Zabelê lança álbum AUÊ com resgate musical dos Novos Baianos

Zabelê lança álbum AUÊ com resgate musical dos Novos Baianos

Créditos: Divulgação


Dos Novos Baianos ao pop, passando por outras referências derivadas do seu amadurecimento musical, a cantora Zabelê resume tudo isso no seu mais novo álbum “Auê“, já disponível em todas as plataformas digitais. Este é o segundo álbum solo da artista que é filha dos ícones da música Baby do Brasil e Pepeu Gomes. No mesmo dia do lançamento do projeto, que conta com diversas releituras e uma composição inédita, estreia também o videoclipe da nova roupagem para “Masculino e Feminino” com participação do cantor Ney Matogrosso. As sete faixas produzidas pelo produtor Wagner Fulco – responsável por trabalhos com Elton John, Alanis Morissette, Bob Dylan, Guns N’ Roses, entre outros – incluem ainda colaborações com Carlinhos Brown, Mestrinho, Dadi e Evandro Mesquita.

Revelada no cenário musical com o saudoso grupo SNZ – girl band que a lançou para o mercado em 1997, junto com suas irmãs Sarah Sheeva e Nãna Shara – a cantora conta que realizar este álbum serve como uma reverência à sua história, berço musical e tudo o que a influencia desde criança. “Aprendi muita coisa com minha família e músicos que tive contato direto como Gilberto Gil, Caetano Veloso e A Cor do Som. Eu participei de videoclipes e várias gravações dos meus pais. Então, tudo isso é a minha verdade. Eu fui construindo todo o meu caráter e a minha carreira musical através das minhas referências“, declara.

Zabelê lança álbum AUÊ com resgate musical dos Novos Baianos
Créditos: Divulgação

Mesmo com a tarefa árdua de decidir quais composições incluir no tracklist, a cantora diz que o critério era escolher, entre tantos clássicos, os que estava realmente afim de cantar no momento. Os dois primeiros singles do projeto foram “Preta Pretinha” dos Novos Baianos – que ganhou uma releitura da cantora com Carlinhos Brown em outubro – e “Deusa do Amor” de Pepeu Gomes – que teve em sua nova versão o toque especial da gaita de Evandro Mesquita em novembro. Na faixa “Menino Deus” de Caetano Veloso há as participações dos músicos Mestrinho e Dadi. O álbum é composto ainda pelas canções de Baby do Brasil “Toda Donzela” (com a voz do comentarista esportivo Casagrande em uma narração) e “Telúrica” (com colaboração de Pepeu na Guitarra) e “Menina do Brasil“, uma canção inédita composta por Zabelê e seus pais.

O lançamento do álbum recebe o reforço da estreia do single e videoclipe de “Masculino e Feminino” – maior hit de Pepeu Gomes – que, nesta nova roupagem, ganha participação especial do renomado cantor Ney Matogrosso. “A resposta positiva dos convidados para o ‘Auê’ foi um sonho. Conseguir trazer todos eles foi realmente um luxo. Eu tenho muita gratidão por ter todas essas pessoas tão empolgadas com amor e envolvidas no projeto. Eu me emocionei no estúdio com o Ney. Também me emocionei com o Brown, mesmo ele tendo gravado à distância, e com todas as outras participações. Eu me senti muito honrada“, declara.

A canção “Masculino e Feminino” é para Ney Matogrosso muito emblemática. “Já era em um outro momento e agora, talvez, ela tenha ainda mais importância do que lá atrás, porque antes era tudo livre e agora tem uma caretice. A letra da música arrebata. Eu gostei de tudo“, avalia. Conhecido por ser um dos músicos mais importantes do país, Ney elogia também o quanto gostou de como a canção foi revisitada. “O gospel é um estilo musical que também é atraente de se ouvir, eu adorei essa coisa de começar com aquele coral. Eu me entreguei para dizer aquelas coisas, sabe? Com verdade, porque eu acredito nisso“. E sobre o trecho da composição “se Deus é menina e menino. Sou masculino e feminino“, Ney analisa: “Deus é um princípio amoroso que organiza o movimento. Somos todos um e cada um é um” .

Trazer este clássico como destaque no lançamento de “Auê” tem um significado muito importante para Zabelê, que acredita no discurso da canção ser ainda muito atual. “Ela fala de questões de gênero e igualdade que até hoje estamos lutando para alcançar direitos, voz e conhecimento para podermos lidar com todos esses assuntos. Então, eu acho maravilhoso a gente estar podendo tocar em assuntos que ainda são discutidos e precisam de mais conversas para podermos ter um respeito geral da nação com mais consciência cultural e educacional“, afirma a cantora.

