Naked Boys Singing! é um espetáculo de teatro musical, ícone da cultura gay, que estreou no Hollywood´s Celebration Teatre, em Los Angeles nos Estados Unidos, em 1998, e que posteriormente foi montado em New York, onde se tornou o segundo musical mais longevo off-Broadway. Produzido em mais de 20 países, desde a sua estreia sempre esteve em cartaz em algum lugar do mundo.
No Brasil, a nova montagem esteve em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno, e devido ao sucesso conta com nova temporada no Teatro Nair Bello e os ingressos para as novas sessões estão à venda pelo site Sympla ou na bilheteria do teatro.
Naked Boys Singing! é um musical, com músicas pujantes, tocadas ao vivo por um ator/pianista e defendido com energia e vitalidade por dez atores/cantores/bailarinos, além de uma equipe criativa com nove artistas. O espetáculo é dividido por 15 atos musicados, que abordam temas distintos relacionados ao corpo masculino, do cômico nonsense ao drama.
Segundo o diretor Rodrigo Alfer, a pele exposta no musical tem um significado mais amplo e poético, principalmente pelo momento de pandemia em que fomos obrigados a nos cobrir, e temermos o corpo e contato com o outro. O musical além de libertador é uma celebração à vida.
Ficha Técnica
Idealização: Robert Schrock
Versionista: Rafael Oliveira
Direção: Rodrigo Alfer
Assistente de Direção: Manu Littiéry
Direção Coreográfica: Alex Martins
Assistente de Coreografia: João Hespanholeto
Direção Musical: Ettore Veríssimo
Assistente de Direção Musical: Gabriel Fabbri
Preparação de Elenco: Érika Altimayer
Cenário e Figurino: Daniele Desierrê
Desenho de Luz: Guilherme Andrade
Desenho de Som: André Omote
Copista: Rafael Gamboa
Produção e Cenotecnia – Alexandre de Marco
Produção: Bacana Produção Artísticas
Elenco: André Lau, Aquiles, João Hespanholeto, Luan Carvalho, Lucas Cordeiro, Raphael Mota, Ruan Rairo, Silvano Vieira, Victor Barreto, Tiago Prates e Gabriel Fabri – Pianista
Fotos: Caio Gallucci
Serviço:
Naked Boys Singing!
Teatro Nair Bello (Rua Frei Caneca, 569 – 3º Piso, Shopping Frei Caneca, São Paulo – SP)
Em 2011 estreou em Chicago, uma das mais surpreendentes comédias musicais de suspense de todos os tempos, “Murder for Two”, literalmente, “Assassinato para dois”. Após 10 anos de seu lançamento, o espetáculo retorna ao Teatro das Artes nesta terça-feira (25).
De Kellen Blair e Joe Kinosian, Assassinato para dois, vem, desde sua estreia, conquistando público por onde é encenado. O musical é uma comédia de suspense policial, nos remetendo à narrativa de Agatha Christie. Escrito para dois atores, cantores e pianistas excepcionais, faz a plateia acompanhar atentamente os acontecimentos, rindo em vários momentos, ficando extasiada em outros e, sobretudo, se entretendo com o crime que acontece numa festa, onde todos envolvidos são suspeitos.
Com direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia, a montagem brasileira traz Thiago Perticarrari como o policial que investiga esse assassinato e Marcel Octavio, que assume o papel de todos os suspeitos e outros personagens que permeiam a história. O piano é elemento precioso e indispensável nessa trama. “O musical explora possibilidades lúdicas do piano e do teatro, um jogo para dois atores/músicos em que as regras são leveza e imaginação”, nos conta Fernanda Maia.
No palco do Teatro das artes, o que o público verá, todas as terças e quartas feiras, às 20h, serão dois grandes artistas exibirem seus talentos. Eles brincam como crianças e se divertem extraindo sons, ritmos e floreios do piano, que ocupa com domínio o espaço cênico.
As surpresas com os personagens que aparecem na velocidade do raio, desaparecem ou se transformam em uma exibição de imaginação inesgotável, destreza e energia, elementos típicos da linguagem do palhaço ou da commedia dell´arte.
