‘CCBB Educativo’ divulga programação do CCBB SP

'CCBB Educativo' divulga programação do CCBB SP

Créditos: Divulgação


O Programa ‘CCBB Educativo –  Arte & Educação‘ dá sequência às ações do mês de janeiro com uma programação, destinada a todos os públicos, com visitas educativas, cursos, oficinas, encontros e práticas culturais, que podem ser presenciais com o número de participantes reduzidos, respeitando os protocolos e as orientações de segurança, e no formato digital, que, por ser à distância, possibilita acesso de públicos do Brasil e do mundo.

Para comemorar o Dia Nacional da História em Quadrinhos haverá no CCBB São Paulo, no dia 30/01, às 13h, uma oficina sobre a prática dessa técnica, que visa promover a leitura e iniciação da produção de HQ, linguagem que mistura elementos textuais e visuais em sequenciamento de cenas. Além disso, o público também poderá acompanhar, de forma remota, o “Laboratório de Crítica: O Cinema Feminino e a Escrita Crítica de Cinema Brasileiro” que fará uma reflexão sobre o trabalho das mulheres negras, indígenas e LGBTs no cinema brasileiro contemporâneo.

A programação presencial também conta com visitas mediadas e patrimoniais e, ainda, as propostas do ‘Lugar de Criação‘. O público também poderá realizar, no formato digital, os cursos ‘Transversalidades‘ e ‘Processos Compartilhados‘, assim como os encontros na plataforma ‘Múltiplo Ancestral‘. Confira a programação completa abaixo.

Programação presencial CCBB São Paulo

16 a 31 de janeiro, às 10h30 e às 16h30 – Visitas Patrimoniais

Nessa atividade, os educadores se juntam ao público para dialogar e compartilhar narrativas, com ênfase no patrimônio e na história do Banco do Brasil e do CCBB São Paulo.

Visita 1: O Centro Cultural Banco do Brasil e a cidade de São Paulo

Os participantes poderão acompanhar um percurso para conhecer a história do CCBB em São Paulo, explorando aspectos de sua arquitetura e território em diálogo com a cidade, o triângulo histórico e a memória do centro que constituem um importante patrimônio das artes e cultura.

Visita 2: Descobrindo o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Nesse encontro, a visita vai percorrer os espaços do CCBB abordando a história do prédio, suas referências e curiosidades, serão mostrados os processos de restauração e reforma para instalação do Centro Cultural na virada do século, além da visita ao cofre secreto!

Atividade tem 1h de duração | lotação de 6 pessoas | acessível em Libras somente aos sábados | CCBB São Paulo | quartas, sextas, sábados e domingos

Todos os sábados, às 14h30 – Lugar de Criação
Essa atividade propõe realizar o convívio e o diálogo com as artes e temáticas atuais, em vivências que acolhem crianças, jovens e adultos em processos e experiências de pesquisa e criação, a partir de materiais disponíveis em casa e do estímulo ao diálogo com procedimentos artísticos.

Dia 16/01- Oficina de Saberes

Encontros de produção de narrativas a partir dos imaginários culturais dos participantes, em diálogo com a cidade onde vivem e as exposições em cartaz.

Dia 23/01 – Jogos de Arte

Encontros voltados à criação em artes, explorando brincadeiras e jogos de criação que envolvem estratégias das artes visuais, teatro, música, práticas corporais e escrita.

Dia 30/01 – Oficina de Artes

Exercícios de experimentação de materiais, sons e movimentos em processos artísticos voltados à criação de imagens.

Capacidade: 10 pessoas, mediante agendamento prévio pelo site/app da Eventim. Para esta atividade é emitido apenas um ingresso por CPF e o representante pode estar acompanhado por até 04 pessoas de sua família.

30/01 – às 13h – Dia Nacional da História em Quadrinhos

No dia nacional da história em quadrinhos participe conosco de uma prática dessa linguagem. A oficina visa promover a leitura e iniciação da produção de HQ, linguagem que mistura elementos textuais e visuais em sequenciamento de cenas.

Atividade tem 1h de duração | Capacidade: 10 pessoas, mediante agendamento prévio pelo site/app da Eventim. Para esta atividade é emitido apenas um ingresso por CPF e o representante pode ser acompanhado por até 04 pessoas de sua família | Local no mezanino ou auditório | Classificação indicado para pessoas acima de 5 anos.