Ainda sobre a participação de Ney Matogrosso na faixa, Zabelê diz ser uma honra dividir os vocais com o músico. “Ele é um ícone de um coração incrível, com uma postura ética e exuberância visual que representa muita coisa desde os Secos e Molhados. Ele sempre teve muita personalidade no palco, na forma de cantar e maneira de se comportar. O Ney é realmente um divisor de águas no nosso país, como um homem que ultrapassou os limites e sempre foi muito à frente do seu tempo“, declara a artista.

Responsável por produzir o álbum, o produtor musical Wagner Fulco acredita que Zabelê seria a melhor pessoa para homenagear todos esses artistas. “Eu já fiz turnê com o Pepeu, onde eu tocava guitarra e produzi um dos discos dele, por isso fico feliz em fazer parte desse processo criativo. Foi muito interessante imaginar como seriam essas obras se tivessem sido lançadas nos tempos atuais. Pessoalmente, eu realmente gostava do lado eletrônico e dançante da época em que ela cantava no grupo SNZ. Por isso eu sugeri que ela fizesse uma nova roupagem“, afirma.

As gravações de “Auê” começaram em 2019 nos Estados Unidos, mas a pandemia forçou a cantora a finalizar as faixas à distância. “Não tinha outra solução. O que eu acho que torna todo esse processo ainda mais especial como uma forma de resistência na arte. Na verdade, eu estava planejando um álbum com composições autorais, porém, quando eu estava fazendo uma turnê nos Estados Unidos, decidi que este era o momento do meu ‘Auê’, que tem esse título por ser inspirado na música ‘Auê com você’ da minha mãe Baby do Brasil e também representa qual é o som que eu quero levar pro mundo agora“, afirma.

A responsabilidade de repensar alguns dos maiores clássicos da MPB representa para Zabelê “uma oportunidade de levar a mensagem de que nós precisamos lembrar sempre da nossa história, das nossas raízes, da nossa formação. Estar sempre lembrando, isso é muito importante para nosso Brasil na formação de novas gerações. Para que certos movimentos não morram e para que nós possamos evoluir por meio deles, através do som, das músicas, dos ritmos“.

Uma turnê do álbum está prevista para 2022 com diversas participações e pretende passar por todo o Brasil para relembrar todos esses sucessos e os apresentar para a nova geração. “Eu falo com muito amor e gratidão a minha história musical, tudo que pude e tive privilégio de receber dos meus pais, fico realmente muito feliz em poder estar sendo essa pessoa, e espero cumprir com excelência e levar ao público todas essas canções que são marcantes na minha vida. E quero que quem não conheça, agora possa conhecer“, conclui.

TRACKLIST
1. PRETA PRETINHA
2. DEUSA DO AMOR
3. MASCULINO E FEMININO
4. TODA DONZELA
5. MENINO DEUS
6. TELÚRICA
7. MENINA DO BRASIL

Fabiano Medeiros traz show com releitura da Tropicália

Fabiano Medeiros traz show com releitura da Tropicália

Créditos: Divulgação


O cantor e ator Fabiano Medeiros, conhecido por trabalhos inesquecíveis como a participação no show “Tambores de Minas” de Milton Nascimento e sua atuação como Ney Matogrosso no musical “Cazuza, pro dia nascer feliz“, mergulhou na experimentação tropicalista e traz novos arranjos em uma releitura divertida e criativa de músicas consagradas do movimento que revolucionou a linguagem da MPB, a Tropicália.

Na quarta-feira (07/04), Fabiano estreia a temporada online do show “Tropicália é preciso!” que irá até o dia 24/04, quartas e sábados, sempre às 22h, pelo canal do Youtube. Anote na agenda!

“Boni Bonita” com Caco Ciocler estreia nos cinemas

"Boni Bonita" com Caco Ciocler estreia nos cinemas

Cena de “Boni Bonita” / Crédito: Ana Pupulin


O longa-metragem “Boni Bonita” com Caco Ciocler e Ailín Salas, estreia dia 26 de novembro nas salas de cinema e a partir de 10 de dezembro nas plataformas digitais. O filme conta com a participação de Ney Matogrosso e Otto. A direção é de Daniel Barosa e a coprodução Brasil/Argentina tem produção brasileira de Nikolas Maciel da Nimboo’s, coprodução da Urano Films do Brasil e da Werner Cine da Argentina. Veja o trailer:

Festivais e cinema virtual
Boni Bonita” percorreu o circuito internacional de festivais. A estreia ocorreu durante o Festival Internacional de Cine de Mar del Plata 2018, na Argentina. O filme também foi selecionado para o Slamdance 2019, festival de cinema anual focado em artistas emergentes e filmes independentes de baixo orçamento nos Estados Unidos.

