Entrevista exclusiva com Velson D’Sousa


Créditos: Osmar Lucas


Com mais de 40 trabalhos no currículo, entre peças, musicais, filmes, séries, novelas e locuções, Velson D’Sousa retornou ao país, após 10 anos vivendo nos Estados Unidos, para novo desafio no palco. O multi artista poderia ter se tornado de fato um esportista, se tivesse escolhido os gramados e seguido os primeiros passos dados, como jogador de futebol, ao invés de dar ouvidos aos seus dotes artísticos.

De volta ao país ele marca um gol inédito e encara um dos maiores desafios de sua carreira, estrelar um musical na pele do patriarca da família Abravanel em ‘Silvio Santos Vem Aí’, em curtíssima temporada no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, até o dia 10 de abril.

Entre uma sessão e outra, o ator concedeu Entrevista Exclusiva ao AC no qual revelou detalhes de sua vida, curiosidades e carreira. Confira:

Acesso Cultural: Além da distância (territorial) durante o período de testes para o musical, qual o maior desafio que você encarou para interpretar Silvio Santos?

Velson D’Sousa: O maior desafio foi sem dúvidas humanizar um “personagem” que sempre foi interpretado de forma muito caricatural. A parte musical também foi uma questão. Pois, como fazer para cantar uma ou outra música com a voz do Silvio Santos? Cantar qualquer música “imitando” a voz do Silvio pode puxar pro lado caricato, e ficar cômico. No espetáculo temos uma música cantada por Silvio e Íris que de forma alguma pode se tornar cômica. Então encontrar a maneira de cantar como Silvio e também todas as nuances que diferenciam o “apresentador” do “homem” Silvio Santos foram os maiores desafios.

AC: É incontestável que diferente dos caricatos que “imitam” Silvio, você apresenta e presenteia o público com o lado humano do apresentador. Como foi o processo de criação do personagem?

VS: Como o Silvio é um homem muito conhecido, seria impossível chegar a qualquer resultado com verdade sem ter estudado a fisicalidade dele. Eu passei um ano inteiro assistindo a vídeos antigos para poder estudar essa fisicalidade e experimentar no meu corpo o lugar desses gestos, movimentos e diferentes posturas. A voz eu já brincava de fazer há muito tempo, quase uns 15 anos. Mas eu também tive que buscar aprimorar, especialmente pra encontrar uma diferença de quando ele está nos palcos para quando fala com a família e os amigos.

Quando cheguei ao Brasil, começou o processo dos ensaios e tive muita liberdade para improvisar. Como estudei muito a vida do Silvio e a maneira dele interagir com os outros, eu tinha como objetivo entender melhor como ele pensa e como age tão rapidamente. Ele improvisa e pensa muito rápido. E eu pude chegar a um lugar do “pensar como Silvio Santos”. A liberdade para improvisar ajudou muito a dar essa naturalidade e humanidade ao personagem.

AC: Com a pandemia, o espetáculo teve algumas pausas. Como foi esse período para você? Como lidou com isso? E o retorno aos palcos, como se deu?

VS: O período foi conturbado. Uma montanha russa. Muitas coisas aconteceram. Novos trabalhos, novos formatos de trabalho, início de relacionamento, fim de relacionamento, tudo aconteceu nesses últimos dois anos. Muitas coisas que não estavam planejadas. Mas posso dizer que foi um período que me trouxe muitas coisas boas. Pude olhar para essas pausas como oportunidade de crescimento e de novas possibilidades. Lançamos uma série na Amazon Prime chamada “Home Office” que tem a segunda temporada para lançar logo mais.

Comecei a dar aulas no Brasil e tem sido um sucesso, algo que eu já fazia no exterior, mas que aqui me dá um prazer a mais poder contribuir com algo para a comunidade artística Brasileira. E o retorno aos palcos foi arrebatador. Impressionante. Eu não esperava o tremendo sucesso que a temporada foi, e que agora continua sendo. Eu fico comovido com a reação do público ao ver o musical, como esse espetáculo toca o espectador. Nunca passei por algo semelhante na minha vida.

AC: Com mais de 40 trabalhos no currículo, entre peças, musicais, filmes, séries, novelas e locuções, existe algo ou algum projeto que deseja realizar?

VS: Com certeza! Eu quero muito voltar a fazer novelas no Brasil. É uma rotina muito gostosa, muito desafiadora, e sinto muitas saudades. Eu tenho um projeto de série de terror adolescente junto com Emílio Boechat que se chama “Um Lugar Sombrio”, e que estamos tentando vender para algum streaming no Brasil. É um projeto muito legal, abrangendo 5 temporadas, e que acredito muito. Tenho também o projeto de uma versão de Macbeth de Shakespeare, chamada “#Macbeth”, em parceria com a diretora Daniela Stirbulov. Além de ter aberto um espaço cultural com ela chamado “Espaço Co.Lab”.