Programação online

14/01, quinta, às 14h – Laboratório de Crítica (Digital)

“O Cinema Feminino e a Escrita Crítica de Cinema Brasileiro”

O laboratório de crítica propõe uma reflexão sobre arte, incluindo a esfera do jornalismo cultural, memória e patrimônio. Neste encontro, a curadora Mariana Souza irá compartilhar o trabalho das mulheres negras, indígenas e LGBTs no cinema brasileiro contemporâneo e os processos de revisão das imagens canônicas.

Duração de 4h | Evento gratuito | Inscreva-se aqui!

16/01, sábado, às 10h – Múltiplo Ancestral (Digital)

O tema do Múltiplo Ancestral do mês de janeiro é música! A canção inédita “Dançar, dançar”, produzida para o CCBB Educativo, é uma homenagem a uma das maiores expressões culturais do Brasil: a dança. Fernando Leme, ator e diretor de teatro, apresenta com toda a sua diversidade e pluralidade, ritmos propriamente brasileiros como o samba, o forró, o maracatu, a dança é uma manifestação democrática independente de raça e presentes em todas as regiões do país.

Classificação indicativa para pessoas acima de 3 anos | Local: redes do CCBB e site do CCBB Educativo

20/01, quarta, às 19h – Transversalidades (Digital)

“Educação e Natureza”

Nesse encontro, os educadores Fred Beherends e Kau Clarke apresentam o curso voltado para professores e educadores, que aborda temas transversais aos campos da educação e da arte, conectando as questões presentes nas exposições às urgências e reflexões cotidianas.

Duração de 2h | acessível em Libras | Vagas: 500 | encontro em formato webinar na plataforma Zoom | Livre para todos os públicos | Inscrições aqui!

22/01, sexta, às 10h – Lugar de Criação (Digital)

“A Escala de Cores da Minha Casa”

Visando a criação e o diálogo com a arte, para as crianças e suas famílias, o Lugar de Criação é um projeto dedicado ao público infantil, com interesse na experimentação da arte e das linguagens contemporâneas. A proposta aqui é descobrir as cores das casas de alguns artistas, a partir da arquitetura, dos objetos e ao redor.

Classificação indicativa para pessoas acima de 3 anos | Local: redes do CCBB e site do CCBB Educativo

26/01, terça, às 10h – Com a Palavra (Digital)

Nesta edição, Giulia Giovani, da LACICOR/CECOR(Laboratório de Ciência da Conservação), vai abordar a produção artística presente na exposição “Ivan Serpa: a expressão do concreto”. O debate se desenvolve desde a produção de Serpa no período concreto da década de 1950, sua metodologia de trabalho, atuação como professor, pesquisador e experimentador, perpassando a temática de técnicas e materiais utilizados pelo artista, até os desafios ligados à conservação e restauração de algumas de suas obras.

Duração de 1h | Classificação indicativa para pessoas acima de 10 anos | acesso e inscrição aqui!

28/01, quinta, às 14h – Processos Compartilhados (Digital)

“A Produção de Trailer no Cinema”

Nesta atividade, Ricardo Mehedff, montador, diretor e produtor, vai investigar as origens dos Trailers desde a década de 1930, e sua evolução nos últimos 80 anos, as técnicas usadas para criação e montagem do Trailer e também do Teaser. Além disso, o diretor apresentará um pouco sobre sua trajetória nesse ramo, trabalhos realizados em Hollywood e na indústria do cinema brasileiro desde os anos 90.

Classificação indicada para pessoas acima de 16 anos | Evento gratuito | 100 vagas | Inscreva-se aqui!

CCBB São Paulo inaugura a exposição Vaivém com mais de 300 obras dos séculos 16 ao 21


Créditos: Divulgação / CCBB


O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo inaugura nesta quarta-feira (22) a exposição Vaivém, apresentando as redes de dormir nas artes e na cultura visual no Brasil. Com mais de 300 obras dos séculos 16 ao 21 e a participação de 141 artistas – entre eles, 32 indígenas –, a mostra tem curadoria de Raphael Fonseca, crítico, historiador da arte e curador do MAC-Niterói.