O longa-metragem conta a história de Beatriz, uma garota de 17 anos de idade que, após a morte da mãe, é obrigada a se mudar da Argentina para o Brasil e morar com um pai ausente. Em busca de uma figura paterna, ela conhece Rogério, um músico rico mais velho, neto de um famoso cantor brasileiro da MPB, e que luta para honrar o legado musical de sua família. Os dois iniciam uma relação incomum.

Participações
Segundo o diretor Daniel Barosa, o roteiro tem muitos elementos para homenagear a música brasileira. “O personagem do avô do Rogério no filme foi inspirado no Ney Matogrosso, que admiro muito. A gente tinha a ideia de ter o Ney fazendo uma ponta como um amigo do avô (ou seja, seria o Ney contando histórias sobre um personagem baseado nele mesmo), mas a gente sabia que seria muito difícil por se tratar de um filme de ultra-baixo orçamento. Mas conseguimos entrar em contato com o Ney que adorou a história e ficou empolgado em participar“, lembra.

Para a outra participação, do cantor Otto, havia no roteiro um personagem que filosofa sobre a vida. “Entramos em contato com ele que também adorou a ideia. Foi uma honra ter os dois no filme“, explica.

"Boni Bonita" com Caco Ciocler estreia nos cinemas
Ailín Salas e Caco Ciocler: debates sobre machismo e relacionamentos tóxicos / Crédito: Ana Pupulin

Já a trilha sonora de “Boni Bonita“, traz a música “Cabeça Dinossauro” dos Titãs, de 1986. “Usamos músicas de vários artistas independentes como Cidadão Instigado, Hurtmold, Quarto Negro e Vzyadoq Moe. Mas queríamos homenagear também ídolos do rock brasileiro como Titãs, banda que sou fã desde que escuto música. Optamos por uma música do começo da carreira deles no espírito de homenagear a música independente brasileira“, celebra Barosa.

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Musical com composições de Paulinho Moska estreia em 2021

Musical com composições de Paulinho Moska estreia em 2021

Créditos: Jorge-Bispo


Com composições inéditas de Paulinho Moska, “Era Uma Vez… a turma do faz de conta, o musical“, estreia em 2021, vai contar as histórias mais emblemáticas dos contos de fadas que encantam gerações. Para as músicas originais do espetáculo terá também compositores como Adriana Calcanhotto e Martinho da Vila.

Paulo Corrêa de Araujo, também conhecido por Moska ou Paulinho Moska, é cantor, compositor e ator brasileiro, com mais de 30 anos de carreira, 16 discos lançados, mais de 15 músicas em trilhas de novelas da Rede Globo. Como compositor, suas músicas já foram gravadas por Maria Bethânia, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Maria Rita, entre muitos outros artistas da MPB. No teatro recentemente participou como ator do musical “Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade” com direção de Guilherme Leme Garcia.

O espetáculo é inspirado no enredo da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense de 2005, em que Rosa Magalhães homenageou o escritor Dinamarquês Hans Christian Andersen em seu centenário.

Com texto e direção de Thereza Falcão, autora da novela de grande sucesso “Novo Mundo” e da próxima novela das seis “Nos Tempos do Imperador” ambas da TV Globo. O musical conta com direção de Marcelo Alonso.

O projeto faz parte também das comemorações de 50 anos de carreira de Rosa que assina a direção de arte, cenário e figurino do musical, ela que ganhou o prêmio Emmy Internacional e sete títulos no carnaval carioca, é uma das mais importantes artistas brasileiras contemporâneas da atualidade.

Com videografismo e efeitos especiais por Batman Zavareze, formou com Rosa a dupla responsável pela abertura do Pan Americano e o encerramento das Olimpíadas no Rio de Janeiro. O espetáculo promete ser imersivo e tecnológico, misturando teatro, música, dança, cinema e literatura. Você consegue esperar?!

Resenha: quarta e última temporada de “3%”

Resenha: quarta e última temporada de “3%”

Créditos: Divulgação/Netflix


A série 3%, criada por Pedro Aguilera, chegou ao seu final definitivo na última sexta-feira, dia 14 de agosto. Consolidada como um grande sucesso nacional da plataforma de streaming Netflix, a produção estreou oficialmente como série no ano de 2016, a partir de um projeto de faculdade de seu criador.