AC: Por falar em projetos, após o término da temporada de Silvio Santos Vem Aí, pensa em permanecer no Brasil para novos trabalhos na TV, teatro ou filme?

VS: Eu quero muito continuar no Brasil, voltar pras novelas, continuar trabalhando no teatro, e fazer a minha série. Mas tudo depende dos trabalhos surgirem. Existem conversas sobre alguns projetos que acredito que me manterão no Brasil. Mas nunca se sabe. Continuo fazendo testes para séries e filmes Americanos mesmo estando aqui no Brasil.

AC: Recentemente você inaugurou um espaço de estudos e ensaios, o Co.Lab. Fale um pouco sobre ele, a ideia, o funcionamento, e sobre esse seu lado de ‘professor’.

VS: O Espaço Co.Lab é um sonho antigo. E acabou de se tornar realidade graças a parceria com a diretora Daniela Stirbulov, minha amiga de longa data. Estou muito empolgado com o espaço e com o que vamos fazer nele. É um espaço colaborativo que busca a profissionalização do artista, não na parte burocrática dando DRT e etc, mas sim na parte prática e que realmente importa. Um espaço para a formação real e para constante estudo do artista. O intuito é dar ferramentas para o desenvolvimento artístico de cada um, sejam atores, diretores, roteiristas, ou produtores. E então criar um ambiente propício para que novos trabalhos sejam desenvolvidos através da criação dessa comunidade de artistas.

Atualmente já tenho meu Grupo de Estudos de Técnicas Americanas de Interpretação para TV e Cinema para atores profissionais ou iniciantes, já que nele abordo as técnicas que mudaram a minha vida como ator nos Estados Unidos e que aprendi no meu mestrado. A Daniela Stirbulov tem o Grupo de Estudos de Direção Teatral e Experimentação, onde ela usa toda a experiência dela no Mestrado em Londres e na sua extensa carreira para guiar diretores teatrais no estudo de obras e desenvolvimento do seu ofício.

Temos um workshop residente que acontece todo mês de Técnicas de Audição, para que os atores criem seus próprios métodos de abordagem de material de teste de TV e cinema e fiquem mais próximos de conseguirem passar nesses testes. Ainda teremos workshops de produção, roteiro, estudo de obras clássicas para atores, gestão de carreiras, tudo buscando o desenvolvimento do artista e seu posicionamento no mercado de trabalho.

Ainda não conferiu ” Silvio Santos Vem Aí”? Corra e garanta seu ingresso.

SERVIÇO: SILVIO SANTOS VEM AÍ

Temporada: Até 10 de abril de 2022

Sessões: sextas-feiras às 21h00, sábados às 16h00 e 20h00, domingos às 15h00 e 19h00

Duração do espetáculo: 2 horas e 15 minutos (com 15 minutos de intervalo)

Setores e preços: Setor I R$150,00 – Setor 2 R$120,00 – Setor 3 75,00

Link de vendas on-line: www.sympla.com.br

Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

Endereço: R. Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01313-020

Biografia não autorizada conta a trajetória de Felipe Neto


Créditos: Divulgação


Esqueça o youtuber de cabelos multicoloridos que disparava polêmicas gratuitas apenas para viralizar. Um dos jovens empresários mais bem-sucedidos do país e com rara vocação para negócios digitais, Felipe Neto construiu nos últimos anos uma trajetória vertiginosa, bem diferente de quando se lançou no YouTube em 2010. Defendeu bandeiras, comprou brigas, mudou de lado e bateu de frente até com o presidente da República. Impulsionado por 70 milhões de seguidores, tornou-se uma voz política atuante, temida por adversários e seguida por uma multidão. Os críticos podem torcer o nariz, mas Felipe Neto é hoje um dos nomes mais poderosos do país.

‘O influenciador’ conta pela primeira vez sua história em detalhes, da infância difícil no subúrbio do Rio de Janeiro ao reconhecimento como uma das cem personalidades mais influentes do mundo, segundo a prestigiada revista norte-americana “Time”. O influenciador é uma biografia não autorizada, sem filtros, que narra seu sucesso, fracassos e embates memoráveis com _ guras importantes, entre elas o deputado Silas Malafaia, o ex-prefeito Marcelo Crivella e o presidente Jair Bolsonaro. O autor é Nelson Lima Neto, da mesma geração de Felipe e destaque da nova safra de jornalistas do país – apesar do sobrenome, não tem qualquer parentesco com o biografado.