Em 2018, as produtoras Selma Morente e Célia Forte assistiram Assassinato para dois na Argentina, a convite de seus parceiros em produções, Eloísa Canton e Bruno Pedemonti. Nos aplausos ao final da peça, já tinham decidido que a Morente Forte Produções compraria os direitos autorais, junto com o produtor da montagem portenha, Juan Iacoponi, para contar no Brasil essa história que ficou anos em cartaz na off-Broadway e diversos países. “É um musical absolutamente irresistível, onde se vê o preciosismo dos atores que o interpretam, levando a plateia ao delírio”, adianta Selma.
Os fãs da música pop têm mais uma razão para comemorar. No dia 24 de janeiro, estreia, em curtíssima temporada, no Teatro Liberdade (SP), o espetáculo Brilha la Luna que se inspira nas músicas do grupo Rouge.
O musical, que fez uma temporada de sucesso em 2019 no Rio de Janeiro (Teatro Prudential), é uma produção da Lab Cultural, tem texto de Juliano Marceano, direção original de Pedro Rothe (Elis – A Musical), direção musical e arranjos de Tony Lucchesi (Bibi – Uma Vida em Musical) e coreografias de Victor Maia (Meu Destino é Ser Star). Os figurinos são assinados por Ana Elisa Schumacher (Noite de Patroa). A ideia, segundo os idealizadores, nasceu antes mesmo da volta do grupo em 2013.
“A ideia surgiu faz tempo. Uma das minhas melhores amigas, que é atriz e estava fazendo novela comigo na época, viveu em uma comunidade hippie até seus 16 anos sem acesso algum à tecnologia ou à cultura pop. Aquela história ficou tanto na minha cabeça que comecei a rascunhar a ideia de uma peça sobre essa garota que passa uma vida em uma aldeia afastada da cidade e cai de paraquedas no mundo frenético da televisão. No café onde eu escrevia o nome das primeiras personagens tocou Ragatanga. Foi ali que me ocorreu que “Aserejé” é um nome ótimo para uma comunidade alternativa e que esse tal ‘Diego’ que vira a esquina podia ser um mochileiro que apresenta todo esse universo a essa garota. Me juntei com o Juliano (Marceano, autor do texto) e começamos a desenvolver a dramaturgia em cima do repertório que a gente conhecia de cor: éramos fãs da banda de dormir na porta do estádio para ir no show”, diz Diego Montez, um dos idealizadores do espetáculo.
Brilha la Luna acontece no Teatro Liberdade, às segundas (20h), a partir de 24 de janeiro. Os ingressos da curta temporada custam a partir de R$40 e estão disponíveis para venda pela Sympla e bilheteria do teatro. Mais informações no serviço.
A história tem como base a personagem Luna, que dá nome ao espetáculo, uma jovem que viveu toda sua vida na Comunidade de Arerejé, um refúgio hippie criado por seus pais e escondido das grandes metrópoles. Ela vive uma vida tranquila, mas ao completar 18 anos, se vê órfã e sente que falta algo em toda aquela perfeição. É aí que ele vira a esquina, vê Diego e toda a história começa. O espetáculo passou pelo aval das integrantes do Rouge em 2017 e foi aprovado de cara.
“Foi um dos momentos mais tocantes da trajetória da peça. Apresentamos, em 2017, uma leitura para elas e foi um momento muito lindo de troca. Elas se emocionaram, agradeceram o carinho e homenagem e se demonstraram muito abertas na época. Ter a bênção das cinco seria essencial”, completa Diego.
Uma das razões do Rouge ser a escolha para o espetáculo foi que, além de ser um dos maiores grupos pop do Brasil, é também o motivo que torna tão fácil escrever uma dramaturgia sobre, elas falavam para todos e por todos.
O espetáculo tem como premissa convidar a família toda, fãs do grupo e fãs de musicais a refletirem de maneira leve sobre sonoridade, diversidade e o poder dos sonhos. Tudo que as meninas passaram em suas músicas e a que são causas tão urgentes hoje em dia. A maioria dos hits do Rouge estará presente em 1h30 de espetáculo. O elenco de Brilha la Luna é composto por nomes conhecidos de teatro musical em seu elenco protagonista e jovens talentos estreantes que ajudam a contar a peça. A protagonista, Marcella Bartholo, foi selecionada por meio de um reality show, assim como as Rouge, entre quase 700 garotas.
