MuBE lança exposição para quem passa na rua

MuBE Lança Exposição para quem passa na rua

Créditos: Divulgação


Durante o período de espera para a reabertura de espaços culturais na cidade de São Paulo, o MuBE – Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, decidiu exibir obras para as pessoas que transitam na avenida Europa, onde está localizada a sede do Museu, e um importante corredor viário da cidade. A mostra “O ar que nos une” propõe apresentar obras na área externa do MuBE, para que motoristas, passageiros de transportes públicos e pedestres que estejam andando pela calçada, possam apreciar obras de artes à distância, mesmo sem entrar no Museu.

As obras “No Ar” da artista Laura Vinci e “Em contato” de Ana Teixeira inauguram a mostra. O projeto também receberá as obras “Air Talk” (“Conversa de ar” em português), de Yoko Ono, “Aerólito“, de Artur Lescher e “Xapiri” da dupla Motta & Lima, durante os meses de setembro e outubro.

MuBE Lança Exposição para quem passa na rua
Créditos: Divulgação

Galciani Neves, curadora da mostra e do Museu, partiu da instrução de Yoko Ono “Conversa de ar”, editada na publicação “Grapefruit: a Book of Instruction and Drawings“. Em tempos de pandemia e distanciamento social, a mostra tem a intenção de enfatizar que o ar que nos separa é o mesmo que nos conecta – noção que hoje se faz sentir profundamente em todo o mundo.

O distanciamento social, por conta da pandemia que vivemos, nos impediu de olhar com frequência para o céu, mas ele continua permeando todos nossos espaços e é essencial para a vida. A partir desse novo olhar, é possível refletir o significado de estarmos juntos e dividir o mesmo ar. Além disso, com esse projeto, o MuBE reforça a importância da arte para o cotidiano das pessoas, em momentos como esse.

SERVIÇO
Endereço: R. Alemanha, 221 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Telefone: (11) 2594-2601

As obras poderão ser visualizadas à distância por todos que passarem pela rua do MuBE até o dia 11 de outubro.

O MuBE está temporariamente fechado devido à pandemia da Covid-19, aguardando autorização da Prefeitura para sua reabertura ao público.

MuBE abre mostra institucional de Tony Cragg


Créditos: divulgação


Expoente da arte contemporânea e reconhecido internacionalmente por sua obra escultórica, o artista britânico Tony Cragg apresenta um representativo conjunto de sua produção na exposição Espécies Raras, a partir de 23 de novembro, no MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia.

Esta exposição enfatiza a produção realizada a partir dos anos 2000, mas traz ainda peças emblemáticas feitas nas décadas de 1980 e 1990. São 43 esculturas e cerca de 70 desenhos provenientes da coleção do próprio artista e que permitem ao público uma imersão no processo criativo de Cragg.

Multidisciplinar, Cragg trabalha com uma diversidade de materiais e processos criativos. O artista se empenha constantemente na busca por novas relações entre pessoas e o mundo material, não havendo limites para as ideias ou formas que possa conceber, ele investiga os limites dos volumes, linhas e superfícies. Faz uso de materiais como madeira, bronze, gesso e cerâmica, além de plástico, poliestireno, aço e vidro.

Na mostra a ser exibida no MuBE, figuram importantes obras históricas, a exemplo de Minster (1988), feita de anéis e engrenagens de aço; Eroded Landscape (1999), uma escultura construída por várias camadas de objetos de vidro como: copos, vasos, lustres, garrafas; Secretions (1995), construída a partir de dados colados. Estas obras revelam um processo construtivo a partir da justaposição de objetos pré-existentes. Outras séries de esculturas utiliza materiais diversos como madeira, bronze, fibra de vidro, alumínio, de tal modo que o próprio material da escultura conduz às soluções formais e estéticas das mesmas.

Ao longo de seu processo de criação, Cragg instiga uma dupla movimentação ontológica: um corpo que antes não existia passa a estar no mundo com sua forma e matéria, ao mesmo tempo em que os corpos viventes e falantes transformam-se.