Créditos: Divulgação

A história de Felipe Neto se confunde com a da própria explosão da internet no Brasil. Ele descobriu cedo a forma de produzir conteúdo para jovens desconectados dos meios tradicionais. Conquistou fama, fortuna e recordes em série, mas também colecionou processos e desafetos. ‘O influenciador’ revela a descoberta do palco ainda no colégio; negócios que naufragaram antes de se tornar ídolo no YouTube; ataques a celebridades; e a paixão pelo Botafogo, que o levou, inclusive, a patrocinar o clube. Conta também como Felipe combateu a censura na Bienal do Livro, numa reação contundente organizada em apenas 24 horas; os bastidores dos ataques (digitais e reais) que sofreu de bolsonaristas; e como foi parar no “_ e New York Times” com um vídeo-editorial contra o presidente, que repercutiu no mundo inteiro.

Acima de tudo, O influenciador mergulha na vida de um dos poucos nomes capazes de inspirar e influenciar toda uma geração, seja no consumo, profissionalmente ou na política. É uma leitura essencial para quem quer conhecer as novas estrelas do poder, protagonistas de uma história cujos capítulos são escritos ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana.

Com um caderno com mais de 70 fotos, O influenciador chega às livrarias pela Editora Máquina de Livros, com lançamento simultâneo em e-book em mais de 20 plataformas digitais.

FICHA TÉCNICA:

Título: Felipe Neto – O influenciador

Autor: Nelson Lima Neto

Editora: Máquina de Livros

Preço: R$ 49 (impresso) e R$ 32,90 (e-book)

Páginas: 216

Gênero: Biografia, Jornalismo

Gil do Vigor terá livro publicado pela Globo Livros


Créditos: Divulgação


Brasiiiiil! A vida do ex-BBB Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, vai virar livro. Em junho, a Globo Livros lança ‘Tem que vigorar!’, com a história de vida do economista pernambucano que ganhou o coração de todo o país. Gil vai contar sobre sua fé, os períodos de dificuldade e luta de sua família e como era a rotina como missionário mórmon.

O livro, claro, também vai trazer detalhes da participação de Gil na casa mais vigiada do Brasil e seu processo de descoberta e autoconhecimento como um homem gay. “Eu estou escrevendo minha história. A Globo Livros está me dando essa oportunidade de ter meu livro. Vai ter muita fé, muito vigor e muita cachorrada!”, conta Gil.

Biografia definitiva de Janis Joplin chega ao Brasil

Biografia definitiva de Janis Joplin chega ao Brasil

Créditos: Divulgação


O peso na letra unida à rouquidão e a emoção na voz de Janis Joplin dão o tom da carreira da maior e mais influente cantora de rock da história. Mas, por trás da figura mítica da artista, há uma vida carregada de transgressões, quebras de paradigmas, frustrações amorosas e dissabores familiares. Escrita por Holly George-Warren, jornalista e uma das mais respeitadas cronistas da história da música norte-americana, “Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música”, lançamento da Editora Seoman, chega ao Brasil para nos fazer rememorar sua trajetória, no momento em que se marca o cinquentenário de sua morte.

Para relatar a vida da cantora, a autora, que também é especialista em biografias de rock, recorreu a familiares da cantora, amigos, colegas de banda, pesquisou arquivos, diários, cartas e entrevistas há muito perdidas. Ela faz, sobretudo, um perfil minucioso detalhando os passos de Janis até a overdose acidental de heroína, que lhe ceifou a vida em 4 de outubro de 1970.

Por meio de um estilo radiante e intimista, esta biografia consolida Janis como vanguardista musical. Uma mulher rebelde, dona de grande astúcia e personalidade complexa, que rompeu regras e desafiou todas as convenções de gênero em sua época, abrindo caminho para as mulheres poderem extravasar suas dores e revolta no cenário artístico sem serem tão oprimidas pelo universo machista existente no meio musical. Este livro também foi celebrado pela grande mídia nos estados Unidos – The New York Times e The Washington Post, entre outros – como a biografia que revela, de forma definitiva, a “verdadeira Janis Joplin”, além de ser elogiado no site oficial da cantora.

Janis se notabilizou com o rock, mas transitava com facilidade por outros ritmos, como blues, o soul e o folk-rock. Sua carreira solo teve poucos anos de existência, mas foi capaz de notabilizar canções como “Mercedes Benz“, “Get It While You Can” e “Me and Bobby McGee“. Entretanto, sua erudição, empenho e talento combinados não transformaram a cantora no símbolo que representa. “Por sua influência e por seu próprio trabalho perene, Janis Joplin permanece no coração de nossa música e de nossa cultura”, afirma a autora.

Uma descrição magnífica e muito interessante de Janis. Holly George-Warren tem um estilo de escrita atraente e cativante, e fiquei impressionada com a profundidade de suas novas entrevistas e informações. ” – Laura Joplin, irmã de Janis Joplin.