Sinopse:
A história tem como base a personagem Luna, que dá nome ao espetáculo, uma jovem que viveu toda sua vida na Comunidade de Arerejé, um refúgio hippie criado por seus pais escondido das grandes metrópoles. Ela vive uma vida tranquila, mas ao completar 18 anos, se vê órfã e sente que falta algo em toda aquela perfeição. É aí que ele vira a esquina…
Diego, um mochileiro que está de passagem pela comunidade encanta Luna levando-a a acreditar que finalmente encontrou a última parte que precisava pra completar a vida perfeita. Quando Diego parte de Aserejé, ela descobre que o endereço do garoto na cidade grande é o mesmo estampado em cartas que seu pai, então líder da comunidade, recebia enquanto vivo. Luna decide segui-lo atrás de respostas com a ajuda de Pedro, seu melhor amigo secretamente apaixonado por ela.
Luna continuará em busca de respostas sobre quem ela realmente é ou irá se esquecer de tudo para se tornar a nova estrela da música.
DIREÇÃO DE REMONTAGEM: Ana Elisa Mattos e Diego Montez
BASEADO NA DIREÇÃO ORIGINAL DE: Pedro Rothe
DIREÇÃO MUSICAL ORIGINAL: Tony Lucchesi
COREOGRAFIAS: Victor Maia
FIGURINOS: Ana Elisa Schumacher
DIREÇÃO DE ARTE Eduardo Ekermann
RELAIZAÇÃO: LAB CULTURAL
ELENCO: Marcella Bartholo, Pamella Machado, Robson Lima, Julia de Aquino, Carol Vanni, Amanda Doring, Diego Martins, Bruno Boer, Matheus Paiva, Fernanda Gabriela, João Felipe Saldanha, Guilherme Lopez, Alicio Zimmerman, Laura Loup, Ísis Mendonça, João Lucas Martins, Yasmin Lifer, Luke Lima e Larissa Noel.
SERVIÇO
Data: 24/01/22 – Estreia – Curta Temporada
Horário: 20h
Duração: 100 min
Gênero: Teatro Musical
Classificação: Livre
End: Rua São Joaquim nº129 – Liberdade – São Paulo
Local: Teatro Liberdade
Abertura da casa: 1h antes do início do evento
SETORES: Inteira | Meia | GLESP
Plateia Premium R$120,00 | R$60,00 |R$90,00
Plateia: R$100,00 | R$50,00 | R$75,00
Balcão A: R$90,00 | | R$45,00 | R$67,50
Balcão B: R$80,00 | R$40,00 | R$60,00
*Clientes Glesp tem 25% de desconto nos ingressos inteiros mediante a aplicação do cupom, limitado a 4 ingressos por cupom. Válido para todos os setores.
Ingressos: Internet (com taxa de conveniência): Sympla
Bilheteria física (sem taxa de conveniência) – Horário de funcionamento de bilheteria: Atendimento presencial: A partir de 05/01/2022 de terça a sábado das 13h às 19h. Domingos e feriados das 13h às 16h. Em dias de espetáculos a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.
DESCONTOS:
50% DE DESCONTO | MEIA-ENTRADA – De acordo com a Lei Federal 12.852 (Estatuto da Juventude) e 12.933 de 2013 têm direito a compra de até 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento os seguintes beneficiários:
ATENÇÃO – Para Pontos de Venda e Bilheterias é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no ato da compra e no acesso ao evento. Para vendas pela Internet e Telefone é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no acesso ao evento. Caso o benefício não seja comprovado, o portador deverá complementar o valor do ingresso adquirido para o valor do ingresso integral, caso contrário o acesso ao evento não será permitido.
ESTUDANTES – Lei Federal 12.933/13, Decreto Federal 8.537/15 e Medida Cautelar Provisória concedida pelo STF em 29/12/2015 – Carteira de Identificação Estudantil (CIE), emitida pela ANPG, UNE, Ubes, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, conforme modelo único nacionalmente padronizado. Os elementos indispensáveis da CIE são: I nome completo e data de nascimento do estudante; II foto recente do estudante; III nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV grau de escolaridade; e V data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.
