‘Como Agradar Uma Mulher’ chega aos cinemas


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Na trama, quando seu negócio de limpeza de casa (só de homens) fica fora de controle, uma mulher madura deve abraçar sua própria sexualidade, se quiser construir uma nova vida para si mesma.

No elenco principal temos Sally Phillips (“Orgulho e Preconceito e Zumbis” e “O Diário de Bridget Jones”), Caroline Brazier (“Morte Súbita”), Cameron Daddo (“Império dos Sonhos”), Erik Thomson, Tasma Walton, Alexander England, Hayley McElhinney e Josh Thomson.

Gina é pega de surpresa quando, em seu aniversário de 50 anos, um profissional do sexo masculino, um presente enviado por suas amigas, se oferece para fazer o que ela quiser. Ela pede que ele faça por ela o que ninguém mais fará – ela o manda limpar sua casa. Só mais tarde Gina percebe que o rapaz costumava fazer parte de uma empresa de mudanças e que ela estava envolvida com a falência do negócio. Divertidas e encantadas, suas amigas querem um serviço de limpeza sexy, provocando uma nova carreira para Gina, que decide empregar toda a equipe masculina que era da empresa de mudança em seu novo ramo.

O filme estreia 29 de dezembro nos cinemas brasileiros.

Entrevista com Mário Goes, autor do livro “Mar Sonoro, um Eco sem fim …”


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No dia 26 de novembro o ator, dramaturgo e roteirista Mário Goes lança o seu primeiro livro, “Mar Sonoro, um Eco sem fim…” na sede da Cia. da Revista. O lançamento contará com algumas dezenas de exemplares (Edição limitada) criada para este dia. O livro também estará disponível no formato audiobook, na voz do autor, ampliando a acessibilidade e alcance da obra. Conversamos com Mário sobre essa novidade, confira!

Acesso Cultural: Mário, você está lançando o seu primeiro livro “Mar Sonoro, um Eco sem fim …” no dia 26 de novembro. Conta para os leitores do Acesso Cultural um pouco desse projeto?

Mário Goes: Pois é, eu me lembro do primeiro livro que li, e tenho o primeiro livro que me fez me apaixonar por escrever histórias. E agora eu vou lançar uma história no formato de livro, é de fato, uma grande alegria esse projeto. Vamos lá, eu sempre escrevi muito pra teatro, já me aventurei na escrita pra cinema, mas agora é uma nova linguagem, estou lançando um Conto. Eu estou surpreso como tudo aconteceu muito rápido, tive a inspiração , escrevi e quando dei para alguns amigos lerem, eles me disseram “PUBLIQUE” e agora estou fazendo isso.

“Mar Sonoro, um Eco sem fim…” é uma linda história de amor, onde o eco das relações se faz presente, mar, lua e praia se fazem presentes nessa história galgada nos encontros e reencontros ocasionais e das formas mais inesperadas, e falar de amor é sempre um acalanto, principalmente em tempos de tanto ódio.

E para esse dia 26, na tarde de autógrafos, eu que também sou ator, reservei um espetáculo inédito para os presentes, eu e a ativista Leyllah Diva Black, vamos ler trechos do livro e cantar algumas músicas costurando essa história linda, está de fato imperdível e tudo concebido com muito carinho para o público que me acompanha e para os leitores que se aprochegam.

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AC: Apesar de ser o lançamento do seu primeiro livro, você já tem outras experiências com a escrita no Teatro e no cinema. Como essas artes se entrelaçam para você?

MG: Eu amo contar histórias, sejam elas como ator, diretor, bailarino… Mas na escrita tem um lugar muito diferente, por que eu crio personagens, sentimentos, cheiros, atmosferas que levam o leitor para lugares infinitos e isso é muito grandioso, esse poder da palavra me encanta, e trazer isso em um país onde a educação não é primeiro plano, reforça uma luta pela cultura em geral. Me anima pensar minuciosamente em cada palavra que ali está escrita, e que construindo uma narrativa não deixa a história “pronta”, afinal, me interessa ainda mais a possibilidade de cada leitor, ler o que escrevo com suas vivências e aí a catarse acontece, é a mágica da arte e isso é magnífico. Embora cada universo de escrita seja completamente difuso do outro (teatro, cinema, literatura…), a escrita se entrelaça quando falo de palavras e sentimentos, e eu sou um escritor que presa pela palavra palpável, atmosferas lúdicas e universos tão distantes, que ao dar a volta ao mundo, se tornam próximos por que nos encontram na espécie de um efêmero reencontro.

AC: No material de divulgação do livro você cita o grande escritor Ariano Suassuna. Quem são as suas referências?