Responsável por dar fim à tônica de opressão e machismo que pairavam no mundo àquela época, Janis Joplin expunha sem medo suas convicções sobre temas como sexualidade e a psicodelia. Por essa vertente também tem entre suas fãs, a compositora e ativista Rosanne Cash e outras emblemáticas cantoras como Brandi Carlile, Margo Price e Courtney Marie Andrews. Além disso, diversas artistas vivenciaram a luta de Janis contra o sexismo do mundo do rock, entre elas, Patti Smith, Debbie Harry (Blondie), Cyndi Lauper, Chrissie Hynde (The Pretenders), Kate Pierson (B-52’s) e Ann e Nancy Wilson (Heart), que foram diretamente influenciadas por sua música, atitude e coragem.

Antes da passagem um tanto breve de Janis Joplin pelo sucesso, teria sido difícil para essas artistas encontrarem um modelo feminino comparável à beatnik de Port Arthur, Texas. A mistura de musicalidade confiante, sexualidade impetuosa e exuberância natural, que produziu a primeira mulher estrela do rock dos Estados Unidos, mudou tudo”, conta a autora Holly George-Warren na introdução da obra.

Biografia definitiva de Janis Joplin chega ao Brasil
Créditos: Divulgação

A forma como Janis transmitia emoção, em um canto que ia da melancolia à rebeldia, era e sempre será único. Sua voz rouca, que todos conhecem, revela uma alma que sofria e buscava refúgio na heroína. Outro fator que marcou sua vida, também retratado no livro, foi a busca incessante pelo amor. Ela que nunca foi capaz de ter um relacionamento sólido e duradouro, e dessa forma buscou uma maneira de aliar a sua carreira com o sonho de constituir uma família, levando-a ao seu triste fim: sua morte precoce, aos 27 anos, por overdose acidental de heroína.

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Resenha: Furacão Anitta, de Leo Dias


Créditos: Reprodução


O livro Furacão Anitta, uma biografia não autorizada, de autoria de Leo Dias, traz a trajetória da poderosa Anitta, desde sua infância humilde em Honório Gurgel, Rio de Janeiro, até os passos que a tornaram a estrela internacional que é hoje. Aliás, a história da cantora começa a ser contada antes, desde o sonho de seu avô, também de viver da música. O leitor consegue ter uma ideia de como foi a vida de seus familiares desde o nascimento de sua mãe.

Além disso, fica mais claro como foi o caminho que Anitta trilhou desde antes da fama, quando apenas cantava para seus amigos e família. O esforço da artista para entrar no universo, primeiramente do funk, é contado detalhadamente, fazendo com que o leitor entenda a alma dedicada de Anitta e o cuidado e a seriedade com os quais ela sempre levou sua carreira.

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Mas é claro que os “bafões” que sempre permearam sua carreira não ficaram de fora: as brigas com famosos e não famosos, o fim de seu casamento com Thiago Magalhães e os motivos que levaram a esse fato e a polêmica com sua empresária também ficam bem explicados na obra, que traz os verdadeiros motivos para algumas coisas que ficamos sabendo pela imprensa, mas não com muita clareza.

Fotos da artista desde criança também recheiam o livro. Imagens com sua família e de momentos de sua carreira ficam encarregadas de ilustrar a obra, que também aborda abertamente sobre os procedimentos que a cantora fez, até chegar à aparência que sempre sonhou.

O livro “Furacão Anitta” é de autoria do jornalista Leo Dias.

História do “Fofão da Augusta” vira livro


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Mais conhecido como “Fofão da Augusta”, Ricardo Corrêa foi um cabeleireiro muito disputado nos anos 70 e 80. Drag Queen e esquizofrênico, terminou sua vida distribuindo panfletos pelas ruas de São Paulo. Sua história ficou em evidência em 2017, quando o jornalista Chico Fellitti o encontrou no Hospital das Clínicas e se interessou pela figura que ele representava, investigando tudo sobre sua vida durante quatro meses. O resultado disso foi uma reportagem, que acabou viralizando e atingindo mais de um milhão de visualizações. A história acabou ganhando mais personagens e outros pontos de vista, tornando-se um livro, intitulado Ricardo e Vânia.

Chico, que atualmente escreve para a revista Piauí, para a Condé Nast americana e para o Buzzfeed, humanizou a trajetória de Ricardo, que na época encontrava-se internado no Hospital das Clínicas, anônimo. Graças à reportagem, mais pessoas puderam conhecer quem estava por trás de tantos procedimentos estéticos. Tratava-se de Ricardo Corrêa da Silva, mais conhecido como “Fofão da Augusta”.

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Durante o processo, apareceram mais personagens e relatos pela trajetória de Ricardo. Um deles é Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, que um dia se chamou Vagner e foi um grande amor de Ricardo. Todas essas histórias estão no livro, que mostra mais a fundo quem era Ricardo.