IDOSOS (PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS) – Lei Federal 10.741/03 e Decreto Federal 8.537/15 – Documento de identidade oficial com foto.
JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA, COM IDADES DE 15 A 29 ANOS – Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 – Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTE QUANDO NECESSÁRIO – Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 – Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.
DIRETORES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS, SUPERVISORES E TITULARES DE CARGOS DO QUADRO DE APOIO DAS ESCOLAS DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAIS – Lei Estadual n° 15.298/14 – Carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.
PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO – Lei Estadual n° 14.729/12 – Carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.
Devido ao grande sucesso, o show “Queen Celebration in Concert” retorna ao Teatro Claro SP após menos de três meses da última apresentação. O show acontecerá no dia 28 de janeiro, às 21h, abrem a agenda de grandes espetáculos do teatro localizado na Vila Olímpia.
Nas apresentações, André Abreu, líder do projeto Queen Celebration in Concert, faz um verdadeiro tributo à história musical de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Completando 50 anos de carreira, em 2021, a lendária banda Queen é um fenômeno mundial que atravessa gerações. Liderada por Freddie Mercury, figura emblemática nos palcos e fora deles _que nos deixou há exatos 30 anos_, o grupo de rock britânico tem sua trajetória contada no show Queen Celebration in Concert em turnê pelo Brasil.
Um espetáculo digno dos grandes musicais do mundo, capaz de despertar as mais fortes emoções e sentimentos a partir de uma musicalidade única e particular. Performances eletrizantes, figurinos impecáveis e a mistura do rock com o erudito arrancam suspiros e, claro, lágrimas. Uma grande chance de ver ao vivo o repertório lendário do Queen sob a interpretação impecável de André Abreu e banda.
No palco, o talentoso cantor André Abreu dá vida ao imortal Freddie Mercury em um resgate histórico. Notável, o cantor, multi-instrumentista, compositor e produtor musical impacta, não apenas pela aparência física semelhante a Mercury, mas pela qualidade, afinação e extensão vocal. Em uma interpretação merecedora de todos os aplausos, reconstitui cenas do imaginário afetivo do público em uma homenagem à altura de Freddie Mercury, ídolo de André Abreu desde antes de sequer entender a dimensão e o alcance que o astro internacional tem na música mundial. “É um trabalho que exige muita energia e entrega. Mais que um tributo, é uma homenagem de um fã para o ídolo, e de fã para fãs. A forma que encontramos para dar sequência a obra atemporal e genial do Queen”, completa Abreu, que tinha apenas 3 anos de idade quando Freddie morreu.
Formado em 1970 por Brian May (guitarra e vocais), Freddie Mercury (vocais e piano), John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria e vocais), o Queen, com um estilo incomparável, marcou época e se tornou eterno com músicas que são verdadeiros hinos para todas as gerações.
Em Queen Celebration in Concert, o público é convidado a reviver momentos inesquecíveis da banda, já que o espetáculo, com uma hora e meia de duração, resgata trechos marcantes de turnês e shows memoráveis, dentre eles, Queen Live at Wembley Stadium, de 1986.
O cenário de Esteban Grossy e os figurinos minuciosos, ricos em detalhes, idealizados pelo próprio André Abreu, reproduzem com perfeição a atmosfera de canções que alcançaram as paradas de sucesso, como “Love of my Life”, “We Are The Champions”, “We Will Rock You”, “Radio Gaga”, “Crazy Little Thing Called Love”, “Don’t Stop Me Now”, “Somebody to Love” e “Another One Bites the Dust”, e tornaram o Queen recordista de vendas de discos em todo o mundo.
O experiente guitarrista Danilo Toledo, com competência, executa os solos de Brian May. Completam o time de Queen Celebration in Concert o baixista PH Mazzilli e o baterista Guib Silva que juntos trazem para o palco a energia contagiante tal qual quando o quarteto britânico se apresentava. A banda é acompanhada por uma orquestra formada por 14 músicos sob a regência do experiente André Repizo.
Prepare-se para uma viagem de volta ao tempo. Sonhar com ousadia e viver a liberdade é possível!