Serviço

Espécies Raras, individual de Tony Cragg
Local: MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
Data: 23 de novembro, sábado, de 15h às 18h
Período expositivo: de 24 de novembro a 01 de março de 2020
Endereço: Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, São Paulo
Entrada gratuita

Exposição “Caçambas” em São Paulo


© copyright Eduardo Srur 2019 / Campinas Café


As regiões de Pinheiros e Butantã, no entorno do MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, receberam 15 esculturas criadas pelo artista visual Eduardo Srur, que remetem a uma caçamba – objeto utilizado para descarte de resíduos e cada vez mais presente no espaço público. A exposição é apoiada pela Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, por meio do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (ProAC).

As esculturas possuem a forma e tamanho original de uma caçamba de entulho, porém são vazadas e constituídas somente por linhas de metal em seu contorno, provocando uma reflexão sobre o excesso de lixo produzido pela sociedade. Atualmente, 20 mil toneladas de resíduos são geradas por dia na metrópole e existem milhares de pontos irregulares onde as pessoas descartam de tudo.

Durante a exposição, as esculturas serão movimentadas periodicamente e instaladas em outros pontos urbanos, assim, gradualmente irão migrando para a periferia da cidade. No decorrer da exposição, o artista fará um ensaio fotográfico dos pontos caóticos onde as caçambas estão instaladas, abordando alguns pontos dramáticos da metrópole onde o entulho e o descarte irregular dominam a paisagem urbana.

Além dos locais inicialmente ocupados na cidade, Srur participa com a obra “Caçambas” na exposição Ambiental: arte e movimentos, no MuBE – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia. A mostra tem como objetivo reafirmar a vocação do museu na defesa do meio ambiente. A curadoria é organizada pelo museu e a Fundação SOS Mata Atlântica. Na mostra, Srur apresenta um vídeo da obra produzido dentro do CEAGESP, onde toneladas de comida são desperdiçadas diariamente.

Veja abaixo a localização onde estão expostas às 15 caçambas

MuBE | Av. Europa X Rua Groenlândia | Praça Adolfo Bloch | Av. 9 de julho X Av. Cidade JardimEstação Oscar Freire | Av. Cidade Jardim X Av. Faria Lima | Av. Morumbi X Av. Oscar Americano | Shopping JK Iguatemi | Ponte Cidade Jardim | Jockey Club | Jockey Club 2| Av. Francisco Morato X Av. Vital Brasil | Largo da Batata | Rodovia Raposo Tavares | Rua Alvarenga X Rua Camargo.

Serviço
Exposição “Caçambas”
Datas: 31 de agosto a 31 de outubro de 2019
Abertura: 31 de agosto, das 12h as 18h
Local: Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE)
Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, São Paulo  Evento aberto ao público e gratuito

MuBE aproxima grande público de importantes coleções particulares


Créditos: Divulgação


De 8 de junho a 18 de agosto, o MuBE apresenta a exposição Construções e Geometrias, um recorte da coleção de Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz. A mostra faz parte da série Coleções no MuBE, que tem como objetivo revelar a construção do olhar do colecionador, aproximando o grande público de acervos particulares importantes e pouco conhecidos na cidade.

Com trabalhos dos principais artistas contemporâneos brasileiros, a Coleção Figueiredo Ferraz tem se estabelecido de forma orgânica e engajada. A seleção de obras apresentadas em Construções e Geometrias, que tem curadoria de Cauê Alves, inclui artistas como Adriana Varejão, Artur Lescher, Carlos Garaicoa, Carmela Gross, Cildo Meireles, Edgard de Souza, Ernesto Neto, Nelson Leirner, Laura Vinci, Nuno Ramos, Waltércio Caldas, entre outros.