“Longe de reforçar os estereótipos da tropicalidade, esta exposição investiga as origens das redes e suas representações iconográficas: ao revisitar o passado conseguimos compreender como um fazer ancestral criado pelos povos ameríndios foi apropriado pelos europeus e, mais de cinco séculos após a invasão das Américas, ocupa um lugar de destaque no panteão que constitui a noção de uma identidade brasileira”, afirma o curador, que pesquisou o tema por mais de quatro anos para sua tese de doutorado em uma universidade pública.

Créditos: Divulgação / CCBB

Com pinturas, esculturas, instalações, fotografias, vídeos, documentos, intervenções e performances, além de objetos de cultura visual, como HQs e selos, Vaivém ocupa todos os espaços expositivos do CCBB São Paulo, do subsolo ao quarto andar, e está estruturada em seis núcleos temáticos e transhistóricos.

PERCORRENDO A EXPOSIÇÃO

Vaivém tem início com Resistências e permanências, que é apresentado no subsolo do edifício e mostra as redes como símbolo e objeto onipresente da cultura dos povos originários do Brasil. “Mesmo com séculos de colonização e até com as recentes crises políticas quanto aos direitos indígenas, elas se perpetuaram como uma das muitas tecnologias ameríndias”, diz Fonseca.

Neste núcleo, a maioria das obras é produzida por artistas contemporâneos indígenas, como Arissana Pataxó. No vídeo inédito Rede de Tucum, ela documenta Takwara Pataxó, a Dona Nega, única mulher da Reserva da Jaqueira, em Porto Seguro (BA), que ainda guarda o conhecimento sobre a produção das antigas redes de dormir Pataxó, feitas com fibras extraídas das folhas da palmeira Tucum.

Carmézia Emiliano começou a pintar de maneira autodidata em Roraima. Se tornou conhecida por telas que registram o cotidiano dos indígenas Macuxi, muitas protagonizadas por mulheres, e terá expostas pinturas feitas especialmente para o projeto, além de obras mais antigas. Também da etnia Macuxi, Jaider Esbell criou para a mostra a instalação A capitiana conta a nossa história. A uma rede de couro de boi estão presos um texto de autoria do artista e uma publicação com documentos sobre as discussões em torno das áreas indígenas de seu estado.

Créditos: Divulgação / CCBB

Outro destaque é Yermollay Caripoune, que, vivendo na região do Oiapoque, entre a aldeia e a cidade, participou de poucas exposições fora do Amapá. Na série de seis desenhos que desenvolveu para Vaivém, o artista apresenta a narrativa dos Karipuna sobre a origem das redes de dormir.

O núcleo reúne ainda trabalhos de grandes nomes da arte brasileira, como fotografias dos artistas e ativistas das causas indígenas Bené Fonteles e Cláudia Andujar, e o objeto de Bispo do Rosário Rede de Socorro, uma pequena rede de tecido onde se lê o título da obra.

O segundo núcleo da exposição, A rede como escultura, a escultura como rede, tem trabalhos que mostram redes de dormir a partir da linguagem escultórica e que estão distribuídos por diferentes espaços do CCBB São Paulo, a começar pelo hall de entrada. Rede Social é uma instalação interativa do coletivo Opavivará!, com uma rede gigante que convida o público a se deitar e balançar ao som de chocalhos.

Estão neste núcleo trabalhos do jovem artista Gustavo Caboco, de Curitiba e filho de mãe indígena, e Sallissa Rosa, nascida em Goiânia e filha de pai indígena. Ele apresenta uma série de gravuras em que discute seu pertencimento e não-pertencimento às culturas ameríndias no Brasil. Ela, um vídeo criado a partir de selfies enviadas por mulheres em redes de dormir, que revela uma visão complexa sobre o lugar da mulher indígena na sociedade contemporânea brasileira.

Créditos: Divulgação / CCBB

No segundo andar do edifício estão dois núcleos. Olhar para o outro, olhar para si traz documentos e trabalhos de artistas históricos e viajantes, como Hans Staden, Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas, que registraram os aspectos da vida no Brasil durante a colonização. Ao lado deles, artistas contemporâneos indígenas foram convidados a desconstruir o olhar eurocêntrico dessas imagens a respeito de seus antepassados e propor novas narrativas.