A partir de “3%”, outras produções vieram, porém sem tanto êxito quanto sua precursora. Fatores como um bom elenco, trama muito próxima da realidade, ou de um futuro próximo, além de, como pudemos ver na última temporada, tramas bem costuradas, podem explicar o grande sucesso da série.

A quarta e última temporada de “3%” veio para costurar finais, explicar certas tramas e também fazer justiça pelos personagens preferidos dos fãs da produção. Pode-se dizer que tudo isso foi muito bem feito, sem deixar pontas soltas, o que é um grande ponto a favor da série.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

O elenco também contou com os nomes que já estávamos acostumados, porém mudados pela realidade de se viver em uma atualidade tão complicada, que é a constante luta entre Maralto e Continente, sendo a parcela mais rica e a mais pobre da população, respectivamente.

Alguns dos destaques da quarta temporada, são as atuações de Vaneza Oliveira, como Joana, que acabou ficando com a responsabilidade de definir o futuro de uma população unificada após a guerra entre os dois mundos, Rodolfo Valente, que retornou como Rafael (ou Tiago?), um pouco prejudicado mentalmente devido a tudo o que passou no Maralto, porém com comentários certeiros e divertidíssimos (“o desespero de quem não consegue escovar os dentes sem uma escova elétrica” foi apenas uma das falas impagáveis do personagem), além da redenção de Glória, que após causar muitos problemas para os próprios amigos, ajudou em um momento de vida ou morte em uma prova, cruelmente arquitetada por André (Bruno Fagundes).

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Esse, que pode ser um dos pontos altos da temporada, quando Joana, Natália, Rafael e Elisa, capturados pelos guardas de André, são vítimas em uma prova do Processo, onde os participantes deveriam apertar um botão que detonaria uma descarga elétrica que os mataria. Mas Glória, vendo que sempre esteve do lado errado da situação ao defender o Maralto, ajudou para que essa eletricidade fosse mais amena, só fazendo com que eles desmaiassem. Para o alívio dos fãs, todos sobreviveram.

Outro ponto bem satisfatório da trama, foi o reencontro entre Marco, vivido por Rafael Lozano, Marcela Alvares, sua mãe, e o conselheiro Leonardo, vivido por Ney Matogrosso, pai de Marcela e avô de Marco. No que deveria ser um almoço em família, os três discutiram vários pontos de suas vidas, o que explicou várias das atitudes de Marco e sua vontade de estar no Maralto a qualquer custo. Tanto que foi ali que o personagem morreu, à beira de uma praia, intoxicado por uma fumaça tóxica solta pelos justiceiros, com a ajuda dele mesmo.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Algo surpreendente foi a morte de Michele (Bianca Comparato), pelas mãos de seu próprio irmão André (Bruno Fagundes). Após vários momentos de embate, o vilão resolve acabar com a vida de sua irmã com uma facada. Mas não antes de ela mesma libertar o povo do Continente das mãos do Maralto: minutos antes de sua morte, a moça anunciou em alto e bom som para todos que a parcela mais rica daquela sociedade desigual não existia mais.

Você pode conferir a última temporada de “3%”, bem como todas as anteriores, na plataforma de streaming Netflix.

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Ney Matogrosso realiza shows lotados em SP


Créditos: Marcia Hack/Divulgação


O multitalentoso Ney Matogrosso realizou, no último final de semana, dois shows em São Paulo, intitulados “Bloco na Rua”. Com repertório recheado de clássicos da carreira do artista, o público cantou, dançou e se emocionou com o cantor, que trajando sua famosa vestimenta e com um telão ao fundo, que o auxiliava na ilustração das canções representadas, além de sua banda, consegue mostrar um show completo com sua performance.

Clássicos como “Sangue Latino”, “Jardins da Babilônia” e “Eu quero é Botar meu Bloco na Rua”, não ficaram de fora. Entre as românticas estiveram “Poema” e “Como 2 e 2”, que fizeram a plateia cantar junto e se emocionar.

O público, uma plateia repleta de pessoas de todas as idades, se animaram com o show, que embora tenha lotado a casa de shows Unimed Hall, teve um “quê” de intimista, já que a figura de Ney Matogrosso é tão conhecida e amada por seus fãs ao longo de tantos anos.

“Bloco na Rua”, depois de São Paulo, deve passar por Maceió, Recife e Belo Horizonte, entre outros locais. Para saber mais e garantir o seu ingresso, acesse o site oficial do cantor.

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