Os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro e online pelo site da Sympla.
Ficha Técnica:
Queen Celebration in Concert
Intérprete: André Abreu
Guitarra: Danilo Toledo
Teclado, regência e direção de orquestra: André Repizo
Direção Artística e Cenografia: Esteban Grossy
Codireção musical: Danilo Toledo e André Abreu
Figurinos: André Abreu
Direção Geral: Luciano Alves e André Abreu
SERVIÇO:
Queen Celebration in Concert
Local: Teatro Claro São Paulo – R. Olimpíadas, 360 – Vila Olímpia, São Paulo – SP.
Se destacando no elenco do bem sucedido musical “Barnum – O Rei do Show”, por enfrentar o desafio de desempenhar a função de ‘swing’, cobrindo todos os atores e atrizes do ensemble, ao todo 18 artistas, o premiado bailarino e ator carioca Jefferson Ferreira se prepara para retomar a vida em alto mar em 2022, como o experiente artista de navio cruzeiro que é, após ter sido escolhido como o primeiro Dance Captain brasileiro na Royal Caribbean, onde navegará entre o Canadá e o Alasca comandando as grandes apresentações à bordo.
O talento de um artista pode estar, muitas vezes, na voz, nas mãos e até nos pés, mas independentemente de onde floresce o dom de cada um, há sempre uma perfeita conexão entre ele e a essência, que vem da alma, e que move a vida de pessoas como o carioca Jefferson Ferreira, bailarino e ator que há mais de 15 anos explora suas diferentes veias artísticas se dividindo entre os palcos e os bastidores de espetáculos teatrais e de dança, além de comandar apresentações em alto mar, viajando o mundo em navios cruzeiros.
O multifacetado artista concedeu entrevista exclusiva ao AC no qual revelou detalhes de sua vida, curiosidades e carreira. Confira:
Acesso Cultural:Quando você passou a se interessar pela Arte?
Jefferson Ferreira: Na maioria das vezes, um artista começa sua história ainda como criança, seja dançando na escola, atuando em festa de família ou mesmo brincando na rua. E comigo não foi diferente, mesmo que isso tenha sido de forma branda durante a minha infância. Mas foi no ensino médio no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, que eu tive o que seria um contato oficial com a arte (sabendo o que estava fazendo). Incentivado pelo professor de História do colégio, me reuni a uns seis amigos da classe para formar um grupo com a proposta de apresentar um trabalho específico de escola, mas que mudaria a minha vida dali em diante.
AC:Antes do Teatro entrar na sua vida, outra paixão artística acabou se destacando: a Dança. Como se deu esse encontro?
JF: Em 2004, aos 14 anos, nasceu o grupo de teatro estudantil “Górgonas”, com o qual eu e meus amigos passamos a competir em festivais da escola e se apresentaram em diversos lugares pelo bairro. Foi definitivamente a primeira área da arte que me seduziu e que me revelou que algo não seria mais o mesmo a partir daquele momento. O comprometimento em fazer aqueles “trabalhos de sala de aula” e deixar tudo o mais real possível me fez compreender que aquilo era algo que eu queria agregar no meu futuro. A partir deste momento, essa dedicação ao extremo chamou a atenção da diretora do colégio, Patrícia Estevez, que também era simplesmente a dona de uma escola de dança que, mais tarde, me tornaria o profissional que sou hoje.
AC:Por que a dança despertou tanto interesse em você?
JF: A dança sempre foi e será a minha base, o motivo por eu ter me encantado pela arte de uma maneira geral, e o início do caminho que me fez virar o “artista completo” de hoje.
A paixão por essa área me fez mergulhar de cabeça nos meus contratos dentro e fora do Brasil e se tornou a minha mola propulsora para alcançar grandes metas e viajar para lugares incríveis, seja no início da carreira indo para Joinville ou Córdoba (Argentina) competir em festivais de dança; seja mais recentemente podendo conhecer quase toda a Austrália, Caribe e Ásia dançando em navios cruzeiros. Poder ser premiado como Melhor Bailarino em 5 festivais (3 no Rio de Janeiro e 2 em Córdoba) dentre tantos talentos de diferentes modalidades e idades, foi algo que marcou a minha vida e me levou a um outro patamar artístico.