Entre eles, dois do Amazonas: a pintora Duhigó Tukano, que apresenta a inédita acrílica Nepũ Arquepũ (Rede Macaco), sobre o ritual de nascimento de um bebê Tukano, e Dhiani Pa’saro, ainda pouco conhecido fora de seu estado natal, que expõe a marchetaria Wũnũ Phunô (Rede Preguiça), composta por 33 tipos de madeira e inspirada em duas variações de grafismos indígenas: o “casco de besouro” (Wanano) e o “asa de borboleta” (Ticuna).

O coletivo MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), do Acré, criou para o CCBB São Paulo uma pintura mural que faz referência ao canto Yube Nawa Aibu, entoado para trazer força e abrir os caminhos em cerimônias tradicionais. Já Denilson Baniwá, nascido no Amazonas e residente no Rio de Janeiro, fez intervenções digitais e físicas sobre obras de artistas brancos que retrataram povos indígenas.

Créditos: Divulgação / CCBB

Em Disseminações: entre o público e o privado as redes surgem em atividades do cotidiano do Brasil colonial, como mobiliário, meio de transporte e práticas funerárias. Um dos destaques é Dalton Paula, artista afro-brasileiro de Goiás, que lança em suas pinturas um olhar sobre as narrativas a respeito da negritude no Brasil desde a colonização.

Os lugares que as redes ocupam na vida contemporânea no Brasil, em especial na região Norte, também estão pontuados nesse núcleo. Fotografias de Luiz Braga, por exemplo, exibem redes de dormir em cenas do dia-a-dia no Pará.

No terceiro andar do CCBB São Paulo, Modernidades: espaços para a preguiça, a rede passa a ser associada à preguiça, à estafa e ao descanso decorrentes do encontro entre o trabalho braçal e o calor tropical. O ponto central é ocupado por “Macunaíma” (1929), livro de Mário de Andrade. O personagem que passa grande parte da história deitado em uma rede está em obras de diferentes linguagens.

Carybé foi o primeiro artista a fazer ilustrações de Macunaíma. Um desenho pouco exibido de Tarsila do Amaral mostra o Batizado de Macunaíma. Joaquim Pedro de Andrade dirigiu o longa-metragem que, estrelado por Grande Otelo, completa 50 anos em 2019, e os cartunistas Angelo Abu e Dan X adaptaram a história em quadrinhos.

Créditos: Jaime Portas VilaSeca

No quarto andar está o núcleo Invenções do Nordeste. Nele foram reunidas obras que transformam em imagens mitos a respeito da relação entre as redes e esta região do país, além de trabalhos em que elas surgem como símbolo de orgulho local e de sua potente indústria têxtil. Destaque para uma série de fotografias de Maurren Bisilliat pelo sertão nordestino e as cerâmicas de Mestre Vitalino que retratam grupos de pessoas enterrando entes dentro de redes.

Também no último andar do edifício, uma homenagem a Tunga. O artista que inaugurou o CCBB São Paulo, em abril de 2001, retorna à instituição 18 anos depois. A instalação Bells Falls ganha uma nova versão e é apresentada ao lado dos registros fotográficos da performance “100 Rede”, realizada em 1997 na Avenida Paulista.

Créditos: Luiz Ribeiro

Vaivém fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 29 de julho. A exposição será também exibida nos CCBB de Brasília (setembro/2019), Rio de Janeiro (dezembro/2019) e Belo Horizonte (março/2020).

Serviço

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Período da visitação: 22 de maio a 29 de julho de 2019 – Entrada gratuita
Horário: Todos os dias, das 9h às 21h, exceto terças
Telefone: (11) 3113-3651
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Clientes do Banco do Brasil têm 10% de desconto com Cartão Ourocard na cafeteria, restaurante e loja

Estacionamento conveniado: Estapar Rua Santo Amaro, 272
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas
É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB
ccbbsp@bb.com.br | bb.com.br/cultura| twitter.com/ccbb_sp | facebook.com/ccbbsp | instagram.com/ccbbsp

Museum of Me: CCBB SP anuncia experiência imersivo-tecnológica gratuita


Créditos: Divulgação


A instalação Museum of Me – Um mergulho em sua alma digital cria uma jornada audiovisual de um minuto a partir das imagens compartilhadas pelo usuário em suas redes sociais. Esse DNA virtual é projetado em dezenas de displays de LCD instalados dentro de um cubo imersivo, em uma combinação de cores, textos e imagens, aparentemente aleatórios. A experiência é apresentada pela Accenture, tem apoio institucional do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) e será exibida de 26/04 a 20/05, na Avenida Paulista, 1.230, com entrada gratuita.