MG: Eu comecei a escrever aos 8 anos de idade e a atuar de 9 pra 10 anos. Nesses mais de 20 anos vivendo para a arte, imagine quantas vezes já me fizeram essa pergunta?! E obviamente que tem várias respostas em várias entrevistas anteriores, mas é muito difícil elencar minhas referências, pois tenho uma mãe que me incentivou muito a leitura desde criança e quem me deu o meu primeiro livro, e tenho incontáveis coisas que já li e continuo lendo por todo sempre, sou um apaixonado pela escrita, pela palavra, os sons e fonéticas, e fascinado pelos arcos dramáticos de toda e qualquer história, até das histórias que não gosto, essas me interessam entender o porque não gosto. Falei de Ariano Suassuna por que sim, ele é uma grande referência, um nome conhecido e que está próximo de mim por ser um nordestino, eu passei parte da infância no nordeste e ver esses seres humanos desbravando o mundo com seu talento é inspirador, e eu sempre penso em trazer para os “nossos”, não tenho problemas com a escrita internacional, mas chega de ter esse espírito colonizado não é?! A contemporaneidade tá aí, cheia de gente talentosa e assuntos urgentes, e eu gosto de dialogar com meu país, numa busca, ainda que de alcance pequeno, me interessa melhorar aqui com minha arte, e se depois isso ir ganhando o mundo, que lindo que será, mas penso em “organizar a minha casa” pra depois passear pelo mundo.

AC: O livro também vai estar disponível na versão audiobook. Qual a importância de termos não somente a versão física do livro?

MG: O primeiro ponto é pensar nas pessoas cegas, e daí tudo o que escrevo a partir disso é secundário pra mim. Embora eu escreva, dance, coreografe, dirija espetáculos, eu me considero prioritariamente um ator de ofício, e quando veio essa ideia do audiobook para pessoas cegas e também para pessoas que preferem os ditos “podcast“, decidi lançar nesse formato também, e com a minha voz na interpretação. Eu acho que é a mesma história, mas contada de outra forma, o que é muito legal de ouvir, por que a ambientação sonora nos coloca diretamente em lugares que a escrita já nos leva, a sonoridade que essa ferramenta nos proporciona, só concretiza esse feito imaterial.

AC: Para finalizar, nos conte dos teus projetos futuros Teatro, cinema, literatura. O que podemos esperar do Mário Goes em 2023?

MG: De Mário Goes vocês podem sempre esperar muitas coisas (rs), o otimismo e o amor, uma busca incansável de realizar meus projetos pessoais, agregar nos projetos que acredito e em busca de um mundo melhor. Sempre estou executando muitas coisas, vou falar de algumas que já estão surgindo em grande força:

Na literatura, tenho um livro de poemas “NOVES DE MIM” (Nove poemas escritos ao longo de nove anos incluindo a Trilogia do não amor). Também estou trabalhando há 4 anos em um livro/pesquisa de dança contemporânea partindo da bailarina alemã Pina Bausch.

No cinema, um roteiro que eu escrevi e dirigi em 2021, está com estreia prevista para o 2° semestre de 2023, ele vai estrear na Bahia primeiro, porque foi rodado lá, e depois vai ganhar o nosso Brasil, se chama “BARTOLOMEU E BENEDITO DESCANGADOS”, já está na fase de finalização e pós Produção.
Ainda no cinema, estou como ator/bailarino em um curta metragem sobre a relação dos corpos e o caos da cidade grande, se chama “CAOS”, este ainda estamos em período de filmagens.

Para o teatro, me aguardem, 2023 estamos com previsão de estrear um espetáculo com direção de Kleber Montanheiro e em cena eu e a grande atriz Selma Luchesi, imagine a honra de estar em cena com uma atriz que tem mais de 50 anos só de carreira profissional e com prêmios e grandes trabalhos, nesse espetáculo o texto é meu também, um projeto que estamos cultivando há uns bons anos e aponta para ano que vem, Evoé.

Além de algumas direções e outros convites e produções que estão surgindo.
De fato, eu sou um artista que não pode reclamar, sempre ladeado de muita gente boa, do bem e fazendo o meu ofício de contar histórias.

“O MENU” COM Anya ANYA TAYLOR-JOY ESTREIA EM 1 DE DEZEMBRO

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Um restaurante de luxo em uma ilha americana na costa do Pacífico. Um chef mundialmente famoso. Um magnífico menu. Um grupo diversificado de clientes. Uma equipe gastronómica infalível. Esses são os ingredientes que compõem “O Menu”, o novo thriller satírico da Searchlight Pictures que estreia nos cinemas em 1 de dezembro e que já em seu trailer revela uma trama imperdível com uma crescente tensão e muito humor ácido.

