Verve Galeria exibe trabalho inédito de Luiz Martins


Créditos: Divulgação


A Verve Galeria exibe “Silêncio Negro”, do artista visual Luiz Martins, com curadoria de Ian Duarte Lucas. Em sua segunda individual na galeria, o artista apresenta 14 obras – pinturas, desenhos, e uma instalação – abordando temas recorrentes em sua pesquisa, ligada às suas origens e a construção de sua linguagem.

O trabalho de Luiz Martins recorre a elementos gráficos, sobrepostos a páginas escritas em diversos meios – como folhas de dicionário, bíblias ou tabloides – cânones que carregam, em diferentes tempos, o discurso dominante e normativo do homem branco europeu, nos dizeres do curador: “palavras que por tantas vezes se transformam em instrumentos de violência literal e simbólica”. Os materiais, texturas e superfícies que fazem parte do universo do artista carregam todo este simbolismo.

Créditos: Divulgação

Para esta última série, Luiz Martins trabalha suas formas não só sobre páginas de dicionários, acrescentando sua releitura a cadernos de viagem de Debret e Rugendas, típicos registros históricos que categorizavam e atribuíam características e funções às diferentes raças. Desta forma, faz referência a processos persistentes na estruturação da sociedade, e ainda uma crítica sutil a um mercado que até hoje premia e destaca estereótipos políticos e culturais. “Antes de mais nada, é o lugar do corpo e a ancestralidade deste corpo – que neste caso nenhuma figuração poderia representar em seu todo – que interessa ao artista, contundente expressão de sua complexa e fascinante história de vida”, conclui Ian Duarte Lucas.

Como evento complementar à exposição, em uma parceria entre a Verve Galeria e a Auá, estarão expostas, neste segundo espaço, joias de autoria do artista versando sobre o mesmo tema.

Serviço

Exposição: “Silêncio Negro”

Artista: Luiz Martins

Curadoria: Ian Duarte Lucas

Coordenação: Allann Seabra

Abertura: 14 de fevereiro de 2019, quinta-feira, às 19h

Período: 15 de fevereiro a 23 de março de 2019

Local: Verve Galeria – http://www.vervegaleria.com

Endereço: Rua Lisboa, 285 – Jardim Paulista, São Paulo – SP

Telefone: (11) 2737-1249

Horários: Terça a sexta-feira, das 11 às 19h / Sábado, das 11 às 17h

Exposição “Not a Robô”, por Larissa Barcellos


Créditos: Guzzy Barcellos


A Vila Madalena é o point da exposição “Not a Robô”, da arquiteta e artista plástica Larissa Barcellos. A convite da Galeria Plexi, a série intitulada “Into The Mirror”, com doze obras que manifestam análises sensível e visceral sobre o paradoxo da vida moderna e cibernética, do ponto de vista da artista, fará parte da programação entre os dias 7 e 18 de Fevereiro.

Após um período de reflexões que a artista auto intitula de “vazio existencial”, surgiu uma necessidade latente de expressar essas emoções e o vazio que estava vivendo através das artes. Suas obras trazem a tona o questionamento de como a tecnologia, o excesso de informações, as redes sociais e a correria da vida contemporânea estão refletindo diretamente no comportamento da sociedade, e nos deixando cada vez mais “frios”, vivendo no modo automático. “Cada pincelada dos meus quadros representa um grito sufocado de ´we are NOT a ROBÔ´, não somos robôs, somos humanos e precisamos ser alimentados, não apenas de comida, mas de sentimentos, de contentamento, de detalhes, de conversas olho no olho, e principalmente de tempo.”, diz Larissa.

Créditos: Guzzy Barcellos

Obras ricas em detalhes, texturas, cores, escritas e desenhos, conduzem o expectador ao olhar clínico, a apreciar cada obra com calma, atenção e, com o bem mais preciso, o tempo. Formas robóticas meio humanas e o uso de elementos biológicos são analogias à falta de equilíbrio que a humanidade e a tecnologia estão traçando, e levando ao questionamento de quanto a sociedade está refém daquilo que ela mesma criou.

Larissa Barcellos é arquiteta e sempre teve a arte pulsando em suas veias. Seus pais são referências e inspirações, pois antes mesmo de nascer, sua mãe já pintava quadros e o pai foi, por longos anos, antiquário. Aos 28 anos, Larissa encontrou através da pintura em vidro a forma perfeita para se expressar o momento que observa hoje.

Serviço

NOT A ROBô

Série “Into the Mirror”, by Larissa Barcellos

Local: Galeria Plexi, Rua Patizal 76 – Vila Madalena

De 7 a 18 de Fevereiro

Horário: segunda a sexta das 9h às 22h – Não abre aos sábados, domingos e feriados

Entrada Franca

7 motivos para visitar o MASP


Créditos: Divulgação


O MASP é um dos pontos turísticos mais importantes de São Paulo. Localizado na Avenida Paulista, ele impressiona por sua magnitude. Mas não é só isso que faz do museu tão especial. A seguir, listamos 7 motivos pelos quais você deveria se programar para conhece-lo mais a fundo. Confira!