A partir daí, veio os convites de outras escolas como primeiro bailarino, trabalhos na televisão e em casas de shows, gravações de comerciais, etc. O teatro sempre me tocou de forma intensa, a música só viria um pouco mais tarde, mas eu posso dizer que foi a dança que me deu absolutamente tudo o que eu tenho hoje e me permitiu viver da arte.
AC: E como o teatro entrou na sua vida?
JF: Sempre fui apaixonado por musicais e assistia filmes e peças do gênero frequentemente. Foi quando, em 2012, quando eu já trabalhava como estatístico na Oi Telecom, e fazia alguns trabalhos pontuais com meu DRT de bailarino, que eu me vi na situação mais difícil da minha vida.
Em Botafogo, onde eu trabalhava, vi um outdoor – no caminho do meu almoço – que me chamou muita atenção. Ele anunciava audições para um novo musical estrelado por Miguel Falabella e Marília Pera, onde precisavam bailarinos clássicos para compor o elenco. Não era necessário cantar, e isso me deu um sopro de esperança.
Imediatamente pedi liberação do meu chefe da empresa para participar das audições e fui me destacando dentre dezenas de meninos até parar na última etapa. Como já havia faltado no expediente algumas vezes para as seleções iniciais, não fui autorizado a tirar folga para a grande final que seria em dois dias no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo.
Foi então que tive que pedir demissão de um trabalho totalmente estável numa empresa privada na minha área de formação onde eu já tinha o cargo de Analista de Projetos para uma simples possibilidade de 50% de chance (pois naquele momento ainda éramos 8 bailarinos para 4 vagas) em passar num musical.
Felizmente tudo foi positivo e tive oportunidade de fazer parte de um dos musicais mais lindos e aclamados pela crítica que já tiveram no Brasil, de conhecer pessoas incríveis e talentosas e de ser apresentado ao canto de uma forma desafiadora.
Atualmente estou na minha quarta produção musical brasileira: “Barnum, o Rei do Show”. Mas já fiz parte dos elencos de “Alô, Dolly!” em 2012/2013, “Crazy for You” em 2013/2014, “We Will Rock You” em 2016, além de inúmeros musicais originais nos meus contratos em cruzeiros fora do Brasil.
AC: Além da atuação em espetáculos nacionais, você também se apresenta em cruzeiros marítimos mundo afora. Como surgiu essa oportunidade na sua vida?
JF: Ir trabalhar no exterior e consolidar uma carreira sempre foi um sonho, mas eu nunca iria imaginar que seria através de navios de cruzeiros. Não entendia muito dessa área e não sabia as inúmeras possibilidades que eu poderia ter ali. Foi em 2014, durante a temporada do musical “Crazy for You” que eu conheci o Paulo Benevides, que se tornaria meu grande amor, que já havia morado na Austrália por alguns anos e feito contratos na empresa P&O Cruises Australia, com sede em Sydney. A ideia de fazer isso juntos partiu dele e eu logo aceitei tentar.
AC: Você foi contratado como Dance Captain da Royal Caribbean na nova temporada de cruzeiros, pós pandemia, se tornando o único brasileiro a ocupar o cargo na empresa. Qual o peso dessa conquista?
JF: Eu sinceramente penso em voltar a trabalhar logo antes de pensar em ser ou não Dance Captain novamente. Depois de três contratos nesse cargo, a gente já sabe como lidar com diversas situações e fica maduro o suficiente para conseguir liderar (e não comandar) um time.
Mesmo que às vezes, como brasileiro que sou, eu tenha que provar minhas habilidades um pouco além da conta para os que tem o Inglês como primeira língua, eu também recebo muito carinho e reconhecimento de volta, seja do elenco, seja dos meus superiores. Você precisa gostar e se comprometer em estar à frente representando muitos artistas e, para alguém que está lá e vem de onde eu vim, isso é uma conquista incrível.
AC: Em “Barnum”, você assumiu a posição de swing no musical, estando sempre preparado para qualquer eventual substituição. Quais são os maiores desafios de estar neste lugar?