A história começa com um casal, formado por Margot (Anya Taylor-Joy) e Tyler (Nicholas Hoult), que viaja para uma ilha na costa noroeste do Pacífico para jantar em um restaurante exclusivo comandado pelo antipático e mundialmente famoso chef Julian Slowik (Ralph Fiennes). Lá, Slowik prepara um menu luxuoso para doze clientes especiais com o auxílio de uma equipe gastronômica afiada. Com o passar da noite, a tensão aumenta em todas as mesas quando segredos são revelados e pratos inesperados são servidos. A cada evento violento e tempestuoso, a verdadeira motivação de Slowik começa a ser percebida e os clientes começam a se preocupar ao perceberem que seu elaborado cardápio foi criado como um catalisador para um final chocante.

Grande parte do filme se passa no Hawthorne, um restaurante criado especialmente para o filme e que funciona como mais um personagem da história. Sua criação é o resultado extraordinário de uma talentosa equipe por trás das câmeras que soube colocar o melhor do look and feel da gastronomia contemporânea a serviço de um enredo envolvente.

Confira o trailer

‘Um Pequeno Grande Plano’ com Louis Garrel chega as plataformas


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A comédia “Um Pequeno Grande Plano” (The Crusade), estrelada por Louis Garrel (“Os Sonhadores”; “Adoráveis Mulheres”), Laetitia Casta (“A Negociação”) e Joseph Engel (“Um Homem Fiel”) chegou  às principais plataformas de compra e aluguel após o seu lançamento nos cinemas. Com distribuição da Synapse Distribution, o filme estará disponível nas versões dublada e legendada na Claro tv+ (antigo Claro Now), iTunes/Apple, Google/YouTube e Vivo Play.

No longa, Abel (Garrel) e Marianne (Casta) descobrem que o filho, Joseph (Engel), que tem apenas 13 anos, vendeu secretamente tudo o que a família tinha de valor para financiar um projeto ecológico. Quando decidem investigar a ação do filho, logo descobrem que ele não é o único, pois centenas de crianças de todo o mundo uniram forças por causa desse misterioso plano que tem o objetivo de salvar o planeta.

“Eu acredito que quando há uma abordagem bem-humorada, o espectador encontra o seu lugar. Eu amei a ideia de lidar com um tema tão angustiante de uma maneira alegre, pois o longa é uma comédia que também explora uma preocupação existencial”, comenta Garrel.

Garrel assina o roteiro em parceria com Jean-Claude Carrière (“No Portal da Eternidade”) e Naïla Guiguet. A cinematografia é de Julien Poupard (“Os Miseráveis”), e a produção executiva é de Pascal Caucheteux (“Ferrugem e Osso”).

“Um Pequeno Grande Plano” foi exibido no Festival Internacional de Cannes, em 2021, na seleção “Cinema for the Climate” e no Festival Varilux de Cinema Francês, em 2022.

 

Exposição interativa sobre Tim Burton recebe Mostra de Cinema


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A diversão nas férias de julho está garantida para quem der uma passada na disputada exposição “A Beleza Sombria dos Monstros: 13 Anos da Arte de Tim Burton”, na Oca, do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Isso porque além da exposição, que conta com 14 salas interativas e instagramáveis, o local também recebe, nos dias 30 e 31 de julho, sempre aos sábados e domingos, uma mostra exclusiva de  filmes de Tim Burton. Nesse período, os fãs do cineasta poderão assistir alguns dos mais famosos longas do aclamado diretor, como Edward Dumbo, A lenda do cavaleiro sem cabeça e Batman – O Retorno .

“Tim Burton é um cineasta que tem fãs espalhados em todo o mundo, e em São Paulo não é diferente. Seus filmes são muito marcantes visualmente. E de sua mente saíram histórias e personagens fantásticos como ‘Edward Mãos de Tesoura’ e ‘Beetlejuice’. Personagens esses, que hoje fazem parte do imaginário dos cinéfilos”, afirma Breno Lira Gomes — curador da mostra de filmes.

Créditos: Diogo Ramos

Quem comprar o ingresso para conferir essa experiência única na Oca poderá se deitar confortavelmente em puffs individuais e curtir os filmes sendo projetados no teto do local. Como a mostra acontecerá ao mesmo tempo que o funcionamento da exposição, para os sons desses dois ambientes distintos não se misturarem, serão distribuídos na mostra fones de ouvido — que devem ser devolvidos ao final da sessão — para que as pessoas consigam assistir às obras clássicas projetadas com muita qualidade de som, sem perder nenhum detalhe.

