo tipo de papel, representam as respirações do momento. Papel, tintas, colas e recortes. Mais que uma técnica, sinalizam meu caminho”, explica.
Serviço:
Exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”
Abertura: 13 de julho, de 10 às 14 horas
Endereço: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis -Rua Fernandes Tourinho, 145 – Savassi
Período: De 13/07 a 27/08
Telefone: 31 3223-5415 | 31 98321-1541
Horário de Funcionamento: Segunda a sexta, de 10 às 19 horas. Sábado, de 10 às 14 horas
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