1 – É um ponto histórico

Idealizado pelo jornalista Assis Chateaubriand e pelo crítico de arte italiano Pietro Maria Bardi, o MASP foi fundado em 1947. E o Museu não se encontra no mesmo endereço desde sempre. No início, ele ficava localizado no prédio dos Diários Associados. O prédio que conhecemos hoje, nasceu em grande estilo: na presença de ninguém menos do que a Rainha Elizabeth II. O MASP também recebeu as primeiras atividades da ESPM e da FAAP e eventos como a Mostra Internacional de Cinema.

2 – A arquitetura

O belo prédio que conhecemos hoje foi desenhado por Lina Bo Bardi, também responsável pelo Teatro Oficina, e de tão belo, acabou se tornando um dos cartões postais mais importantes da cidade. Em 1990, as colunas da construção foram pintadas na cor vermelha que conhecemos hoje e, em 1997, um terceiro andar subsolo foi construído, fazendo dele, um local tão importante.

3 – O Acervo Permanente

O acervo do MASP é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1969 e atualmente, conta com cerca de 8 mil peças. Entre os destaques estão pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas do século XIII até os dias de hoje. Você pode encontrar por lá, artes de nomes de peso como Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Van Gogh, Matisse e Chagall de terça a domingo.

Créditos: Divulgação / MASP

4 – Vá aos domingos!

Aos domingos, há 25 anos o MASP tem como tradição, uma feirinha feita especialmente para os amantes de arte e colecionadores. Ocorre no Vão Livre e conta com peças como artefatos de guerra, câmeras fotográficas, porcelanas e cristais, brinquedos, miniaturas, joias, moedas, entre outras coisas.

5 – O Vão Livre

O famoso Vão Livre, localizado entre as colunas do prédio, é uma ótima oportunidade de se ter uma bela visão de São Paulo. E você sabia que isso foi uma exigência do doador do terreno à prefeitura? Os 74 metros de vão são utilizados para lazer, manifestações públicas, um ponto para namorar, descansar, ou simplesmente aproveitar a vista. Por vezes, filmes são apresentados no local.

6 – Opções de Souvenires

Além dos catálogos do acervo do museu, das exposições em cartaz e de mostras realizadas anteriormente, existe a loja do MASP, onde o visitante pode encontrar opções em prata e em cerâmica assinadas por artistas brasileiros. Peças de Norma Tamaoki, única artista autorizada a reproduzir obras de Tarsila do Amaral, e de Kimi Nii, cujas cerâmicas estão também à venda na loja do Museu de Arte Moderna de Nova York, são ótimos presentes para alguém especial ou para guardar para si mesmo.

7 – O Teatro

O MASP também conta com um teatro. Desde 2012, um espaço foi destinado para as artes cênicas no subsolo do museu. Além de um teatro, o museu também oferece um restaurante, com grande variedade de pratos, em um ambiente confortável e claro, devido às suas janelas de vidro.

Serviço

MASP: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP

https://masp.org.br/

Exposição Jean-Michel Basquiat encerra turnê itinerante no país

Créditos: Julio Donoso / Sygma

11 Jan 1988, Paris, Donoso/Sygma/Corbis


Depois de oito meses em cartaz, a exposição itinerante “Jean-Michel Basquiat – obras da Coleção Mugrabi” chega ao fim com um número surpreende de público. Nas quatro praças em que as mais de 80 obras do artista foram exibidas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a exposição alcançou o número de 932.353 visitações, sendo mais de 378 mil somente no Rio de Janeiro, maior público da mostra.

Dentre as exposições patrocinadas pela BB Seguros, Basquiat ocupa a 3ª posição em maior visitação pública, ficando apenas atrás de “Salvador Dalí” (2015), com 1.517.754 visitantes nas praças onde esteve em cartaz (CCBB Rio de Janeiro e Instituto Tomie Otake, em São Paulo), e da exposição “ComCiência”, da artista australiana Patricia Piccinini (2016), com 1.085.307 visitantes (CCBBs Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).

“Jean-Michel Basquiat – obras da Coleção Mugrabi” também conquistou posição relevante entre os melhores eventos de 2018 no ranking selecionado pelo Guia Folha, do jornal Folha de S.Paulo. A mostra foi escolhida como melhor exposição do ano pela votação popular.

Créditos: Divulgação / CCBB

“O enorme sucesso de público e as indicações aos prêmios demonstram a relevância dos projetos que patrocinamos para a sociedade. A gratuidade, acessibilidade e inclusão, presentes em nossos patrocínios, ratificam a nossa vontade de garantir o acesso à cultura a todos”, afirma Fábio Mourão, superintendente executivo de Marketing, Clientes e Planejamento Comercial da Brasilseg, uma empresa BB Seguros.