“Esse mundo disforme em que, ao mesmo tempo, parece que você está num sonho e num pesadelo, personagens amalucados, os cenários e figurinos tão bem elaborados e uma trilha sonora marcante sempre me fascinaram na obra de Tim Burton. O primeiro filme dele que eu assisti foi ‘Os Fantasmas Se Divertem’, que eu não me cansava de alugar na videolocadora. Com o tempo fui tendo um olhar mais crítico sobre seus filmes, gostando mais de uns do que de outros. Acho ‘A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça’ uma obra-prima do horror e uma bela homenagem às produções dos estúdios Hammer”, completa Breno.

E essa sensação lúdica ainda pode ser levada para casa, já que a mostra contará com combos especiais de pipoca e refrigerantes com os desenhos do artista estampados nos copos estilizados.

Confira a programação:

Sábado – 30 de julho
10h30: Dumbo (dublado) – 128 min
Classificação – 10 anos

14h: Peixe grande e suas histórias maravilhosas (legendado) – 125 min
Classificação – Livre

16h40: A lenda do cavaleiro sem cabeça (legendado) – 105 min
Classificação – 18 anos

19h: Batman: o retorno (legendado) – 126 min
Classificação – 12 anos

Domingo – 31 de julho
10h30: Alice no país das maravilhas (dublado) – 109 min
Classificação – 12 anos

14h: Marte ataca! (legendado) – 106 min
Classificação – 14 anos

16h20: Ed Wood (legendado) – 126 min
Classificação – 14 anos

19h: Os fantasmas se divertem (legendado)– 92 min
Classificação – Livre

Os ingressos para assistir somente aos filmes custam a partir de R$15,00 e podem ser adquiridos na bilheteria oficial (Oca – somente nos horários/dias da exposição) e através do site www.ingressorapido.com.br.

Ator brasileiro Daniel Mazzarolo estreia espetáculo em Nova York


Créditos: Matt Simpkins


O ator brasileiro Daniel Mazzarolo acaba de estrear a peça Radium Girls de D.W. Gregory, no Rita Morgenthau Theater, em Nova York. A peça é baseada em fatos reais e conta a história do envenenamento acidental de trabalhadoras de uma fábrica de relógios, que pintavam mostradores com tinta luminosa feita à base do elemento químico rádio. A direção é da renomada americana Pamela Moller Kareman.

Daniel Mazzarolo já se apresentou por todo o Brasil e também internacionalmente. Cursou Artes Cênicas na Escola de Comunicações e Artes da USP, onde iniciou seus estudos para se tornar um artista. Depois de fazer um intercâmbio de um semestre na Université Paris X – Nanterre, na França, voltou para o Brasil e trabalhou em diversas produções teatrais e cinematográficas. Em 2018 passou pelo CPT do renomado diretor Antunes Filho, onde ficou por um ano, antes de se mudar para Nova York para estudar no conservatório The Neighborhood Playouse of the Theater, tendo se formado no ano passado.

Créditos: Matt Simpkins

O ator tem uma carreira consistente no palco e nas telas. Trabalhou com o premiado diretor mineiro Gabriel Villela em espetáculos como Peer Gynt (8 Prêmios São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem), Boca de Ouro (um prêmio Aplauso Brasil) e Estado de Sítio (um prêmio Shell). Também trabalhou com a diretora Mika Lins nas peças Palavra de Rainha (dois prêmios Arte Qualidade Brasil), A Tartaruga de Darwin e Tutankaton. Além desses trabalhos, fundou em 2007 o grupo teatral [pH2] : estado de teatro, com o qual realizou os espetáculos Manter em local seco e arejado, Mantenha fora do alcance de crianças, Átridas e Stereo Franz. Este último representou a América do Sul no festival Büchner International em Giessen, Alemanha, em 2013.

O grupo foi contemplado pela 18ª edição da lei de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo, pelo prêmio ProCultura da Funarte e pelo prêmio da Funarte Myriam Muniz. No cinema, atuou nos longas-metragens Os jovens Baumann, de Bruna Carvalho Almeida, que estreou na mostra Caleidoscópio do Festival de Brasília, e Fôlego, de Renato Sircilli, que participou do Festival Latino de Cinema. Também protagonizou os curtas-metragens Tempo, dirigido por Renan Ramiro e Clara Bastos, que integrou o Mix Festival, e Anêmona, dirigido por Felipe Santo, que participou do Kinoforum.

Em Nova York, depois de se formar no conservatório, produziu e atuou na peça Miss Jules, de August Strindberg, e Passin’ de Vivian Bonnie Wright.