O visitante entra em uma sala inicialmente escura e silenciosa. Primeiro, percebe um som, depois, uma imagem e outras luzes em sua visão periférica. Progressivamente, os monitores são despertados em uma explosão exuberante de cores e sons. Os padrões e as fotos se combinam para fazer uma colagem caleidoscópica abstrata. Então, surgem palavras: hashtags e legendas que correspondem às fotografias compartilhadas – grandes, pequenas, de cabeça para baixo e de lado.

Créditos: Divulgação

São palavras familiares, registradas pelo próprio usuário nas redes sociais. As fotos se tornam gradativamente mais reconhecíveis e começam a ser descritas em legendas. O computador passar a ler e processar suas memórias, em imagens, palavras e gráficos. Quando acaba e todas as telas se apagam, deixando apenas o som de uma respiração rápida e ansiosa, fica a sensação de que poderia ter sido um sonho.

O participante pode entrar na instalação com até três acompanhantes e compartilhar a experiência nas redes sociais.

“Museum of Me usa inteligência artificial para interpretar a vida digital do visitante e para estimular sensações por meio de um sofisticado sistema de som dinâmico, que permite sutis variações de acordo com o resultado das análises das fotos da pessoa”, comenta Felipe Reif, sócio da Cactus, estúdio colaborativo criador da exposição.

A obra foi desenvolvida pela CACTUS, que já criou outras experiências artístico-tecnológicas imersivas exibidas em Nova York, Hong Kong e nos Jogos Olímpicos. O projeto tem patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais, e da Administração Predial SA (APSA), além de apoio da Benetton Perfumes.

SERVIÇO:

Museum of Me

De 26/04 a 20/05 de 2019

Segunda a sexta: 10h às 20h

Sábados, domingos e feriados: das 10h às 18h

Entrada gratuita

Edifício Banco do Brasil (Avenida Paulista, 1230 – Bela Vista, São Paulo)

7 lugares culturais para visitar em São Paulo


Créditos: Divulgação


A cidade de São Paulo, entre outras coisas, também é repleta de pontos turísticos culturais para conhecer. Seja você paulistano ou não, visitar alguns desses lugares sempre é garantia de um bom passeio! A seguir, listamos 7 lugares culturais para você conhecer!

Centro Cultural São Paulo

Créditos: Ana Claudia Schad

Localizado ao lado da Estação Vergueiro do Metrô, o espaço conta com espetáculos e cursos culturais multidisciplinares, além da Coleção de Arte da Cidade, a Discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, o Arquivo Multimeios e um conjunto de bibliotecas, tudo com preços bem acessíveis.

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo – SP

Galeria do Rock

Créditos: Divulgação

No centro da cidade, o espaço é uma verdadeira mistura de estilos, arte e música, parada obrigatória para todo jovem que gosta de produtos com a marca da sua banda favorita. Tente resistir a sair de lá sem levar pelo menos uma camiseta personalizada!

Endereço: Av. São João, 439 – República, São Paulo – SP

Galeria Vermelho

Créditos: Edouard Fraipont

A Galeria Vermelho conta com exposições, possui uma sala de cinema com exposições de videoarte e promove, todo ano, o evento “Verbo”, voltado à performance, além de estar ligada à editora de livros Tijuana. A galeria localiza-se, ainda, próxima ao restaurante “Sal Gastronomia” e também o pub Admirals Place.

Endereço: R. Minas Gerais, 350 – Higienópolis, São Paulo – SP

Pinacoteca do Estado

Créditos: Isabella Matheus/Divulgação

O museu de artes visuais é parada obrigatória para quem quer conhecer melhor a cidade. O museu reúne obras desde o século XIX até as mais contemporâneas e é o mais antigo de São Paulo. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo.

Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP

Instituto Tomie Ohtake

Créditos: Divulgação

Localizado em Pinheiros, é considerado referência na arte contemporânea. O local chama a atenção pelo projeto arquitetônico feito por Ruy Ohtake. E ainda, dentro do Instituto, você pode dar uma passadinha no buffet super completo do Restaurante Santinho.

Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP

Centro Cultural Banco do Brasil

Créditos: Robrigo Becker/Divulgação

O CCBB encontra-se na região central de São Paulo, em um ponto onde carros não são permitidos de circularem pelas ruas e prédios antigos predominam. Nele, você pode conferir exposições, dança, música, cinema, teatro e literatura. Dentro do estabelecimento também há uma lojinha, uma cafeteria e um auditório.

Endereço: R. Álvares Penteado, 112 – Centro, São Paulo – SP

Casa das Caldeiras

Créditos: Divulgação

Localizada na região da Barra Funda, a Casa das Caldeiras chama atenção já à primeira vista com suas chaminés de tijolinhos que funcionavam na época em que a Casa fazia parte das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo na década de 1920. O prédio foi tombado em 1986, e agora funciona como reduto para eventos e principalmente atividades culturais, em sua maioria, gratuitos, que acontecem todos os finais de semana.

Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 2000, São Paulo, SP

Não perca a oportunidade de visitar esses pontos culturais de São Paulo!

Mostra Brasileirinhos de cinema para crianças acontece no CCBB




Exibição de clássicos como ‘Sinfonia Amazônica’, primeiro longa de animação do Brasil, e ‘Azares de Lulu’, o mais antigo filme de animação preservado no país

Por Andréia Bueno
Uma mostra de cinema promete oferecer uma janela para crianças e adolescentes conhecerem um pouco mais a produção cinematográfica brasileira e preencherem o período de férias com muita imagem e diversão. É a MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS, que vai transformar o Centro Cultural Banco do Brasil num grande espaço de informação e recreação, são 33 filmes para crianças a partir dos três anos de idade. As atividades no CCBB São Paulo acontecem de 23 de janeiro a 4 de fevereiro e no CCBB Brasília, de 8 a 27 de janeiro e no CCBB Rio de Janeiro de 30 de janeiro a 11 de fevereiro. Curadoria de Luíza Berlitz.
Lino ( Foto: Divulgação)
A MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS resgata clássicos da cinematografia brasileira e apresenta novidades do cinema infantil e infanto-juvenil nacional, exibindo programas de curtas, médias e longas-metragens, especialmente criados para contemplar diferentes idades. Serão programadas sessões para crianças em idade pré-escolar (3 a 7 anos); Brincante 1 (indicada a partir dos 3 anos) e Brincante 2 (recomendada a partir dos 5); Programa Cinefilinhos (a partir dos 8 anos ou mais); Sessão Sobre Rodas (a partir dos 10 anos) e Sessão Curtinha: Trilha Sonora ao Vivo, contando com uma apresentação da Cia. Malas Portam, que vai musicar seu videoclipe “Na Beira da Lagoa” e sonorizar o filme mudo de animação “Os Azares de Lulu” (dos mesmos criadores do primeiro longa-metragem brasileiro de animação).
Várias sessões terão acessibilidade, com legendas descritivas, audiodescrição e tradução em libras. Além das exibições, haverá oficinas, brincadeiras e atividades educativas, como sessões seguidas de recreação.
A programação da MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS oferece 13 longas-metragens e quatro programas de curtas ou médias brasileiros, num total de 33 filmes. Na tela, estarão verdadeiras raridades, como “Sinfonia Amazônica”, o primeiro longa de animação brasileiro, realizado em 1953, por Anélio Latino Filho. No filme, são narradas sete lendas amazônicas, entre elas a que fala do nascimento do Rio Amazonas. Outro clássico, longe das telas há vários anos, “Uma Aventura na Floresta Encantada”, ficção de Mario Latino, de 1976, desfila diferentes histórias do folclore brasileiro. E de Humberto Mauro será possível assistir a “A Velha a Fiar”, curta de 1964, em que apresenta uma conhecida canção infantil popular; e “Meus Oito Anos”, de 1956, sobre tempos que não existem mais. Os títulos assinados por Humberto Mauro foram gentilmente cedidos pelo CTAv – Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura.
A mostra também faz homenagem a dois filmes que marcaram suas épocas. “Maneco, o Super Tio” estará completando 45 anos em 2019. Dirigido e protagonizado por Flávio Migliaccio, é o terceiro filme de um personagem que fazia muito sucesso na televisão brasileira na década de 1970. O mesmo se pode dizer do longa-metragem “Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme”, de Cao Hamburguer, que está completando 20 anos. O filme leva para a telona os personagens e o universo mágico de Nino e sua turma, consagrados pelo programa exibido pela TV Cultura. As sessões de “Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme” contarão com acessibilidade (legendas descritivas, audiodescrição e libras), assim como as sessões do belo “Tainá – Uma Aventura na Amazônia”, de 2001 e dirigido por Tânia Lamarca e Sérgio Bloch.
Mas há espaço também para as novidades, como é o caso do longa-metragem “Sobre Rodas”, dirigido por Mauro D’Addio em 2017. A ficção já foi exibida em mais de 20 países, participando de festivais e conquistando importantes prêmios como o de Melhor Filme pelo Público do Festival de Cinema Infantil de Toronto, no Canadá. E ainda a animação “Lino”, de 2017, assinada por Rafael Ribas, o mesmo diretor do premiado “O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes”, de 2009, eleito melhor filme infantil e melhor animação pela Academia Brasileira de Cinema.
“As crianças podem se ver espelhadas, conhecer mais histórias e lendas brasileiras e um pouco da cinematografia brasileira. Um público tão acostumado a produções estrangeiras terá a oportunidade de ver um panorama de filmes de diferentes épocas, incluindo clássicos e novos clássicos, inéditos e raros, que ilustram uma infância brincante e trazem bastante do imaginário brasileiro, povoado por lendas indígenas, seres e mitos fantásticos, bruxas, circo, a fauna e a flora da nossa floresta.” – revela uma das curadoras, Luísa Berlitz. 
SERVIÇO
MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo – Cinema
Data: de 23 de janeiro a 4 de fevereiro de 2019
Ingressos: R$ 5,00 (meia entrada)
Algumas sessões serão gratuitas
Horários e classificação indicativa disponíveis no site:
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro, São Paulo -SP
(Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)
(11) 3113-3651/3652 | Quarta a segunda, das 9h às 21h
facebook.com/ccbbsp | instagram.com/ccbbsp
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Estapar – Rua Santo Amaro, 272 (R$ 15, necessário validar ticket na bilheteria). Traslado entre o estacionamento e o CCBB das 14h às 23h.