5 exposições para visitar no Brasil


Créditos: Divulgação


Se você quer começar o ano com uma programação mais cultural, o Brasil está repleto de opções! Sem sair daqui, você pode conferir grandes mostras, em qualquer parte do país. Veja a lista com 5 delas, que preparamos para você se programar e não perder!

Mostra “Orixás” – Museu da Fotografia Fortaleza

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Para celebrar os 30 anos da Fundação Pierre Verger, o Museu de Fotografia Fortaleza recebe a exposição “Orixás”. Com curadoria de Alex Baradel, a exposição reúne 65 obras do fotógrafo, pesquisador, antropólogo e etnólogo francês Pierre Verger, destacando rituais e características de algumas divindades cultuadas no candomblé de origem Nagô-Ketu.
Onde: Museu da Fotografia Fortaleza (rua Frederico Borges, 545 – Varjota)

“Tarsila Popular” – MASP

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A mostra, cujo objetivo é questionar a associação frequente da artista paulista à tradição modernista europeia de forma isolada. Contando com cerca de 120 trabalhos, a exposição propõe uma visão mais popular das obras de Tarsila do Amaral.
Onde: MASP – Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP

“Fixo só o Prego” – Espaço Cultural Sérgio Porto

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A exposição conta com pinturas, vídeos, esculturas, fotografia e instalação, reunindo trabalhos de 17 artistas, entre eles Ana Carolina Videira, Daniela Vignoli, Fernanda Mafra e Lucas Cypriano.
Onde: Espaço Cultural Sérgio Porto – Rua Humaitá 163, Humaitá

“Paul Klee – Equilíbrio Instável – CCBB

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Pela primeira vez na América Latina, o CCBB reúne mais de 100 obras do artista suíço Paul Klee. A mostra, que passará, além de São Paulo, pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte, conta com pinturas, papéis, gravuras, fantoches e objetos pessoais do artista.
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil – R. Álvares Penteado, 112 – Centro, São Paulo – SP
Quando: De 13 de fevereiro a 29 de abril de 2019

“Modernos +”

Créditos: Divulgação

A mostra traz 44 obras do acervo da Casa Roberto Marinho, da autoria de artistas como Alfredo Volpi, Anita Malfatti e José Pancetti, entre outros.
Onde: Rua Cosme Velho 1.105, Cosme Velho – Rio de Janeiro

Rio de Janeiro recebe obras inéditas de grandes artistas italianos




A mostra inclui um passeio virtual à Basílica Superior de Assis, na Itália

Por Andréia Bueno
Poucos santos católicos possuem tanta relevância nos dias de hoje como São Francisco de Assis (1182 – 1126). Seu carisma, vida simples e frugal, amor à natureza continua inspirando o imaginário coletivo, mesmo séculos após sua morte. E que também inspirou o nome do atual papa, Francisco I. Agora, pela primeira vez, uma importante exposição dedicada ao santo poderá ser vista no Museu Nacional de Belas Artes/Ibram/MinC do Rio de Janeiro.
Foto: Divulgação

“São Francisco na Arte de Mestres Italianos” traz 20 obras da Itália e uma de Nova York para apresentar ao público brasileiro as alterações e permanências na representação do santo ao longo dos séculos. Trata-se de uma oportunidade única de ver pinturas extremamente valiosas, de autores reconhecidos em todo mundo, como Perugino, Guido Reni e Tiziano. 
Com curadoria do especialista em História da Arte, Giovanni Morello – que idealizou e curou diversas exposições de arte antiga na Itália, no Vaticano, além de outros países e integra a comissão permanente de tutela dos monumentos históricos e artísticos da Santa Sé – e do professor Stefano Papetti, diretor da Pinacoteca Civica di Ascoli Piceno, a mostra apresenta as fases mais relevantes da representação de São Francisco por meio de obras que se integraram à cultura local de toda uma época e que ainda encontram espaço na cultura ocidental por seus valores artístico, histórico e simbólico. 
A mostra é resultado da colaboração efetiva das instituições brasileiras e italianas para a promoção da arte e da cultura e o estreitamento das relações entre os dois países, numa realização conjunta da Casa Fiat de Cultura e do Museu Nacional de Belas Artes, com patrocínio da Fiat.
Serviço

Exposição “São Francisco na arte de mestres Italianos”, no MNBA.
Período: 6 de novembro de 2018 até 03 de fevereiro de 2019
Visitação: de terça a sexta, das 10h às 18h; e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h.
Ingressos: R$ 8,00 inteira, R$ 4,00 meia e ingresso família (para até 4 membros de uma mesma família) a R$ 8,00. Grátis aos domingos. 
Museu Nacional de Belas Artes: Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia
Tel: (21) 3299-0600.