Créditos: Maurício Froldi

Prêmio MuBE Colecionismo e Apoio à Arte

De modo a reconhecer a importância dos acervos particulares e valorizar o trabalho de colecionadores em favor da difusão da arte, essencial para o desenvolvimento deste mercado, o MuBE acaba de criar o Prêmio MuBE Colecionismo e Apoio à Arte, cuja primeira edição será dedicada a João Carlos de Figueiredo Ferraz. Com uma escultura especialmente concebida por Paulo Mendes da Rocha, o prêmio será entregue na sexta, 7 de junho, durante uma festa beneficente no Museu, que tem como objetivo trazer a sociedade para participar e apoiar o MuBE, as artes e a cultura.

A trajetória de João Carlos de Figueiredo Ferraz como colecionador e mecenas é um exemplo de apoio à arte. Tendo iniciado suas aquisições na década de 1980, João Carlos sempre apoiou instituições culturais e a produção artística. Fundador do Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto, São Paulo, João Carlos foi presidente da Fundação Bienal de São Paulo e é Conselheiro de museus como o MASP e o MuBE, entre outros diversos.

Serviço

Construções e Geometrias
Coleções no MuBE
Local: MuBe – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
Abertura: sábado, 8 de junho, das 10h às 18h (até 18 de agosto)
Endereço: Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, São Paulo
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h
Mais informações: www.mube.space

Exposição: Você também quer sair dessa vida sem sentido?




Por colaboradora: Marcella Nascimento

A exposição “Você também quer sair dessa vida sem sentido?” dos artistas Ewbank, Chico Togni e Edu Marin fica em cartaz até 29 de janeiro no Mube, em São Paulo.

Foto: Divulgação

A obra traz aos visitantes arquitetura, paisagem urbana, em relação ao espaço; como também trabalho feito com material orgânico.

O espaço da exposição, faz com que a visitação, fique ainda mais interessante com  toda a  paisagem ao seu redor.

Em uma das partes, o visitante poderá conferir uma arquibancada montada ao ar livre, assim como boa parte da exposição e ainda apreciar todo o paisagismo que o Mube nos traz. Vale a pena conferir e é tudo gratuito, bora?

Serviço

Exposição:Você também quer sair dessa vida sem sentido?
Antônio Ewbank | Chico Togni | Edu Marin
Curadoria de Cauê Alves
Exposição até  29/01/2017
Entrada : gratuita
Horário: de Terça a Domingo, das 10h30 às 18h
Área externa MuBE
Av. Europa, 218, Jardim Europa, São Paul

EUGÉNIA MELO E CASTRO ESTREIA SHOW NO MUBE




Espetáculo ‘Sereia Portuguesa’ passeia entre canções lusitanas e fados

Eugénia Melo e Castro construiu sua carreira na “ponte-aérea” entre Portugal e Brasil. Nestes quase 35 anos de carreira fez inúmeros shows, lançou 25 CDs e fez parcerias com Caetano Veloso, Gonzaguinha, Chico Buarque, Tom Jobim, Adriana Calcanhoto, Gal Costa, Maria Bethânia, Simone, Ney Matogrosso, Milton Nascimento e diversos outros grandes nomes da MPB. Assim Eugénia mostrou o melhor da música brasileira em Portugal e no mundo. Neste novo projeto ela muda o foco, apresenta ao Brasil o melhor da música de Portugal em ‘SereiA Portuguesa’. A estreia acontece hoje (22/10), às 21h no Teatro MUBE Nova Cultural.