JF: Já é a segunda vez que estou em uma produção com o cargo de “Swing”. A primeira foi em ”Crazy for You”. É desafiador, é inconstante, é visceral. Tudo que um artista mais deseja em um único cargo. É difícil entrar no lugar de alguém que construiu uma personagem desde o início com o auxílio dos diretores, mas ao mesmo tempo fazer isso é simplesmente ser você e dar o seu ponto de vista para aquele ser e levar suas habilidades vocais e corporais (que vão ser sempre a sua identidade) a ele.
AC: Já tinha tido experiência com o Circo? Qual a sua relação com a Arte circense e como foi o processo de se preparar para tudo isso?
JF: Na dança, a gente encara sempre uns desafios acrobáticos dependendo do tema da coreografia. Então eu sempre tive a disposição e curiosidade de aprender coisas corporais novas. Já tinha passeado pelo malabarismo e pela ginástica de certa forma, mas as “pegadas” por exemplo, ser volante e portô (artista que serve de apoio ao volante em suas execuções no solo ou no ar) é uma realidade diária na dança, principalmente nos clássicos.
AC: Estar no Brasil te permitiu integrar o elenco da produção que vem sendo considerada a maior da temporada. Valeu a pena estar no Brasil e participar disso no grande momento da retomada?
JF: Sim, sem sombra de dúvidas. ‘Barnum’ é um projeto que nasceu do amor de uma pessoa e foi entregue para as outras amarem instantaneamente. Tudo se encaixa perfeitamente: O estilo da peça, a intensidade, a volta aos palcos, a gana de todos os envolvidos para que o musical seja um sucesso.
É o primeiro projeto que começou a ser efetivamente colocado em prática durante a pandemia, então toda esse alívio e esperança nasceram já nas audições e foram se aflorando com o decorrer do processo. Fora o principal: o time. Muito talento, muita gente que eu admirava e queria trabalhar junto, nosso líder emblemático Murilo Rosa e suas divas ao lado e o reencontro de amigos queridos no elenco e produção.
Ainda não conferiu “Barnum – O Rei do Show”? Corre que ainda dá tempo. O espetáculo encerra a temporada no próximo domingo (28) no Teatro Opus. Confira informações abaixo:
Serviço:
Onde? Teatro OPUS Av. das Nações Unidas, 4777 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP, 04795-100 sac@opusentretenimento.com Classificação: Livre
Quando? De 01 de outubro a 28 de novembro de 2021 Horários: sexta, às 20h30, sábado às 17h e às 20h30, domingo às 16h e às 19h30 Valores: Ingressos á partir de R$ 25,00
Novo espetáculo do Coletivo Impermanente, “O que meu corpo nu te conta?” realiza ensaio aberto e gratuito na Oficina Cultural Oswald de Andrade/ Três Rios.
Os trinta e seis atuantes do Coletivo Impermanente, dirigidos por Marcelo Varzea, se revezam nesta performance onde seus corpos nus, em relatos confessionais postos em minisolos de autoficção, revelam histórias marcadas em suas peles e existências.
Temas como homofobia, assédio sexual, etarismo, gordofobia, machismo, disforia do espelho, pretitude, racismo, compulsão, hipervalorização do erotismo, pedofilia, transfobia, maternidade, infertilidade, educação sexual, entre outros, são abordados olho no olho, respirando junto, num ato íntimo.
Cada artista tem um piso de 2mx2m pra performar, dispostos dentro de num grande tabuleiro. A duração de cada solo é de quatro minutos. Findados, o público escolhe em qual nicho assistirá a próxima rodada em sucessivas apresentações durante uma hora. Aperte o play e confira o que vem por aí!
Outros corpos nus se movem perifericamente, e desta forma é possível fazer o revezamento no fim de cada ciclo, alterando a perspectiva. Simultaneamente as falas se sobrepõem como numa radiografia social.
Serviço
“O que meu corpo nu te conta?” Performance Abertura de processo/ Ensaio aberto Coletivo Impermanente Direção Marcelo Varzea Oficina Cultural Oswald de Andrade/ Três Rios Rua Três Rios 363 – Bom Retiro, São Paulo/SP Sala 11 Dias 6 e 7 de dezembro às 20 horas. Gratuito.
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