CCBB anuncia mostra inédita de Paul Klee




Paul Klee – Equilíbrio Instável foi concebida especialmente para o Brasil e ficará no país entre fevereiro e outubro de 2019


Por Andréia Bueno
Em 2019, pela primeira vez na América Latina, uma exposição com mais de 100 obras do artista Paul Klee (1879-1940), com entrada gratuita, percorrerá três capitais brasileiras. Paul Klee – Equilíbrio Instável foi especialmente preparada para o público brasileiro e contará com 16 pinturas, 39 papéis, 5 gravuras, 5 fantoches e 58 desenhos e objetos pessoais de Klee. O artista faria aniversário de nascimento nesta terça, 18/12.
Paul Klee Büste eines Kindes, 1933, Zentrum Paul Klee, Bern
No CCBB São Paulo, Paul Klee – Equilíbrio Instável tem abertura programada, para o público em 13 de fevereiro, permanecendo na cidade até 29 de abril. Depois, parte para o CCBB Rio de Janeiro, entre 15 de maio e 12 de agosto. Já no CCBB Belo Horizonte a mostra fica entre 28 de agosto e 18 de novembro. 
A curadoria da exposição é de Fabienne Eggelhöfer, curadora chefe, diretora de exposições, acervo e pesquisa do Zentrum Paul Klee, de Berna, na Suíça, cidade onde o artista viveu.
O legado do artista, composto por mais de quatro mil obras, está hoje no Zentrum Paul Klee, museu construído em 2005 pelo Arquiteto Renzo Piano. O museu dedica-se à preservação, catalogação, difusão e pesquisa em torno da vida e obra do artista. 
Serviço
Paul Klee – Equilíbrio Instável | Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB
13/02/2019 a 29/04/2019 – CCBB São Paulo
15/05/2019 a 12/08/2019 – CCBB Rio de Janeiro
28/08/2019 a 18/11/2019 – CCBB Belo Horizonte