Foto: Divulgação
O show tem direção musical de Swami Jr., que também assume os violões e conta com Olivinho no acordeom. “A escolha de Swami Junior para a direção musical foi desde o primeiro passo a escolha número um, pela qualidade musical, pela cumplicidade, pelos anos de trabalhos juntos, ele entende o lado atual e contemporâneo que eu quero dar aos fados, o clássico junto com a ousadia, temos a cumplicidade certa para ousarmos juntos” comenta a cantora portuguesa.
Swami é hoje um dos músicos brasileiros mais requisitados e atuantes, tanto acompanhando e dirigindo, como produzindo. Gravou e se apresentou com grandes artistas da música brasileira e internacional como: Omara Portuondo (Cuba), Sadao Watanabe (Japão), Chico César, Vanessa da Mata, Elba Ramalho, Zélia Duncan, Elza Soares, Zeca Baleiro, Tom Zé, Jair Rodrigues, Lokua Kanza (Congo), entre outros. “Os arranjos para ‘SereiA Portuguesa’ serão feitos para violão de 7 cordas e acordeom, dentro de uma sonoridade acústica, lírica e sofisticada como é Eugénia. Já nos conhecemos há muitos anos e já trabalhamos muito juntos. Sempre uma glória para mim estar ao lado de uma artista dessa grandeza, tão musical e sensível. Um presente que a música e a vida me deram”, conta Swami Jr.
Em ‘SereiA Portuguesa’, Eugénia passeia entre canções portuguesas e fados, escondidos e escolhidos na memória musical de brasileiros e portugueses que vivem no Brasil; instalada num cenário recheado de imagens e objetos de culto de Portugal, antigos, modernos, de todas as regiões lusitanas, num misto de informações visuais e estéticas, enquanto conta as suas histórias de viagens musicais e pessoais, entre Brasil e Portugal, ao longo destes últimos 30 anos.
No repertório, alguns fados e canções como: ‘Foi Deus’, ‘Nem às Paredes Confesso’, ‘Maldição’, ‘Perseguição’, ‘Olhos Castanhos’, ‘Só Nós Dois é Que Sabemos, ‘Estranha Forma de Vida’, ‘Fado do Ciúme’, ‘Não Venhas Tarde’, ‘Toca o Telefone’ e ‘Fado da Sugestão’. A direção cênica do projeto é assinada pelo diretor Fernando Cardoso. “Fernando é praticamente um português sonhador, criativo e atento a tudo o que se passa em Portugal, e na imagem que o país tem no Brasil. Isso me dá muita segurança, se eu exagerar ou não souber todas as respostas, que não sei mesmo, ele sabe, inventa, pesquisa, e sempre com bom humor, o que para mim, e principalmente num projeto destes, é fundamental”, acrescenta Eugénia.
A cantora pretende traçar a linha que existe entre a imagem tradicional de Portugal e a experiência pessoal de ser uma artista portuguesa à solta no Brasil, de onde resultam momentos musicais e outros quase teatrais, que se completam entre si.  “Queremos criar um ambiente muito português no palco, um espaço onde os clichês da cultura portuguesa como os azulejos, os galos de Barcelos, os xales, as sardinhas, o bacalhau, o vinho, as uvas, os doces e o lindo céu azul de Lisboa convivam com um outro Portugal mais sofisticado e pouco conhecido por aqui”, completa o diretor de cena Fernando Cardoso.
“Este show nasceu de uma ideia que foi lentamente se instalando dentro de mim, num misto de resposta afetiva aos sempre inúmeros pedidos do público no Brasil para eu cantar mais canções portuguesas nos meus shows. Eu não estava preparada para isso até hoje, e por isso é para mim um enorme desafio, criar e fazer esta Sereia Portuguesa. Desta vez eu vou ser bem portuguesa, e criar um ambiente musical e estético que mistura vários “Portugais” num só. Falarei de literatura, música, poesia, artes plásticas, costumes, gastronomia, moda, design, arquitetura, história, lendas,  tudo o que couber num diálogo com o público sobre o  Portugal de hoje,  e sobre o Portugal de sempre, suas referências, tradições e contradições”, finaliza Eugénia.
Serviço:

Local: Teatro MUBE Nova Cultural – Rua Alemanha, 221
Temporada: 22/10 a 26/11
Dias e Horário: Qua e Qui às 21h
Duração: 70 minutos
Valor: R$ 30 (inteira)
Ingressos: direto na bilheteria ou pelo site www.ingressorapido.com.br